01 novembro 2013

EM BUSCA DA ETERNIDADE - THE SEARCH FOR ETERNITY


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Em todo processo físico há uma sequência de estados. Um estado precedente é uma causa para outro estado que é seu efeito, e há sempre uma lei física que descreva esse processo. Mas o que existia antes do átomo primordial? Estas questões, sem respostas pela física, encontram um ponto final na religião, ou seja, encontram Deus.

A vida eterna é conquistada através do conhecimento de Deus e está contida em Seu Filho. Obtemos este privilégio simplesmente ao acreditar na Salvação que Deus ofereceu a todos através da Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.

Na teologia, um novo paradigma mostra que o processo de Salvação é a grande verdade da manifestação de Deus e que esta revelação é intrinsecamente dinâmica. Acreditava-se que os relatos dos "iluminados" do passado eram objetivos, isto é, independentes da pessoa que os experienciava e do processo de conhecimento adquirido.

Hoje percebe-se que a reflexão sobre os modos não-conceituais de conhecimento deve ser incluída explicitamente no discurso teológico, havendo uma concordância crescente de que o modo de conhecimento não-conceitual constitui parte integrante e essencial da teologia.

Jesus nos trouxe as implicações da percepção mística em termos do que esperar do Reino de Deus, isto é, o poder Salvador de Deus na história. Mas seus seguidores nos ensinam a história de Jesus, quando, na verdade, deveriam nos transmitir os ensinamentos de Jesus.

O poder Salvador de Deus é experimentado na experiência religiosa, a experiência de pertencer sem limites, que vivenciamos em nossos "momentos do Reino" e que nos liberta da insanidade do mundo em que vivemos.

A doutrina Católica reconhece que a natureza humana está profundamente doente e que merecemos, por isso, a necessidade da Salvação. Desde o princípio, alguma coisa está fora de ordem e errada com a nossa existência, tanto que as tradições religiosas partem do reconhecimento de que estamos perdidos e temos de encontrar o caminho de volta para "casa".

Por isso, estamos "desterrados neste vale de lágrimas", e todos cremos nesta condição, mas os homens não questionam pois a nossa sociedade é confusa e insana.

BUSCA-DA-ETERNIDADE

Na vida eterna vamos ter uma relação muito mais íntima com a natureza do que temos agora, vamos encontrar o segredo da vida que no presente nos encara como estranhos no paraíso. Tocaremos o segredo interno da beleza que vemos na natureza!


A eternidade é um conceito difícil de se entender, pois o tempo não significa para Deus a mesma coisa que representa para nós. Deus criou o tempo mas existe fora dele, e já existia antes do tempo, no passado eterno. Temos uma perspectiva muito estreita pois o nosso tempo na Terra é breve e os dias são como uma sombra que passa. No Céu teremos uma perspectiva muito mais ampla e nada parecida com a vida atual.


Mas como nasce da percepção da eternidade a religião que vemos ao nosso redor? Quando ocorre uma experiência que nos comove profundamente e que percebemos ter relação com a existência, forçosamente refletimos sobre ela. Assim surge a teologia, que é o esforço para compreender o significado da experiência e da sua implicação em face à religião.


Essa compreensão é que nos traz a experiência religiosa de pertencer àquilo de que pensávamos ser apenas parte. A raiz do termo religião é ligação, ou religação, e a de teologia, ou estudo sobre as coisas de Deus, é theos, Deus. Isso nos traz a referência do nosso pertencer, a única realidade à qual pertencemos e que pertence intimamente a nós.


Fomos colocados no jardim do Éden para o cultivar e guardar, e esta é a nossa responsabilidade. Somos responsáveis por esse jardim, portanto devemos administrá-lo e não dominá-lo e explorá-lo de modo destrutivo como temos feito. Os homens, para cultivá-lo, parecem estar do lado de fora do jardim, mas essa visão de separação equivale à Queda que afastou o jardineiro do jardim.


Antes da Queda, o jardineiro não sabia que estava nu! Essa ideia de nudez nada tem que ver com sexualidade, pois é a experiência da separação, a condição em que todos nos encontramos, alienados e sem percepção do cosmos.

JESUS-CHRIST-SON-GOD

A vida eterna significa escapar do poder da morte, assim como Deus trouxe Jesus de volta à Vida. Da mesma forma, a morte não será o fim da história para nós. "Porque o salário do pecado é a morte mas a dádiva de Deus é a Vida Eterna em Cristo Jesus Nosso Senhor".


A vida eterna também se refere à qualidade de vida, pois Jesus disse: "Eu vim para que tenham Vida, e a tenham em abundância". Isto é, a vida eterna não é apenas algo que começa depois da morte, mas inicia-se e consagra-se desde a Terra até o Céu.


Na teologia acreditava-se que, para a compreensão da verdade inerente às revelações, deveria-lhe ser acrescentada a soma total dos dogmas. Hoje, a relação entre as partes e o todo está invertida. Muda-se de Deus como revelador da Verdade para a realidade como auto-revelação da divindade, ou seja, Deus revela-se em todos os aspectos do Universo.


Esta Revelação é um processo ininterrupto, não constituído de um bloco único como se presumia, e os dogmas focalizam as experiências pessoais inexprimíveis da manifestação de Deus entre os homens.


A Fé é um tipo de auto-entrega a Deus que se revela, e revela o verdadeiro eu, que é parte de Deus. Esta é a sequência lógica: experiência, revelação, resposta e Fé. Após, vem a reflexão sobre o experimentado, que resulta no entendimento teológico necessário para relembrar aquela experiência com a Verdade e poder comunicá-la aos demais.


Mas tal comunicação é dificultada por inúmeras razões, porque somente em parte ou por metáforas pode ser transmitida. Assim, esta revelação é a base da Fé Cristã. A teologia é o resultado da exploração intelectual daquilo que se entendeu acerca da experiência revelada.


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A Vida Eterna é a própria Vida de Deus vivendo em nós. É o tipo de vida que resulta da estreita relação amorosa com o nosso Pai celestial e Seu Filho Jesus Cristo. É beneficiadora da paz, alegria, segurança, conforto, força e esperança. É a vida interminável com Deus, a vida no Céu depois da morte, mas também é a vida abundante aqui na Terra.
 
É o tipo de vida que todos nós realmente queremos e que nunca poderíamos alcançar, mas que Deus nos dá de graça quando finalmente admitimos o quanto precisamos da Sua ajuda.

Esta dádiva se inicia no momento em que cremos nos Mistérios da Fé. Esta é a origem da vida eterna para o Cristão, a partir da presença de Deus conosco em todos os momentos, para nos guiar, orientar e ajudar-nos a viver de acordo com as novas normas e princípios encontrados em Sua Palavra.

Nossa insatisfação com o tempo, a propósito, é uma poderosa evidência de que somos feitos para a eternidade. Não há nada mais natural e onipresente neste mundo do que tempo. Não só os nossos corpos, mas também nossas almas, estão imersos no tempo.

Esta nova existência vai se estender além do tempo conceitual e seremos transformados em seres imortais e incorruptíveis. Maior do que isso será a expectativa de sermos parecidos, em espírito, com Jesus. Este é um conceito inimaginável e único, mas que nos é oferecido pela Palavra de Deus.

Agora somos filhos de Deus, e o que seremos ainda não se manifestou. Mas sabemos que, quando se manifestar, seremos semelhantes a Ele, pois O veremos como Ele é. Todo aquele que tem esta esperança purifica-se, assim como Ele é puro.

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU





1 comentários:

Anônimo disse...

Nossa existência pressupõe um tempo no planeta terra. Se a terra é o centro ontológico do universo, não sabemos. Sabemos que naquele tremendo e glorioso dia não perguntaremos mais nada…:)