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03 dezembro 2012

DESAFIANDO O EVEREST - CHALLENGING THE EVEREST

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O Monte Everest está situado literalmente no topo do mundo, elevando-se 8.850 metros acima do nível do mar. Em 1852, um topógrafo chamado Radhanath Sikhdar determinou que o Monte Everest era o ponto mais alto da Terra.

Em 1865, a descoberta de Sikhdar foi confirmada e o topógrafo geral da Índia, Sir Andrew Waugh, renomeou a montanha para Monte Everest, por causa de Sir George Everest, o topógrafo geral anterior e supervisor dos trabalhos de topografia originais.

Assim que foi coroada como a montanha mais alta do mundo, os alpinistas inevitavelmente sentiram-se tentados a escalá-la. E muitos falharam. Enquanto mais de 2 mil pessoas tiveram sucesso, dezenas perderam suas vidas tentando a escalada.

No Everest há cerca de 200 corpos insepultos, porque é quase impossível a recuperação de um corpo. A falta de oxigênio é um dos maiores desafios apresentados pelo Everest. O nível de oxigênio no pico é de apenas um terço do encontrado ao nível do mar.

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A "Death Zone" está a 26.000 pés, e o oxigênio é tão escasso que deixa os alpinistas desnorteados e fracos, impossibilitando a execução do resgate. Desta forma, os corpos são deixados no mesmo local do acidente, e se tornam "pontos de referência visual" para futuros escaladores.

O Everest é um lugar extremamente hostil. As temperaturas no topo são de -60º C no inverno, e sobem a uma média de -20º C durante a parte mais quente do verão. As tempestades das monções tornam impossível a escalada do Everest  durante este período.

As correntes de ar fustigam a montanha com a força de um furacão durante a maior parte do ano. Em abril e maio as correntes mudam, oferecendo um clima relativamente calmo, e é quando a maioria das escaladas acontece.

As avalanches são uma ameaça constante e cobraram muitas vidas. Ventos violentos podem soprar inesperadamente, encurralando ou cegando os escaladores. Deslocamentos de geleiras podem ocorrer repentinamente, criando fendas profundas, frequentemente cobertas por neve.

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Seres humanos não podem sobreviver por um longo período de tempo em uma altitude acima de 8 mil metros. Nessa altitude, o corpo humano é incapaz de se adaptar ao oxigênio rarefeito e começa a se deteriorar.

A maioria dos escaladores precisa usar oxigênio e tem dificuldade para dormir. Mesmo em altitudes moderadas, muitas pessoas têm dores de cabeça e diminuição do fôlego.

Em altitudes mais altas, estes sintomas são extremos e podem incluir perda de apetite, enjoos, vômitos, tontura, irritabilidade e insônia. Quando o oxigênio é severamente limitado, o corpo irá compensar aumentando o fluxo sanguíneo até o cérebro.

Em altitudes extremas, o cérebro pode inchar e os vasos sanguíneos podem arrebentar, resultando no "edema cerebral das grandes altitudes".

Quando isto acontece, o alpinista pode sentir-se desorientado, ter alucinações e perder a consciência. Igualmente, o "edema pulmonar das grandes altitudes" ocorre quando fluidos acumulam-se nos pulmões. Isto produz uma redução no fôlego e pressão no peito, bem como tosse e escarro sangrento.

Outros riscos para os alpinistas incluem a ulceração pelo frio, a hipotermia causada pelas temperaturas extremas e a trombose ou embolismo, causados pelo afinamento do sangue em resposta à grande altitude. Queimaduras extremas e ossos quebrados devido a quedas são os acontecimentos mais frequentes.