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15 novembro 2014

O PLANO SECRETO DO GOVERNO BRASILEIRO - THE SECRET PLAN OF THE BRAZILIAN GOVERNMENT


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Uma instituição sediada em Washington, que estuda e monitora a realidade política na América Latina, enviou ao Senado Federal um documento que chama a atenção para os próximos movimentos políticos do ex-presidente Lula; rumando para um populismo socialista e visando o absolutismo como sua meta final. O estudo adverte que o governo atual pretende lançar medidas populares de impacto, incentivando o consumo para seus pretensos e futuros eleitores de baixa renda.

O dossiê afirma que a intenção atual é consolidar o poder de voto, para implementar a seguir uma reforma política que consolidará a reeleição do Lula para um novo mandato em 2018. O documento assinala que o governo prepara um dos maiores movimentos de reestruturação econômica, voltado para as classes populares, objetivando seu projeto de longevidade no poder.


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Segundo o estudo americano, os EUA estariam muito preocupados com este tipo de populismo no Brasil, um país cujo povo é totalmente submisso, despreparado e sem conhecimento para avaliar as consequências políticas deste movimento direcionado ao socialismo total. Este recente plano secreto do governo será mais abrangente do que aquele implementado pelo ditador venezuelano Hugo Chavez.


O documento que foi enviado ao Senado desvenda que o atual governo conta com o apoio financeiro de grandes investidores: russos, chineses e árabes. O dossiê, classificado como confidencial, foi analisado com toda a cautela em uma reunião do colegiado dos líderes do Senado. Alguns parlamentares encararam as afirmações contidas no relatório  com ceticismo, enquanto outros chamaram atenção para os fatos objetivos já em andamento.

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Segundo observou um senador, os norte-americanos anteciparam o parecer dos técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que constataram várias irregularidades insanáveis na elaboração da prestação de contas na campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores em 2014. O partido governista recebeu milhões das empresas que mantêm concessões dos serviços públicos, benefício ilegal conforme as leis do Código Eleitoral.

O relatório sobre a situação política no Brasil, adverte sobre um possível confisco tributário nos saldos dos fundos de investimento e na poupança, para valores acima de R$ 50 mil. Em ambos os casos, o dinheiro só poderia ser movimentado de seis em seis meses, sob risco de remuneração quase nula. Os fundos seriam tributados em 35% dos ganhos. Segundo o documento, o Banco Central fez um levantamento completo dos investimentos feitos por mais de 40 milhões de indivíduos: entre brasileiros e estrangeiros.

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O governo quer investir pesado no segmento das moradias populares. Segundo os dados oficiais, mais de 90% do gigantesco deficit habitacional de 20 milhões residências, situa-se na faixa das famílias com renda até quatro salários mínimos. O governo também pretende elevar a idade para o recebimento dos benefícios do programa "Bolsa Família" para 17 anos. Estes novos eleitores, milhões de pobres, recebendo meio salário mínimo na base de dois beneficiários por família, consequentemente votarão no Lula, conclui o estudo.

No cenário desenhado pelos pesquisadores foi revelado que o governo implementará, por medida provisória, um fundo para obras de infra-estrutura com os recursos do FGTS. A novidade ruim é que o risco do investimento ficará por conta do trabalhador. Os trabalhadores poderão investir até 20% do saldo de suas contas do FGTS na construção de rodovias, ferrovias e portos, além das obras nos setores de saneamento básico e energia elétrica. O novo fundo, denominado FI-FGTS, terá orçamento inicial de R$ 25 bilhões, originários do patrimônio líquido do FGTS.

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Bolsa carro? Além do plano secreto para os fundos de investimento, o relatório revela que o governo fechou um acordo com montadoras chinesas para financiar carros populares pela bagatela de R$ 5 mil. Os carros seriam subsidiados com financiamentos do BNDES no prazo de 60 meses. Os veículos seriam de passeio e mini-vans cargueiras  para o transporte de mercadorias. Outra resolução seria a redução dos impostos para os eletrodomésticos e eletrônicos de consumo popular, mas aumentar ainda mais a carga tributária para bens não populares, como automóveis de luxo e outros.

Comissários do povo? Um dos pontos mais polêmicos revelados pelos pesquisadores é o projeto do governo que implementará as afamadas milícias dos bairros: a segurança pública realizada por funcionários civis. Estas organizações compostas por indivíduos armados será uma reedição das milícias venezuelanas. Na terra do ex-ditador Hugo Chavez, o chefe da milícia dos bairros carrega os poderes de um xerife. O modelo lembra os antigos "comissariados do povo" da extinta; porém mais viva do que nunca na cabeça dos petistas, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

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O estudo revela que a fortuna pessoal de Lula, estimada pela conceituada revista Forbes, é de mais de 2 bilhões de dólares. Segundo o relatório dos pesquisadores, o governo atual já estaria usando seus recursos para comprar e monopolizar as redes de transmissão a cabo, visando facilitar a disseminação da doutrinação comunista através da sua própria teia de comunicação. Esta rede pessoal e parcial de divulgação sustentará todo o trabalho de comunicação e marketing, visando recolocar o ex-presidente Lula novamente no poder.

No relatório final dos pesquisadores norte-americanos, foi identificada a preocupação do ex-presidente em manter a mídia sob seu controle. Segundo o dossiê, o governo estaria "contratando" jornalistas influentes no meio midiático, especialmente escalados para analisar e repassar as notícias de uma maneira não contundente aos interesses petistas. O estudo também adverte que compraram e dominaram a oposição sob a ameaça de denunciar suas mazelas e desmandos.

ABORTO

Em uma sociedade que se propõe valorizar a vida humana, chegou a hora de nós reagirmos, debatermos e lutarmos contra este descaso e omissão que cerca o tema do aborto. O Brasil, já no caminho da legalização do aborto, tornar-se-á um dos maiores centros de extinção da raça humana jamais visto em qualquer tempo.

Sob a égide comunista, já somos a nação mais criminosa do planeta, computando quase cem mil assassinatos por ano. Tal número ainda não se equipara aos milhões de abortos já cometidos ilegalmente no país.

O que acontecerá  quando legalizarem o aborto no Brasil? Teremos um quadro de pesadelo, o verdadeiro inferno de Dante instalado no país! Somaremos às já existentes clínicas "ilegais" de aborto, inúmeras outras "legalizadas", hospitais públicos também "legalizados" para o serviço macabro e talvez até "franchisings aborticidas".

Não demoraremos por conseguir um novo título: "Brasil, a nação mais destruidora e mutiladora de crianças sobre a face da Terra". O atual governo comunista e pró-aborto deveria responder por todos estes crimes bárbaros mas, como o próprio povo brasileiro aprovou a continuidade destes criminosos no poder no pleito de 2014, deverão pagar um alto preço por compactuar com o mal absoluto e pelo desprezo pela vida humana.

Estes brasileiros que posicionaram-se ao lado do mal deverão suportar as consequências fatais da sua livre escolha. Aquilo que os aguarda será muito pior do que os assassinatos dos bebês pelo aborto. Gerações inteiras dos descendentes destes indivíduos que compactuaram com o governo, pagarão sua dívida eterna e sofrerão pelos erros cometidos por seus ancestrais!

Existe uma Lei na vida, de causa e efeito, que não pode ser violada sem que alguém seja o responsável pelo ato perpetrado ou crime cometido. Agora, nem Deus apiedar-se-á das suas almas podres, pois vocês cometeram o pecado sem perdão, a ofensa contra o Espírito Santo. Serão desterrados do mundo  aonde reina o Amor de Deus!





01 junho 2014

O DESMATAMENTO NA FLORESTA AMAZÔNICA - THE DEFORESTATION IN THE AMAZON RAINFOREST



DEFORESTATION-AMAZON-RAINFOREST

Um projeto de lei viabilizou o desmatamento em áreas sensíveis e outrora intocáveis, como nas margens dos rios e regiões de topografia elevada. Além disso, anistiou desmatadores e deturpou o antigo Código Florestal, incentivando o desmando na Amazônia. A lei estabeleceu exceções para a especulação fundiária beneficiando diretamente as multinacionais extrativistas e abrindo as portas para a impunidade, o desrespeito às regras pré-estabelecidas e a destruição final da floresta amazônica.

O problema criado a partir desta lei parcial e injusta é muito maior do que apenas uma questão ambiental, pois coloca em xeque o compromisso, por parte do governo brasileiro, das metas assumidas na comunidade internacional, como a conservação da biodiversidade da floresta e a preocupação com as mudanças climáticas. O mundo inteiro está atento ao fato de que o governo está permitindo o desmatamento na floresta amazônica e, desta forma, acelerando o processo de savanização da área.

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A maioria das florestas tropicais situa-se no entorno da linha do equador, ou seja, elas sobrevivem em clima quente e úmido. A maior floresta tropical da Terra é a floresta amazônica. Quando uma floresta tropical sofre o processo de savanização, a mata virgem é substituída por um extrato baixo e contínuo de gramíneas, arbustos pequenos e árvores raquíticas dispersas. A vegetação da savana é mais sujeita a longos períodos de seca e incêndios espontâneos.

Mas a savana também está sendo devastada! Desde 2002, a vegetação da região do cerrado brasileiro, uma das regiões de savana mais ricas em diversidades biológicas do mundo, perdeu mais da metade da flora nativa. Mais de 50 milhões de hectares foram simplesmente arrasados. Em doze anos o Brasil perdeu 500 mil quilômetros quadrados de floresta na Amazônia devido à expansão das empresas multinacionais dedicadas a mineração extrativista, às pastagens visando a criação de gado, ao plantio extensivo da soja e à extração de madeira nobre para exportação.

DESMATAMENTO-FLORESTA-AMAZONICA

As florestas tropicais são o último baluarte para milhões de plantas, animais e insetos que, em sua grande maioria, ainda são desconhecidos pelo homem. Estima-se que no passado 10 milhões de índios viviam na selva amazônica e que, atualmente, menos de 100.000 subsistem de forma precária. Cada espécie desempenha um papel único no ecossistema, na intrincada teia da vida em que todos interdependem-se. O Brasil, sob a égide do governo federal, aniquila 100.000 espécies de plantas, animais e microrganismos a cada ano, devido ao desmatamento criminoso e incontrolável.

A criação de gado é a principal causa do desflorestamento e o governo brasileiro o responsável por capitalizar e subsidiar as corporações multinacionais de criadores de gado e processamento de carne para a exportação. A agricultura comercial extensiva, principalmente a dedicada ao plantio da soja, tornou-se a segunda maior causa do desmatamento na Amazônia. Em seguida devemos responsabilizar a mineração extrativista, também capitalizada pelo governo, como o executor final da fauna e flora da floresta tropical.

DESMATAMENTO-FLORESTA-AMAZONICA

Atualmente, o único investimento em infraestrutura na área florestal da Amazônia limita-se a abertura de estradas para facilitar o acesso das indústrias extrativistas às áreas de mata virgem. Um crime ambiental épico e devastador perpetrado com a ajuda do governo que injeta subsídios bilionários e incentivos fiscais nestas multinacionais. Sob a ideologia neocapitalista do governo brasileiro a floresta amazônica recebeu sua sentença de extinção e, o governo, o título de responsável pela catástrofe ambiental.

Apesar da retórica nacionalista em favor da família agricultora brasileira, o atual governo têm estado entre os maiores promotores do agronegócio multinacional da história política. A maior fatia dos recursos do estado foi concedida à agricultura extrativista, aos financiamentos para as mega-fazendas e grandes proprietários rurais. Menos de 2% dos recursos disponibilizados foram destinados à agricultura familiar ou ao incentivo às soluções agroecológicas.

A violência latifundiária atingiu seu nível mais alto em doze anos, pois as corporações de criadores de gado e plantadores de soja exploram mais de 100 mil brasileiros sob condições análogas à escravidão. Os índios e camponeses são as maiores vítimas desta escravização. As mineradoras, os criadores de gado e os plantadores de soja são os responsáveis por desalojar as comunidades indígenas e expulsar os pequenos proprietários das suas terras, os novos párias sociais que advirão deste processo.



30 maio 2014

ÁGUA POTÁVEL, OURO AZUL - DRINKING WATER, BLUE GOLD

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Você sabia que somente 3% de toda a água contida na Terra é potável e que 5 milhões de crianças morrem de sede todo ano? Tudo o que nós bebemos, comemos e vestimos consome centenas ou milhares de litros de "água virtual" para suprir estas nossas regalias. A água deste desperdício é denominada "água virtual", pois o desperdício passa desapercebido.

Para nos deleitarmos com uma pequena xícara de café (100 ml), 250 litros de água são gastos para produzir, transportar e processar os grãos de um simples cafezinho. Um único ovo em sua mesa pela manhã custou 350 litros, uma simples banana 250 litros e o jeans que você vestirá ao sair 15.000 litros de água virtual, e a lista segue indefinidamente!

Uma única pessoa da classe média consome cerca de 10.000 litros de água virtual/dia. Agora, compare este desperdício inconsciente com a necessidade das 2 bilhões de pessoas ao redor do mundo que não têm água limpa o suficiente ou, em alguns casos, não têm água alguma. A água é tão desigualmente distribuída que já paira sobre o mundo a real ameaça de uma guerra a ser travada pela posse da água.

Nos próximos anos o mundo conhecerá um novo tipo de disputa sangrenta, a guerra da água. As reservas de água doce existentes no planeta são simplesmente insuficientes para atender a demanda e preservar o atual modelo de desenvolvimento. O início desta nova modalidade de conflito ocorrerá no Oriente Médio, onde a maior parte dos países é dependente da água das nações vizinhas, assim como acontece no continente africano, no subcontinente indiano e no sudeste asiático.

BLUE-GOLD

Estas regiões enfrentam sérios problemas relacionados à escassez de água. Várias nações do Golfo Pérsico já dessalinizam a água do mar e alguns países da região ostentam o título de maiores importadores de água mineral da Terra. As nações que detêm em seu território nascentes de água e aquíferos característicos dos planaltos basálticos, como os encontrados em Golã e no vale de Hula sob o domínio israelense, são privilegiadas por disporem do riquíssimo e raro recurso.

Diante da escassez de água surgem conflitos para definir quem dominará as pouquíssimas bacias hidrográficas e águas subterrâneas. A disputa é mais acirrada entre as nações do Oriente Médio, principalmente entre Israel, Líbano, Síria e Jordânia, os quatro países fronteiriços que disputam o domínio da bacia do rio Jordão.

Em 1961 Israel invadiu a Síria durante a Guerra dos Seis Dias, conquistando e anexando aos seus domínios as colinas de Golã e, em 1980, o monte Hérmon. Esta é uma região geologicamente privilegiada e estratégica dada a presença do rio Yarmouk em suas fronteiras e pela proximidade da nascente do rio Jordão, a única fonte de água potável que serve a Israel e, se permitirem, à Jordânia.

Nos últimos anos o Oriente Médio apresentou um crescimento populacional exponencial, que elevou o consumo do precioso líquido e, por conseguinte, reduziu a quantidade de água disponível nos mananciais, fato que tem contribuído para agravar ainda mais os focos de conflito pela água na região.

DRINKING-WATER

As nascentes dos rios Tigre e Eufrates também são motivo de conflitos entre países vizinhos. Estes rios nascem em território turco, abastecendo no caminho a Síria e o Iraque até desaguarem no Golfo Pérsico. Estes dois países temem que o controle turco sobre as nascentes, pois a Turquia pode represar suas águas para irrigação ou construção de usinas hidroelétricas, possa comprometer o abastecimento de água. A escassez de água será um problema crescente e a maior preocupação da humanidade nos próximos anos.

A Somália encontra-se em uma região de extrema escassez de água e pouca chuva e usa a dos países fronteiriços. O principal desafio para a sustentabilidade dos recursos hídricos do Egito é a poluição. O Paquistão é um país árido que já enfrenta tal escassez. Estima-se que a demanda da Índia irá exceder todas as suas fontes de abastecimento. O Iêmen tem uma das populações que mais crescem no mundo e a disponibilidade de água está entre os níveis mais baixos.

Os palestinos enfrentam um dos mais altos níveis de escassez de água, em parte devido à distribuição desigual nos territórios ocupados da Cisjordânia. A Arábia Saudita é rica em petróleo mas pobre em água. Bahrein é um dos países com uma enorme escassez de água e importa 80% dela. A Jordânia tem um dos menores níveis de disponibilidade de água por pessoa/ano e os recursos hídricos são obtidos dos países vizinhos.





09 março 2014

MARXISMO CULTURAL, A NOVA FACE DO COMUNISMO - CULTURAL MARXISM, THE NEW FACE OF COMMUNISM


CULTURAL-MARXISM

Os americanos subscrevem atualmente a duas falsas concepções. A primeira é a ideia de que o comunismo deixou de ser uma ameaça quando a União Soviética implodiu, e a segunda é a crença de que a "nova esquerda" dos anos sessenta entrou em colapso e desapareceu também. "Os anos sessenta estão mortos", escreveu George Will.

Uma vez que, como um movimento político, a "nova esquerda" não tinha coesão, ela desmoronou, no entanto, seus revolucionários se reorganizaram e formaram uma infinidade de grupos, dedicados a lutas heterogêneas e aparentemente incompatíveis em curto prazo, mas afins em longo prazo. É por isso que hoje temos as feministas radicais, os extremistas dos movimentos negros, os ativistas "pela paz", os grupos dedicados aos "direitos" dos animais, os ambientalistas radicais e os ativistas homossexuais.


Todos estes grupos perseguem a sua parte da agenda radical através duma complexa rede de organizações, como a "Gay Straight Lesbian Educators Network" (GSLEN), a "American Civil Liberties Union" (ACLU), "People for the American Way", "United for Peace and Justice", "Planned Parenthood", "Sexuality Information and Education Council of the United States" (SIECUS) e o "Code Pink for Peace".


Tanto o comunismo como a "nova esquerda" encontram-se vivos e com grande vitalidade aqui na América, preferindo usar palavras-código como: tolerância, justiça social, justiça econômica, paz, direitos reprodutivos, educação sexual e sexo seguro, escolas seguras, inclusão, diversidade e sensibilidade. Tudo junto, isto é o marxismo cultural mascarado de multiculturalismo.


MARXISMO-CULTURAL

Antecipando a tempestade revolucionária que batizaria o mundo num inferno de terror vermelho, levando ao nascimento da terra prometida de justiça social e igualdade proletária, Friedrich Engels escreveu: "Todas as grandes e pequenas nacionalidades estão destinadas a desaparecer na tempestade revolucionária mundial. Uma guerra global limpará todas as nações, inclusive seus nomes. A próxima guerra mundial resultará no desaparecimento da face da Terra não só das classes reacionárias, mas também dos povos reacionários".

Quando a Primeira Grande Guerra terminou, os socialistas perceberam que as coisas não sucederam como esperadas, pois os proletários do mundo não haviam prestado atenção ao apelo de Marx de se insurgir em oposição ao capitalismo como forma de abraçarem, no seu lugar, o comunismo. Devido a isto, estes mesmos socialistas começaram a investigar o que havia falhado.


Separadamente, dois teóricos marxistas, Antonio Gramsci (Itália) e Georg Lukacs (Hungria), concluíram que o Ocidente cristianizado era o obstáculo que impedia a chegada da nova ordem mundial comunista. Assim, eles concluíram que, antes da revolução ter sucesso, o Ocidente teria que ser conquistado. Gramsci alegou que, uma vez que o Cristianismo já dominava o Ocidente há mais de 2 mil anos, não só esta ideologia estava fundida com a civilização ocidental, como ela havia corrompido a classe operária.


Devido a isso, afirmou Gramsci, o Ocidente teria que ser previamente descristianizado por meio duma "longa marcha através da cultura". Adicionalmente, uma nova classe proletária teria que ser criada. No seu livro "Cadernos do Cárcere", Gramsci sugeriu que o novo proletariado fosse composto por criminosos, mulheres e minorias raciais.


Segundo Gramsci, a nova frente de batalha deveria ser a cultura, começando pela família tradicional e absorvendo por completo as igrejas, as escolas, a grande mídia, o entretenimento, as organizações civis, a literatura, a ciência e a história. Todas estas instituições teriam de ser transformadas radicalmente e a ordem social e cultural teria que ser gradualmente subvertida de modo a colocar o novo proletariado no topo.



MARXISMO-CULTURAL

Em 1919, Georg Lukacs tornou-se vice-comissário para a Cultura do regime bolchevique de curta duração de Bela Kun, na Hungria. Imediatamente, ele colocou em marcha planos para descristianizar a Hungria, raciocinando que, se a ética sexual Cristã pudesse ser fragilizada junto à crianças, então o odiado patriarcado bem como a Igreja sofreriam um duro golpe.

Lukacs instalou um programa de educação sexual radical e palestras sexuais foram organizadas. Foi distribuída literatura contendo imagens que instruíam graficamente os jovens a enveredar pelo "amor livre", a promiscuidade, e pela intimidade sexual, ao mesmo tempo em que a mesma literatura os encorajava a ridicularizar e a rejeitar a ética moral Cristã, a monogamia e a autoridade da Igreja. Tudo isso foi acompanhado por um reinado de terror cultural perpetrado contra os pais, sacerdotes e dissidentes.


Os jovens da Hungria, havendo sido alimentados com uma dieta constante de neutralidade de valores, o ateísmo, e educação sexual radical, ao mesmo tempo em que eram encorajados a se revoltarem contra toda a autoridade, facilmente se transformaram em delinquentes que variavam de intimidadores e ladrões menores até predadores sexuais, assassinos e sociopatas. A prescrição de Gramsci e os planos de Lukacs foram os precursores do que o marxismo cultural, mascarado de SIECUS, GSLEN e ACLU, agindo como executores da lei judicialmente aprovados, mais tarde trouxe às escolas americanas.


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No ano de 1923 foi fundada na Alemanha de Weimar a Escola de Frankfurt, um grupo de reflexão marxista. Entre os fundadores encontravam-se Georg Lukacs, Herbert Marcuse e Theodor Adorno. A escola era um esforço multidisciplinar que incluía sociólogos, sexólogos e psicólogos. O objetivo primário da Escola de Frankfurt era o de traduzir o marxismo econômico para termos culturais.

A escola disponibilizaria as idéias sobre as quais se fundamentaria uma nova teoria política de revolução, com base na cultura, aproveitando-se de qualquer grupo "oprimido" para substituir e tomar o lugar do proletariado infiel. Esmagando a religião e a moralidade, a escola construiria também um eleitorado junto aos acadêmicos que construiriam carreiras profissionais estudando e escrevendo sobre o novo paradigma.


Posteriormente, Herbert Marcuse, que favorecia a perversão polimorfa, expandiu a base do novo proletariado de Gramsci para incluir os homossexuais, lésbicas e transexuais. A isto se juntou a educação sexual radical de Lukacs e as tácticas de terrorismo cultural. A "longa marcha" de Gramsci foi também adicionada à mistura, sendo ela casada à psicanálise freudiana e às técnicas de condicionamento psicológico. O produto final foi o marxismo cultural, conhecido hoje em dia no Ocidente como multiculturalismo.


Apesar disto tudo, era necessário mais poder de fogo intelectual, uma teoria que patologizasse o que eles intentavam destruir. Nos anos 50, a Escola de Frankfurt expandiu o marxismo cultural para assimilar a ideia da "personalidade autoritária" de Theodor Adorno. O conceito tem como premissa a noção de que o Cristianismo, o capitalismo e a família tradicional geram um tipo de caráter inclinado ao racismo e ao fascismo. Logo, qualquer pessoa que defenda os valores morais tradicionais do Ocidente, bem como suas instituições, é imediatamente taxada de racista e fascista.


CULTURAL-MARXISM

O conceito da "personalidade autoritária" também defende que as crianças educadas segundo os valores tradicionais dos pais se tornarão invariavelmente racistas e fascistas. Como consequência, se o fascismo e o racismo fazem parte da cultura tradicional da América, então qualquer pessoa educada segundo os conceitos de Deus, família, patriotismo, direito ao porte de armas ou mercado livre precisaria de ajuda psicológica. A influência perniciosa da ideia da "personalidade autoritária" de Adorno pode ser claramente vista no tipo de pesquisas que recebem financiamento por meio dos impostos dos contribuintes.

Em agosto de 2003, o Instituto Nacional de Saúde Mental (NIMH) e a Fundação Nacional para a Ciência (NSF) anunciaram os resultados do seu estudo financiado com 1,2 milhão de dólares do dinheiro dos contribuintes. Essencialmente, esse estudo declarou que os tradicionalistas são mentalmente perturbados. Estudiosos das Universidades de Maryland, Califórnia (Berkeley), e Stanford determinaram que os conservadores sociais sofrem de "rigidez mental", "dogmatismo" e "aversão à incerteza", tudo com indicadores associados à doença mental. O elenco orwelliano de patologias demonstra o quão longe a longa marcha de Gramsci já nos levou.

Uma ideia correspondente e diabolicamente construída é o conceito do "politicamente correto". A sugestão forte aqui é que, de modo a que uma pessoa não seja considerada racista e/ou fascista, não só essa pessoa deve suspender o julgamento moral, como deve abraçar os novos absolutos morais: diversidade, escolha, sensibilidade, orientação sexual e tolerância inquestionável. O "politicamente correto" é um engenho maquiavélico de "comando e controle", e seu propósito é a imposição de uma uniformidade de pensamento, discurso e comportamento.

A Teoria Crítica é outro engenho psicológico de "comando e controle". Tal como declarado por Daniel J. Flynn, "a Teoria Crítica, tal como o nome indica, só critica. O que a desconstrução faz à literatura, a Teoria Crítica faz às sociedades". A Teoria Crítica é um ataque brutal e constante, por meio de crítica viciosa, aos Cristãos, ao Natal, aos Escoteiros, aos Dez Mandamentos, às nossas forças militares e a todos os aspectos da sociedade e cultura americana.

CULTURAL-MARXISM

Tanto o "politicamente correto" como a Teoria Crítica são, em sua essência, intimidações psicológicas. Ambas são aríetes psico-políticos por meio dos quais os discípulos da Escola de Frankfurt, como a ACLU, estão forçando os americanos a se submeterem e a obedecerem aos desejos e aos planos da esquerda. Estes engenhos desonestos não são mais do que versões psicológicas das táticas de "terrorismo cultural" de Georg Lukacs e Lavrentiy Beria.

Nas palavras de Beria: "A obediência é o resultado do uso da força. A força é a antítese das ações humanizantes. Na mente humana isto é tão sinônimo com a selvageria, ilegalidade, brutalidade e barbarismo, que é apenas necessário exibir uma atitude desumana em relação às pessoas para receber dessas pessoas as posses de força". (The Russian Manual on Psychopolitics: Obedience, por Lavrentiy Beria, chefe da Polícia Secreta Soviética e braço direito de Stalin)

Pessoas com pensamento contraditório, pessoas que se encontram sentadas em cima do muro, também conhecidas como "moderados", centristas e RINOs (Republicans In Name Only), isto é, falsos republicanos, carregam consigo a marca destas técnicas psicológicas de obediência.

De uma forma ou outra, estas pessoas, que em casos literais se encontram com medo de serem vítimas dos agentes da imposição de obediência, decidiram ficar em cima do muro sob pena de serem considerados culpados de terem uma opinião.

Ao mínimo sinal de desagrado dos agentes de imposição de obediência, isto é, a polícia do pensamento de plantão, estas pessoas içam logo a bandeira amarela de rendição onde está escrito de forma bem visível: "Eu não acredito em nada e eu tolero tudo!"

MARXISMO-CULTURAL

A pedra angular do marxismo cultural é o determinismo cultural, parente da política de identidade e da solidariedade de grupo. Por sua vez, o determinismo cultural foi gerado pela ideia darwiniana de que o homem não é mais do que um animal sem alma e que, portanto, sua identidade, sua pele, suas preferências sexuais e/ou suas preferências eróticas, é determinada pelo exemplo.

Esta proposição rejeita o conceito do espírito humano, da individualidade, do livre arbítrio e de uma consciência moralmente informada, associada à culpabilidade pessoal e à responsabilidade, uma vez que ela nega a existência do Deus da Bíblia.

Consequentemente, e por extensão, ela rejeita também os primeiros princípios da liberdade americana enumeradas na Declaração de Independência. Estes são os nossos "direitos inalienáveis, entre os quais se encontram a vida, a liberdade e a busca pela felicidade". O marxismo cultural deve rejeitar todos estes princípios porque eles "foram concedidos pelo nosso Criador", que fez o homem à Sua imagem.

Para David Horowitz, o determinismo cultural é política de identidade, a política do feminismo radical, da revolução homossexual e do afro-centrismo, que formam a base do multiculturalismo acadêmico. Uma forma de fascismo acadêmico e de fascismo político também. (Mussolini and Neo-Fascist Tribalism: Up from Multiculturalism, por David Horowitz)

É dito que a coragem é a primeira das virtudes porque sem ela o medo paralisa o homem, impedindo-o assim de agir segundo as suas convicções morais e de falar a verdade. Assim, criar um estado geral de medo paralisante, apatia e submissão, as amarras da tirania, é o propósito por trás do terrorismo cultural psico-político, uma vez que a agenda revolucionária da esquerda comunista deve, a qualquer preço, estar envolta em obscuridade.

Se nós queremos vencer esta guerra cultural, reclamando e reconstruindo nosso país de modo que os nossos filhos e os filhos dos nossos filhos possam viver numa "cidade resplandecente situada na colina", onde a liberdade, as famílias, as oportunidades, o mercado livre e a decência floresçam, temos de reunir coragem de modo a que possamos, sem medo, expor a agenda revolucionária da esquerda comunista à Luz da Verdade. A verdade e a coragem de declará-la nos libertarão.

ABORTO

Em uma sociedade que se propõe valorizar a vida humana, chegou a hora de nós reagirmos, debatermos e lutarmos contra este descaso e omissão que cerca o tema do aborto. O Brasil, já no caminho da legalização do aborto, tornar-se-á um dos maiores centros de extinção da raça humana jamais visto em qualquer tempo.

Sob a égide comunista, já somos a nação mais criminosa do planeta, computando quase cem mil assassinatos por ano. Tal número ainda não se equipara aos milhões de abortos já cometidos ilegalmente no país.

O que acontecerá  quando legalizarem o aborto no Brasil? Teremos um quadro de pesadelo, o verdadeiro inferno de Dante instalado no país! Somaremos às já existentes clínicas "ilegais" de aborto, inúmeras outras "legalizadas", hospitais públicos também "legalizados" para o serviço macabro e talvez até "franchisings aborticidas".

Não demoraremos por conseguir um novo título: "Brasil, a nação mais destruidora e mutiladora de crianças sobre a face da Terra". O atual governo comunista e pró-aborto deveria responder por todos estes crimes bárbaros mas, como o próprio povo brasileiro aprovou a continuidade destes criminosos no poder no pleito de 2014, deverão pagar um alto preço por compactuar com o mal absoluto e pelo desprezo pela vida humana.

Estes brasileiros que posicionaram-se ao lado do mal deverão suportar as consequências fatais da sua livre escolha. Aquilo que os aguarda será muito pior do que os assassinatos dos bebês pelo aborto. Gerações inteiras dos descendentes destes indivíduos que compactuaram com o governo, pagarão sua dívida eterna e sofrerão pelos erros cometidos por seus ancestrais!

Existe uma Lei na vida, de causa e efeito, que não pode ser violada sem que alguém seja o responsável pelo ato perpetrado ou crime cometido. Agora, nem Deus apiedar-se-á das suas almas podres, pois vocês cometeram o pecado sem perdão, a ofensa contra o Espírito Santo. Serão desterrados do mundo  aonde reina o Amor de Deus!



 


12 outubro 2013

BRASIL, O NEOCAPITALISTA EXTRATIVISTA - BRAZIL, THE EXTRATIVIST NEO-CAPITALIST


AMAZON-DEVASTATED

O Brasil foi o palco do maior retrocesso econômico da história mundial ao passar da dinâmica de uma industrialização ascendente para uma economia exportadora primária. A partir de 2002 começou a aprofundar-se o grande retrocesso e o Brasil acabou por tornar-se um exportador primário de commodities. As privatizações foram apoiadas e aprofundadas no governo Lula que abraçou as políticas monetárias restritivas e acordos subservientes com o Fundo Monetário Internacional.

As políticas neoliberais implementadas abriram as portas para a dominação das multinacionais dos agronegócios, capitaneadas pelas indústrias extrativistas e corporações financeiras guarnecidas por capital volátil. Os regimes Lula e Rousseff viabilizaram o "salto para trás" da economia brasileira ao permitirem que o capital estrangeiro e o extrativismo intenso fossem as forças condutoras e produtoras da economia do Brasil.

A dependência do Brasil das exportações de commodities iniciou-se com a entrada maciça no país das corporações multinacionais e pela infusão desmedida do capital especulativo, que tornaram-se a força para o crescimento do extrativismo intensivo que redundou na morte das indústrias de base do país. O setor exportador do Brasil beneficiou-se enormemente com a ascensão dos preços das commodities e o principal beneficiário foram as mega-indústrias agrícolas e as de mineração extensiva.

As exportações agro-minerais proporcionaram grandes receitas para o estado mas extraíram grandes subsídios, benefícios fiscais e lucros enormes para as multinacionais, em detrimento às necessidades fundamentais do povo brasileiro. A extrema dependência de um número limitado de commodities levou a um declínio agudo das forças produtivas e dos investimentos em inovações tecnológicas, especialmente aquelas que beneficiariam as indústrias de base.

AMAZONIA-DEVASTADA

Além disso, o Brasil tornou-se mais dependente do que nunca das exportações para a China. As importações chinesas de soja, a maior exportação agrícola do Brasil, e do minério de ferro, representam 50% das exportações do Brasil dos setores. A economia do Brasil tornou-se monocultural e dependente de um mercado muito limitado. O ferro é o minério de maior relevância neste comércio unilateral, representando 80% do total das exportações, o que revela uma crescente centralização do capital voltado para a economia extrativa.

Apesar da retórica nacionalista em favor da família agricultora brasileira, os governos Lula e Rousseff tornaram-se os maiores promotores do agronegócio de capital multinacional de toda a história política brasileira. A maior fatia de recursos do estado foi concedida à agricultura extrativa, aos financiamentos das mega-fazendas e para os grandes proprietários rurais. Menos de 2% dos recursos disponibilizados por esses governos foram destinados à agricultura familiar e ao incentivo às soluções agroecológicas.

As empresas multinacionais que capitalizaram-se com as políticas neoliberais de subsídios dos regimes Lula e Rousseff acabaram por dominar o setor do agrocombustível, o etanol, controlando cerca de 50% das indústrias do Cerrado e rapidamente invadindo e tomando conta da Floresta Amazônica. Atualmente 75% das terras do Cerrado são de propriedade das corporações multinacionais e a grande maioria das indústrias extrativistas estão concentradas nesta região.

Desde 2002  a vegetação da região do Cerrado, uma das regiões de savana mais ricas do mundo em diversidade biológica foi reduzida em 50%, ou seja, mais de 35 milhões de hectares devastados. O Brasil também perdeu 500 mil quilômetros quadrados de área florestal na Amazônica devido a concentração na região dos grandes latifúndios, assim como de empreendimentos multinacionais visando a criação de gado, a cultura da soja e a extração de madeira para a exportação.

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A criação de gado é a principal causa do desmatamento na Amazônia  e o governo o responsável pelo fato, ao capitalizar e subsidiar as corporações multinacionais de criadores de gado e processamento de carne para a exportação. A agricultura comercial intensiva, especialmente o plantio da soja, tornou-se o segundo maior contribuidor para o desmatamento da Amazônia depois da abertura das pastagens para a criação do gado de corte.

O principal investimento em infraestrutura na região foi a abertura de estradas para facilitar o acesso e escoamento dos produtos das indústrias, muitas vezes camufladas como cooperativas de criadores de gado, em áreas de mata virgem. Este crime ambiental épico e devastador foi perpetrado com o apoio dos multibilionários investimentos do governo, fornecido através de incentivos fiscais e subsídios para as multinacionais extrativistas.

Sob a égide do neocapitalismo dos governos socialistas do Lula e Rousseff, a serviço das indústrias multinacionais extrativistas, o desmatamento da Floresta Amazônica pode ser considerado como a maior catástrofe ambiental da história da humanidade.

Em 2012, a Comissão Pastoral da Terra divulgou que a violência comandada pelos dirigentes dos latifúndios atingiu seu nível mais alto. As corporações de criadores de gado e plantadores de soja exploraram mais de 50 mil brasileiros, geralmente índios despojados das suas terras e agricultores sem trabalho ou propriedade, sob condições análogas a escravidão. As principais ONGs internacionais afirmaram que na realidade o número é dez vezes maior, ou seja, 500.000 brasileiros são escravizados nos dias de hoje.

O setor de mineração é dominado pelo capital intensivo, isto é, gera poucos empregos e acrescenta pouco valor às divisas do Brasil através das exportações. A mineração extensiva no Brasil tem degradado os recursos minerais e extinguido aquíferos preciosos, inviabilizando a terra para a agricultura, poluindo e degradando o meio-ambiente, afetando inclementemente as comunidades locais, aniquilando comunidades indígenas e criando uma economia de excluídos e párias sociais.

BELOMONTE-DAM

O neocapitalismo floresceu e dominou durante os regimes Lula e Rousseff, obtendo lucros recordes no setor extrativista. Se estes governos ficaram "embevecidos" com o crescimento da mineradora multinacional "Vale Corporation", a maior destruidora dos recursos naturais do Brasil, outros não ficaram. Em 2002, o grupo de direitos humanos e ambientais "Public Eye" concedeu à Vale o título de pior corporação mundial.

A Vale Corporation é a indústria que representa o que há de pior no que diz respeito a degradação ambiental resultante do extrativismo em larga escala. Estudos técnicos revelaram que a construção da represa de Belo Monte, iniciada pela Vale e pelo governo brasileiro na região do afluente Xingu, causará devastação total de  áreas com biodiversidades únicas, extinguindo os animais da floresta e deslocando as tribos indígenas das suas terras.

Quando a economia agro-mineradora entra em estagnação, como agora acontece, e a carteira de investimentos declina, o capital multinacional intensifica sua pressão dentro da Amazônia com um terrível preço a ser pago pela população indígena e colocando em risco a sobrevivência da floresta tropical. Como solução, as comunidades indígenas começam a ser esmagadas e o chamado "genocídio silencioso" é posto em prática a fim de intensificar o crescimento e os lucros das indústrias extrativistas.

O ano de 2012 foi um dos piores para os povos indígenas segundo o "Conselho Indigenista Missionário". O número de incidentes violentos aumentaram 300% e mais de 60 territórios indígenas foram tomados por latifúndios, mineradoras e madeireiras, uma área 70% maior do que em 2011. O governo Rousseff "premiou" os índios com menos títulos de legalização de terra  do que qualquer outro governo no Brasil. A esta taxa levará um século para alcançar a titularidade  requisitada pelas comunidades indígenas.

ÍNDIOS-AMEAÇADOS

O investimento e apoio do governo a elite do agronegócio foi dez vezes maior do que o oferecido para a agricultura familiar, que representa aproximadamente 90% da força de trabalho rural e proporcionava no passado a maior parte dos alimentos para o consumo local. Os subsídios às multinacionais extrativistas foram quinze vezes maiores do que os fundos concedidos ao programa de redução da pobreza, o "Bolsa Família". A corrupção profunda conduziu a um vasto fosso entre os apregoados feitos do regime e a visível deterioração da experiência diária da grande maioria do povo brasileiro.

O mesmo fosso existe em relação às despesas para se preservar a Floresta Amazônica, as terras indígenas e para financiar os programas antipobreza. A ortodoxia econômica e a demagogia populista dos governos Lula e Rousseff não traduziram-se em mudanças estruturais substantivas nem implementaram uma reforma agrária ampla que beneficiasse os 10 milhões de trabalhadores rurais sem terra. Mas o crescimento geométrico dos lucros dos monopólios dos setores extrativistas claramente encheram os bolsos dos governos!

As conquistas políticas dos regimes Lula e Rousseff foram construídas sobre os frágeis fundamentos do modelo econômico extrativista financiado por subsídios e pelo capital externo, mas falharam em reconhecer os limites deste modelo e formular uma estratégia alternativa. Uma colcha de retalhos de propostas ineficientes e retórica anticorrupção não resolveram o problema básico de desafiar a concentração da riqueza, a corrupção e poder das elites das agro-indústrias, assim como dos feitores do sistema financeiro.

Em contraste com a riqueza da elite, a população sofreu um absoluto e agudo declínio nos serviços públicos e nas próprias experiências essenciais da vida cotidiana. A pequena ascensão do salário mínimo não compensa as 12 horas perdidas nas apinhadas salas de emergência dos hospitais públicos, nem os transtornos dos transportes irregulares e superlotados ou as ameaças contra a vida e insegurança, expressas nos 100 mil homicídios/ano. A alta de quase 50% no custo de vida, facilmente identificável, não reflete a inflação anunciada de 6% ao ano.

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O número de camas para pacientes dos hospitais públicos declinou de 3,5 por 1000 brasileiros para 1,5 em dez anos, o segundo índice mais baixo do mundo segundo a "Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico", ou OCDE. As contratações de médicos nos hospitais financiados pelo setor público diminuíram, e as consequentes filas de espera para as internações e atendimentos somados a baixa qualidade do serviço prestado tornaram-se endêmicos, um pesadelo para qualquer ser humano.

Desde 2005, R$ 100 bilhões deixaram de ser investidos em obras e equipamentos hospitalares. Criticado pelas entidades de classe desde que anunciou o lançamento do Programa Mais Médicos, o governo atual não consegue usar com eficiência e conter o desvio do dinheiro disponível no orçamento destinado para a construção e melhoria dos hospitais e a compra equipamentos, justamente na área com os serviços mais deficitários para os brasileiros que estão sendo atendidos no chão e representam apenas estatísticas no caos instaurado na saúde pública.

A maior indignidade para aqueles que recebem a esmola de subsistência foi escutar que nesta atual sociedade eles são a "nova classe média" e que faziam parte da imensa transformação social que retirou 40 milhões da pobreza. É duro ouvir isto e ter que encarar horas de tráfego em trens e ônibus superlotados e, no dia seguinte, retornar para empregos cujo salário mensal não paga uma partida de tênis no clube de campo da elite. Os empobrecidos pais desta "nova classe média" enviam seus filhos para escolas decadentes, em ruínas, onde os professores mal pagos não conseguem trabalhar eficientemente.

Os responsáveis pelo orçamento dos governos Lula e Rousseff aprovaram sem questionamento verbas orçamentais bilionárias,  aparentemente destinadas a projetos sociais e de infraestrutura, mas apenas uma fração do total foi investido pois o restante foi desviado pelos corruptos do governos vigentes. Segundo a ONG "Contas Abertas" ao longo de um período de dez anos o Brasil gastou quase R$200 bilhões a fundo perdido, ou seja, em obras públicas que não foram concluídas ou que nunca deixaram uma prancheta de projetos e que tiveram as verbas desviadas.

RIOTS-BRAZIL

O governo atual comprometido com investimentos não produtivos de muitos bilhões de dólares tem poucas opções. O partido que domina o poder perdeu há muito a sua vanguarda de oposição ao sistema, pois agora é o próprio sistema que combateu no passado, porém imerso no maior descalabro da história política. Seus políticos são ligados e financiados por banqueiros além-mar e pelas elites das indústrias multinacionais extrativistas. Os líderes sindicais não querem mais visibilidade e escondem-se nas sombras protegendo seus feudos, suas deduções mensais automáticas e seus salários extravagantes se comparados ao de um trabalhador médio no Brasil.

O governo seguiu uma agenda elitista e conservadora, amortecida por uma política clientelista e paternalista que neutralizou a oposição durante um período de tempo extenso até que os protestos em escala nacional desmascararam a falsa fachada "progressista" do regime vigente. Os movimentos em massa nas cidades, construídos pela verdadeira classe média e seus irmãos mais pobres dos guetos, agora terão de encontrar novos instrumentos políticos para conseguirem ser ouvidos e atendidos.

Mas ao tomarem o caminho da "ação direta e firme" contra a corrupção, estes verdadeiros brasileiros deram o primeiro grande passo para recuperar a honra perdida e resgatar os direitos e bens que foram espoliados da população brasileira. Neste momento o gigante adormecido está apenas cochilando, mas mantém um olho bem aberto e atento aos saqueadores do dinheiro público.




16 dezembro 2012

FRATURAMENTO HIDRÁULICO, O CRIME PREMEDITADO - FRACKING, THE PREMEDITATED CRIME

fracking

O Brasil vai usar uma técnica proibida, destrutiva e anti-ambiental para extrair gás do xisto, inicialmente nos estados da Bahia e Minas Gerais. Em Minas, onde se localiza o maior complexo hidromineral do mundo, o estrago será avassalador.

Proibido em países europeus e em discussão nos Estados Unidos, o fraturamento hidráulico ou fracking é alvo de polêmica por causa dos danos ambientais decorridos ao se retirar o gás do xisto betuminoso.

As principais preocupações referem-se à contaminação de lençóis freáticos, à degradação da saúde da população e ao aumento da incidência de terremotos.

O fracking altera a composição e a distribuição nos materiais do solo, e os efeitos destas mudanças não são imediatos, pois podem apresentar-se após horas, dias, semanas ou meses após a abertura de um novo poço.

O fraturamento hidráulico ou fracking, é uma técnica para extrair o gás das rochas de xisto, "shale gas". O xisto betuminoso é uma rocha sedimentar formada sob temperaturas e pressões elevadas, contendo matéria orgânica em seu meio mineral.

Basicamente, o processo envolve a injeção de água, areia e produtos químicos sob enorme pressão em um poço, e de pequenas explosões que rompem a zona rochosa de xisto para liberar os depósitos de gás aprisionados.

Desta forma, a rocha fica fraturada e a pressão da "lama" composta de areia, água e químicos, aumenta as fissuras e o gás é liberado. Uma vez extraído o gás, o buraco é preenchido com areia, cascalho e cimentado.

fracking

O estado americano do Arkansas, longe de qualquer zona sísmica, tinha um histórico de zero terremotos. Em 2010 os terremotos foram mais de 600 por ano. E a situação piora com o passar do tempo.

Desde setembro de 2010 até março de 2011 houve 750 sismos na cidade de Greenbier, perto da capital Little Rock. Em 28 de fevereiro de 2011 houve 8 terremotos em 4 horas. Greenbier fica no meio da "Terra do Gás" ou Gasland, uma imensa região alvo do fracking para a extração de gás.

Perto de 100% dos terremotos, desde 2009 até hoje, aconteceram num raio de 6 quilômetros dos poços de gás. Simples coincidência? Após a perfuração começar em Cleburne, Texas, a cidade experimentou mais terremotos em oito meses do que nos 30 anos anteriores combinados.

O descarte da lama ou lodo residual resultante da perfuração através da injeção subterrânea, foi recentemente conectada ao flagelo de mais de 800 dos terremotos em Arkansas.

O relatório geológico americano cita uma "correlação direta" entre os terremotos, os locais de perfuração dos poços e a eliminação de resíduos através da injeção subterrânea.

Estes poços de injeção subterrânea são denominados "poços de reinjeção" e são profundos, 3.000 metros em média. São utilizados para despejar grandes quantidades de lama tóxica resultante das operações de extração do gás.

Após o tremor de terra em 31 de dezembro, as autoridades do Ohio, EUA, decidiram interromper todas as operações de extração, em particular a reinjeção de lama em cinco poços. Segundo os dados oficiais, desde setembro até dezembro de 2011, nestes poços foram injetados 1.000 milhões de litros de produtos químicos nocivos à saúde humana e ambiental.

fraturamento-hidráulico

A extração de gás sofreu uma transformação tecnológica significativa na década de 1990, quando os operadores começaram usar a perfuração horizontal, técnica desenvolvida para a extração de petróleo, combinada com o fraturamento hidráulico.

A nova técnica foi denominada "High Volume Slickwater Hydraulic Fracturing" e vem transformando o escopo geral da extração de gás, desperdiçando quantidades sem precedentes de água e acrescentando enormes quantidades de aditivos químicos durante a perfuração.

Água, areia e produtos químicos, são injetados dentro do poço sob pressão extremamente alta. Os produtos químicos contidos no fluido ou lama injetados no poço, incluem redutores de fricção, surfactantes, inibidores de corrosão, biocidas, estabilizantes e lubrificantes que executam uma série de funções, como prevenir acúmulos no poço e permitir a passagem suave do gás pela rocha.

A areia e o coquetel químico, sob altíssima pressão, são usados para abrir as fissuras criadas na rocha de xisto após explosões programadas, permitindo o livre fluxo do gás liberado. O gás, misturado com restos do fluido injetado no poço, flui para a superfície onde é recuperado para processamento.

Cerca de 50% da lama ou fluido injetados na perfuração permanecerá no subsolo, e outra parte da lama contaminada continuará na superfície, em reservatórios de contenção até 20 ou 30 anos, durante a vida do poço.

Após seu fechamento, a lama tóxica estocada será descartada, terminando o "trabalho" de arruinar o meio-ambiente, contaminando as fontes, os lençois aquíferos e destruindo a saúde da população.

fraturamento-hidráulico

Os requisitos de enormes volumes de água para a perfuração e a poluição inevitável devido aos aditivos químicos e contaminantes, representam uma séria ameaça aos recursos hídricos.

A remoção de bilhões de litros de água das bacias hidrográficas, rios, riachos, lagos e aquíferos subterrâneos que fornecem a água de que todos nós precisamos para sobreviver, é motivo suficiente para fazermos uma pausa e pensarmos sobre a confiabilidade desta prática para extrair gás da rocha de xisto.

Os fluidos excedentes do fraturamento hidráulico são conhecidos por conter inúmeras substâncias tóxicas. Investigações recentes revelaram que as empresas de prospecção estão usando ilegalmente o combustível diesel.

Essas empresas violaram o acordo com as autoridades sobre a proibição do uso de diesel em perfurações nos EUA. O óleo diesel contém benzeno, tolueno, etilbenzeno e xileno, compostos tóxicos denominados BTEX. O benzeno é um carcinogênico conhecido derivado da exposição ao tolueno. Etilbenzeno e xileno podem causar danos ao sistema nervoso central, fígado e rins.

Um relatório do grupo de trabalho ambiental identifica outros destilados de petróleo usados no fraturamento hidráulico semelhantes ao gasóleo, que tem 93 vezes mais benzeno do que o diesel, mas não se enquadram no âmbito de qualquer regulamento.

fraturamento-hidráulico

O fracking é também conhecido por trazer para a superfície os metais pesados e substâncias radioativas das rochas, sob a forma de lama excedente no processo de extração. Em um poço típico, isso poderá equivaler a um volume de 34.000 litros de produtos químicos.

Foram identificados 944 produtos químicos associados ao processo de fraturamento hidráulico, e metade deles tinha sua composição indisponível devido à ocultação das informações liberadas para as autoridades.

Os pesquisadores estabeleceram que os níveis de metano, etano, propano, butano e outros hidrocarbonetos aumentaram de forma preocupante nas reservas naturais de água, nas proximidades dos poços de fraturamento hidráulico, uma situação que abrange 100% das águas subterrâneas nas zonas do fracking.

A inédita ocorrência de terremotos em Minas Gerais é consequência direta da extração do gás do xisto,  utilizando-se a técnica do fraturamento hidráulico. Criminosamente, sem o conhecimento da população, o fracking foi implementado pelo governo federal naquele Estado, assim como em outras regiões do Brasil sujeitas ao extrativismo desenfreado.