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05 novembro 2014

A DOUTRINA CRISTÃ DA CRIAÇÃO - THE CHRISTIAN DOCTRINE OF CREATION

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Os filósofos Católicos da Idade Média formularam uma metafísica realista sem a qual a ciência não existiria em sua forma atual. Eles acreditaram na realidade da matéria e afirmaram que o mundo físico não era simplesmente um véu de ilusões, como nas religiões orientais, mas sim continha uma ordem causal com suas próprias leis de honradez beneficiando o ser humano.

Somente um Universo com início, meio e fim seria hospitaleiro para o desenvolvimento de processos físicos irreversíveis — como a segunda lei da termodinâmica —, e o subsequente trabalho de Isaac Newton e Albert Einstein teria sido impossível sem esta simples asserção.

O universo de Einstein, finito e altamente específico, sempre acrescentou uma enorme oportunidade para a rearticulação do argumento cosmológico sobre a existência de Deus. Foi através do Cristianismo e da escolástica medieval, em particular, que desvendou-se o caminho para as teorias físicas de Newton e Einstein — através da crença de que o Universo é racional.

Mesmo que o Universo demonstre fortemente sua dependência de um Criador, os Católicos não devem cair na armadilha da "ciência da criação". A Criação é um conceito estritamente filosófico e a ciência baseia-se no empirismo — quando descarta-se as verdades reveladas e considera-se somente a natureza quantitativa dos fatos.


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Os Cristãos, longe de sentirem-se intimidados pela ciência, devem alegrar-se com a quantidade de descobertas científicas que indicam fortemente a necessidade de um Criador. Também devem estar cientes de que sem o Cristianismo e as obras dos grandes filósofos Católicos da Idade Média não existiria a ciência atual.


Na mente popular a ciência é totalmente hostil à religião, pois aquela abrange fatos e evidências enquanto que a religião professa a fé restrita. Mas, como muitas noções populares simplistas, esta visão está totalmente equivocada. A ciência moderna não só é compatível com o Cristianismo como também ancora-se nele para buscar suas fontes!


Mas isto não significa que a Bíblia é um livro científico, e sim que contém verdades profundas com consequências filosóficas que tornam concebíveis a exploração da "mente da natureza" — o lugar do homem na Criação Divina e como Ele criou sabiamente o Universo.


Preencher as lacunas inexplicadas pela ciência como um ato de Deus é contraproducente, pois eventualmente os cientistas preencherão estas mesmas lacunas com devaneios materialistas ou asserções teóricas.


Uma visão católica iluminada da ciência deve ser ancorada na proposição de que Deus age por meio de causas secundárias. E mesmo concedendo um grau enorme de causalidade para a Sua Criação, a ciência sempre encontrar-se-á num ponto crítico onde uma decisão deve ser tomada — e nesta encruzilhada sempre encontrará o Criador!


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Quando lemos as Escrituras compreendemos que a polêmica da evolução é desprezível. A teoria da evolução natural — entendida no sentido que não exclui a causalidade Divina — não opõe-se à Criação do mundo visível apresentada no Livro do Gênesis. Mas, a teoria evolutiva propõe uma probabilidade e não uma certeza científica — mas é correto afirmar que o homem pertence à ordem dos primatas.

Porém, este é o calcanhar-de-aquiles das filosofias materialistas, pois suas reivindicações são auto-anuladas quando rebaixam a consciência humana para um epifenômeno — fenômeno secundário condicionado por processos fisiológicos e incapaz de determinar o comportamento dos indivíduos.

Muitos fundamentalistas — protestantes, católicos, cristãos — não entendem o fato de que as Escrituras não são livros científicos e não ensinam ciência aplicada! O Antigo Testamento foi escrito no idioma hebreu arcaico utilizando-se do estilo literário poético típico dos antigos escribas.

Os autores do Gênesis não poderiam dizer que o Universo existia há 12 bilhões anos porque os hebreus não conheciam a palavra bilhão — e mesmo que conhecessem seria irrelevante para a sua religião.

Se o Universo tivesse aproximadamente 6.000 anos de idade, como sugere a leitura literal do Gênesis, claramente não seríamos capazes de vislumbrar a Via Láctea pois a sua luz ainda não teria nos alcançado. E o mais grave é que nosso planeta Terra também não existiria! [sic]

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Nosso planeta existe há 4,5 bilhões de anos e as bactérias surgiram há 3 bilhões de anos, seguidas por algas e algumas curiosidades amórficas. Há 530 milhões de anos ocorreu a explosão cambriana, trazendo uma profusão súbita de complexas formas de vida — moluscos, trilobitas, águas-viva, cordados — mas todos sem fósseis (antepassados) discerníveis nas rochas fósseis paleozoicas.

Observando o subsequente registro fóssil podemos concluir que as espécies não evoluíram, mas sim que foram substituídas por outros grupos de seres. Culminando com o Homo Sapiens que fez sua chegada abrupta, totalmente já equipado com a vontade, intelecto e linguagem — recursos ausentes nas infra-ordens dos simianos.

Caso a expansão cósmica após o Big Bang fosse uma fração maior ou uma fração de milésimo de segundo mais lenta, as galáxias não se formariam. Seria como ter que contar com milhares de marcadores exatamente na configuração correta, dentro de uma tolerância de milionésimos, para que a vida baseada no carbono eventualmente emergisse e florescesse num "subúrbio" da Via Láctea!

Podemos teorizar que seria preciso uma intervenção consciente para que isto ocorresse, ou considerar a teoria da origem previamente estruturada durante o Big Bang. Mas o Universo nunca se auto-explicará totalmente, e a cosmologia moderna só atingirá sua maturidade final quando admitir sua incapacidade de desvendar os mistérios insondáveis.

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Estes fatos desafiam as posições ateístas de R. Dawkins na esfera biológica, e do cosmólogo britânico Stephen Hawking na física teórica. A aceitação da hipótese do criador pelos cientistas é a melhor maneira de confrontar o pensamento evolucionista, pois sua base de raciocínio não pode ser comprovada cientificamente.

De forma parcial, alguns cientistas deixam o domínio das disciplinas científicas e partem para deduções filosóficas apriorísticas contra o Cristianismo. E novamente utilizando-se da teoria "oportunidade e caos", a mais proclamada pelos ateístas para explicar a existência do universo material e a existência do ser humano.

Se a ciência pariu apenas natimortos nas culturas antigas, como sobreveio o nascimento único e viável da ciência atual? O início da ciência como uma verdadeira instituição deu-se por intermédio de duas definições importantes do magistério da Igreja Católica:

A primeira, foi a definição de que o Universo foi criado a partir do nada no início dos tempos, resolução adotada em 1215 durante IV Concílio de Latrão. A segunda instrução magistral foi enunciada pelo Bispo Étienne Tempier em 1277, condenando o ensino de 219 teses teológicas. Estas atitudes transformaram o curso do conhecimento a partir do século XIII.

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O ser humano figura no dogma cristão da Criação como um ser especialmente criado à imagem de Deus. Esta imagem constitui-se tanto pela racionalidade do homem quanto pelo partilhamento da racionalidade do próprio Deus — que de forma metafísica imprime em nossa condição humana, a ética, o amor e a eterna responsabilidade por nossas ações.

Portanto, foi a reflexão do homem sobre a própria racionalidade que forneceu-lhe meios para que compreendesse a racionalidade do reino criado por Deus no planeta Terra. A partir desta constatação, a mente humana foi capaz de criar suas próprias filosofias que culminaram no alvorecer da ciência.

A singularidade de Jesus Cristo assegurou nossa visão linear da história e fez do Cristianismo a ideologia mais influente no mundo. Os dogmas da Criação e Encarnação significaram uma ruptura absoluta na mente humana — muito mais revolucionária do que o passado repleto de paganismo.

Desde a enunciação destes dois dogmas e do resultante impacto histórico, empreendemos uma luta árdua pelo conhecimento que nunca será concluída, pois todas as leis específicas que regem o Universo ainda não o tornaram um sistema auto-explicativo.

Foram as filosofias dos pensadores cristãos do passado que enunciaram a metafísica-cristã da Criação. E foi precisamente esta doutrina, quando encontrou sua expressão máxima nos pensadores da Igreja Católica medieval, que estimulou o nascimento da ciência atual que transportará suas descobertas para o futuro distante.

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU








23 outubro 2014

O EFEITO MOZART - THE MOZART EFFECT


EFEITO-MOZART


Além de entreter, há algo mais na música de Mozart?

Pesquisas no mundo todo confirmam que a música de Mozart torna as pessoas mais inteligentes e tem efeitos positivos sobre a saúde. Até vacas e plantas gostam da música de Mozart. Agora, uma empresa alemã diz que toca a música de Mozart para resíduos de esgoto! Vamos dar uma olhada nessas várias pesquisa sobre o chamado "efeito Mozart".

Inteligência

O termo "efeito Mozart" foi cunhado pela primeira vez em 1995 por cientistas da Universidade da Califórnia, ao descobrirem que alunos obtiveram melhores resultados em testes de QI espacial depois de ouvirem música de Mozart. Os cientistas também usaram a música de transe, música minimalista, livros-áudio e CDs de relaxamento, mas nenhum destes deu resultado.

Frances Rauscher, Gordon Shaw e Katherine Ky, do Centro de Neurobiologia do Aprendizado e da Memória, escreveram num artigo publicado na Neuroscience Letters: "36 alunos de graduação, depois de ouvirem 10 minutos da Sonata de Mozart para dois pianos, K. 448, obtiveram 8 ou 9 pontos a mais no teste de QI espacial da Escala de Inteligência de Stanford-Binet, do que quando ouviram CDs de relaxamento ou foram submetidos ao silêncio. Esse experimento durou apenas 10-15 minutos".

Um estudo de cinco dias, que testou 79 estudantes, também observou um aumento dramático no desempenho de 62%, do primeiro para o segundo dia, no grupo que ouviu Mozart, um aumento de 14% no grupo que permaneceu em silêncio e 11% do grupo misto, que ouviu outros tipos de música e gravações. O estudo concluiu que, possivelmente, a resposta do córtex à música é a "Pedra de Roseta" para a linguagem interna ou o "código" das funções mais elevadas do cérebro.

Produção de leite

Conforme relatado num artigo de 2007 da mídia espanhola El Mundo, as vacas de uma fazenda em Villanueva del Pardillo, Espanha, produziram de 30 a 35 litros de leite por dia em comparação com os apenas 25 litros por vaca das outras fazendas. Segundo o proprietário, Hans-Pieter Sieber, isso foi graças ao Concerto de Mozart para Flauta e Harpa que suas 700 vacas Friesian ouviram na hora da ordenha. Ele também afirmou que o leite tem gosto mais doce. Monges de Brittany, França, disseram terem sido os primeiros a descobrir que as vacas gostam de ouvir Mozart, de acordo com a ABC News. Agora, pecuaristas de Israel e Inglaterra tocam música clássica para suas vacas.

EFEITO-MOZART

Mais saúde para bebês prematuros

Em janeiro de 2010, a revista 'Pediatrics" publicou um estudo realizado por cientistas israelenses demonstrando que a música de Mozart ajuda bebês prematuros a ganhar peso mais rapidamente. Os pesquisadores tocaram 30 minutos de Mozart, durante dois dias seguidos, para 20 bebês prematuros no Tel Aviv Sourasky Medical Center, e depois compararam o ganho de peso desses bebês com o de outro grupo que não ouviu nenhuma música.

Os médicos constataram que os bebês que escutaram música ficaram mais calmos, reduzindo assim a perda de energia devido ao repouso. "A exposição à música de Mozart reduz significativamente a perda de energia em bebês prematuros saudáveis devido ao repouso. Especulamos que esse efeito da música pode explicar, em parte, o ganho de peso maior devido ao efeito Mozart", concluíram os pesquisadores nesse artigo.

Tratamento de esgoto

Em 2010, uma estação de tratamento de esgoto perto de Berlim, na Alemanha, testou um "sistema de som Mozart" produzido pela empresa alemã Mundus. A música "A Flauta Encantada" foi tocada para os micróbios comedores de biomassa. No início, a estação de tratamento pensou em cancelar o experimento, mas depois de um ano, quando chegou a hora de limpar o lodo, a estação descobriu que ela só precisaria retirar e transportar 5.000 metros cúbicos em vez dos habituais 7.000 metros cúbicos.

Detlef Dalichow, especialista em gestão de águas residuais, disse em entrevista ao jornal Märkische Allgemeine: "Temos significativamente menos lodo para remover e transportar". A empresa economizou cerca de 10.000 euros no transporte de lodo. A empresa Mundus disse que se esforça para reproduzir com exatidão o som de uma sala de concertos!

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Crescimento de plantas

Plantas que na década de 1970 foram colocadas para ouvir vários tipos de música, "amaram" certas músicas, enquanto outras as fizeram morrer. A música de Mozart foi a favorita. Uma das primeiras experiências com plantas e música ocorreu em 1973, quando uma estudante de graduação, Dorothy Retallack, utilizou as Salas de Controle Biotrônico do "Colorado Woman’s College" para submeter plantas a músicas de duas diferentes estações de rádios.

Numa sala, as plantas "ouviram" rock durante três horas por dia. Na outra sala, o rádio ficou sintonizado durante três horas por dia, em músicas suaves e harmoniosas. As plantas submetidas à música suave e harmoniosa cresceram saudáveis e seus caules até dobraram em direção ao rádio. No entanto, as plantas submetidas ao rock, apresentaram folhas pequenas e seus caules dobraram no sentido contrário ao rádio. Elas cresceram bastante, mas fracas, e a maioria morreu em 16 dias.

Dorothy Retallack passou a testar vários estilos musicais. As plantas se afastaram de Led Zeppelin e Jimi Hendrix, mas apreciaram música de órgão de Bach e o jazz. A favorita delas, ela descobriu, era a música tradicional do norte da Índia tocada com cítara. Elas mostraram total indiferença à música country.

Vinhedos

Em 2001, em busca de uma solução ecológica para manter as pragas longe de suas videiras, Carlo Cignozzi, amante da música, colocou alto-falantes em toda a sua vinha de 24 acres na Toscana, "Il Paradiso di Frassina". Ele começou a tocar uma seleção de músicas clássicas, incluindo Mozart, para as plantas, 24 horas por dia. Ele notou que as videiras amadureceram mais rapidamente. Cignozzi disse que as videiras próximas dos alto-falantes amadureceram mais rapidamente sob música clássica em vez de música pop ou rock.

Em 2006, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Florença avançaram nessa investigação. De acordo com o professor de agricultura Stefano Mancuso, vinhas sob o efeito da música amadurecem mais rapidamente que as vinhas não submetidas. A música, além de ter efeito positivo no crescimento das videiras, tem também na quantidade total de folhas por videira.

Ratos em labirintos

Frances Rauscher, um dos cientistas que participaram em 1995 do estudo inicial do "efeito Mozart", a partir de 1998 passou a estudar o efeito em ratos. Um grupo de ratos foi submetido à música de Mozart, enquanto ainda no útero e, depois, por mais 60 dias, logo após o nascimento. Verificou-se que esses ratos tinham melhor senso de orientação em labirintos que ratos submetidos ao silêncio ou exposto ao barulho ou à música minimalista do compositor Philip Glass.

Nesse estudo, realizado na Universidade de Wisconsin em pareceria com Desix Robinson e Jens Jason, publicado na revista Pesquisa Neurológica, relata-se: "No terceiro dia, os ratos expostos à música de Mozart completaram o labirinto mais rapidamente e com menos erros que os ratos de outros grupos. Essa diferença aumentou até o quinto dia. Isso sugere que a repetida exposição à música bem elaborada produz, nos ratos, melhorias no aprendizado espacial-temporal, semelhante ao resultado descoberto em seres humanos".



03 julho 2014

MATÉRIA EXÓTICA E BURACOS BRANCOS - EXOTIC MATTER AND WHITE HOLES


EXOTIC-MATTER

A existência da matéria exótica, também conhecida como energia negativa, foi confirmada quando seus extraordinários efeitos foram reproduzidos em condições controladas. Estes experimentos nortearam-se no "Princípio da Incerteza de Heisenberg", aonde a densidade da energia de qualquer campo elétrico ou magnético flutua de forma aleatória mesmo quando a densidade seja nula. As experimentações resultaram que a matéria exótica respondia de forma bizarra, seja desacelerando quando impulsionada por uma força contrária ou diminuindo sua massa para "atender" e equilibrar a entropia do sistema do qual fazia parte.

O comportamento singular e paradoxal da matéria exótica revelou que ela "antevia" as pretensões dos experimentadores. Durante os experimentos a presença da energia negativa, a matéria exótica, foi inconstante por um longo período de tempo, pois sua magnitude comportou-se de forma inversamente proporcional à extensão temporal. Isto significou que um pulso intenso de energia negativa conservou-se por um curto período de tempo, enquanto que um pulso fraco perdurava por muito mais tempo. A matéria exótica não deve ser confundida com a antimatéria!

EXOTIC-MATTER

Após o Big Bang, a explosão primordial que criou o Universo, a simetria das energias negativa e positiva no Universo recém-criado resultou na anulação entrópica, ou seja, a segunda lei da termodinâmica foi preestabelecida. Curiosamente, muitos fenômenos atuais que ocorrem no Universo requerem somente a utilização da matéria exótica como protagonista principal, o que desafia abertamente a lei da conservação de energia. As implicações e efeitos da interação quântica com a energia negativa são tão estranhos que contrariam quaisquer leis da física clássica e da mecânica quântica.

A inclusão da matéria exótica "modificada", portando atributos de energia positiva, nos cálculos dos cosmólogos, foi necessária para a correta formulação da teoria da inflação. Momentos após o Big Bang a energia positiva predominava no Universo mas grande parte dela interagia de uma forma negativa. A pressão desta energia "pseudo-positiva" foi tão intensa que neutralizou os efeitos da real energia positiva. O resultado final foi uma expansão fugaz do espaço-tempo que dispersou a energia primordial a velocidades infinitamente superiores à da luz.

WHITE-HOLE

Segundo a "Teoria da Relatividade de Einstein", a presença da matéria e energia deforma a geometria do espaço-tempo. Aquilo que percebemos como gravidade é somente o resultado desta distorção sendo produzida pela energia com massa positiva. Mas, quando a matéria exótica (energia negativa) curva ou interage com o espaço-tempo, todos os efeitos físicos e conceitos futurísticos tornam-se exequíveis, tais como:

1- A possibilidade da utilização de atalhos no tecido espaço-tempo através das pontes Einstein-Rosen, os buracos de minhoca (wormhole).
2- A viagem espacial em velocidade super-lumínica utilizando-se da dobra espacial (warp drive), e mesmo a utilização de máquinas temporais para visitarmos o passado.
3- A modificação dos buracos negros é outro atributo da matéria exótica. O acréscimo de energia negativa no buraco negro pode momentaneamente congelar seu horizonte de eventos, expondo sua singularidade e transformando-o num wormhole.

WHITE-HOLE

O buraco negro não é o único objeto no qual a energia negativa desempenha um papel importante. Como parte de uma "matryoshka" cósmica, nosso Universo pode estar aninhado dentro de um buraco negro que, por sua vez, é parte de um universo ainda maior e assim por diante. Todos os buracos negros do Universo, dos microscópicos aos supermassivos, podem ser portais para realidades alternativas. Uma nova teoria cosmológica afirma que o buraco negro é uma ligação entre universos paralelos.

Toda a energia sugada pelo buraco negro não colapsa num evento único como seria previsto, mas jorra na outra extremidade onde situa-se um "buraco branco". Este encontra-se em uma dimensão adjacente ou, se preferirem, um universo paralelo. Sintetizando: "Um buraco negro é um buraco de minhoca que absorve a matéria circundante do Universo expelindo-a pela outra extremidade onde situa-se o buraco branco, a partir do qual origina-se um evento similar ao Big Bang que cria um novo universo, ad infinitum".


26 maio 2014

NO MULTIVERSO ESTAMOS VIVOS E MORTOS - IN THE MULTIVERSE WE ARE ALIVE AND DEAD

MULTIVERSE.

Foi cientificamente comprovada a existência dos universos paralelos, ou multiverso, através das formulações matemáticas da mecânica quântica. Em 1950, o físico americano Hugh Everett desenvolveu a "interpretação de muitos mundos", que confirmava a existência do multiverso — sobreposição quântica de infinitos universos paralelos.

Quando uma possibilidade física é explorada ou observada obtemos, como resultado, o colapso da onda quântica e a divisão do Universo em múltiplos universos. O problema de tentar compreender o Universo é que não temos nada com que o possamos comparar. As soluções para o enigma do Universo, que possuem maior credibilidade, baseiam-se na utilização do método científico aliado à linguagem matemática.

Einstein afirmava que projetar nossas necessidades humanas para resolver os mistérios do Universo não seria o caminho correto, porque o cosmos é indiferente às pretensões humanas. Já Isaac Newton mantinha a concepção de que o Universo era um grande enigma que deveria ser resolvido a todo custo.

MULTIVERSE.

Ao edificar a teoria dos múltiplos universos, Everett precisou responder a uma questão importante: O porquê da matéria quântica se comportar de forma irregular e errática. Assim, ele concluiu que a medição de uma partícula não a forçaria de um estado ao outro, mas sim causaria uma quebra no tecido do Universo, onde ele seria literalmente replicado e dividido em outros universos, cada um carregando o desfecho da medição quântica primária.

Essa descoberta sugeriu que existem leis universais operando de uma forma tão profunda que jamais poderíamos supor que existissem. Quando o observador interage com o objeto quântico, existem dois desfechos possíveis, ou ele comporta-se como uma partícula ou como uma onda. Na perspectiva da teoria quântica avançada o Universo duplicou-se para acomodar os dois possíveis desfechos: onda e partícula.

MULTIVERSO

Assim, quando o cientista de um dos universos descobre que o objeto comportou-se como uma onda, o mesmo cientista, coexistindo no segundo universo, compreende o objeto observado como uma partícula. Isto fornece a resposta para o paradoxo de existência da partícula quântica em dois estados simultâneos.

No mundo quântico as partículas frequentemente aparecem e desaparecem do nada, certamente elas vão para algum local desconhecido e coexistem em outras dimensões paralelas e interligadas, porém o número de possíveis cenários e hipóteses é infinito.

O conceito de que podemos coexistir em vários universos, ou dimensões paralelas, torna-se plausível na medida em que constatamos sermos feitos da mesma matéria quântica que compõe toda a Criação. A ideia em si é bizarra, e sua aceitação carrega implicações religiosas e científicas profundas, quando são filosoficamente enquadradas, pois vivenciaríamos um choque existencial.

MULTIVERSO

Pode parecer estranho, mas a teoria dos múltiplos universos trará sérias implicações existencialistas para o ser humano, pois a nossa percepção do mundo será modificada pela aceitação dos universos paralelos. Por exemplo: sabemos que a reação à observação resulta em vários cenários possíveis, quando o Universo divide-se para acomodar os diversos resultados.

Desta forma, podemos teorizar que se a morte fosse um dos possíveis desfechos para alguém que permanecesse vivo no universo original, esta pessoa, no universo paralelo, poderia encontrar sua morte. Esta é apenas um das razões que tornam a interpretação do multiverso extremamente perturbadora.


12 agosto 2013

PENSAMENTOS DE EINSTEIN - THOUGHTS OF EINSTEIN

PENSAMENTOS-EINSTEIN

- O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.

- Se a Teoria da Relatividade se mostrar correta, os alemães me chamarão de alemão, os suíços dirão que sou suíço e a França me rotulará de grande cientista. Se estiver errada, os franceses dirão que sou suíço, os suíços me chamarão de alemão e os alemães me acusarão de judeu.

- O único homem que está isento de erros, é aquele que não arrisca acertar.

- Faça as coisas o mais simples que você puder, porém não se restrinja às mais simples.

PENSAMENTOS-EINSTEIN

- O pensamento lógico pode levar você de A a B, mas a imaginação te leva a qualquer parte do Universo.

- O pensamento lógico puro não nos pode proporcionar nenhum conhecimento do mundo empírico, porque todo o conhecimento da realidade parte da experiência e termina nela.

- Só duas coisas são infinitas. O Universo e a estupidez humana. E só tenho dúvidas quanto ao Universo.

- Senso comum é uma coleção de preconceitos adquiridos aos 18 anos.

- Você realmente não entende algo se não consegue explicá-lo para sua avó.

THOUGHTS-EINSTEIN

- Não há nada que seja maior evidência de insanidade do que fazer a mesma coisa dia após dia e esperar resultados diferentes.

- Se, a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela.

- O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.

- Não tentes ser bem sucedido, tenta antes ser um homem de valor.

- Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível.

THOUGHTS-EINSTEIN

- Detesto, de saída, quem é capaz de marchar em formação com prazer ao som de uma banda. Nasceu com um cérebro por engano, pois bastava-lhe a medula espinhal.

- Para me punir por meu desprezo pela autoridade, o destino fez de mim mesmo uma autoridade.

Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento.

- A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro.

- No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade. Se os fatos não se encaixam na teoria, modifique os fatos.

PENSAMENTOS-EINSTEIN

- Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito.

- A liberação da energia atômica mudou tudo, menos nossa maneira de pensar.

- Não sei como será a terceira guerra mundial, mas sei como será a quarta. Com pedras e paus.

- Falta de tempo é desculpa daqueles que perdem tempo por falta de métodos.

- Talvez algum dia a solidão venha a ser adequadamente reconhecida e apreciada como mestra da personalidade. O problema de morar sozinho é que sempre é a nossa vez de lavar a louça.

THOUGHTS-EINSTEIN

- Nunca penso no futuro, ele chega rápido demais.

- Temos o destino que merecemos. O nosso destino está de acordo com os nossos méritos.

- O mais incompreensível do mundo é que ele seja compreensível.

- A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.

- Os ideais que iluminaram o meu caminho são a bondade, a beleza e a verdade.

PENSAMENTOS-EINSTEIN

- A ciência sem a religião é paralítica e a religião sem a ciência é cega.

- Existem apenas duas maneiras de ver a vida. Uma é pensar que não existem milagres e a outra é acreditar que tudo é um milagre.

- Deus é a Lei e o Legislador do Universo.

- Eu quero saber como Deus criou este mundo. Não estou interessado neste ou naquele fenômeno, no espectro deste ou daquele elemento. Eu quero conhecer os pensamentos Dele, o resto são detalhes.



23 maio 2013

DEUS E A FÍSICA QUÂNTICA - GOD AND QUANTUM PHYSICS


DEUS-FISICA-QUANTICA

Os experimentos acerca do magnetismo culminaram na descoberta de que a luz consiste em campos elétricos e magnéticos que alternam-se rapidamente e viajam pelo espaço numa forma dual de ondas e partículas. Este insight extrapolou os limites da física newtoniana e, de certa forma, elevando-a para a era da física quântica. Na teoria quântica de campos, um quantum (o fóton) pode ser considerado uma excitação permitindo sua interpretação como uma partícula.

Foi necessário que Einstein afirmasse que não havia um "éter" e que a luz não precisava deste meio para propagar-se, desde que pode manifestar-se sob a forma de partículas que viajam através do espaço. Ele denominou estas partículas, os "pacotes de energia", de quantum de luz, o que originou a denominação "física quântica" para a nova ciência — o conjunto de teorias que incluem os fenômenos de origem quântica em sua formulação — e a descoberta dos fenômenos atômicos relacionados.

Quando compreenderam que as ondas de luz são ondas de probabilidades, carregando a incerteza quanto a sua localização pelo observador, os dois maiores físicos do século XX, Albert Einstein e Niels Bohr, mantiveram aquecidas discussões filosóficas sobre a mecânica quântica: Onde se situa o elétron em um átomo? Para esta questão não há uma resposta exata porque existem várias probabilidades para a sua localização!

DEUS-FISICA-QUANTICA

Einstein não podia tolerar essa incerteza e disse a Bohr: Deus não joga dados! e, prontamente, Niels Bohr respondeu: Albert, não diga a Deus o que fazer com os seus dados! A proposição de Einstein gerou debates acalorados entre os físicos quânticos da época. O Cristão Max Planck, considerava a religião e a ciência compatíveis — somente diferentes domínios de realidade. Niels Bohr tinha reservas quanto a ideia de um Deus pessoal e achava o discurso religioso próximo da poesia.


Werner Heisenberg acreditava em uma ordem central e na alma imortal. Ele relacionava-se de forma intelectual com a experiência religiosa e criticava o preconceito reinante no meio científico sobre esta matéria. Por outro lado, Niels Bohr afirmava que o físico britânico Paul Dirac  era o homem mais estranho que conhecera: Ele era neuroticamente contra o "diálogo" entre a ciência e a religião, concluiu Bohr.


Mas as concepções de Wolfgang Pauli merecem destaque, pois este acreditava que não havia separação entre a ciência e a religião. Ele consultava o psicólogo Karl 
Gustav Jung, que era cativado pelos sonhos e devaneios de Pauli, os quais inspiraram a primeira obra alquímica junguiana, "Psicologia e Alquimia", resultado dos relatos oníricos de Pauli. Eles tornaram-se grandes amigos, e em suas correspondências era evidente o entusiasmo mútuo pela criação de uma psicologia quântica.

Assim, acabaram por desenvolver o conceito junguiano da "sincronicidade". Sincronicidade é o conceito desenvolvido por Jung para definir acontecimentos que se relacionam pelo significado — coincidência significativa. Mas Pauli não abordou o princípio do emaranhamento quântico, premissa baseada no conceito da 
sincronicidade, devido fato de ter falecido em 1958. Assim, as propostas de Bell e Aspect popularizaram e deram consistência científica ao emaranhamento quântico anos mais tarde!

GOD-QUANTUM-PHYSICS

Quem criou a matemática: Deus ou o homem? Porém existem partidários de ambos os lados! Um eminente matemático escreveu: O homem criou a matemática para idealizar e abstrair os elementos do mundo físico. Outros imaginam que a matemática existiria mesmo se nós, humanos, não existíssemos! Deus criou os números naturais, outros afirmam.


Apesar da eterna discussão dos matemáticos sobre o papel de Deus como a "Fonte da Matemática", os cientistas estão mais interessados no porquê a matemática é imprescindível para as ciências físicas! Nesta relação íntima entre a ciência e a matemática os conceitos matemáticos transformam-se obrigatoriamente em inesperadas conexões!


Um dos ramos mais abstratos da matemática é a teoria dos números. A pesquisa baseada na teoria dos números levou ao avanço da criptografia e suas infinitas aplicações. Por exemplo: Esse conhecimento é usado para criptografar os números do cartão de crédito quando usamos a internet.


Outro caso célebre da conexão entre a ciência e a matemática foi exemplificado quando Albert Einstein buscava uma teoria ou fórmula matemática para descrever a curvatura do espaço-tempo. 
Ele precisava desenvolver um novo tipo de matemática para completar a sua teoria da relatividade e, depois de muitas tentativas frustrantes, Einstein ficou surpreso ao descobrir que esta matemática já existia numa forma curiosa de geometria desenvolvida há 50 anos!

GOD-QUANTUM-PHYSICS

Quanto mais aprendemos sobre o funcionamento do Universo mais apreciamos a maravilha da Criação e o poder e a majestade do Criador. Qualquer verdade que a física ou a ciência descubram nunca poderá contradizer a Verdade de Deus. 
Nossas tentativas de entender Suas Leis representam a física que pesquisamos — das forças que mantêm as estrelas até o comportamento das menores partículas subatômicas. Assim, a física sempre procura descrever a estrutura oculta do Universo!

Isaac Newton descreveu muito bem as forças da gravidade e a inércia no mundo visível. Em seguida, nas teorias de Albert Einstein, o Universo newtoniano não tinha mais respostas, pois Einstein redefiniu a matéria, a energia e o tempo, que mostraram-se muito mais flexíveis e inter-relacionados desde a proposição primordial de Newton. 
Depois, a partir de Max Planck e Niels Bohr, a teoria quântica vislumbrou as particularidades assombrosas das partículas subatômicas.

É neste lugar, o mundo atômico, que a presença de Deus é mais surpreendentemente revelada! Quanto mais aprendemos sobre os menores pedaços da Criação, mais conhecemos a grandeza de Deus, pois é nestas dimensões diminutas que a matéria parece ser extremamente edificada!

Há uma realidade complexa subjacente à matéria de aparência comum. É como se Deus criasse um lindo e intrincado objeto com estampas de ouro para depois cobri-lo com um material comum — a parte externa parece normal e funcional, mas o seu interior carrega um tesouro extraordinário!

DEUS-FISICA-QUANTICA

Este tipo de intuição faz-nos refletir sobre a Sagrada Eucaristia, quando sob a aparência do pão comum reside um grande presente para nós — O Corpo de Cristo! Podemos até dizer que Deus regozija-se quando guarda Seus mistérios no habitual do nosso cotidiano.


Afinal, o Verbo se fez carne. Quem criou o Universo e tornou-se humano para viver na própria Criação? Jesus Cristo! Mas Ele foi humilhado e rejeitado pela "camada" superior da sociedade da Sua época, mas no entanto, foi através Dele e do Seu Ministério que a maior força universal foi revelada: O Amor Infinito.


Os físicos modernos ainda estão procurando uma teoria unificadora que explique tanto a física newtoniana clássica quanto a teoria quântica. Stephen Hawking dedicou grande parte da sua vida neste esforço em vão, desde que ele acredita que Deus é uma ilusão e o Universo o resultado do acaso. É a falta de Fé e o desamor "mostrando" uma saída para dar certo sentido à Criação Divina!


Mas não é possível olhar para uma flor ou ler sobre a mecânica quântica e não sentir a mão de Deus agindo por todos os lados! As menores partes da Criação revelam o quanto Deus nos ama, pois realizou uma obra extremamente complexa e muito bem projetada na qual Ele é o "tesouro oculto" esperando ser descoberto, segundo os cientistas.


Mas Deus não está interessado em "ser descoberto" como resultado dos nossos experimentos científicos, pois Ele só quer que tenhamos um relacionamento consigo, que deve amadurecer e florescer ao longo desta vida e para todo o sempre, já que a Ciência e a Fé caminham lado a lado, sem antagonismos!

DEUS-FISICA-QUANTICA

A resposta mais adequada de Albert Einstein para Niels Bohr seria que Deus joga dados, sim, mas joga dados viciados! Como podemos observar, existe um movimento ininterrupto e atuante, uma lei geral no Universo que dissolve, cria e transforma todas as realidades existentes. Ela cria novidades, imprevisibilidades e diferenças nos nossos átomos com atividade espiritual, os componentes básicos de toda e qualquer realidade física ou anímica, que apresenta as características da imaterialidade, indivisibilidade e eternidade.


Na física quântica o mundo físico não existe objetivamente, pois é criado e gerado no processo do conhecimento. Há uma realidade visível mas não há materialidade porque esses padrões são criados por nós no processo do conhecimento. À medida que observamos, "criamos" um padrão e o destacamos do restante e, assim, ele torna-se um objeto real. Estamos continuamente criando nosso mundo e completando o processo criativo de Deus!


Todo o conhecimento vem do observador, como uma espécie de participação no diálogo com a realidade. Desta forma, aquilo que realmente conhecemos a respeito de Deus é somente a nossa experiência com Deus. O que não fizer parte desta experiência será apenas uma projeção recebida de outrem. Só através das nossas experiências pessoais com Deus é que podemos falar com convicção sobre Ele.


Assim como Deus nos criou à Sua imagem e semelhança, também será como O entendemos: O olho com que vejo Deus é o mesmo olho com que Deus me vê, pois somos um só.







19 fevereiro 2013

APOCALIPSE EM 2020 - APOCALYPSE IN 2020

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Na década de 1660, Isaac Newton acreditava que o fim dos dias não era iminente e não havia nenhuma razão para pesquisar o ano em que ele ocorreria. A peste espanhola, 1596 a 1602, a peste italiana, 1629 a 1631, a grande praga de Londres, 1664 a 1665 e o grande incêndio de Londres logo no ano seguinte, em 1666, desencadearam o fervor apocalíptico do fim dos tempos.

Assim, Newton achou que o fim dos tempos já estava próximo. Mas as décadas se seguiram em sua vida e Newton compreendeu que suas convicções tinham sido prematuras. Em 1705, perto dos 60 anos de idade, sua determinação e conhecimento consideráveis voltaram-se para definir a questão da data do fim do mundo. 

De acordo com os cálculos de Isaac Newton o mundo acabaria em 2060, e escreveu sobre ele: "Eu não desejava mencionar ou afirmar quando seria o fim dos tempos, mas desejo acabar com as especulações que frequentemente estão prevendo o fim e com isso colocam as profecias sagradas em descrédito, porque estas previsões humanas sempre falham. Só Deus sabe o dia e a hora do juízo final".


No seu cálculo, Newton chegou ao ano de 2060 de uma maneira muito simples. Ele acreditava que antes da vinda do anticristo seria ressuscitado o último império mundial, similar ao Império Romano, conceito totalmente abraçado por "escatolgistas" até a atualidade.


Ele também acreditava que o início do Império Romano, para fins dos seus cálculos apocalípticos, tivesse ocorrido em 800 D.C. através da coroação de Carlos Magno, pelo Papa Leão III, como governante do Império Romano revivido no Ocidente.


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Conforme descrito pelos profetas Daniel e João no Apocalipse, o Império Romano revivido governaria por "7 eras simbólicas", um período de 360 multiplicado por sete, um total de 2.520 anos. Na metade deste "período simbólico", ou seja no 1.260º ano, o anticristo profanaria o futuro templo em Jerusalém.

Seguindo esta metodologia Isaac Newton somou mais 1.260 anos ao Império Romano revivido desde a suposta profanação do templo pelo anticristo. Sua pesquisa o fez perceber que a reconstrução do templo e os juízos do Apocalipse, sugeriam o ano 800 D.C. Desta forma, acrescentando a esta data 1.260 anos, Newton estabeleceu o ano 2060 como o fim dos tempos.

Mas a escolha de Newton de que Carlos Magno reviveu o Império Romano a partir de 800 D.C. e que este perduraria até o retorno de Cristo foi contestada em 1806, quando Napoleão forçou a dissolução do Império.

Entretanto, Isaac Newton estava correto em sua suposição de que haveria 1.260 anos até o retorno de Cristo, a partir do renascimento do Império Romano, porém o ano que ele escolheu estava incorreto.

Há uma data mais acertada, baseada na Fundação de Roma, em conformidade com a metodologia da profecia de Daniel. Os antigos romanos fixaram o nascimento da cidade de Roma e do Império em 760 A.C.

Acredita-se que o patriarca da cidade, Rômulo, marcou os limites dos muros de Roma neste ano. Conhecido como "Ab Urbe Condita" (a partir da Fundação da cidade), o calendário romano começou em 760 A.C. de acordo com a datação de Marcus Terentius Varro, que viveu na época do Império propriamente dito.

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Dado que o profeta Daniel divide o "período profético" pela metade, a data da fundação original do Império Romano, atendendo a profecia, deve seguir esse padrão e também pode ser dividido. Portanto, corrigindo a data de Newton e escalonando as eras, o ano 760 A.C. designa a Fundação da Roma "física" enquanto 760 D.C. estabelece o renascimento da Roma "espiritual".

Somando-se mais 1.260 anos, a outra metade do "período profético" citado acima, aos anos 760 D.C. do renascimento espiritual de Roma chega-se ao ano de 2020 quando se iniciarão as tribulações que culminarão no juízo final.

Significado adicional pode ser anexado a esta data ao considerarmos que o ano de 2020 segue o fim do grande ciclo profético de 2012, quando levantaram-se temores apocalípticos nos quatro cantos do mundo.

Além desse tipo de especulação um número incomum de importantes eventos ocorrerão em 2020. Neste ano, a NASA está prevendo o próximo máximo Solar que será o mais forte em 50 anos, e alertou que o período do máximo solar anunciado para 2020 já está se tornando aparente.

Este também será o ano em que os Estados Unidos e as Nações Unidas empossaram um novo presidente e um novo secretário-geral. Da mesma forma a Igreja Católica Romana elegerá um novo Papa.

Assim, podemos especular que os três mais poderosos "tronos" na Terra serão recém-ocupados e um deles será a "sede" de onde o anticristo vai governar, ou receber a sua "energia" e poderes maléficos. "Se consegui ver mais longe, é porque me apoiei em ombros gigantes", citou Isaac Newton.