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23 dezembro 2016

NOITE SAGRADA, FELIZ NATAL - HOLY NIGHT, MERRY CHRISTMAS

CHRISTMAS

As the world celebrates a Holy Night, I want to wish all readers A Merry Christmas. My special prayer is for all the children of the world who shiver in the cold of the darkness — the hungry, the abused and the dispossessed.

23 outubro 2014

ROCK E SATANISMO - ROCK AND SATANISM

ROCK-SATANISM


Menos de meio século atrás nossas crianças estudavam e tocavam violino e piano aprendendo sobre os grandes compositores clássicos: Bach, Mozart, Beethoven, mas as gravadoras que promovem hoje o satânico "heavy-metal" foram responsáveis por destruir a herança musical dos compositores clássicos pois, nos últimos 40 anos, a sociedade ocidental encontra-se sob a mira de um plano deliberado de guerra cultural.

Qualquer pai ficaria horrorizado e chocado ao saber o que seus filhos estão ansiosamente ouvindo nas letras do rock: "Nós vamos estuprar sua alma desamparada, transformá-lo em uma criatura impiedosa e fria, forçá-lo a matar o seu irmão, chupar seu sangue e cérebro, triturar carne e osso até ficar louco, somos pestilentos e as legiões demoníacas vão prevalecer, etc!"

Talvez alguns pais pensam em particular: "Ah, se pudéssemos voltar aos bons velhos tempos da música dos Beatles". Mas estas pessoas não suspeitam que foi com aqueles garotos de aparência inocente, os Beatles, onde a maior parte do problema começou.


Entre 1963 e 1964, a fama dos Beatles e dos Rolling Stones foi bem planejada e cronometrada, pois a contracultura baseada no rock foi usada como o gatilho  para o multiculturalismo.



ROCK-SATANISMO

A subida meteórica dos Beatles, sem precedentes na cultura popular e sem rival durante quase quatro décadas, deve-se ao pacto que John Lennon fez com o lado escuro.

O escritor Joseph Niezgoda revela que Lennon era obcecado pelo ocultismo, magia negra, numerologia e em ser maior do que Elvis Presley. Lennon confidenciou ao seu amigo Tony Sheridan que praticava o satanismo e a wicca, e antagonizava quem adorasse Jesus Cristo!


"Nós somos mais populares do que Jesus hoje em dia, e o Cristianismo irá acabar, diminuir e sumir. Eu não preciso de argumentos para provar isso pois estou certo, e será confirmado que estou certo. O Cristianismo não significa nada para mim", concluiu John Lennon.

Mas vamos voltar ao passado, à época do nascimento do rock inglês, para conhecer sua influência na contra-cultura contemporânea e relacionar os fatos; quando aqueles quatro rapazes inocentes de Liverpool estavam começando suas carreiras!

Os Beatles começaram sua jornada musical no final de 1950, tocando em clubes de jazz na Inglaterra e Alemanha Ocidental. Estavam longe de carregar uma imagem de inocência em suas primeiras apresentações, poiss estavam sempre "altos" pelo uso do estimulante Preludin.


ROCK-SATANISMO

Assim relatou um repórter presente ao show: "John Lennon estava espumando pela boca e começou a perder as estribeiras no palco, empinando e rastejando, porque tinha ingerido vários comprimidos de Preludin".

O fato é que o público não conseguia entender nenhuma palavra do que ele cantava, até que John aos gritos de 'Sieg Heil' e 'Fucking Nazis' provocou o público alemão que invariavelmente respondia rindo e batendo palmas.


Em Hamburgo, na Alemanha, John sentava na varanda do hotel somente para insultar os fiéis que se encaminhavam para a Igreja de São José, e fica pior, pois ele anexou um contraceptivo cheio de água a uma efígie de Jesus e pendurou-o na varanda, para os fiéis o verem. Em seguida urinou sobre a cabeça de três freiras!

Durante a apresentação dos Beatles na cidade alemã, John Lennon usou uma coleira de cachorro feita de papel adornada com uma cruz do mesmo material. Apresentou também um retrato debochado de Jesus pendurado na cruz usando um par de pantufas (chinelo acolchoado para os pés).

Aleister-Crowley

Os Beatles lançaram o álbum "Sargeant Pepper Lonely Hearts Club Band" em honra ao satanista Aleister Crowley: foi lançado vinte anos após a morte de Crowley e a canção título dizia que "Há vinte anos...etc".

A capa do LP apresentava uma foto de Crowley e  a música "Lucy in the Sky with Diamonds" (LSD) promovia a utilização de drogas psicodélicas na versão fantasiosa de uma viagem sob o efeito do ácido lisérgico.

Um mês após o lançamento do álbum que tornou-se um best-seller, os Beatles chocaram o mundo ao anunciar publicamente que faziam uso regularmente do alucinógeno LSD.

Em uma entrevista à revista Life Paul McCartney disse: "O LSD abriu meus olhos, pois usamos somente um décimo de nosso cérebro". Os Beatles também apelaram publicamente para a legalização da maconha. Agora o gato estava fora do saco!

Os denominados "astros do rock" são simples marionetes submersas num esquema oculto e muito maior do que podemos imaginar. A partir do momento em que recebem seus primeiros direitos de gravação, os grupos são fortemente imersos no universo das drogas pesadas. Por exemplo: John Lennon dos Beatles e Keith Richard dos Rolling Stones, entre outros, eram fortemente viciados em heroína.

ROCK-SATANISM

Mas o crédito para a origem do satânico "heavy-metal" vai para o grupo inglês Rolling Stones, que lançou os álbuns "Simpathy for the Devil" e "Their Satanic Majesties Request" porque eles celebravam abertamente o culto à satanás!

Os Stones, "os rebeldes maltrapilhos", foram amplamente anunciados como a contrapartida dos Beatles, "os bons-moços de terninho". Embora aparentemente concorrentes eles eram apenas os dois lados da mesma operação em nome do multiculturalismo!

O plano agora era usar tanto os Beatles quanto os Rolling Stones para transformar toda uma geração em "pagãos seguidores da Nova Era". Estes poderiam moldar o futuro escopo do movimento satânico para depois implantá-lo nas escolas através das lideranças políticas!

Em 2014, uma comissão encarregada de investigar a influência do ocultismo relatou que metade dos estudantes ingleses já teve contato com as práticas do satanismo. Atualmente, nos shows de "heavy-metal", pode-se ouvir as letras das músicas exortando o estupro e o assassinato em nome de satanás!

ROCK-SATANISMO

Mas voltemos ao passado, quando a gravadora EMI era uma das maiores produtoras musicais da Europa, para entendermos como a promoção dos Beatles foi fundamental neste atual futuro sombrio. O rock dos anos 60 foi um empreendimento da inteligência britânica!

A EMI era liderada pelo aristocrata Sir Joseph Lockwood, um importante membro da inteligência militar britânica, que controlava a publicidade, tours, gravações e os principais grupos de rock através da oferta de drogas, parcerias sexuais e ameaças de violência: inclusive assassinando os dissidentes.

O ano de 1967 marcou uma escalada significativa na guerra cultural contra a juventude nos Estados Unidos, implementada pelos shows ao ar livre. Nos dois anos que se seguiram, 10 milhões de jovens participaram destes festivais de rock, tornando-se vítimas da experimentação de drogas em larga escala.


ROCK-SATANISM

Drogas alucinógenas como o PCP, STP e LSD, eram distribuídas livremente nesses concertos ao ar livre: como Monterey e Woodstock. Foi assim que milhões de jovens involuntariamente tornaram-se os futuros mensageiros e promotores da nova guerra cultural  movida pelas drogas: futuramente qualificada como a Nova Era.

O primeiro festival de rock, "The First Annual Monterey Internacional Pop Festival", teve a participação de mais de 500.000 jovens. O propósito real do Monterey Pop foi a distribuição generalizada de novos tipos de drogas alucinógenas.

Assim, no início dos anos sessenta, a primeira experimentação com o ácido lisérgico (LSD) foi imposta a uma população de controle por uma força-tarefa conjunta composta pela CIA e pela inteligência britânica, parte da rede de experimentos de codinome MK- Ultra.

Um dos organizadores do festival de Monterey foi John Phillips, membro do grupo de rock The Mammas and the Papas e um traficante estreitamente ligado à rede de satanistas que orbitava em torno de Charles Manson.

ROCK-SATANISMO

Phillips nomeou um conselho para promover e financiar o concerto, formado por agentes da inteligência britânica e satanistas de renome. O conselho incluía Andrew Oldham, agente dos Rolling Stones, Mick Jagger, Paul McCartney e o produtor de discos Terry Melcher.

Charles Manson tem sido retratado como um psicótico solitário com poder hipnótico sobre sua "família". Mas, na realidade, Manson era bem conhecido de toda a rede de atores de Hollywood, promotores e astros do rock. Era o fornecedor oficial de parceiros sexuais  e todos os tipos de drogas para esta elite.

A primeira vez que uma audiência norte-americana foi exposta aos grupos britânicos abertamente demoníacos foi no festival de Monterey. Na conclusão da sua apresentação, num frenesi enlouquecido pelas drogas, a banda The Who destruiu as guitarras, amplificadores e tambores, o que tornou-se a máxima do grupo.

No palco, um muito doidão Hendrix simulava o ato da masturbação com sua guitarra, executando um solo em níveis de volume ensurdecedores. Durante o enorme uso de drogas no festival, a maconha era distribuída gratuitamente. A polícia não realizou prisões, definindo um precedente para os futuros concertos ao ar livre.

ROCK-SATANISM

Mas havia um esquema maior, oculto, trabalhando de forma sigilosa. O esquema envolvia o MK-Ultra, da CIA, e a utilização dos satanistas que orbitavam ao redor de Phillips, juntamente com Ken Kesey e Timothy Leary

O plano e o objetivo final era transformar as proximidades de São Francisco em um "antro satanista" para promover o recrutamento em massa pervertendo os adolescentes incautos.

Timothy Leary, um psicólogo da Universidade Harvard, Massachusetts, era uma espécie de guru nos anos 60. Leary pregava que a iluminação espiritual só poderia ser obtida com o uso do alucinógeno LSD. Leary acreditava que estava seguindo a obra do satanista Crowley.

"Eu fui um admirador de Aleister Crowley e eu estou divulgando muito bem o trabalho que ele começou há anos",  relata 
Timothy Leary, acho que sua declaração: "Faze o que tu queres e deverá ser o todo da lei", muito poderosa, conclui. Lamento que ele não esteja por perto para apreciar as glórias que iniciou, afirma Timothy Leary!

ROCK-SATANISM

O maior concerto após Monterey Pop foi o "Woodstock Music and Art Fair", que a revista "Time" celebrou como o maior acontecimento da história. Em Woodstock, uma pequena cidade no interior de Nova York, um milhão de jovens reuniram-se em um fazenda para serem drogados e expostos a uma lavagem cerebral programada.

As vítimas deste segundo experimento foram isoladas e imersas na imundície total! Foram bombeadas constantemente com diversas drogas psicodélicas que as mantiveram acordadas por três dias seguidos, tudo com a total cumplicidade do FBI e de oficiais do governo americano.

A segurança foi fornecida por uma comunidade hippie treinada na distribuição em massa de LSD. Mais uma vez, as redes de inteligência britânica seriam os controladores do "espetáculo". O cérebro por trás de Woodstock foi Artie Kornfeld, diretor da Capitol, a subsidiária da EMI Records.

ROCK-SATANISM

O financiamento ficou a cargo de John Roberts, herdeiro da empresa farmacêutica Sandoz, na Pensilvânia. Foi a matriz Sandoz Laboratories, com sede na Suíça, que sintetizou pela primeira vez o LSD. John Roberts foi acusado de drogar e usar como cobaias os adolescentes participantes do festival de Woodstock!

Em 1985, o jornal Nova Solidariedade, forçosamente fechado pelo governo federal americano, conduziu uma entrevista com Hezekiah Ben Aaron, membro do terceiro escalão da igreja de satanás.

Na entrevista, Aaron revelou que sua igreja "iniciou" vários grupos de rock "heavy-metal": Black Sabbath, The Blue Oyster Cult, The Who, Ozzy Osbourne e muitos outros.

Esta "igreja de satanás" era liderada na época por Anton LaVey que era o homem de frente para o verdadeiro sumo sacerdote, Kenneth Anger, o qual recrutou os Rolling Stones para o satanismo e ocultismo.


ROCK-SATANISM

Segue um trecho do depoimento de Anton LaVey: "Eu estava trabalhando para a igreja de satanás, mas tinha outros intermediários envolvidos no recrutamento. Havia agentes envolvidos com a Apple, a empresa dos Beatles, a Warner Brothers e outras gravadoras. As pessoas simplesmente vinham a mim e perguntavam se estaria interessado em patrocinar um grupo de rock. Eu dizia que iria dar uma olhada".

O roqueiro Ozzy Osbourne consagrou o satanista Aleister Crowley como "o fenômeno do seu tempo", e até gravou uma canção de tributo aos seus feitos. Ozzy, conhecido por seus atos incontroláveis ​​e violentos confessou em uma entrevista:

"Realmente gostaria de saber por que tenho feito algumas das coisas que fiz ao longo dos anos. Eu não sei se sou um meio para alguns. Seja o que for, francamente eu espero que não seja o que eu acho que sou, um servo de satanás", completa Ozzy.

ROCK-SATANISM

Jim Morrison, o astro do grupo de rock "The Doors", estava profundamente envolvido no ocultismo. Morrison casou-se em uma cerimônia wicca, um culto neopagão voltado para a magia negra e o satanismo, pisando em um pentagrama e bebendo o sangue da sua consorte.

A contracapa do álbum "13", mostra o grupo "The Doors" reunido em torno do busto do satanista Aleister Crowley. Morrison admitiu que satanás era a fonte de sua música: "Eu conheci o espírito da música numa aparição do diabo em um canal de Veneza. Eu vi satã movendo-se ao meu lado!"

Raymond Daniel Manzarek, tecladista da banda "The Doors", comenta sobre Morrison: "Ele estava possuído! Quando estava hospedado no Chateau Marmont, passou noites selvagens com sua acompanhante, amanhecendo em um emaranhado de lençóis ensanguentados após compartilharem taças de sangue um do outro".

A inclusão da ideologia marxista na juventude caminha paralelamente aos cultos satanistas, mesmo que na superfície não se perceba qualquer ligação. Mas o ser humano precisa ter, e sempre terá, alguma crença, religião ou fé.

Se não aceitar Jesus Cristo o homem terá a religião de satanás, que perseguirá até o fim os que não o adoram. "Há um caminho que ao homem parece direito, mas no fim dele estão os caminhos da morte".



 


O EFEITO MOZART - THE MOZART EFFECT


EFEITO-MOZART


Além de entreter, há algo mais na música de Mozart?

Pesquisas no mundo todo confirmam que a música de Mozart torna as pessoas mais inteligentes e tem efeitos positivos sobre a saúde. Até vacas e plantas gostam da música de Mozart. Agora, uma empresa alemã diz que toca a música de Mozart para resíduos de esgoto! Vamos dar uma olhada nessas várias pesquisa sobre o chamado "efeito Mozart".

Inteligência

O termo "efeito Mozart" foi cunhado pela primeira vez em 1995 por cientistas da Universidade da Califórnia, ao descobrirem que alunos obtiveram melhores resultados em testes de QI espacial depois de ouvirem música de Mozart. Os cientistas também usaram a música de transe, música minimalista, livros-áudio e CDs de relaxamento, mas nenhum destes deu resultado.

Frances Rauscher, Gordon Shaw e Katherine Ky, do Centro de Neurobiologia do Aprendizado e da Memória, escreveram num artigo publicado na Neuroscience Letters: "36 alunos de graduação, depois de ouvirem 10 minutos da Sonata de Mozart para dois pianos, K. 448, obtiveram 8 ou 9 pontos a mais no teste de QI espacial da Escala de Inteligência de Stanford-Binet, do que quando ouviram CDs de relaxamento ou foram submetidos ao silêncio. Esse experimento durou apenas 10-15 minutos".

Um estudo de cinco dias, que testou 79 estudantes, também observou um aumento dramático no desempenho de 62%, do primeiro para o segundo dia, no grupo que ouviu Mozart, um aumento de 14% no grupo que permaneceu em silêncio e 11% do grupo misto, que ouviu outros tipos de música e gravações. O estudo concluiu que, possivelmente, a resposta do córtex à música é a "Pedra de Roseta" para a linguagem interna ou o "código" das funções mais elevadas do cérebro.

Produção de leite

Conforme relatado num artigo de 2007 da mídia espanhola El Mundo, as vacas de uma fazenda em Villanueva del Pardillo, Espanha, produziram de 30 a 35 litros de leite por dia em comparação com os apenas 25 litros por vaca das outras fazendas. Segundo o proprietário, Hans-Pieter Sieber, isso foi graças ao Concerto de Mozart para Flauta e Harpa que suas 700 vacas Friesian ouviram na hora da ordenha. Ele também afirmou que o leite tem gosto mais doce. Monges de Brittany, França, disseram terem sido os primeiros a descobrir que as vacas gostam de ouvir Mozart, de acordo com a ABC News. Agora, pecuaristas de Israel e Inglaterra tocam música clássica para suas vacas.

EFEITO-MOZART

Mais saúde para bebês prematuros

Em janeiro de 2010, a revista 'Pediatrics" publicou um estudo realizado por cientistas israelenses demonstrando que a música de Mozart ajuda bebês prematuros a ganhar peso mais rapidamente. Os pesquisadores tocaram 30 minutos de Mozart, durante dois dias seguidos, para 20 bebês prematuros no Tel Aviv Sourasky Medical Center, e depois compararam o ganho de peso desses bebês com o de outro grupo que não ouviu nenhuma música.

Os médicos constataram que os bebês que escutaram música ficaram mais calmos, reduzindo assim a perda de energia devido ao repouso. "A exposição à música de Mozart reduz significativamente a perda de energia em bebês prematuros saudáveis devido ao repouso. Especulamos que esse efeito da música pode explicar, em parte, o ganho de peso maior devido ao efeito Mozart", concluíram os pesquisadores nesse artigo.

Tratamento de esgoto

Em 2010, uma estação de tratamento de esgoto perto de Berlim, na Alemanha, testou um "sistema de som Mozart" produzido pela empresa alemã Mundus. A música "A Flauta Encantada" foi tocada para os micróbios comedores de biomassa. No início, a estação de tratamento pensou em cancelar o experimento, mas depois de um ano, quando chegou a hora de limpar o lodo, a estação descobriu que ela só precisaria retirar e transportar 5.000 metros cúbicos em vez dos habituais 7.000 metros cúbicos.

Detlef Dalichow, especialista em gestão de águas residuais, disse em entrevista ao jornal Märkische Allgemeine: "Temos significativamente menos lodo para remover e transportar". A empresa economizou cerca de 10.000 euros no transporte de lodo. A empresa Mundus disse que se esforça para reproduzir com exatidão o som de uma sala de concertos!

MOZART-EFFECT

Crescimento de plantas

Plantas que na década de 1970 foram colocadas para ouvir vários tipos de música, "amaram" certas músicas, enquanto outras as fizeram morrer. A música de Mozart foi a favorita. Uma das primeiras experiências com plantas e música ocorreu em 1973, quando uma estudante de graduação, Dorothy Retallack, utilizou as Salas de Controle Biotrônico do "Colorado Woman’s College" para submeter plantas a músicas de duas diferentes estações de rádios.

Numa sala, as plantas "ouviram" rock durante três horas por dia. Na outra sala, o rádio ficou sintonizado durante três horas por dia, em músicas suaves e harmoniosas. As plantas submetidas à música suave e harmoniosa cresceram saudáveis e seus caules até dobraram em direção ao rádio. No entanto, as plantas submetidas ao rock, apresentaram folhas pequenas e seus caules dobraram no sentido contrário ao rádio. Elas cresceram bastante, mas fracas, e a maioria morreu em 16 dias.

Dorothy Retallack passou a testar vários estilos musicais. As plantas se afastaram de Led Zeppelin e Jimi Hendrix, mas apreciaram música de órgão de Bach e o jazz. A favorita delas, ela descobriu, era a música tradicional do norte da Índia tocada com cítara. Elas mostraram total indiferença à música country.

Vinhedos

Em 2001, em busca de uma solução ecológica para manter as pragas longe de suas videiras, Carlo Cignozzi, amante da música, colocou alto-falantes em toda a sua vinha de 24 acres na Toscana, "Il Paradiso di Frassina". Ele começou a tocar uma seleção de músicas clássicas, incluindo Mozart, para as plantas, 24 horas por dia. Ele notou que as videiras amadureceram mais rapidamente. Cignozzi disse que as videiras próximas dos alto-falantes amadureceram mais rapidamente sob música clássica em vez de música pop ou rock.

Em 2006, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Florença avançaram nessa investigação. De acordo com o professor de agricultura Stefano Mancuso, vinhas sob o efeito da música amadurecem mais rapidamente que as vinhas não submetidas. A música, além de ter efeito positivo no crescimento das videiras, tem também na quantidade total de folhas por videira.

Ratos em labirintos

Frances Rauscher, um dos cientistas que participaram em 1995 do estudo inicial do "efeito Mozart", a partir de 1998 passou a estudar o efeito em ratos. Um grupo de ratos foi submetido à música de Mozart, enquanto ainda no útero e, depois, por mais 60 dias, logo após o nascimento. Verificou-se que esses ratos tinham melhor senso de orientação em labirintos que ratos submetidos ao silêncio ou exposto ao barulho ou à música minimalista do compositor Philip Glass.

Nesse estudo, realizado na Universidade de Wisconsin em pareceria com Desix Robinson e Jens Jason, publicado na revista Pesquisa Neurológica, relata-se: "No terceiro dia, os ratos expostos à música de Mozart completaram o labirinto mais rapidamente e com menos erros que os ratos de outros grupos. Essa diferença aumentou até o quinto dia. Isso sugere que a repetida exposição à música bem elaborada produz, nos ratos, melhorias no aprendizado espacial-temporal, semelhante ao resultado descoberto em seres humanos".



10 junho 2014

A ORIGEM DAS FESTAS JUNINAS - THE ORIGIN OF THE JUNE FESTIVALS


FESTAS-JUNINAS

As origens das festividades juninas remontam à época do Brasil colonial, quando o culto a Santo Antônio, São João e São Pedro foi instituído no país. Os três santos são celebrados nos dias 13, 24 e 29 de junho respectivamente. As tradições envolvidas nos festejos do mês de junho são uma mescla da herança cultural portuguesa e dos folclores franceses e ingleses.

As celebrações juninas na Europa estão historicamente relacionadas com as festividades pagãs que comemoravam, no dia 21 de junho, o início das colheitas e do solstício de verão. Estas celebrações eram tradicionais na Escandinávia e na Europa. Os cidadãos simulavam o rito de fertilidade entre o Sol e a Terra através de danças folclóricas e festejos variados.

FESTAS-JUNINAS

A dança típica das festas juninas no Brasil é conhecida como quadrilha. Esta origina-se da dança francesa para quatro pares "le quadrille", que por sua vez é uma simplificação da dança de salão "contredanse". A contradança desenvolveu-se a partir da dança inglesa de origem campesina, provavelmente por volta do século XIII, popularizando-se por toda a Europa. Era a dança predominante nos salões das cortes imperiais que abria os bailes nos palácios do século XIX.

Neste mesmo século "le quadrille" foi introduzida no Brasil pela corte imperial portuguesa, atendendo ao interesse das elites por tudo que fosse a última moda em Paris. Assim, "le quadrille" popularizou-se e foi reinterpretada pelo povo com novos estilos e movimentos mais vivos. Nascia a dança da quadrilha, que teve seu florescimento no Brasil rural, daí o vestuário campesino, e se tornou a dança própria dos festejos juninos.

FESTAS-JUNINAS

Santo Antônio, o santo cultuado em 13 de junho, nasceu em Lisboa. É o santo mais admirado em Portugal e seu nome servia, no passado, como proteção contra os perigos das guerras. No Brasil é cultuado como santo casamenteiro e, convenientemente, o dia 12 de junho foi escolhido como o dia dos namorados. A origem do dia dos namorados remonta à época colonial.

Dada a escassez de habitantes na Colônia destacou-se a importância da união e procriação. A solução portuguesa para a questão foi "encarregar" os santos padroeiros como os responsáveis pela fertilidade do povão. Isto resultou numa tolerância religiosa como nunca se viu na história.

JUNE-FESTIVALS

A permissividade chegou a tal ponto que qualquer união era abençoada pela igreja, fossem casados ou não, se resultasse no aumento da população. Deu no que deu! Os santos, que outrora simbolizavam a Fé Cristã, tornaram-se os santos casamenteiros do povo brasileiro. A crença de que Santo Antônio pode arranjar um casamento é sua qualidade mais prezada durante as festas juninas.

São João também tem estas obrigações; e São Gonçalo continua sendo invocado com esta finalidade, através das danças juninas no interior do Brasil. As danças conhecidas como são-gonçalinho visam propiciar um casamento, do mesmo modo que as simpatias com Santo Antônio são populares no Brasil.

JUNE-FESTIVALS

A fogueira, uma antiga tradição pagã, foi incorporada à festa de São João. O uso de balões e fogos de artifício está relacionado com o tradicional uso da fogueira e seus efeitos visuais. O mastro com alegorias e bandeirinhas é erguido para celebrar os três santos ligados a essa festa. No topo do mastro são amarrados em geral três bandeirinhas ou balões simbolizando os três santos.

Dentre os instrumentos que comandam a dança da quadrilha podemos citar o acordeão, pandeiro, zabumba, violão, triangulo e o cavaquinho, entre outros. Não há uma música específica que seja própria ou comum às regiões do Brasil.

JUNE-FESTIVALS

Os participantes da quadrilha dançam vestidos de matutos ou à caipira, como se diz fora do nordeste, e executam diversas evoluções com seus pares. A indumentária caipira foi introduzida através do folclore e hábitos das comunidades caboclas. O forró, assim como os ritmos aparentados, tais como o baião, xote, reisado, samba-de-coco e as cantigas, são danças típicas das festas juninas, a maioria de origem nordestina.

Apesar da religiosidade envolvida, os maiores atrativos nos festejos são a fogueira, a batata doce assada, canjica, quentão, o milho verde assado, pipoca, a dança de quadrilha, a coreografia do bumba-meu-boi, as simpatias, os fogos de artifício e bombinhas, as brincadeiras e a aguardada quermesse, enfim, toda a alegria e paz que envolve estas festividades únicas e enraizadas na cultura do povo brasileiro.



25 março 2013

A PROFECIA DO SALMO 83:1 - CÂNTICO DE ASAFE - PROPHECY PSALM 83:1 - ASAFE'S SONG - 1ª PARTE

Salmo-83

A história dos instrumentos musicais pode ser rastreada por toda a Bíblia. O primeiro instrumento de música, a harpa ou kinnor, em hebraico, foi inventado por um homem chamado Jubal. Alguns foram feitos com uma parte de prata e outros da madeira do abeto.

O kinnor representa toda a classe de instrumentos de cordas e foi usado como acompanhamento das canções de alegria e como louvor a Deus. Outros instrumentos foram feitos mais tarde por David e Salomão. O uso de instrumentos musicais na adoração pode ser visto tanto no Antigo como no Novo Testamento.

O favorito de David, a harpa ou lira, é citado mais de cinquenta vezes na Bíblia e estava entre os principais instrumentos usados. Além deste, outro instrumento citado trinta vezes nas Escrituras era o saltério. Este tinha doze cordas e não era tocado com a mão mas sim com uma palheta. Parecia uma guitarra, mas de forma triangular, plano e amarrado de lado a lado. Outro instrumento semelhante era o alaúde, que tinha um grande corpo em forma de pera, pescoço comprido e trastes no braço com parafusos de cabeça para a afinação.

Entre os instrumentos de sopro usados no período bíblico temos a corneta, a gaita de foles, a flauta, o chifre de carneiro e trompete. Havia também trombetas de prata e oboé duplo. Entre os instrumentos de percussão eram usado os sinos, címbalos, sistrum, tamboril, tambores de mão e pandeiros.

O adufe ou pandeiro, era popular no uso com a dança para celebrar vitórias militares. A trombeta tinha múltiplos usos. Para proclamar dias de festa, reunir uma assembléia, soar um alarme para a batalha contra o inimigo e para anunciar a chegada de um novo rei.  A harpa e o oboé foram usados ​​durante as alegres festas seculares. O oboé também era tocado durante as cerimônias fúnebres.

Salmo-83

Ao longo dos séculos, os meninos pastores de Israel usaram suas flautas simples, feitas de junco, durante o pastoreio de seus rebanhos. Sem dúvida a experiência musical de David começou com este instrumento, enquanto cuidava do rebanho da família. Mas além de tocar a flauta, o jovem David tornou-se famoso por sua capacidade de usar o que a Bíblia chama de harpa.

O instrumento não era grande o suficiente para ser como o que hoje chamamos de harpa. Seria mais adequado chamá-lo de lira. Era realmente uma forma modificada de harpa, sendo portátil e com a caixa de som formando a base do mesmo. Quando os servos de Saul foram procurar alguém que soubesse usar este instrumento com habilidade, um de seus membros disse: "Eu vi um filho de Jessé, o belemita, que o domina muito bem".

Assim, David veio  tocar músicas para o rei Saul, para animá-lo quando teve um dos seus ataques de tristeza. Desde então, David tornou-se um inventor de instrumentos musicais e originador de vários deles. Nas Escrituras, Mateus relata: "Certa feita, Jesus entrou na casa onde a filha do governante tinha morrido, e Ele viu os menestréis".

Os menestréis eram os afamados tocadores de flauta. No Oriente, até hoje, flautistas profissionais são chamados para expressar, por meio destes instrumentos, a tristeza e o luto pela perda de um falecido.

Salmo-83

Segundo a Bíblia, Asafe, filho de Berequias, foi um proeminente músico na sua época e também um levita consagrado a este ministério. O ministério da música dos levitas foi instituído por David. Foi nesse dia que David deu pela primeira vez a Asafe e seus colegas levitas, a responsabilidade de cantarem louvores a Deus

Era um ministério permanente, e o rei David reponsabilizou-os como encarregados permanentes da adoração, que era feita no lugar onde a Arca da Aliança havia sido colocada. Eles deviam cumprir ali os seus deveres todos os dias. Asafe não era só um mero musicista, mas um dos principais levitas.

Cantor e compositor, Asafe era um músico instrumentista que servia a Deus junto com Jedutum e Hemã, seus companheiros de música. As Crônicas informam que ele também serviu a Deus como profeta no reinado de David. Na ocasião do episódio do transporte da Arca da casa de Obede-Edom para a tenda armada por David, a fidelidade de Asafe motivou o rei a promovê-lo a ministro da música.

Seus instrumentos preferidos eram a harpa, o alaúde e o címbalo. Junto com quatro mil levitas, Asafe louvava continuamente ao Senhor, agradecendo a bondade de Deus para com Israel. Liderou um grupo de 288 mestres da música, aos quais chamava seus filhos. Escreveu, junto com eles, doze dos 150 salmos contidos na Bíblia.


A PROFECIA DO SALMO 83:1 - 2ª PARTE

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU


15 setembro 2012

A MÚSICA SACRA - SACRED MUSIC - 3ª PARTE



musica-sacra

V. Os cantores

11. Excetuadas as melodias próprias do celebrante e dos ministros, que sempre devem ser em gregoriano, sem acompanhamento de órgão, todo o restante canto litúrgico faz parte do coro dos levitas. Por isso, os cantores, ainda que leigos, realizam, propriamente, as funções de coro eclesiástico, devendo as músicas, ao menos na sua maior parte, conservar o caráter de música de coro.

Não se entende com isto excluir, de todo, os solos; mas estes não devem nunca predominar de tal maneira que a maior parte do texto litúrgico seja assim executada; deve antes ter o caráter de uma simples frase melódica e estar intimamente ligada ao resto da composição coral.

12. Os cantores têm na Igreja um verdadeiro ofício litúrgico e, por isso, as mulheres sendo incapazes de tal ofício, não podem ser admitidas a fazer parte do coro ou da capela musical. Querendo-se, pois, ter vozes agudas de sopranos e contraltos, empreguem-se os meninos, segundo o uso antiquíssimo da Igreja.

13. Finalmente, não se admitam a fazer parte da capela musical senão homens de conhecida piedade e probidade de vida, os quais, com a sua devota e modesta atitude, durante as funções litúrgicas, se mostrem dignos do santo ofício que exercem. Será, além disso, conveniente que os cantores, enquanto cantam na igreja, vistam hábito eclesiástico e sobrepeliz e que, se o coro estiver muito exposto à vista do público, seja resguardado por grades. 

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VI. Órgão e Instrumentos

14. Posto que a música própria da Igreja é a música meramente vocal, contudo também se permite a música com acompanhamento de órgão. Nalgum caso particular, com as convenientes cautelas, poderão admitir-se outros instrumentos, conforme as prescrições do "Caeremoniale Episcoporum". 

15. Como o canto tem de ouvir-se sempre, o órgão e os instrumentos devem simplesmente sustentá-lo, e nunca encobri-lo. 

16. Não é permitido antepor ao canto extensos prelúdios, ou interrompê-lo com peças de interlúdios. 

17. O som do órgão, nos acompanhamentos do canto, nos prelúdios, interlúdios e outras passagens semelhantes, não só deve ser de harmonia com a própria natureza de tal instrumento, isto é, grave, mas deve ainda participar de todas as qualidades que tem a verdadeira música sacra, acima mencionadas. 

18. É proibido, na Igreja, o uso do piano bem como o de instrumentos fragorosos, o tambor, o bombo, os pratos, as campainhas e semelhantes.

19. É rigorosamente proibido que as bandas musicais toquem nas igrejas, e só em algum caso particular, com o consentimento do Ordinário, será permitida uma escolha limitada, judiciosa e proporcionada ao ambiente de instrumentos de sopro, contanto que a composição seja em estilo grave, conveniente e semelhante em tudo às do órgão. 

20. Nas procissões, fora da igreja, pode o Ordinário permitir a banda musical, uma vez que não se executem composições profanas. Seria para desejar que a banda se restringisse a acompanhar algum cântico espiritual, em latim ou vulgar, proposto pelos cantores ou pias congregações que tomam parte na procissão.
  
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VII. Amplitude da Música Sacra

21. Não é licito, por motivo do canto, fazer esperar o sacerdote no altar mais tempo do que exige a cerimônia litúrgica. Segundo as prescrições eclesiásticas, o Sanctus deve ser cantado antes da elevação, devendo o celebrante esperar que o canto termine, para fazer a elevação. A música da Glória e do Credo, segundo a tradição gregoriana, deve ser relativamente breve.

22. É condenável, como abuso gravíssimo, que nas funções eclesiásticas a liturgia esteja dependente da música, quando é certo que a música é que é parte da liturgia. 

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VIII. Meios principais

23. Para o exato cumprimento de quanto fica estabelecido, os Bispos, se ainda não o fizeram, instituam, nas suas dioceses, uma comissão especial de pessoas verdadeiramente competentes na música sacra, à qual confiarão o cargo de vigiar as músicas que se vão executando em suas igrejas para que sejam conformes com estas determinações. Nem atender somente a que sejam boas as músicas, senão também a que correspondam ao valor dos cantores, para haver boa execução.

24. Nos Seminários e nos Institutos eclesiásticos, segundo as prescrições tridentinas, consagrem-se todos os alunos ao estudo do canto gregoriano e os superiores sejam liberais em animar e louvar os seus súditos. Igualmente, onde for possível, promova-se entre os clérigos a fundação de uma schola cantorum para a execução da sagrada polifonia e da boa música litúrgica.

25. Nas lições ordinárias de Liturgia, Moral e Direito Canônico, que se dão aos estudantes de teologia, não se deixe de tocar naqueles pontos que, de modo mais particular, dizem respeito aos princípios e leis da música sacra, e procure-se completar a doutrina com alguma instrução especial acerca da estética da arte sacra, para que os clérigos não saiam dos seminários ignorando estas noções, tão necessária à plena cultura eclesiástica.

26. Tenha-se o cuidado de restabelecer, ao menos nas igrejas principais, as antigas scholae cantorum, como se há feito já, com ótimo fruto, em muitos lugares. Não é difícil, ao clero zeloso, instituir tais scholae, mesmo nas igrejas de menor importância, e até encontrará nelas um meio fácil para reunir em volta de si os meninos e os adultos, com proveito para eles e edificação do povo.

27. Procure-se sustentar e promover, do melhor modo, as escolas superiores de música sacra, onde já existem, e concorrer para as fundar, onde as não há. É sumamente importante que a mesma igreja atenda à instrução dos seus mestres de música, organistas e cantores, segundo os verdadeiros princípios da arte sacra. 

28. Por último, recomenda-se aos mestres de capela, aos cantores, aos clérigos, aos superiores dos Seminários, Institutos eclesiásticos e comunidades religiosas, aos párocos e reitores de igrejas, aos cônegos das colegiadas e catedrais, e sobretudo aos Ordinários diocesanos, que favoreçam, com todo o zelo, estas reformas de há muito desejadas e por todos unanimemente pedidas, para que não caia em desprezo a autoridade da Igreja que repetidamente as propôs e agora de novo as inculca.

Tra le Sollecitudini, Instruction on Sacred Music. Pope Pius X. Dado em o Nosso Palácio do Vaticano, na festa da Virgem e Mártir Santa Cecília, 22 de novembro de 1903, primeiro ano do nosso pontificado. PAPA PIO X.

A MÚSICA SACRA - SACRED MUSIC - 2ª PARTE



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I. Princípios gerais

1. A música sacra, como parte integrante da Liturgia solene, participa do seu fim geral, que é a glória de Deus e a santificação dos fiéis. A música concorre para aumentar o decoro e esplendor das sagradas cerimônias; e, assim como o seu ofício principal é revestir de adequadas melodias o texto litúrgico proposto à consideração dos fiéis, assim o seu fim próprio é acrescentar mais eficácia ao mesmo texto, a fim de que por tal meio se excitem mais facilmente os fiéis à piedade e se preparem melhor para receber os frutos da graça, próprios da celebração dos sagrados mistérios.

2. Por isso a música sacra deve possuir, em grau eminente, as qualidades próprias da liturgia, e nomeadamente a santidade e a delicadeza das formas, donde resulta espontaneamente outra característica, a universalidade. - Deve ser santa, e por isso excluir todo o profano não só em si mesma, mas também no modo como é desempenhada pelos executantes. 


Deve ser arte verdadeira, não sendo possível que, doutra forma, exerça no ânimo dos ouvintes aquela eficácia que a Igreja se propõe obter ao admitir na sua liturgia a arte dos sons. Mas seja, ao mesmo tempo, universal no sentido de que, embora seja permitido a cada nação admitir nas composições religiosas aquelas formas particulares, que em certo modo constituem o caráter específico da sua música própria, estas devem ser de tal maneira subordinadas aos caracteres gerais da música sacra que ninguém doutra nação, ao ouvi-las, sinta uma impressão desagradável.

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II. Gêneros de Música Sacra

3. Estas qualidades se encontram em grau sumo no canto gregoriano, que é por conseqüência o canto próprio da Igreja Romana, o único que ela herdou dos antigos Padres, que conservou cuidadosamente no decurso dos séculos em seus códigos litúrgicos e que, como seu, propõe diretamente aos fiéis, o qual estudos recentíssimos restituíram à sua integridade e pureza. Por tais motivos, o canto gregoriano foi sempre considerado como o modelo supremo da música sacra, podendo com razão estabelecer-se a seguinte lei geral:


Uma composição religiosa será tanto mais sacra e litúrgica quanto mais se aproxima no andamento, inspiração e sabor da melodia gregoriana, e será tanto menos digna do templo quanto mais se afastar daquele modelo. O canto gregoriano deverá, pois, restabelecer-se amplamente nas funções do culto, sendo certo que uma função eclesiástica nada perde da sua solenidade, mesmo quando não é acompanhada senão da música gregoriana. Procure-se nomeadamente restabelecer o canto gregoriano no uso do povo, para que os fiéis tomem de novo parte mais ativa nos ofícios litúrgicos, como se fazia antigamente.

4. As sobreditas qualidades verificam-se também na polifonia clássica, especialmente na da escola romana, que no século XVI atingiu a sua maior perfeição com as obras de Pedro Luís de Palestrina, e que continuou depois a produzir composições de excelente qualidade musical e litúrgica. A polifonia clássica, aproximando-se do modelo de toda a música sacra, que é o canto gregoriano, mereceu por esse motivo ser admitida, juntamente com o canto gregoriano, nas funções mais solenes da Igreja, quais são as da Capela Pontifícia. Por isso também essa deverá restabelecer-se nas funções eclesiásticas, principalmente nas mais insignes basílicas, nas igrejas catedrais, nas dos Seminários e outros institutos eclesiásticos, onde não costumam faltar os meios necessários.

5. A Igreja tem reconhecido e favorecido sempre o progresso das artes, admitindo ao serviço do culto o que o gênio encontrou de bom e belo através dos séculos, salvas sempre as leis litúrgicas. Por isso é que a música mais moderna é também admitida na Igreja, visto que apresenta composições de tal qualidade, seriedade e gravidade que não são de forma alguma indigna das funções litúrgicas. Todavia, como a música moderna foi inventada principalmente para uso profano, deverá vigiar-se com maior cuidado por que as composições musicais de estilo moderno, que se admitem na Igreja, não tenham coisa alguma de profana, não tenham reminiscências de motivos teatrais, e não sejam compostas, mesmo nas suas formas externas, sobre o andamento das composições profanas.

6. Entre os vários gêneros de música moderna, o que parece menos próprio para acompanhar as funções do culto é o que tem ressaibos de estilo teatral, que durante o século XVI esteve tanto em voga, sobretudo na Itália. Este, por sua natureza, apresenta a máxima oposição ao canto gregoriano e à clássica polifonia, por isso mesmo às leis mais importantes de toda a boa música sacra. Além disso, a íntima estrutura, o ritmo e o chamado convencionalismo de tal estilo não se adaptam bem às exigências da verdadeira música litúrgica.

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III. Texto Litúrgico

7. A língua própria da Igreja Romana é a latina. Por isso é proibido cantar em língua vulgar, nas funções litúrgicas solenes, seja o que for, e muito particularmente, tratando-se das partes variáveis ou comuns da Missa e do Ofício.

8. Estando determinados, para cada função litúrgica, os textos que hão de musicar-se e a ordem por que se devem cantar, não é lícito alterar esta ordem, nem substituir os textos prescritos por outros, nem omiti-los na íntegra ou em parte, a não ser que as Rubricas litúrgicas permitam suprir, com órgão, alguns versículos do texto, que são simplesmente recitados no côro. É permitido somente, segundo o costume romano, cantar um motete em honra do S. Sacramento depois do Benedictus da Missa solene. Permite-se outrossim que, depois de cantado o ofertório prescrito, se possa executar, no tempo que resta, um breve motete sobre palavras aprovadas pela Igreja.

9. O texto litúrgico tem de ser cantado como se encontra nos livros aprovados, sem posposição ou alteração das palavras, sem repetições indevidas, sem deslocar as silabas, sempre de modo inteligível.

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IV. Forma externa das composições

10. As várias artes da Missa e Ofício devem conservar, até musicalmente, a forma que a tradição eclesiástica lhes deu, e que se encontra admiravelmente expressada no canto gregoriano. É, pois, diverso o modo de compor um Intróito, um Gradual, uma Antífona, um Hino, um Glória in excelsis, etc. Observem-se, em particular, as normas seguintes:

a) O Kyrie, o Glória, o Credo, etc., da Missa, devem conservar a unidade de composição própria do texto. Por conseguinte, não é lícito compô-las como peças separadas, de modo que, cada uma destas forme uma composição musical tão completa que possa separar-se das restantes e ser substituída por outra.

b) No ofício de Vésperas deve seguir-se, ordinariamente, a norma do "Caeremoniale Episcoporum" que prescreve o canto gregoriano para a salmodia, e permite a música figurada nos versículos do Gloria Patri e no hino. Contudo, é permitido, nas maiores solenidades, alternar o canto gregoriano do coro com os chamados "falsibordoni". Poderá também conceder-se, uma vez por outra, que cada um dos salmos seja totalmente musicado, contanto que, em tais composições, se conserve a forma própria da salmodia, isto é, que os cantores pareçam salmodiar entre si, já com motivos musicais novos, já com motivos tirados do canto gregoriano, ou imitados deste. Ficam proibidos, nas cerimônias litúrgicas, os salmos de concerto.

c) Conserve-se, nas músicas da Igreja, a forma tradicional do hino. Não é permitido compor, por exemplo, o Tantum ergo de modo que a primeira estrofe apresente a forma de romanza, cavatina ou adágio e o Genitori a de alegro.

d) As antifonas de Vésperas têm de ser cantadas, ordinariamente, com a melodia gregoriana que Ihe é própria. Porém, se em algum caso particular se cantarem em música, não deverão nunca ter a forma de melodia de concerto, nem a amplitude dum motete ou de cantata.


PAPA PIO X - 22 de novembro de 1903


A MÚSICA SACRA - 1ª PARTE