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26 outubro 2014

A FACE OCULTA DA MONARQUIA - THE HIDDEN FACE OF MONARCHY

HIDDEN-FACE-MONARCHY

Na segunda metade do século XVI, as linhagens reais das quais descendem os atuais entronizados do continente europeu, já haviam sido estabelecidas. Atualmente, mais de quarenta monarquias são oficialmente reconhecidas pela ONU. Monarquia é a forma de governo em que o chefe de Estado tem o título de rei, rainha ou assemelhado.

As monarquias são compostas por indivíduos que nutrem ambições egoístas de acumulação de riquezas e perpetuam o suposto direito de dominar populações inteiras.

Estas autodenominadas "famílias reais", procuram manter seu domínio sobre as pessoas comuns mas, para que isto suceda, eles mentem, roubam e assassinam aqueles que irrompem sua estabilidade no poder. Eles alardeiam que a força da autoridade real deve ser obedecida a qualquer preço.

Durante séculos, as elites reais gastaram seu tempo ocioso elaborando castigos terríveis para punir os dissidentes e o povo indignado; os denominados traidores. Assim, criaram as formas mais repugnantes de tortura para atormentar os que questionassem qualquer édito real.

Os pretensos traidores eram invariavelmente punidos de formas exemplares: como ter os braços e pernas atados a cavalos que, instigados, galopavam em direções opostas despedaçando a vítima em várias partes.

Por volta de 1600 d.C., todos os tronos da Europa encontravam-se ocupados pela realeza etnicamente alemã ou seus descendentes. Esta elite era extremamente rica pois obtinha seus enormes lucros através do trabalho escravo dos camponeses e do monopólio do comércio internacional.

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A atual família real britânica também carrega sua parcela de sangue saxão. O termo "Casa de Windsor": a casa real do Reino Unido e dos outros reinos do Commonwealth, foi uma alternativa frasista para a "Casa de Wettin", os representantes da linhagem alemã Saxe-Coburg-Gotha. A "Casa de Wettin" abrigava a elite do Sacro Império Romano-Germânico que imperava na região da Saxônia.

Esta antiga realeza ocupava os tronos da Grã-Bretanha, Alemanha, Bélgica, Polônia, Bulgária, Portugal, etc. Atualmente, somente as dinastias belgas, britânicas e do Commonwealth, mantêm-se entronizadas. A denominação "Wettin" foi alterada para "Windsor" devido ao sentimento anti-alemão difundido no Império Britânico durante a Primeira Guerra Mundial.

A linhagem dos Saxe-Coburg-Gotha ocupa todos os tronos da Europa atual e chegaram a reivindicar uma suposta ascendência hebraica conjecturaram sobre o fictício direito de pertencerem à casa real de David. O Rei David bíblico que reinava sobre o povo Hebreu. O Rei David reinou sobre Judá de 1010 a 1003 a.C., e sobre o reino unificado de Israel entre 1003 a 970 a.C.

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Todas as famílias reais descendem e partilham da mesma linhagem genética devido aos cruzamentos consanguíneos entre os Saxe-Coburg-Gotha, os Schleisweg-Holstein-Habsburg e os Romanov-Cassel-Hesse. A rainha Vitória, considerada a mais britânica das rainhas, era casada com um alemão e fluente na linguagem e escrita germânica.

A rainha Vitória não foi popular durante o seu reinado, pois tinha por hábito manter em cativeiro adultos e crianças, como seus escravos. Nestes cárceres coletivos, os penalizados não contavam com qualquer proteção contra a umidade e o frio intenso da Inglaterra.

A rainha ordenava que o povo trabalhasse até a exaustão e impunha impostos extorsivos e incapacitantes à população. Este era o "modus operandi" da rainha Vitória assim como o de todos seus parentes germânicos espalhados nos tronos europeus durante a "Era Vitoriana Inglesa" (1837-1901).

Mas, nem tudo são flores no lado oculto da realeza, pois cada monarquia européia sempre carregou suas histórias de traição e assassinato entre familiares. Reis e rainhas mataram seus próprios filhos!

O rei Guilherme II (1056-1100), reinou sobre a Inglaterra desde 1087 até ser assassinado por seu irmão que, desta forma, entronizou-se com o título de rei Henrique I (1068-1135), reinando de 1100 até sua morte.

Henrique II (1133-1189) reinou desde 1154 e, para não fugir a regra, manteve sua esposa, Leonor da Aquitânia (1124-1204), encarcerada durante 20 anos nos castelos de Chinon e Salisbury na Inglaterra.

Henrique, o Jovem (1155-1183) foi o segundo dos cinco filhos da união entre o rei Henrique II e Leonor da Aquitânia. Tornou-se o herdeiro do trono da Inglaterra e foi coroado em 1170, reinando juntamente com a esposa, a princesa Margarida de França, a filha mais velha de Luís VII, o rei dos Francos.

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Esta entronização de Henrique, o Jovem, arranjada e orquestrada por seu pai, Henrique II, causou sérios conflitos com a Igreja Católica e, particularmente, com Thomas Becket, o Arcebispo da Cantuária.

Então, desagradado e amuado, Henrique II encomendou o assassinato do seu antigo amigo, Thomas Becket. Henrique, o Jovem, futuramente acabaria por insurgiu-se contra seu pai, morrendo em 1183 durante uma batalha contra seu progenitor.

Assim, o rei João (1166-1216), o filho mais novo de Henrique II tornou-se seu sucessor. João recebeu a alcunha de "João Sem Terra" e foi marcado por sua mesquinhez, maldade e crueldade, culminando por assassinar o próprio sobrinho. Em 1212, o rei João supervisionou pessoalmente o enforcamento de 40 jovens no País de Gales.

É frequentemente retratado como o vilão nas lendas de Robin Hood e histórias de Hollywood. O filho e sucessor do rei João, o rei Ricardo III (1207-1272), ordenou que seus próprios filhos, os jovens príncipes Edward e Richard, fossem presos e esfaqueados até a morte.

Um dos mais belicosos assassinos coroados foi o czar Ivan IV, o Terrível (1530-1584), que reinou na Rússia entre 1533 e 1547. Sua infância conturbada já indicava o que viria a seguir. Sua mãe sofreu uma das formas mais comuns de assassinato real, o envenenamento, quando o jovem Ivan tinha apenas oito anos de idade.

Quando ele completou nove anos, começou a torturar animais domésticos por diversão. Com a idade de dez anos, já supervisionava pessoalmente a tortura dos denominados "prisioneiros políticos". Cometeu seu primeiro estupro aos 11 anos de idade!

Quando foi coroado introduziu a monarquia czarista na Rússia enviando uma mensagem para todo o mundo: seria o único governante supremo do país e sua vontade não deveria ser questionada.

Declarou-se um líder divino, nomeado para decretar a vontade de Deus. Ordenou que os textos da Igreja Ortodoxa Russa deveriam ser reescritos, descrevendo os reis do Antigo Testamento como "czares" e Cristo como o "czar celestial".

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O russo Ivan IV torturou e assassinou mais de 300.000 pessoas, muitas vezes elaborando as piores técnicas de tortura e depravação extrema. Casou-se oito vezes, e todas as suas esposas morreram prematuramente de forma "misteriosa".

Sua primeira esposa, Anastasia Romanovna, faleceu em 1560 por suspeita de envenenamento. Temido pela crueldade desmedida e considerado como "totalmente insano" pelo povo, Ivan espancou quase até a morte sua nora, grávida, por comentar sobre a escolha das vestimentas de Ivan em certa ocasião festiva. Ela perdeu o bebê que tanto esperava.

Ivan Ivanovich, o esposo e filho de Ivan, o Terrível, foi tirar satisfações com o pai que, prontamente, golpeou-lhe a cabeça com uma barra de ferro, o que ocasionou a morte instantânea do rapaz. Tal ato, pérfido e atroz, colocou o filho mais novo de Ivan, Teodoro Ivanovich, no primeiro lugar da linhagem sucessória mas, infelizmente, era um incapaz e deficiente mental.

Marfa Vasilevna Sobakina foi a terceira esposa de Ivan, selecionada para o "cargo" entre 12 finalistas. Marfa casou-se com Ivan mas faleceu alguns dias mais tarde, sofrendo de uma doença "misteriosa".

Sua morte aumentou ainda mais a paranoia de Ivan que, já demonstrando graves problemas mentais, reportou-se à época da morte da primeira esposa. Imediatamente suspeitou de assassinato e conspiração contra sua pessoa. Então, condenou a morte vários súditos e parentes, incluindo Mikail Temjruk, o irmão da esposa anterior, que foi empalado pessoalmente por Ivan.

Anna Vasilychikova foi a quinta esposa do "Terrível". Casou-se com Ivan em janeiro de 1575 sem a bênção do conselho eclesiástico da Igreja Ortodoxa Russa. Ivan considerava-a "bela e de índole doce", porém, descobriu alguns meses após o casamento que ela tivera um caso com o príncipe Devletev.

Desta forma, Ivan obrigou que Anna assistisse a empalação do seu pretenso amante e, como punição, foi repudiada, tonsurada e encarcerada em um mosteiro, confinada ao claustro até o fim da vida. Mas, antes que cumprisse sua pena, sofreu uma morte violenta: foi torturada por ordens e na presença do seu marido, Ivan, o Terrível.



31 maio 2014

CAVALEIROS TEMPLÁRIOS, UMA SAGA DE HEROÍSMO - TEMPLAR KNIGHTS, A SAGA OF HEROISM


CRUZADAS

As Cruzadas foram constituídas no ano de 1095 e, no decorrer delas, percebeu-se a necessidade da instituição de grupos particulares de cidadãos armados, milícias paramilitares Cristãs, para proteger as vias de acesso da população e dos guerreiros em suas campanhas no Oriente.

Os recursos financeiros para manter as milícias provinham dos próprios membros e das doações de peregrinos, monarcas ou mercadores agradecidos pela proteção recebida. Eles foram a base para a criação das Ordens Militares, como a dos Cavaleiros Templários, que instauraram as melhores tradições da cavalaria medieval.

No século XII, o cavaleiro francês Hughes de Payns sugeriu a Godefroy de Bouillon que guarnecessem a via de peregrinação Jafa-Jerusalém tendo por base de apoio o Templo de Jerusalém, o local do antigo Templo de Salomão.

Hughes de Payns viaja até Jerusalém e apresenta o projeto ao Rei Balduíno II, primo de Godefroy de Bouillon, que aceita e cede-lhes como abrigo uma mesquita encostada ao Templo. Foi por este motivo que os cavaleiros da Ordem dos Templários passaram a ser denominados como os Cavaleiros do Templo, ou Templários.

O número três era considerado sagrado pelos Templários e regia seus propósitos: Os cavaleiros possuíam três cavalos, alimentavam-se de carne três vezes na semana e, nos dias em que não a comiam, podiam optar por três refeições diferentes.

Adoravam a Cruz solenemente três vezes por ano, juravam não fugir na presença de três inimigos e se lutassem contra crentes da Fé Cristã só poderiam reagir depois de três vezes atacados. Deviam fazer votos de castidade, pobreza, obediência e assistir aos ofícios religiosos pela manhã e à noite.

Flagelavam-se três vezes aqueles que tinham merecido esta correção. Os cavaleiros em combate, quando abatidos, jamais poderiam pedir clemência. Não deveriam pagar o resgate pelos companheiros aprisionados em batalha. Em virtude disso, os Templários aprisionados, inclusive os Grão-Mestres, eram quase sempre executados pelo inimigo.

Os cavaleiros deviam estar sempre dispostos a dar a vida pelos seus irmãos e não deveria haver diferença de classes. Os templários abominavam as diferenças de classes sociais, seguindo fielmente a doutrina de Jesus Cristo.

CAVALEIRO-TEMPLARIO

Os Templários instituíram em suas vidas três grandes missões: A Primeira Grande Missão seria encontrar algo de muito valor que foi perdido, um símbolo da eterna procura da verdade, sabedoria, conhecimento e perfeição, o cálice usado por Jesus e denominado Santo Graal.

A Segunda Grande Missão era o objetivo social da Ordem e visava organizar uma nova sociedade na qual todos seriam iguais, trabalhando com segurança e vivendo em paz. A Terceira Grande Missão foi a construção de Igrejas em larga escala. Entre 1146 e 1272 foram construídas na França, e no resto da Europa medieval, uma infinidade de catedrais de grande porte.

Os Templários já eram especialistas na construção de fortalezas militares e máquinas de guerra. Assim, usaram esta experiência de construtores e dedicaram-se a construir catedrais. Por isso são considerados como os precursores das associações de pedreiros (maçons).

No século XIII, a população francesa, assim como o resto da Europa, passava fome e enfrentava múltiplas guerras regionais. Mas mesmo nesta situação de carência havia uma quantidade impressionante de pedreiros trabalhando no continente, que se organizaram em grupos libertários denominados "francomaçons".

Em 1303, no reinado de Felipe, o Belo, a situação financeira da França piorava cada vez mais e o povo estava cansado dos impostos abusivos. A situação foi agravada quando os funcionários encarregados das finanças promulgaram uma lei que criava uma nova moeda, reduzindo a existente à metade do seu valor.

O povo revoltado dirigiu-se à residência do Rei Felipe, que conseguiu fugir e pediu abrigo aos Templários. Estes esconderam o Rei covarde na câmara secreta onde era guardada a parte importante dos tesouros dos Templários, riqueza que acabaria por tornar-se o alvo futuro do ambicioso Rei. Felipe pôde voltar em segurança ao seu palácio após revogar a nova lei.

Poucos anos depois deste acontecimento, o Rei Felipe da França decide chamar à sua presença o Grão-Mestre da Ordem dos Templários, o nobre Jacques de Molay.

Em 1307, Jacques de Molay viaja acompanhado de 2.000 Cavaleiros Templários, transportando no lombo de mulas todo o tesouro que a Ordem dos Templários possuía no Oriente, estimado em 150.000 peças de ouro e grande quantidade de prata e jóias.

Jacques de Molay e seus dignitários foram recebidos com grande pompa pelo Rei Felipe, o Belo. Mas toda a cortesia e honrarias acobertavam um plano mais sinistro e elaborado, digno dos reis da época medieval.

KNIGHTS-TEMPLAR

Felipe, profundo conhecedor e temeroso do poder dos Templários, logo procurou algum tipo de aliança com Jacques de Molay. Nomeou-o padrinho de um de seus filhos e propôs-lhe o ingresso de outro na Ordem dos Templários. 
Evidentemente, pensou Molay, em razão de sua linhagem real este novo membro da Ordem deveria ser a curto prazo o novo Grão-Mestre dos Templários.

Desta forma, Jacques de Molay recusou gentilmente, mas com firmeza, as ofertas do Rei. Mesmo assim, o cobiçoso Rei Felipe conseguiu da parte de Jacques de Molay um enorme dote para sua filha Isabel, que estava prestes a casar.

Diante da recusa de Jacques de Molay, o Rei espalhou horríveis calúnias sobre os Templários, que estarreceram e confundiram a mentalidade simples do povo da época. Em 14 de setembro de 1307, o Rei decretou a prisão de todos os Templários dentro do reino francês e o embargo dos seus bens.

Cabe ressaltar que o processo penal instaurado pelo Rei da França atingia os Templários na qualidade de cidadãos pois, como Ordem, respondiam exclusivamente ao Papa Clemente V no Vaticano. Mas o objetivo principal do Rei era perseguir e desmantelar a Ordem dos Templários para apropriar-se dos seus tesouros. Assim, acabou por envolver a Inquisição no processo.

O inquisidor Guillaume de Paris decidiu julgar os Templários individualmente e ordenou que se obtivesse confissões mediante tortura e assassinato. O Rei desejou envolver os Templários de forma profunda no sistema inquisitório porque, quando o Papa Clemente decidisse iniciar algum julgamento contra a Ordem, tudo já estaria sancionado.

Os membros da Inquisição francesa também desejavam o controle absoluto da Igreja e encarregaram-se do processo contra os Templários. Dado o poder econômico, militar e institucional da Ordem dos Templários, esta era considerada um obstáculo para as futuras aspirações daqueles membros, razão pela qual decidiram eliminá-los imediatamente.

A passividade que os Templários demonstraram, deixando-se aprisionar pelas forças do Rei apesar de contarem com 2.000 cavaleiros de primeira linha infinitamente superiores aos soldados do Rei Felipe, é explicada pelo fato de que os Templários juraram lutar apenas contra os inimigos da Fé Cristã.

A regra de três proibia-lhes combater os Cristãos pois somente podiam reagir quando três vezes atacados e somente em caso de conflito. Outro fator era que a declaração de batalha, ou ordem de lutar, deveria vir do Grão-Mestre que, por estar preso e incomunicável, levou os Templários à disciplina rígida e pouco comum na época, pois seguiam os juramentos da Ordem.

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Acolhendo os conselhos do Rei da França, a Inquisição foi violenta com os Templários, que foram encarcerados, torturados e executados. Dezenas de Templários foram queimados vivos em Paris antes mesmo de serem interrogados. Os julgamentos em outros países não foram tão rigorosos.

Em 16 de outubro de 1311, reuniu-se em Viena um Concílio Geral para julgá-los, que resultou em nada. Em Aragão, Portugal, foram autorizados a ingressar em outras Ordens, caso o desejassem. Na Alemanha e na Itália foram simplesmente absolvidos. Na Inglaterra eles foram detidos e submetidos ao processo inquisitório mas sem a amplitude e a violência vistas na França.

Em 1312, vendo que os processos poderiam reverter em favor dos Templários, o Papa Clemente V emitiu a "Bula Vox Clamantis" extinguindo a Ordem e, no mesmo ano, a "Bula Ad Providas" que regulamentava a requisição de todos seus bens e tesouros.

Em 3 de março de 1314, o Grão-Mestre Jacques de Molay compareceu ao átrio da catedral de Notre Dame em Paris, para ouvir a sentença que condenaria à prisão perpétua os últimos Templários. Mas Jacques de Molay tomou a iniciativa, retratando-se publicamente das confissões obtidas sob tortura e declarando que a regra dos Templários era santa, justa e Católica, sendo seguido nessa atitude heroica por Geoffroy de Charnay.

Diante de tamanha demonstração de rebeldia, coragem e desafio ao Rei e à Inquisição, a reação das autoridades francesas foi imediata: condenou-os à fogueira e executou-os imediatamente.

Jacques de Molay aproximou-se do local da execução e despiu-se total e solenemente das suas vestes de Grão-Mestre, ficando nu para simbolizar que era o cidadão Jacques de Molay que seria queimado e não o Grão-Mestre da Ordem dos Templários.

Em suas últimas palavras, Molay profetizou e estabeleceu que o Papa Clemente V morreria no prazo de 45 dias e o tempo de vida do Rei Felipe seria de um ano até comparecer diante do Tribunal de Deus.

Em 20 de abril de 1314, em Roquemaure, Clemente V morreu vítima de uma infecção intestinal. Em 29 de novembro, em Fontainebleau, o Rei Felipe sofreu de paralisia provocada por uma queda do cavalo e acabou morrendo.

Nogaret, o assessor legal do Rei que dirigiu o processo contra os Templários, morreu misteriosamente no mesmo ano, e quatro delatores que participaram do processo desde o início foram apunhalados e enforcados.

Em 1337, iniciou-se a Guerra dos Cem Anos envolvendo a França. As derrotas militares deixaram o país arrasado e a fome alastrou-se pela nação. Em 1348 a Peste Negra dizimou grande parte da população francesa.

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Após a morte de Jacques de Molay, o Grão-Mestre Pierre D´Aumont e mais sete Cavaleiros Templários fugiram de barco e atracaram na Ilha de Mull, na costa ocidental da Escócia.

Neste país, favorecidos e protegidos por antigas relações com os Templários, criaram a Ordem dos Francomaçons, cuja simbologia apresentava o compasso e o esquadro, instrumentos preferenciais dos pedreiros.

A nova Ordem visava dois objetivos: um exterior, que difundiria o ideal religioso e social dos antigos Templários de forma acessível ao povo e outro, interior, que buscaria a vingança contra futuros reinados e papados, em retaliação à perseguição sofrida pelos Templários.

A vingança também alcançaria as Ordens dos Hospitaleiros e dos Cavaleiros de Malta, beneficiados com a distribuição dos bens dos Templários.

A nova Ordem dos foi moldada na busca da vingança e retaliação e, desta forma, abandonou os antigos e puros princípios básicos que regiam e norteavam os verdadeiros Cavaleiros Templários, ou seja: justiça, obediência, perdão, Fé em Deus e respeito ao próximo.

Assim, este simulacro de Ordens passadas foi instituído tendo por raiz o mal absoluto e como norma a destruição do próximo. Esta foi a origem dos "escoceses maçônicos dos mais altos graus", dos quais deriva a maçonaria que assola nossos dias atuais.



22 fevereiro 2014

GRÃ-BRETANHA SOB O DOMÍNIO DO MAL - GREAT BRITAIN UNDER THE DOMAIN OF EVIL

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Uma investigação revelou a profunda relação entre o "Labour", o partido socialista britânico, com o "Paedophile Action for Liberation", PIE. Este grupo, formado por predadores pedófilos, reinvidica que uma criança deve "consentir" em ter relações sexuais com adultos a partir dos quatro anos de idade.

Na década de 1970-1980, o "Conselho Nacional pelas Liberdades Civis", NCCL, trabalhando em conjunto com o partido socialista britânico, legitimou a pedofilia e enalteceu seus infames promotores. Foi confirmada a evidência de que membros do grupo pedófilo PIE abusaram de crianças "em uma escala industrial".

Mike Hames, ex-chefe do esquadrão antipedofilia da Scotland Yard, atacou o NCCL: "Eles cometeram um grande erro e, no mínimo, deveriam reconhecê-lo publicamente e se desculparem. Isso seria uma grande ajuda para as vítimas de abuso sexual infantil".

A polícia está investigando os grupos pedófilos como parte da "Operação Fernbridge", lançada na sequência do caso contra o ex-apresentador da rede BBC e pedófilo Jimmy Savile. Segundo a polícia, o inglês Jimmy Savile perpetrou suas perversões em mais de 300 crianças.

Tudo isto demonstra como os ingleses são mestres na arte da criação de grupelhos suspeitos e ilegítimos, como o NCCL e PIE, para escamotear seus verdadeiros intentos e promover sua libidinagem desmedida. Manter o abuso infantil somente no nível das "desculpas", como propôs Mike Hames, é uma irresponsabilidade, pois os pedófilos merecem no mínimo a prisão perpétua.

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É notório que muitos britânicos proeminentes, como Alfred Milner, um dos fundadores do "Royal Institute of International Affairs" formado pelos "cavaleiros de malta" e maçons do grau 33, ou como Aleister Crowley, conhecido como "a grande besta" e criador da lei thelema "faça o que tu queres e será o todo da lei", tiveram forte acolhida e eram íntimos dos membros do governo britânico. Também circulavam livremente no meio da elite e da realeza britânica.

O ocultismo é extremamente popular na Grã-Bretanha e a seita "Wicca" tem uma grande influência entre os ingleses. Este culto neopagão é voltado para a magia negra e o satanismo. Seus seguidores referem-se a ela como "uma religião natural e a mais antiga do mundo". Realmente são palavras adocicadas para descrever uma seita sinistra e suspeita que espalhou-se por todas as nações do mundo.


Segundo seus membros, a Wicca é uma religião politeísta de culto basicamente dualista e creem em uma mãe tríplice e num deus cornífero. Baseando-nos nesta descrição podemos concluir que este deus deve ter três cabeças com cornos, ou chifres, assemelhando-se à besta do apocalipse. O culto também envolve a prática ritual da magia negra e de sacrifícios com animais. Sua prevalência na sociedade inglesa reflete-se fortemente na decadência e falta de moralidade deste povo.


GREAT-BRITAIN-EVIL

Aleister Crowley nasceu em 1875. Foi membro da ordem hermética "aurora dourada" e um influente satanista britânico. É citado por seus escritos sobre magia cerimonial, cabala e pelo "livro da lei", onde afirmava que "iria contra os valores morais e religiosos do seu tempo". É considerado o homem mais perverso de todos os tempos.


Crowley ficou marcado por praticar sacrifícios rituais com crianças, quando representava seu papel de sumo sacerdote de satanás. Morreu em 1947 devido a complicações pela sua dependência da heroína, que acabou por cobrar seu preço. Antes de morrer ele estabeleceu conciliábulos satânicos em muitas cidades norte-americanas e europeias.


Os britânicos também foram os criadores da ideologia transumanista. Julian Huxley e Charles Galton Darwin, o neto do evolucionista Charles Darwin, tinham muito a comentar sobre o tema. Galton Darwin especulou que poder-se-ia criar uma droga que anularia todo desejo sexual e tornaria a humanidade totalmente passiva.


Julian Huxley afirmou que a espécie humana  vai estar no limiar de um novo tipo de existência quando abraçar o transumanismo. Também pregou que a eugenia, a seleção forçada de seres humanos baseada na genética, será o objetivo final desta pseudociência.


GRÃ-BRETANHA-MAL

O império britânico, juntamente com seus mais ilustres súditos, corrompeu de forma única os valores humanos. Alongando-se por mais de um milênio, desde 871 d.C., data da coroação do autoproclamado rei Alfredo da Inglaterra, a monarquia britânica mantém-se como um dos mais antigos e contínuos órgãos governamentais da história.

Durante séculos o poder desta realeza sobre os súditos foi absoluto e, até o alvorecer do século XX, controlava um terço do planeta. Mesmo quando outros reinados totalitários foram julgados, condenados e destruídos, este império manteve-se no poder, escapando de ter que prestar contas pelos numerosos crimes contra a humanidade.

Atualmente o império britânico também controla as 55 nações com maior poder de voto na ONU. A Grã-Bretanha foi fundada e prosperou através da eliminação sistemática da cultura, linguagem e valores dos povos escravizados. A subjugação revelou-se fortemente no domínio colonial sobre o subcontinente indiano, ou seja, Índia, Paquistão, Bangladesh e Birmânia.

A Grã-Bretanha foi predominante na escravização dos africanos e no controle da população chinesa. Este controle foi conseguido ao viciarem a população da China na mistura ópio-tabaco que assim poderia ser fumada. Naquela época a Grã-Bretanha controlava o comércio mundial de ópio, assim como hoje controla o cultivo da papoula no Afeganistão e no "triângulo amarelo", a maior rota exportadora de heroína da Ásia.

GRÃ-BRETANHA-MAL

No século XVIII, a "britanização" da Irlanda e a consequente perseguição à maioria Católica a pedido da igreja anglicana, destruiu e dividiu aquela nação. Em 1845, a Grã-Bretanha foi a responsável pela "Grande Fome" irlandesa que matou milhões de civis, pois quando os camponeses tiveram as terras tomadas pelos britânicos perderam seu sustento.

A fome alastrou-se como uma doença e o único alimento era a batata e a única bebida a água. Os barracos onde os irlandeses viviam mal os protegiam contra a aspereza do clima, uma cama ou cobertor era um luxo inexistente. A Irlanda era um país conquistado e a consideração pela população por parte dos ingleses era secundária.

No topo da pirâmide social situavam-se os ingleses protestantes que mantinham a posse das terras e tinham poder ilimitado sobre seus domínios. Eles viviam na Inglaterra e nunca "pisavam" na Irlanda, por isso eram conhecidos como "aristocracia ausente". Os ingleses usavam capatazes para administrar suas propriedades, cujo talento era avaliado pela quantidade de dinheiro que conseguissem extorquir dos camponeses irlandeses.

Através do trabalho-escravo  irlandês no cultivo extensivo e na criação de gado, levado a cabo nas suas próprias terras roubadas pelos ingleses, a Grã-Bretanha enriquecia e exportava para o mundo. Os irlandeses nada ganhavam, a não ser uma ração diária de batata para alimentar a família. A "Grande Fome" é considerada a maior catástrofe demográfica já registrada na história até o advento da Primeira Guerra Mundial. Milhões de irlandeses morreram de fome e outros milhões tiveram que emigrar para sempre.

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Em 1931, Montagu Norman reuniu-se com Henri Deterding, o "rei do petróleo" e um dos fundadores da Schell, para apoiar o novo movimento hitlerista na Alemanha. Seis anos depois em Londres, o presidente do Banco da Inglaterra, Montagu Norman, e outros banqueiros ingleses, admitiram que promoviam a propaganda nazista para construir um baluarte contra o comunismo russo.

Mas nos bastidores, o real controlador do Banco da Inglaterra era a afamada oligarquia judaica de Wall Street que também financiou a revolução comunista na Rússia. Assim, a Segunda Guerra Mundial não passou de um mal necessário criado pelos britânicos para fortalecer as fundações do seu Império. Atualmente o comunismo está sendo promovido e implementado energicamente na nação americana pela mesma oligarquia de banqueiros.

As atuais ameaças terroristas que alastram-se pelo mundo originam-se da nefasta política britânica no Oriente Médio, assim como da sua parceria com a criminosa nação Arábia Saudita. Seja através do racismo nos continentes conquistados, como a África e a Ásia, ou durante a destruição da cultura dos povos da Austrália, Índia, Paquistão, Bangladesh, Nepal e Butão, ou mesmo manipulando as guerras do ópio e desencadeando outras pelo mundo afora, os britânicos sempre estiveram envolvidos nas piores tragédias da história humana.

Foram os responsáveis pela Segunda Guerra Mundial e pelo atual conflito entre Israel e a Palestina. Através dos seus expoentes, disseminaram as seitas ocultistas e o protestantismo pelo mundo afora. A influência inglesa nos EUA resultou numa babel religiosa de fundo politeísta que imergiu a nação americana no caos e na imoralidade. A divulgação da afamada bíblia do rei James, assim como a promiscuidade inerente à nobreza britânica, permitiram os atos deliberados de heresia e continuam a espalhar suas podres fundações pela Terra.



 


20 dezembro 2012

A ÉPOCA JUSTIFICA A IGREJA MEDIEVAL? - DOES THE PERIOD JUSTIFY THE MEDIEVAL CHURCH?

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Na atualidade, a Igreja Católica Romana reconheceria que os horrores indizíveis que a Igreja medieval impôs aos hereges foram injustos. No entanto, em geral os Católicos tentam justificar a conduta da Igreja dizendo que esta só agia dentro das normas da sociedade medieval.

A sociedade de nossos dias não admitiria que alguém fosse queimado na fogueira, mas a sociedade medieval sim, queria isso.  A Igreja simplesmente marchava ao som das normas sociais daquela época! Mas, será que isso justifica a Igreja? Não, absolutamente.

Os valores e os mandamentos que Jesus nos deu são permanentes, não mudam com a sociedade. Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente. Já que o Reino de Deus não é deste mundo, as normas sociais que violam as normas do Reino são irrelevantes.

Ninguém justificaria um Cristão que adorasse imagens pagãs só porque essa era a norma na sociedade em que ele vivia. Jesus não nos disse: "Amai a vossos inimigos, a não ser que o governo e a Igreja digam que os tortureis".

Agostinho costuma ser creditado como o criador da doutrina da "guerra justa". Mas, na realidade não foi. Os filósofos e os governantes  pagãos gregos foram os primeiros a formular uma doutrina da guerra justa. Agostinho só se apossou do que eles tinham ensinado centenas de anos antes.

A verdade é que Agostinho justificou a guerra, e apresentou várias justificativas para a guerra em suas obras. No entanto, o mesmo Agostinho nunca disse que tinham que se cumprir todos estes critérios ou aspectos para que uma guerra fosse justa. Mesmo assim, baseados nos escritos de Agostinho, os teólogos medievais sugeriram uma lista de condições que tornariam justa uma guerra.

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Segundo estes teólogos, seria correto e justo um cristão matar outro homem somente se:

-Amar o homem que ele está matando.
-Matar numa guerra que se iniciou como último recurso depois de toda outra solução possível ter fracassado.
-Matar numa guerra feita para restabelecer os direitos que verdadeiramente foram violados, ou para se defender de demandas injustas impostas à força.
-Matar numa guerra feita sob a autoridade de um governante.
-Matar numa guerra  em que seu lado tem uma possibilidade razoável de ganhar.
-Procurar distinguir entre soldados e civis, e nunca matar civis de propósito.
-Matar numa guerra onde  a  matança  é "proporcional" ao fim que se procura.
-Matar numa guerra em que o bem que se procura por meio de sua violência, superar o mal que a violência produz.
-Matar numa guerra em que o lado vencedor nunca exigirá a total humilhação do lado perdedor.


Os critérios da "guerra justa" são uma clara violação dos Ensinamentos de Jesus. Por exemplo, os critérios da "guerra justa" propõem que, para ser justa, uma guerra deve ser travada para restabelecer os direitos que verdadeiramente foram violados, ou para se defender  das demandas injustas impostas pela força.

No entanto, Jesus já tinha abordado esse mesmo assunto. Ele disse que não devemos resistir ao que é mau.

Se alguém quiser lhe tirar sua túnica, permita-lhe que leve também sua capa. Se alguém lhe obrigar a levar carga por uma milha, vá com ele duas. Os cristãos não fazem guerra para restabelecer os direitos, eles sofrem as perdas de boa vontade. Eles oferecem a outra face. Eles não se vingam nem contra-atacam. Também não acreditam que estas coisas, como a matança, possam ser feitas com amor.

Quem decide se uma guerra é justa? Suponhamos por uns momentos que se uma guerra reunisse todos os critérios mencionados anteriormente, realmente seria justa aos olhos de Deus? Nesse caso, a próxima pergunta seria quem decide se uma guerra reúne estes critérios? A Igreja, os cristãos ou o Estado?

Agostinho responde, que o Estado é quem determina  isto. Portanto, como sabem os indivíduos cristãos se a guerra em que estão participando é realmente justa ou não? A resposta é que não sabem!

Agostinho reconhecia isto ao dizer: "Não há poder senão de parte de Deus, que ordena e permite. Portanto, um homem piedoso pode servir sob o domínio de um rei ímpio. Contudo, ele pode cumprir com o dever inerente à sua posição no Estado ao lutar sob a ordem de seu soberano".

"Pois em alguns casos é claramente a vontade de Deus que ele deve lutar. Mas, em outros casos, pode não ser tão evidente, pois talvez seja uma ordem injusta da parte do rei. No entanto, o soldado é inocente, porque sua posição faz com que a obediência seja um dever".

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Enfim, até a doutrina da "guerra justa" é uma farsa. Espera-se que o cristão obedeça inclusive às ordens injustas de seu rei, e que seja inocente ao fazê-lo.

Tal como Agostinho reconhecia, uma pessoa não pode conceder lealdade total a dois reis, um rei terrestre e um Rei Celestial. Portanto, sua solução era que enquanto estivermos aqui na terra, o rei terrestre deve receber nossa lealdade absoluta.

As únicas exceções seriam se o rei nos ordenasse que adorássemos falsos deuses ou nos ordenasse que crêssemos em falsas doutrinas não aprovadas pela Igreja. No entanto, a solução de Agostinho  é  totalmente  inaceitável  para Cristo.

Ele não nos permite que ofereçamos uma lealdade superior a nenhuma outra pessoa ou poder. Já que por ela, se um rei terrestre nos der uma ordem que viola os ensinamentos de Jesus, é ao rei terrestre a quem temos que desobedecer, e não ao nosso Rei Celeste.

O "cristianismo híbrido constantiniano" procura eximir os cristãos de qualquer responsabilidade individual para com Jesus Cristo. O híbrido propõe que a Igreja decide o que devemos crer ou praticar e, enquanto obedecermos à Igreja, estamos livres de qualquer culpa na esfera espiritual.

De maneira semelhante, o híbrido diz que é o governante secular quem decide quando é correto matar, torturar, desterrar ou saquear os outros.

Enquanto estivermos obedecendo a nosso governo, seremos inocentes diante de Cristo na esfera secular. E desde então, milhares de cristãos têm matado o seu próximo, e até os seus irmãos em Cristo, sem sentir nenhuma responsabilidade moral por esse ato. Afinal, eles só estavam cumprindo ordens!



19 dezembro 2012

O APOLOGISTA DO CRISTIANISMO HÍBRIDO - THE HYBRID CHRISTIAN APOLOGIST



St_Augustine

O Império Romano estava desmoronando. A Igreja estava se afundando no mundo, em lugar de alvoroçar o mundo. Tanto que o Reino de Deus precisava urgentemente de um Paulo ou de um João Batista que, de maneira audaz, fizesse frente e desafiasse todo o "cristianismo híbrido constantiniano".

No entanto, o que a Igreja conseguiu foi o principal defensor do híbrido que já existiu. Seu nome era Agostinho. Ele foi um homem muito característico de sua época, que aceitou totalmente o híbrido constantiniano e as mudanças que este trouxera à Igreja primitiva.

Ele foi um apologista muito capaz em favor do híbrido e, infelizmente, não houve nenhum porta-voz talentoso a favor do Reino de Deus. Portanto, naturalmente os argumentos de Agostinho prevaleceram. Mas, Agostinho fez bem mais do que só defender o híbrido.

Ele também procurou defender o Cristianismo ortodoxo contra as afirmações dos hereges, tais como os gnósticos. Seu método consistia em escutar a posição de seu adversário e depois adotar exatamente a posição contrária, para contra atacá-la.

O gnosticismo esteve entre as primeiras heresias que o Cristianismo primitivo enfrentou. O gnosticismo ensinava que o mundo material era mau, pois tinha sido criado por uma divindade diferente do Deus do Novo Testamento. Para apoiar sua posição, os gnósticos destacavam o fato de que os ensinamentos de Jesus eram diferentes dos de Moisés.

Por exemplo, o Deus do Antigo Testamento tinha mandado os israelitas irem à guerra, mas Jesus dizia a seus discípulos que amassem a seus inimigos. Logicamente, muitos gnósticos aceitavam os ensinamentos do Reino de Jesus, mas recusavam todo o Antigo Testamento por considerarem ser a obra de "outro deus". Eles até negavam que o Filho de Deus tinha sido feito homem.

St_Augustine

Os primeiros escritores Cristãos da Igreja primitiva, tais como Irineu e Tertuliano, já tinham defendido, de forma muito capaz, o Cristianismo primitivo histórico diante dos ensinamentos do gnosticismo. Estes primeiros defensores da fé argumentaram que não havia nenhum Deus novo entre o Antigo e o Novo Testamentos, mas apenas uma progressão da revelação de um para o outro.

A lei de Moisés fora uma guia que preparou os israelitas para Jesus Cristo. Os ensinamentos de Jesus eram a meta final para a qual a lei estava preparando os israelitas. No entanto, o híbrido constantiniano não concordava com estes argumentos.

O "cristianismo híbrido" era basicamente uma combinação da teologia do Novo Testamento com a moralidade e o estilo de vida do Antigo Testamento. Reconhecer que o Novo Testamento introduzia novas e maiores leis morais que o Antigo Testamento significava reconhecer que o híbrido estava equivocado e tal ideia não servia.

Por esta razão, Agostinho respondeu aos gnósticos, conhecidos em seu tempo como maniqueus, negando sua premissa fundamental. Ele propôs que os ensinamentos de Jesus não se diferenciavam dos do Antigo Testamento. Ele dizia que matar era tão lícito sob o Novo Testamento como o foi sob o Antigo Testamento.

Agostinho escreveu: "O que há de mau com a guerra? Com a morte de alguns, que de todas as formas logo morrerão para que outros possam viver em submissão pacífica? Isto é uma mera antipatia covarde e não um sentimento religioso.

"Os verdadeiros males da guerra são o amor à violência, a crueldade vingativa, a inimizade violenta e implacável, a resistência descontrolada, a ambição do poder e assim por diante. Em geral, quando é preciso força para se impor o castigo, é com o propósito de castigar estas coisas".

"É em obediência a Deus ou a alguma autoridade legal que os homens bons fazem as guerras. Pois eles se encontram numa posição tal com relação ao comportamento dos assuntos humanos, que uma conduta correta lhes exige agir ou fazer com que os outros ajam de determinada maneira".

St_Augustine

Sim, mas Jesus não disse que amássemos a nossos inimigos e que não resistíssemos ao que é mau? Agostinho também teve uma resposta para isso:

"Poderíamos supor que Deus não autoriza a guerra porque nos últimos tempos o Senhor Jesus Cristo disse; Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal, mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra. No entanto, a resposta é que o que se exige aqui não é uma ação corporal, mas sim uma disposição interior", acrescenta Agostinho.

Em outras palavras, é correto matar contanto que você ame a pessoa a quem mata! Agostinho continuou: "O Senhor exige paciência quando diz; ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra. Isto pode ser a disposição interior da pessoa, ainda que não se manifeste numa ação corporal ou por meio de palavras.

Pois quando o apóstolo foi golpeado, ele orou que Deus perdoasse os seus agressores no mundo vindouro, mas não pediu que a injustiça ficasse impune naquele momento. Interiormente, Ele manteve um sentimento de amor, enquanto que exteriormente desejou que o homem fosse castigado como um exemplo".

Esse tipo de lógica pode ganhar um argumento de palavras, mas não é "jogar limpo" com Jesus Cristo. Segundo Agostinho, podemos fazer os mesmos atos brutais que o mundo adota. Nossas ações podem ser tão violentas como as dos israelitas sob o Antigo Testamento, desde que nossos sentimentos interiores não sejam outra coisa senão bondade, paz e amor.

O que Agostinho não compreendia é que no Reino de Cristo os meios são sempre tão importantes como o fim. Os verdadeiros Cristãos não fazem uso de meios maus ou violentos numa tentativa de obter resultados piedosos. A "maneira" como fazemos algo é igualmente importante ao "que" fazemos.



22 agosto 2012

ROTHSCHILDS - ILLUMINATI - 2ª PARTE


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Adolf Hitler e os nazistas foram criados e financiados pelos Rothschilds. Foram eles que arranjaram para que Hitler chegasse ao poder através das sociedades secretas Illuminati na Alemanha, como a Sociedade Thule e a Sociedade Vril, que criaram através das suas redes alemãs.

Foram os Rothschilds que financiaram Hitler através do Banco da Inglaterra e de outras fontes britânicas e americanas, como os bancos Kuhn e Loeb, que também financiaram a Revolução Russa.

O pai de Adolf Hitler, Alois Hitler, era o filho ilegítimo de Maria Anna Schicklgruber. Supõe-se que o pai de Alois Hitler (sobrenome legítimo Schicklgruber) era Johann Georg Hiedler.

Um documento austríaco prova que a mãe de Alois, Maria Anna Schicklgruber estava vivendo em Viena na época em que ela concebeu. Nessa época ela estava empregada como criada na casa do Barão Rothschild, e quando a família descobriu sua gravidez, ela foi mandada de volta para casa, na qual Alois nasceu.

Adolf Hitler sabia sobre a sua conexão antes de se tornar chanceler. O pai de Hitler deixou seu vilarejo natal ainda bem jovem para buscar sua fortuna em Viena, e quando Adolf Hitler ficou órfão, depois que sua mãe morreu em dezembro de 1907, ele voltou para Viena após o funeral. Lá ele desapareceu de vista por dez meses.

O que aconteceu durante esta estadia em Viena é um completo mistério, sobre o qual a história não traz muita luz. Faz sentido agora que se estabeleceu que Hitler era um Rothschild, que seu pai e seus primos estivessem se familiarizando com o seu potencial para futuros empreendimentos da família.

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Em seus programas secretos, os Rothschilds-Illuminati procriam muito fora do casamento, e essas crianças são criadas sob outros nomes, com outros pais. Os Rothschilds também possuíam as agências de notícias alemãs durante ambas as Guerras Mundiais, e portanto controlavam o fluxo de "informação" para os alemães e o mundo externo.

Incidentalmente, quanto as tropas Aliadas entraram na Alemanha,  descobriram que as fábricas da I.G. Farben, o verdadeiro núcleo da operação de guerra de Hitler, não tinham sido atingidas por bombardeios em massa, bem como as fábricas da Ford, outra empresa Illuminati que apoiava Hitler. Outras fábricas nas proximidades tinham sido demolidas por ataques de bombas.

A Segunda Guerra Mundial foi incrivelmente produtiva para a agenda global Illuminati. Ela levou à criação de instituições globalmente centralizadas, como as Nações Unidas e a Comunidade Européia, agora União Européia, e muitas outras nas finanças, como o FMI e a OMS.

Nos negócios multinacionais e na área militar criaram a OTAN, precisamente o que eles queriam. Isso também deixou muitos países sob um enorme fardo, com as dívidas dos empréstimos feitos para todos os lados pelos Rothschilds e os Illuminati.

Então a força por trás de Adolf Hitler, no interesse Illuminati, era a Casa de Rothschild. Essa linhagem que se diz "judaica", que diz apoiar e proteger a fé e o povo judeu, usa e abusa do povo judeu para os seus próprios e horríveis fins. Os Rothschilds, como os Illuminati em geral, tratam a massa do povo judeu com profundo desprezo, como o resto da população global, que são apenas gado a ser usado para avançar a agenda de controle global.

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Os Rothschilds, que não se satisfizeram em causar o inimaginável sofrimento do povo judeu sob o regime Nazista, também roubaram sua riqueza quando a guerra terminou, da mesma forma que roubaram a riqueza russa durante a revolução que eles haviam financiado.

Hitler foi apoiado pelos Rothschilds, e também  pela Família Real Britânica, a Casa de Windsor, que na verdade era a "Casa Alemã de Saxe-Coburg-Gotha", e essas incluíam o "herói de guerra" real britânico Lorde Mountbatten, um Rothschild e um satanista. Seus parentes reais na Alemanha estavam entre seus apoiadores mais entusiasmados.

O verdadeiro coração da máquina de guerra de Hitler era a gigante química I.G. Farben, que tinha um braço americano controlado pelos Rothschilds através de seus lacaios, os Warburgs. Paul Warburg, foi quem manipulou o privado e controlado "banco central" dos Estados Unidos, o Federal Reserve, que em 1913 estava na direção da I.G americana.

De fato, a I.G. Farben de Hitler, que controlava o campo de trabalho escravo em Auchwitz, era na realidade uma divisão da Standard Oil, oficialmente pertencente aos Rockefellers. Mas, na verdade, o império Rockefeller foi trazido à existência pelos Rothschilds.

Estes satanistas são agora os dirigentes e responsáveis ​​pela criação do Federal Reserve System (Fed), que lhes dão o controle total sobre o abastecimento dos EUA e o poder sobre as finanças do mundo, além de controlarem o Banco Mundial. Agora que já conseguiram estabelecer o controle financeiro mundial, usarão este poder para dividir, conquistar e destruir a fé em Deus.

ROTHSCHILDS - ILLUMINATI - 1ª PARTE