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26 fevereiro 2024

JESUS CRISTO E O AMOR INFINITO - JESUS CHRIST AND THE INFINITE LOVE


JESUS CRISTO E O AMOR INFINITO

É verdadeiramente impressionante a quantidade de evidências da passagem de Jesus Cristo pela Terra, seja nas Escrituras ou nos registros históricos. Os hebreus do primeiro século da Era Cristã possuíam uma capacidade única para recordar e posteriormente registrar os Ensinamentos de Jesus, qualidade impossível para os escritores modernos.

27 janeiro 2022

A REALIDADE INFINITA - THE INFINITE REALITY

REALIDADE INFINITA

Desde a criação do mundo, os atributos invisíveis de Deus, Seu Eterno Poder e Sua Natureza Divina, são conhecidos claramente, sendo compreendidos por meio da interação humana com a Criação. Assim, uma conduta pecaminosa é indesculpável, pois muitos, mesmo tendo recebido o dom de Deus, não glorificam o Senhor nem Lhe prestam obediência e respeito.

25 janeiro 2022

O CRISTIANISMO ORIENTAL - THE EASTERN CHRISTIANITY

CRISTIANISMO ORIENTAL

A sobrevivência do Cristianismo oriental histórico nunca foi tão urgente como hoje. O cristianismo primitivo foi difundido na antiga 
Assyrian; a região povoada no passado pelos arameus desde 1700 AC. A terra que abrigou, nutriu e espalhou os Ensinamentos de Jesus na língua aramaica e no grego antigo, agora ameaça seus filhos da Fé cristã.

14 março 2019

A ERA DOS KHAZARES - THE ERA OF KHAZARS

KHAZARS

No mundo pré-cristão mediterrânico, o oligárquico império da Babilônia estendia-se desde o Golfo Pérsico a leste até o Mar Vermelho ao Sul. A "prostituta da Babilônia" citada no Apocalipse de São João não era uma construção metafísica, mas sim uma abordagem realista e crítica da mais proeminente oligarquia familiar da Mesopotâmia.

Outro centro oligárquico poderoso encontrava-se na Fenícia, outrora situada no litoral da atual Síria. Sua população de mediterrâneos de origem semita canaanita descendia do contingente populacional que habitava Canaã em 2800 a.C. No mundo grego, o centro do saber oligárquico era cidade de Delfos, sede do principal templo dedicado ao deus Apolo, onde filosofavam seus principais pensadores: Licurgo de Esparta  e  depois, Aristóteles.

Segundo Aristóteles, a sujeição a uma autoridade despótica é uma faceta inerente à natureza humana, pois nascemos para servir e para tal função pré-existimos. O formalismo de Aristóteles — a doutrina segundo a qual as verdades científicas são puramente formais e repousam nas convenções — reduziu a questão do conhecimento humano à uma crua percepção dos fatos existentes, contemplando a criatividade humana com o infame conceito da época: "Os plebeus são apenas animais irracionais".

Mas as Eras sucederam-se umas às outras, e o longo e tortuoso caminho da humanidade através da História agora transportou-nos ao quinto século da Era Cristã, para as estepes russas e ao litoral Mediterrâneo, duas regiões pertencentes ao reino dos khazares. Esta será a história da saga destes beligerantes guerreiros caucasianos que dominaram grande parte do Hemisfério Norte.

KHAZARS

Atualmente, por ambições étnicas, os khazares tornaram-se as entidades dominantes dos debates políticos pertinentes ao avanço do sionismo internacional. Porém, fortes evidências históricas desvendaram a verdadeira etnologia deste povo misterioso — sem nenhuma ascendência semita canaanita — e sua conexão com a História.

Estudos genéticos sobre os judeus não encontraram evidências de uma origem entre os khazares, ao contrário: "Inúmeras evidências apontaram para uma herança genética misturada originária no Oriente Próximo, entre os povos do Crescente Fértil". O estudo do DNA mitocondrial foi realizado por uma equipe liderada por Martin B. Richards, Universidade de Huddersfield, que não encontrou linhagens maternas e paternas atribuíveis à região do Cáucaso.

Richards resumiu seus resultados: "Nenhum DNA mitocondrial provém do norte do Cáucaso, localizado ao longo da fronteira entre a Europa e a Ásia, entre os mares Negro e Cáspio. Todos os nossos estudos atualmente disponíveis, incluindo o meu, devem desbancar completamente uma dos mais questionáveis, mas ainda tenaz, hipótese de que a maioria dos judeus pode traçar suas raízes para o misterioso Reino da Khazaria, que floresceu durante o século IX na região do Império Bizantino e o Império Persa".

No quinto século, a Khazaria era a maior nação da Terra em extensão territorial, ocupando uma área equivalente à metade da atual Rússia: estendendo-se desde o oeste da Hungria até o leste do Mar Aural, limitada ao norte pelo Rio Volga e ao sul pelas montanhas do Cáucaso. O império dos khazares abrigava uma uma imensa população composta por pagãos eslavos, notáveis por sua ferocidade e crueldade para com seus inimigos.

KHAZARS

Os khazares mantinham um exército permanente com centenas de milhares de guerreiros, que guardavam vastos territórios entre o Cáucaso e o Mar de Aral, desde os Montes Urais até as estepes ucranianas. Eles descendiam dos povos indo-europeus que habitaram a Europa central e oriental há mais de sete mil anos!

Em 632 d.C., após a morte de Maomé, os exércitos árabes iniciaram a "guerra-santa" visando conquistar as terras setentrionais, aniquilando populações e arrasando vilarejos até serem detidos pela barreira do Cáucaso, a região montanhosa entre o mar Negro e o Cáspio que inclui sua grande cordilheira e as planícies adjacentes.

Sem este intransponível impedimento geológico a História da Europa e do Mundo Cristão teria sido vastamente diferente do que é hoje, pois foi no Cáucaso que os árabes enfrentaram os khazares e sofreram várias derrotas humilhantes — uma guerra que durou mais de um século e efetivamente impediu que a Europa adotasse o islamismo como religião oficial.

Estas vitórias dos khazares moldaram os séculos vindouros da Plena Idade Média e os desdobramentos sociopolíticos que acabaram por definir a Europa, a Ásia e o Oriente Médio. Há muita evidência histórica apontando para esta raça de guerreiros tão violentos que eram temidos pelos povos da época. O cronista árabe, Ibn-Said al-Maghribi descreve os khazares:

"Eles vivem ao norte, onde a terra é fria e úmida, tendo sobre suas cabeças a constelação do Plough (Ursa Maior). Sua tez é branca e seus olhos azuis, seu cabelo é avermelhado e seus corpos grandes, com aspecto selvagem e destemido. Quando um chefe militar envia suas tropas eles não recuam em nenhuma circunstância, pois quando derrotados, cada um que retornasse seria morto e esquartejado pelo "bek" (chefe khazar) e seus soldados, que cortavam o guerreiro em dois e penduravam o resto pelo pescoço, assim a derrota não era uma opção viável e todos lutavam até a morte". 

KHAZARS

Os rituais dos khazares eram primitivos e sua estrutura religiosa era centrada no xamanismo, incorporando o culto aos espíritos (deus "Tengri") e a zoolatria. Esta era a religião da maioria dos khazares desde que o cristianismo ortodoxo era professado apenas pela elite e a realeza, já convertidos pela influência do Império Bizantino e cristãos armênios locais.

Historiadores confirmaram que os khazares não descendem da etnia de Judah, uma atual reivindicação sionista devido à personalidade de base e alta linhagem daquela Família. Os atuais descendentes dos khazares são: os russos, bielo-russos, ucranianos, búlgaros, sérvios, croatas, macedônios, eslovenos, tchecos, eslovacos, poloneses e os lusácios (leste da Alemanha), entre outros.

O reino da Khazaria atingiu seu auge de poder e influência em 750 d.C., e sua sentença de morte deveu-se à chegada dos vikings, os sagazes invasores e conquistadores bárbaros. Nos séculos VIII a XI, Anno Domini, este povo escandinavo de navegadores, guerreiros e mercadores já percorria a costa européia, alcançando a Groenlândia, o Canadá, a América e as principais vias náuticas do Hemisfério Norte.

Assim, a ferocidade lendária dos khazares foi suplantada pelos experientes e incansáveis vikings, que não se dignavam a negociar uma trégua e nem se abatiam até que não fôsse mais possível aniquilar seu inimigo — os vikings preferiam o ouro manchado de sangue ao lucro certo de qualquer atividade mercantil.

KHAZARS

O enfraquecimento da influência militar dos khazares na Ásia e no Mediterrâneo foi fortemente determinante na dissolução do Império Bizantino. No final da Era dos Khazares, estes já não possuiam suas guarnições poderosas postadas nas fronteiras orientais, nem para evitar um ataque viking ou uma invasão suicida dos terríveis mongóis. Assim, acabaram por permitir que seu território fôsse invadido e saqueado. O antigo reino dos Khazares era uma sombra do passado e, enfraquecido pelas guerras constantes, foi dizimado!

Estes fatos, aliados às facções dissidentes dentro da própria Khazaria, resultaram na dispersão dos khazares por toda a região da atual Rússia e através da Europa Oriental, causando novamente uma nova reformulação da História da Humanidade.

O fim do reino dos Khazares não foi precipitado pelas batalhas decisivas perdidas ou sucumbindo às forças invasoras superiores durante um longo período, pois tudo ocorreu gradualmente. Mesmo assim, mantiveram suas defesas de prontidão até a metade do século XII, quando uma devastadora invasão perpetrada pelo imperador mongol Gengis Khan (1162-1227), capitaneando um exército de 250.000 indivíduos, selou o destino final daquele povo guerreiro.

Porém, mesmo depois desta última derrocada arrasadora, os khazares continuaram a enviar um imenso contingente populacional, centenas de grupos de migrantes, objetivando a ocupação gradativa dos territórios não subjugados pelos inimigos. Assim, o soerguimento destes novos assentamentos na Europa e na Ásia ainda mantiveram uma esperança no renascimento da "Nova Era dos Khazares", mas era tarde demais para os verdadeiros "pais" dos eslavos do Hemisfério Norte.



06 outubro 2016

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU - JESUS CHRIST WAS NOT A JEW

JESUS-CHRIST-WAS-NOT-A-JEW

Jesus Cristo não era judeu, mas sim, um judahite pertencente ao Reino de Judah (Judá) e descendente direto da Casa do Rei David (1040-970 a.C.). Segundo o Livro do Gênesis, Deus rebatizou o patriarca Jacó: "Teu nome não será Yaacov, mas Yisrael, porque tens lutado por Deus e com homens, e prevalecido".

Na época de Jesus, as tribos de Judá, Benjamin e Levi eram as únicas remanescentes das doze tribos originalmente instituídas pelos filhos de Yaacov (Jacó), todas destruídas durante a ocupação do Reino de Israel pelo rei assirio Sancheriv em 721 a.C. As remanescentes tribos de Judá e Benjamin continuaram honrando o nome da Casa de David, e seriam as responsáveis por toda a saga bíblica que enobreceria as passagens do Novo Testamento.

Até o século XV, todas as versões da Bíblia eram escritas em latim ou no grego original, portanto, inacessíveis à apreciação dos povos europeus. Em 1611, o rei da Grã-Bretanha, Jaime I, autorizou a impressão da Bíblia na língua inglesa: Authorized King James Version (Versão Autorizada da Bíblia do Rei Jaime), realizada em benefício da incipiente Igreja Anglicana.

Até o século XVI, a letra "J" só existia na grafia inglesa como uma forma sonora da letra "I" — futuramente incorporariam a letra e o som do "J" do léxico francês. Assim, durante as reedições da Bíblia do Rei Jaime (1638-1762-1769), já com letra "J" em vigor no léxico inglês, mudanças nos textos bíblicos redefiniram o significado das palavras do livro mais publicado no mundo.

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O contrassenso iniciou-se através da transliteração das expressões gregas, latinas e hebraicas: Iudaeus (judahites), yehudi (louva o Senhor), judah (judá), entre outras, para a palavra inglesa "jew" (judeu), e quando a reedição da Bíblia do Rei Jaime foi distribuída para o clero e a população que nunca tivera acesso à Bíblia traduzida para a língua inglesa, o anacronismo relativo aos fatos e personagens históricos, somado aos erros de tradução, foi oficialmente estabelecido por esta distribuição.

Todas as versões posteriores da Bíblia mantiveram estes fonemas (variantes linguísticas) e até acrescentaram outros. Os eruditos e estudiosos também iludiram-se pelo coloquialismo engendrado que redefiniu a história da Cristandade, quando adulteraram o significado do texto original.

Os edomitas eram um grupo tribal formado pelos descendentes de Esaú, irmão de Jacó, que habitava o Deserto de Negev. Este antigo povo da Idumeia (Edom) professava o farisaísmo-babilônico, religião adotada há seis séculos durante a época do seu cativeiro na Babilônia. Em 150 a.C., os macabeus da dinastia Hasmoneus subjugaram os edomitas, obrigando-os a respeitar as leis e costumes judaicos.

Este foi o momento histórico no qual os edomitas babilônicos incorporaram-se ao reino da Judeia e transmudaram-se, ressurgindo como os fariseus e escribas talmúdicos, um grupo preexistente à época de Jesus que apregoava profundos conhecimentos das leis hebraicas e utilizava a autoridade do Antigo Testamento para consolidar seu controle sobre a população de judahites — a mais influente tribo de Israel e detentora do direito à Aliança com Deus e Abraão.

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Quando Jesus Cristo constatou que os edomitas (os fariseus babilônicos e escribas talmúdicos) transgrediram a Lei Mosaica, uma heresia aos olhos do Senhor, denunciou-os severamente:

Os mestres da lei e os fariseus assentam-se na cadeira de Moisés! Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles dizem, mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam. Eles atam fardos pesados e os colocam sobre os ombros dos homens, mas eles mesmos não estão dispostos a levantar um só dedo para movê-los.

Ai de vocês, mestres da lei e fariseus hipócritas! Vocês fecham o Reino dos Céus diante dos homens e não entram, nem deixam entrar aqueles que gostariam de fazê-lo. Vocês são como sepulcros caiados, bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e de todo tipo de imundície. Parecem justos ao povo, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e maldade.

Serpentes! Raça de víboras! Como vocês escaparão da condenação do inferno? Vós tendes por pai o diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.

Vocês edificam os túmulos dos profetas e adornam os monumentos dos justos, e dizem: "Se tivéssemos vivido no tempo dos nossos antepassados, não teríamos tomado parte com eles no derramamento do sangue dos profetas". Assim, vocês testemunham contra si mesmos que são descendentes dos que assassinaram os profetas. Acabem, pois, de encher a medida do pecado dos seus antepassados!

Por isso eu lhes estou enviando profetas, sábios e mestres. A uns vocês matarão e crucificarão, a outros açoitarão nas sinagogas de vocês, e os perseguirão de cidade em cidade. Eu lhes asseguro que tudo isso sobrevirá a esta geração. Pois eu lhes digo que vocês não me verão desde agora, até que digam: "Bendito é aquele que vem em nome do Senhor".

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A enciclopédia judaica confirma que o judaísmo baseou-se nos ensinamentos e práticas dos fariseus (o farisaísmo) e não sobre a Lei Mosaica: "A religião judaica, como é hoje, traça seu caminho sem interrupção, por todos os séculos, desde os antigos fariseus. Suas principais idéias e métodos encontraram a máxima expressão numa literatura de enorme extensão, da qual um grande trabalho ainda está em andamento. O talmude é o maior, único e o mais importante membro dessa literatura" (Edition - Volume VIII, p. 474 - 1942). A enciclopédia também admite a raiz edomita dos judeus: "Edom está nos judeus" (Edition - Volume V, p. 41 - 1925).

Embora o talmude (leis judaicas) cite o Antigo Testamento, ele contradiz a Lei Mosaica e viola a Palavra de Deus, como também concordam estudiosos judeus: "A ideia de que o judaísmo é a religião da Bíblia hebraica é naturalmente uma impressão falaciosa: O judaísmo não é a religião da Bíblia e esta não é uma impressão incomum, pois encontra-se entre os povos judeus bem como entre os Cristãos" (Rabino Ben Zion Bokser - Judaism and the Christian predicament. New York - Alfred A. Knopf, p. 59 - 1967).

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Atualmente, por ambições étnicas, os khazares tornaram-se as entidades dominantes dos debates políticos pertinentes ao avanço do sionismo internacional. Porém, fortes evidências históricas desvendaram a verdadeira etnologia deste povo misterioso — sem nenhuma ascendência semita canaanita — e sua conexão com a História.

Estudos genéticos sobre os judeus não encontraram evidências de uma origem entre os khazares, ao contrário: "Inúmeras evidências apontaram para uma herança genética misturada originária no Oriente Próximo, entre os povos do Crescente Fértil". O estudo do DNA mitocondrial foi realizado por uma equipe liderada por Martin B. Richards, Universidade de Huddersfield, que não encontrou linhagens maternas e paternas atribuíveis à região do Cáucaso.

Richards resumiu seus resultados: "Nenhum DNA mitocondrial provém do norte do Cáucaso, localizado ao longo da fronteira entre a Europa e a Ásia, entre os mares Negro e Cáspio. Todos os nossos estudos atualmente disponíveis, incluindo o meu, devem desbancar completamente uma dos mais questionáveis, mas ainda tenaz, hipótese de que a maioria dos judeus pode traçar suas raízes para o misterioso Reino da Khazaria, que floresceu durante o século IX na região do Império Bizantino e o Império Persa".

Recentes testes genéticos revelaram a presença das três etnias distintas nos judeus modernos. Isto corroborou o fato de que não são o povo eleito de Deus, uma vez a consanguinidade étnica invalida esta concepção milenar, de acordo com as antigas leis hebraicas. Os Livros de Esdras, Neemias, dos Profetas Menores e de Macabeus e Josephus, descrevem como a Tribo de Judah lutou com todas as forças para permanecer etnicamente separada das outras nações.

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Assim, a previsível influência dos fariseus e escribas no tempo de Jesus deve ser compreendida dentro do historicismo daquela época, pois os escribas edomitas perseguiram, mataram e crucificaram os judahites de Judá e Benjamin mesmo depois da morte de Jesus. O fato é que a rejeição a Jesus Cristo como o "Messias de Israel" foi orquestrada pelos fariseus e escribas talmúdicos, da mesma forma como enganaram os judahites no passado passando-se por herdeiros das tradições de Moisés.

A usurpação da identidade dos judahites perseverou até nossos dias, quando personagens históricos foram renomeados e documentos antigos transliterados de forma a induzir ao erro de interpretação, assegurando-se de que a representação continuaria indetectável e inquestionável.

Naqueles tempos, a religião regia todas as facetas da sociedade, numa extensão nunca igualada na História. Antes da época de Jesus, os fariseus e escribas talmúdicos apossaram-se dos nomes hebraicos e das datas e práticas religiosas dos judahites, pretendendo assumir o direito histórico do verdadeiro povo eleito por Deus.

Esta farsa milenar corrompeu o sentido das frases em cada contexto das Escrituras, forçando-nos a aceitar as novas definições bíblicas e históricas. Mas Jesus Cristo não nos alertou para termos cuidado com os lobos em pele de cordeiro?

O filósofo Fyodor Dostoyevsky considerava o talmude a literatura da supremacia do ódio contra os Cristãos! A prática padrão de desinformação é negar que o talmude contenha ofensas à Jesus e Nossa Senhora, mas organizações judaico-ortodoxas mantêm esta admissão dado que a supremacia judaica está tão bem estabelecida no mundo que já não precisam preocupar-se com "reações adversas".


Segundo o talmude Jesus Cristo foi julgado culpado por incitar o desprezo à autoridade rabínica, e todas as fontes judaicas que mencionam o fato comprazem-se com a responsabilidade pelo Seu sofrimento — os romanos não são mencionados!

A incompressibilidade da influência do talmudismo no historicismo bíblico alavancou a alienação dos Cristãos, desde que os falsos biblicistas também desviaram a responsabilidade do rabinato pela morte de Jesus para o paganismo romano.

Esta tática de dividir e conquistar sustentou-se através das alterações capciosas no Novo Testamento — como as suposições de que membros da elite romana despenderam esforços na absolvição de Jesus — que acabaram por suscitar dúvidas entre os Cristãos.

No entanto, a indestrutível "onda cristã" prosseguiu sem temor, primeiro alcançando o poder imperial romano, para em seguida, conquistar corações e mentes entre a humanidade, impulsionando-nos às dádivas do Cristianismo, a religião fundada por Jesus Cristo.








13 julho 2016

A REDENÇÃO DA CRIAÇÃO - REDEMPTION OF CREATION

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O estoicismo teve forte influência no pensamento filosófico do primeiro século D.C. — época na qual os estoicos materialistas, panteístas e fatalistas afirmavam que tudo seria rastreável até uma verdade universal ou divina. Estes pensadores descreviam a Terra como o corpo de uma divindade que possibilitou a sobrevivência dos mais aptos num mundo predominantemente fatalista.

O pai do estoicismo foi Zenão de Cício (335-264 A.C.), cuja doutrina caracterizava-se pela ética da imperturbabilidade, a extirpação das paixões e a aceitação resignada do destino. A resignação diante do sofrimento, da adversidade e do infortúnio, característicos dos estoicos, exerceria pouca influência na posterior ética cristã.

Os estoicos eram monoteístas e adotaram o conceito do Logos criado pelo filósofo pré-socrático Heráclito de Éfeso (535-475 A.C.) — um conjunto harmônico de leis responsáveis pelo princípio cósmico abrangente de ordem e beleza que plenificar-se-ia através do pensamento humano ou da capacidade de racionalização individual.

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No cristianismo Jesus Cristo é considerado como o Logos — Palavra ou Verbo —, o Deus portador do conhecimento absoluto e da razão superior. O Logos no estoicismo representa uma força desconhecida que comanda os que a servem, enquanto que na teologia cristã servimos Àquele que sofreu e morreu pelo bem da humanidade.

Ao contrário do Deus amoroso do cristianismo, o deus estoico era impessoal e incapaz de prover atos providenciais. O estoicismo baseou-se na predestinação — quando nada pode alterar o curso natural da vida de um ser humano. Assim, o estoicismo é a ética da apatia, onde devemos aceitar o destino inevitável imposto sobre nós.

Entre os estoicos a atitude de resignação seria "aceitar a vontade de Deus", enquanto que para os cristãos é sem dúvida "fazer a vontade de Deus". As idéias por detrás do estoicismo e do cristianismo são diferentes e diametralmente opostas:  os cristãos acreditam na ajuda de Jesus e os estoicos creem no auxílio da razão humana.

Segundo os estoicos, a vontade significa total submissão ao fatalismo impessoal ou insensível — sem a opção do livre arbítrio ou da capacidade de aceitarmos os propósitos conscientes de um Deus pessoal e amoroso. A estrita racionalidade fatalista leva à hierarquia rígida do ser racional, enquanto que o livre arbítrio resiste às hierarquias pois a sua forma é vulnerável.

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Lemos nos escritos de Agostinho o quanto os estoicos aproximavam-se dos epicuristas — os que buscam o prazer na sensualidade e luxúria. O epicurismo foi criado pelo filósofo Epicuro (341-270 A.C.), e caracterizava-se pela concepção materialista e a busca da indiferença diante da vida, identificando como normal o desregramento dos costumes e a libertinagem.

A Crucificação de Jesus foi consequência direta do mal que assolava o mundo na Sua época, quando a escuridão não pôde compreender a Luz Divina. Mas Jesus restaurou uma nova ordem e resgatou o amor universal perdido — a integridade do bem prevalecendo sobre o mal como profetizado pelos sábios.

Jesus ofertou Sua Vida no maior sacrifício da História! Mas não foi um mero martírio em nome da verdade ou causa própria, e sim uma dolorosa doação por todos nós. Ele confirmou o valor que atribuía à vida humana e sofreu para restaurá-lo à sua glória pretendida. O Sacrifício de Jesus restaurou o amor e foi responsável pela Redenção da Criação.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU





20 maio 2016

JESUS É DEUS - JESUS IS GOD

JESUS-GOD

Jesus é Deus! Esta afirmação é um fato incontestável pois assim confirmou Jesus: "Em verdade vos digo, antes que Abraão existisse, Eu Sou", reafirmando claramente Sua Divindade quando revelou: "Eu sou o Alfa e o Ômega, o que é, o que era, aquele que há de vir. Eu sou o primeiro e o último, aquele que vive".

A comprovação da essência metafísica de Jesus é constatada pela cristologia tácita, manifestando-se mais através de atos do que palavras. Foi através das Suas obras que Jesus confirmou Sua dualidade Deus-Homem — mistério insondável e dogma Cristão que precisa ser compreendido pelos que buscam respostas através da Fé.

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a Sua Glória, como a Glória do Unigênito do Pai, cheio da Graça e da Verdade. Ele estava no princípio com Deus, e todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a Vida, e a Vida era a Luz dos homens.

JESUS-DEUS

Jesus modificou o mundo para sempre através dos Seus Ensinamentos de amor e compaixão, utilizando parábolas lógicas que fluíram a partir do conceito da existência de Deus Pai, norteando e oferecendo o melhor exemplo de irrepreensível conduta moral e social para que a humanidade triunfasse através das eras vindouras.

Podemos intuir que a vida de Jesus teve início no Nascimento e que Sua personalidade desenvolveu-se com o passar dos anos. Mas a realidade é que o 'nosso pequenino Jesus' já carregava ao nascer a mesma Divindade Daquele que vivera eternamente na presença de Deus Pai, muito antes da Criação do Universo.

Embora portasse a substância Divina não apegou-se a esta condição, pois aniquilou-se ao assumir a condição de servo e tornar-se o que os homens são. Mas Ele foi mais humilde, suportando a imposição das falsas acusações e o Sacrifício final na Cruz. O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e ofertar Sua vida em resgate da humanidade!

É por isso que Sua transição de Deus para Homem é considerada o maior ato de humildade, generosidade e amor jamais visto na face da Terra — Sacrifício pelo qual Ele sempre será honrado e exaltado até o fim dos tempos. Mas Ele ressuscitou e Seu Nome está escrito acima de todos os outros nomes: Jesus Cristo Nosso Senhor.

jesus-teaching

Aos doze anos de idade, Jesus viajou com seus pais até Jerusalém para os festejos da Páscoa. Terminada a festa, Maria e José iniciaram a jornada de volta para casa, caminhando entre amigos e familiares, mas Jesus permaneceu em Jerusalém. Todos imaginavam que Jesus caminhava mais atrás e seguiram despreocupados em direção ao vilarejo de Nazaré.

Quando procuraram Jesus entre os parentes e parceiros da romaria não o encontraram! Voltaram para Jerusalém e, depois de três dias de busca, viram Jesus no Templo, assentado entre os mestres — ouvindo-os, aconselhando-os e interrogando-os. Os sábios estavam maravilhados com Sua inteligência e respostas precisas. Seus pais, apreciando a visão de Jesus entre os anciões, ficaram admirados!

Maria logo perguntou para Jesus: "Filho, por que nos fez isto? Seu pai e eu estávamos aflitos à sua procura". Jesus respondeu: "Por que estavam me procurando? Não sabeis que me convém estar na casa de meu Pai?" Então eles compreenderam o que seu filho dizia. E Jesus foi com eles para Nazaré, pois era-lhes obediente. Sua mãe, porém, guardava todas essas coisas boas em seu coração.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU





05 novembro 2014

A DOUTRINA CRISTÃ DA CRIAÇÃO - THE CHRISTIAN DOCTRINE OF CREATION

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Os filósofos Católicos da Idade Média formularam uma metafísica realista sem a qual a ciência não existiria em sua forma atual. Eles acreditaram na realidade da matéria e afirmaram que o mundo físico não era simplesmente um véu de ilusões, como nas religiões orientais, mas sim continha uma ordem causal com suas próprias leis de honradez beneficiando o ser humano.

Somente um Universo com início, meio e fim seria hospitaleiro para o desenvolvimento de processos físicos irreversíveis — como a segunda lei da termodinâmica —, e o subsequente trabalho de Isaac Newton e Albert Einstein teria sido impossível sem esta simples asserção.

O universo de Einstein, finito e altamente específico, sempre acrescentou uma enorme oportunidade para a rearticulação do argumento cosmológico sobre a existência de Deus. Foi através do Cristianismo e da escolástica medieval, em particular, que desvendou-se o caminho para as teorias físicas de Newton e Einstein — através da crença de que o Universo é racional.

Mesmo que o Universo demonstre fortemente sua dependência de um Criador, os Católicos não devem cair na armadilha da "ciência da criação". A Criação é um conceito estritamente filosófico e a ciência baseia-se no empirismo — quando descarta-se as verdades reveladas e considera-se somente a natureza quantitativa dos fatos.


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Os Cristãos, longe de sentirem-se intimidados pela ciência, devem alegrar-se com a quantidade de descobertas científicas que indicam fortemente a necessidade de um Criador. Também devem estar cientes de que sem o Cristianismo e as obras dos grandes filósofos Católicos da Idade Média não existiria a ciência atual.


Na mente popular a ciência é totalmente hostil à religião, pois aquela abrange fatos e evidências enquanto que a religião professa a fé restrita. Mas, como muitas noções populares simplistas, esta visão está totalmente equivocada. A ciência moderna não só é compatível com o Cristianismo como também ancora-se nele para buscar suas fontes!


Mas isto não significa que a Bíblia é um livro científico, e sim que contém verdades profundas com consequências filosóficas que tornam concebíveis a exploração da "mente da natureza" — o lugar do homem na Criação Divina e como Ele criou sabiamente o Universo.


Preencher as lacunas inexplicadas pela ciência como um ato de Deus é contraproducente, pois eventualmente os cientistas preencherão estas mesmas lacunas com devaneios materialistas ou asserções teóricas.


Uma visão católica iluminada da ciência deve ser ancorada na proposição de que Deus age por meio de causas secundárias. E mesmo concedendo um grau enorme de causalidade para a Sua Criação, a ciência sempre encontrar-se-á num ponto crítico onde uma decisão deve ser tomada — e nesta encruzilhada sempre encontrará o Criador!


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Quando lemos as Escrituras compreendemos que a polêmica da evolução é desprezível. A teoria da evolução natural — entendida no sentido que não exclui a causalidade Divina — não opõe-se à Criação do mundo visível apresentada no Livro do Gênesis. Mas, a teoria evolutiva propõe uma probabilidade e não uma certeza científica — mas é correto afirmar que o homem pertence à ordem dos primatas.

Porém, este é o calcanhar-de-aquiles das filosofias materialistas, pois suas reivindicações são auto-anuladas quando rebaixam a consciência humana para um epifenômeno — fenômeno secundário condicionado por processos fisiológicos e incapaz de determinar o comportamento dos indivíduos.

Muitos fundamentalistas — protestantes, católicos, cristãos — não entendem o fato de que as Escrituras não são livros científicos e não ensinam ciência aplicada! O Antigo Testamento foi escrito no idioma hebreu arcaico utilizando-se do estilo literário poético típico dos antigos escribas.

Os autores do Gênesis não poderiam dizer que o Universo existia há 12 bilhões anos porque os hebreus não conheciam a palavra bilhão — e mesmo que conhecessem seria irrelevante para a sua religião.

Se o Universo tivesse aproximadamente 6.000 anos de idade, como sugere a leitura literal do Gênesis, claramente não seríamos capazes de vislumbrar a Via Láctea pois a sua luz ainda não teria nos alcançado. E o mais grave é que nosso planeta Terra também não existiria! [sic]

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Nosso planeta existe há 4,5 bilhões de anos e as bactérias surgiram há 3 bilhões de anos, seguidas por algas e algumas curiosidades amórficas. Há 530 milhões de anos ocorreu a explosão cambriana, trazendo uma profusão súbita de complexas formas de vida — moluscos, trilobitas, águas-viva, cordados — mas todos sem fósseis (antepassados) discerníveis nas rochas fósseis paleozoicas.

Observando o subsequente registro fóssil podemos concluir que as espécies não evoluíram, mas sim que foram substituídas por outros grupos de seres. Culminando com o Homo Sapiens que fez sua chegada abrupta, totalmente já equipado com a vontade, intelecto e linguagem — recursos ausentes nas infra-ordens dos simianos.

Caso a expansão cósmica após o Big Bang fosse uma fração maior ou uma fração de milésimo de segundo mais lenta, as galáxias não se formariam. Seria como ter que contar com milhares de marcadores exatamente na configuração correta, dentro de uma tolerância de milionésimos, para que a vida baseada no carbono eventualmente emergisse e florescesse num "subúrbio" da Via Láctea!

Podemos teorizar que seria preciso uma intervenção consciente para que isto ocorresse, ou considerar a teoria da origem previamente estruturada durante o Big Bang. Mas o Universo nunca se auto-explicará totalmente, e a cosmologia moderna só atingirá sua maturidade final quando admitir sua incapacidade de desvendar os mistérios insondáveis.

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Estes fatos desafiam as posições ateístas de R. Dawkins na esfera biológica, e do cosmólogo britânico Stephen Hawking na física teórica. A aceitação da hipótese do criador pelos cientistas é a melhor maneira de confrontar o pensamento evolucionista, pois sua base de raciocínio não pode ser comprovada cientificamente.

De forma parcial, alguns cientistas deixam o domínio das disciplinas científicas e partem para deduções filosóficas apriorísticas contra o Cristianismo. E novamente utilizando-se da teoria "oportunidade e caos", a mais proclamada pelos ateístas para explicar a existência do universo material e a existência do ser humano.

Se a ciência pariu apenas natimortos nas culturas antigas, como sobreveio o nascimento único e viável da ciência atual? O início da ciência como uma verdadeira instituição deu-se por intermédio de duas definições importantes do magistério da Igreja Católica:

A primeira, foi a definição de que o Universo foi criado a partir do nada no início dos tempos, resolução adotada em 1215 durante IV Concílio de Latrão. A segunda instrução magistral foi enunciada pelo Bispo Étienne Tempier em 1277, condenando o ensino de 219 teses teológicas. Estas atitudes transformaram o curso do conhecimento a partir do século XIII.

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O ser humano figura no dogma cristão da Criação como um ser especialmente criado à imagem de Deus. Esta imagem constitui-se tanto pela racionalidade do homem quanto pelo partilhamento da racionalidade do próprio Deus — que de forma metafísica imprime em nossa condição humana, a ética, o amor e a eterna responsabilidade por nossas ações.

Portanto, foi a reflexão do homem sobre a própria racionalidade que forneceu-lhe meios para que compreendesse a racionalidade do reino criado por Deus no planeta Terra. A partir desta constatação, a mente humana foi capaz de criar suas próprias filosofias que culminaram no alvorecer da ciência.

A singularidade de Jesus Cristo assegurou nossa visão linear da história e fez do Cristianismo a ideologia mais influente no mundo. Os dogmas da Criação e Encarnação significaram uma ruptura absoluta na mente humana — muito mais revolucionária do que o passado repleto de paganismo.

Desde a enunciação destes dois dogmas e do resultante impacto histórico, empreendemos uma luta árdua pelo conhecimento que nunca será concluída, pois todas as leis específicas que regem o Universo ainda não o tornaram um sistema auto-explicativo.

Foram as filosofias dos pensadores cristãos do passado que enunciaram a metafísica-cristã da Criação. E foi precisamente esta doutrina, quando encontrou sua expressão máxima nos pensadores da Igreja Católica medieval, que estimulou o nascimento da ciência atual que transportará suas descobertas para o futuro distante.

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU








24 agosto 2014

OS INIMIGOS DA IGREJA CATÓLICA - THE ENEMIES OF THE CATHOLIC CHURCH

Enemies-Catholic-Church

A infiltração comunista e maçônica na Igreja Católica foi um plano bem tramado — muito antes do Concílio Vaticano II — objetivando a desmoralização e desconstrução dos valores e verdades vinculados à tradição cristã. Esta revolução apóstata alcançou seu êxito durante a realização do Concílio supracitado, quando os objetivos almejados pelos conspiradores foram alcançados.

23 junho 2014

HERESIAS DO PASSADO - HERESIES FROM THE PAST

FIRST-CENTURY-CHRISTIANS

Quando olhamos para o período pré-constantiniano constatamos que ele se apresenta um tanto obscuro. É muito difícil obter informações específicas sobre o cotidiano dos Cristãos na sua Igreja, desde que muitos dos seus escritos e edificações foram regularmente destruídos. Sabemos mais sobre os conceitos teológicos do que a Fé ou a vida litúrgica do Cristianismo primitivo. Este período pode ser denominado como um ponto cego da história Cristã, pois foi o que teve o menor número de fontes históricas primárias preservadas. Existiam inúmeras fontes sobre o Cristianismo do Novo Testamento mas, em seguida, as luzes se apagaram.

Metaforizando, podia-se ouvir os sons abafados de uma grande luta nos bastidores da Cristandade. O Cristianismo e as culturas judaica, romana e grega chocaram-se de frente no campo de batalha ideológico das crenças e estilos de vida, até que o mundo grego sobrepujou os demais. Como consequência, o cristianismo judaico foi revisto para torná-lo mais atraente e apelativo para o público grego. Séculos mais tarde, quando as luzes se reacenderam, podemos dizer que alguém rearranjou toda a "mobília" do Cristianismo, tornando-o muito diferente do que era nos seus primórdios.

HERESIAS-PASSADO

O antigo Cristianismo não mais existia e, em seu lugar, surgiu uma nova entidade recriada e antagônica, o cristianismo helenizado. A helenização do Cristianismo é um fenômeno amplamente reconhecido pelos estudiosos da história Cristã. Refere-se à imposição da cultura e filosofia grega sobre as culturas do Oriente. O resultado foi uma síntese do Oriente com o Ocidente, um caldeirão de cultura popular que permeou por todo o mundo da época. Entretanto, na esfera religiosa, a síntese significou um compromisso e, nos termos do Evangelho de Deus, o compromisso com as crenças e apostasias populares traduziu-se como heresia.

Em 312 d.C., o imperador romano Constantino criou a igreja-estado e satanás instalou seus ministros nesta "nova igreja". Os Apóstolos já estavam mortos há séculos e o reescrito Novo Testamento, como o conhecemos, já espalhara-se pela população Cristã. A igreja-estado foi criada pelos romanos para os romanos, os quais editaram e controlaram a distribuição das Escrituras, excluíram da sua história vários Santos de Deus, assim como apóstolos e profetas. Esta "nova igreja" foi formada em conluio com a monarquia e o governo civil, que usaram seu poder intimidador para fazer valer suas visões religiosas e angariar riquezas para o clero.

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Esta igreja apóstata substituiu a Igreja primitiva do primeiro século e pregou seu ideário humano inserido nas Escrituras. No século II d.C., compiladores heresiarcas como o assírio Taciano e Marcião de Sínope tiveram a ousadia de reescrever o Evangelho de Deus, acrescentando e obliterando trechos que não eram do "seu agrado". Esta heresia explícita, que negou o princípio da Revelação transformando-o no intelecto humano, pretendeu destronar Deus da Sua Igreja e substituí-Lo pelo homem. Sendo um subproduto do homem e auto-idolatria, estes novos credos representaram uma abominação ao Senhor. O mal que disseminou-se no mundo atual é consequência das heresias do passado.


12 fevereiro 2014

QUANDO OS ANJOS CHORAM - WHEN ANGELS CRY

QUANDO-ANJOS-CHORAM

Até o século IV d.C. era comum entre os Cristãos a leitura do Livro I de Enoque, uma literatura apocalíptica caracterizada pela simbologia marcante e por visões proféticas referentes ao fim dos tempos.

Após o Concílio de Éfeso, e posteriormente ratificado no de Cartago, os teólogos decidiram quais escritos deveriam normatizar e orientar a Fé Cristã, excluindo os textos  considerados apócrifos, como os de Enoque, particularmente por serem revolucionários sob o ponto de vista religioso e político.

Enoque descendia da sétima geração de Adão, sendo filho de Jarede e pai de Matusalém. De acordo com o Livro do Gênesis, Enoque foi arrebatado por Deus para que não padecesse durante o Dilúvio: "Andou Enoque com Deus durante trezentos anos, depois que gerou a Matusalém, e gerou filhos e filhas. E todos os dias de Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos. Andou Enoque com Deus e não apareceu mais, porque Deus para si o tomou".

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O termo "Filhos dos Céus" é uma referência direta às criaturas celestiais. O Livro de Enoque contém a narrativa da saga dos seres angelicais e a sua rebelião desencadeada pela lascívia e sensualidade exacerbada, quando rejeitaram seu status espiritual original ao se envolverem com mulheres humanas.

O livro relata que o interesse dos anjos pelas filhas dos homens não se restringia só às questões sexuais, pois eles também desejavam compor uma família e selar a união com a geração de descendentes: "Vinde, selecionemos para nós mesmos esposas da progênie humana, e geremos filhos entre eles".

A reprodução entre anjos e fêmeas humanas originou o surgimento de uma raça de  gigantes, os nefilins, guerreiros destemidos que matavam e devoravam seus inimigos. Devido à iniquidade e maledicência dos anjos rebeldes, todos  foram enviados e presos no tártaro até a época do Juízo Final. A impudicícia da humanidade também foi punida, resultando no Dilúvio mundial, quando somente oito almas sobreviveram em toda Terra.

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O anjo Azazel foi o responsável por incitar a rebelião dos anjos. Ele tinha plena consciência de que a sua atitude reacionária iria causar sofrimento a todos os rebelados que, mesmo diante da gravidade dos fatos, estavam solidários com o líder e predispostos a arcar com as consequências resultantes.

A narrativa indica que centenas de anjos apoiaram o pacto final contra Deus e que o Monte Hermom foi o local específico onde o acordo entre os rebeldes foi firmado. Até os dias de hoje o Monte Hermom é um marco para os judeus, assim como foi historicamente relevante para o povo hebreu.

Os anjos caídos foram os responsáveis por disseminar conhecimentos e práticas que deveriam ter sido mantidos ocultos da raça humana. O anjo Azazel foi o maior responsável nesta disseminação indigna, pois ensinou a arte da fabricação das armas de guerra e os segredos da magia negra para os humanos. A cabala judaica deriva destes ensinamentos ocultos.

O resultado foi que  a violência e a iniquidade foram de tal forma ampliadas na Terra que a impiedade consagrou-se como um princípio social. Os anjos rebeldes acabaram por transgredir e corromper todas as Leis Mosaicas, selando seu destino e a queda final, assim como a perdição de toda a humanidade.

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Todo este passado de revolta contra Deus fincou suas raízes solidamente no futuro, pois a ilusão do fim dos tempos será tão forte e elaborada que enganará toda a população da Terra. Atualmente, uma mentira ardilosamente engendrada enganará a muitos, até os que se consideram bons Cristãos, para convencê-los a aceitarem o anticristo.

A religião da "nova era" implementar-se-á através de um cenário apocalíptico onde os falsos milagres e as entidades holograficamente criadas farão parte da ilusão final. Jesus nos advertiu que muitos sinais precederiam a subida do anticristo ao poder e que só alguns escapariam da enganação do fim dos tempos.

A NWO conseguirá que a população mundial aceite o governo do anticristo através da implementação de um engodo tecnológico, criado pela NASA, denominado "Projeto Blue Beam". Esta tecnologia consegue criar a ilusão da chegada de seres angelicais na Terra para que possam resgatar o espírito e a fé da humanidade.

Estes seres iluminados vão se parecer com os deuses e anjos descritos nas tradições religiosas da antiguidade. Até mesmo os Cristãos serão iludidos pela percepção holográfica criada pelo Projeto Blue Beam, e pensarão seriamente em reavaliar suas crenças religiosas.

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O Projeto Blue Beam é o que existe de mais moderno no controle social e mental, pois utiliza a tecnologia da transmissão de hologramas tridimensionais e sons exóticos em frequências únicas, que interagem com alvos individuais ou agrupamentos populacionais.

A projeção de múltiplas imagens holográficas na atmosfera terrestre, visualizadas em várias partes do globo, simulará a experiência da chegada de seres divinos. Isto fará com que os povos reajam a esta interação de acordo com cada crença religiosa local.

Curiosamente, as tradições revelam que os anjos rebeldes, denominados potestades do ar, cumprem seu exílio e punição na atmosfera terrestre. Isto é, estes anjos estão vagando acima e em torno do planeta Terra. Este conceito polêmico contradiz a ideia de que o inferno situa-se nas profundezas terrestres, o local bíblico da punição para os anjos caídos assim como para as almas penadas.

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Escritos de São Pedro descrevem a punição imposta aos anjos rebeldes e a passagem de Jesus no tártaro para repreendê-los: "Deus não poupou os anjos quando pecaram, precipitando-os ao inferno nos abismos das trevas e assim reservando-os para o Juízo Final. Também não poupou o mundo antigo mas preservou Noé, o pregador da justiça, e mais sete pessoas. Depois fez vir o Dilúvio sobre o mundo dos ímpios".

As cartas de Pedro versam sobre o pecado dos anjos e seu aprisionamento no tártaro, o local das trevas eternas. O termo "tártaro" só ocorre uma vez no Novo Testamento, mas revela uma semelhança acentuada com a narrativa de Enoque, que afirma que os anjos foram aprisionados nas trevas sem contato com nada nem ninguém, antes que o Dilúvio despencasse sobre a humanidade.

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O fato relevante que trará os povos sob o domínio do governo único da NWO será a falsa necessidade de salvar o planeta Terra de uma ameaça apocalíptica, como a WWIII, uma invasão alienígena falseada ou a premente colisão de asteroides.

A expectativa e a urgência dos problemas farão com que as pessoas acolham o anticristo de braços abertos, sem questionar, visando a segurança pessoal. Com propriedade, as Escrituras vinculam a presença de catástrofes durante a subida do anticristo ao poder e à profecia do fim dos tempos.

Computadores de última geração coordenarão os satélites e dirigirão o show holográfico no céu. Animações realistas e sons espectrais, parecendo emanar das profundezas do espaço, convencerão os povos ignorantes de que o Juízo Final está próximo.

Projeções holográficas de Jesus, Maomé, Buda, Krishna, etc, exigirão outra explicação "mais correta" dos mistérios e revelações do passado, levando milhões de fanáticos a se aniquilarem em uma escala nunca antes testemunhada, histericamente possuídos pela incerteza das suas crenças.

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A falsificação engendrada pelo Projeto Blue Beam resultará na deterioração dos costumes, na devassidão coletiva e destruição global. Seguidores ardentes e atônitos com a chegada dos seus próprios messias testemunharão e aceitarão uma falsa realidade aparentemente convincente e reveladora.

Caberá ao anticristo falsear que as religiões antigas foram mal interpretadas e que são as responsáveis por jogar irmão contra irmão e, portanto, as velhas religiões devem ser abolidas a fim de abrir caminho para a religião "new age" da Nova Ordem Mundial.

Atualmente a maioria das pessoas acredita que o anticristo será um líder religioso do Oriente Médio, enquanto outros vão complicar-se ao crerem que será um Papa ou um político que desponte da União Européia, onde grassam os símbolos maçônicos e cabalísticos nos pavilhões e tradições escritas, sugerindo assim esta mensagem errônea.

Desta forma, as pessoas manter-se-ão focadas na Europa ou no Oriente Médio, tentando decifrar a quem pertence o número da besta do apocalipse. Mas os Codex já revelaram, e nos alertam, que a América é o refúgio final do anticristo na Terra.