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20 novembro 2014

CIENTISTA DA NASA CONFIRMA A NOVA ERA GLACIAL - NASA SCIENTIST CONFIRMS NEW ICE AGE



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O climatologista da NASA John L. Casey advertiu que uma mudança radical no clima global está em andamento, e que durante 30 anos ondas de frio intenso atingirão nosso planeta. "Al Gore e outros ambientalistas de plantão ainda insistem na ortodoxia do aquecimento global, mas estão completamente enganados, uma vez que a tendência climática claramente confirma o resfriamento rápido", completou Casey.

A evidência mais clara de que a Terra congelará rapidamente é a diminuição da atividade solar, e caso a comunidade científica e os dirigentes políticos não reajam brevemente dias tenebrosos afetarão a humanidade, desde que as temperaturas congelantes serão responsáveis pelas guerras por comida, tumultos e o caos absoluto.


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"Os dados são bastante sólidos, pois quando examinamos o gráfico de monitoramento da temperatura global observamos uma queda íngreme desde 2007, a maior queda desde os últimos 100 anos",  confirma John L. Casey (CEO of Space and Science Research Corporation), Instituto dedicado à pesquisa do clima situado em Orlando, Flórida.

Qualquer cientista que comente sobre o início do congelamento é tratado como um pária no meio científico, mas existem cientistas proeminentes apoiando o estudo de John Casey, como o astrofísico Ismailovich Abdussamatov que comprovou o início da era glacial em 2020. Este cientista russo propõe que a atividade solar seria o verdadeiro condutor do clima, e que devido à baixa atividade solar o resfriamento global recrudescerá de forma exponencial em poucos anos.

Os ambientalistas-esquerdistas ainda insistem que as emissões de gases, como o dióxido de carbono, são os responsáveis pelo aquecimento global e o efeito estufa. Porém, são as variações na quantidade de energia solar que definem todo o mecanismo das mudanças climáticas, seja o aquecimento global como os períodos glaciais. A irradiância solar é responsável pelas variações climáticas e não o dióxido de carbono!

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O "Intergovernmental Panel on Climate Change" confessou que sua pesquisa sobre o aquecimento global apresentava falhas desde que apenas modelos matemáticos foram considerados, descartandose a importância da atividade solar. E o IPCC também suprimiu o relatório final dos cientistas que criticava o atual modelo climático utilizado pela instituição, sonegando o fato de que o aquecimento global decresceu nos últimos 15 anos!

Alguns cientistas afirmam que uma nova era glacial poderá afetar a Terra durante centenas de anos, enquanto outros afirmam que o espaço de tempo será de milhares de anos. Mas mesmo que demore décadas até que o frio intenso seja insuportável, nossa produção de alimentos extinguir-se-á muito antes deste fato!

Os distúrbios devido à falta de alimentos, lenha, óleo, gás ou eletricidade para o aquecimento caseiro, eclodirão através do planeta Terra quando as nações produtoras também proibirão as exportações agrícolas e de energia primária priorizando seus próprios cidadãos.

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Os períodos de congelamento e aquecimento são recorrentes na Terra e a civilização só prospera nos períodos interglaciais, os curtos períodos propícios à vida humana que duram em média 15.000 anos.

Estamos chegando no fim deste período quente e uma mudança climática será iminente, pois o Sol entrou numa fase de atividade reduzida e as temperaturas oceânicas e atmosféricas já estão em declínio.

A corrente oceânica termohalina, devido a diferenças de densidade causadas por variações de temperatura (termo) e salinidade (halina) das águas, responsável pelo transporte de calor dos trópicos para as altas latitudes, diminuiu sua força ocasionando mais atividades vulcânicas e intensos maremotos.

A Nova Era Glacial afetará toda a atividade humana e será o prelúdio da Era Revolucionária, quando os tumultos e saques motivados pela Guerra dos Alimentos serão um padrão global. Segundo o climatologista John L. Casey, esta é uma das razões que motivaram a intervenção russa na Ucrânia: "Por muitas décadas a Ucrânia representou a única fonte de trigo para a União Soviética durante os períodos de frio extremo, e agora Vladimir Putin quer o trigo da Ucrânia antecipando-se ao início da Nova Era Glacial".



04 outubro 2013

O INFERNO, ESTÁ VINDO POR VOCÊ? - HELL, IS IT COMING FOR YOU?

INFERNO

A palavra latina "infernus" significa o que está abaixo ou nas regiões subterrâneas. Na mitologia grega, "hades" é um deus dos mortos que reina no mundo inferior. Na crença judaica, "sheol" é o local de tormento para os espíritos dos mortos.

Em 200 a.C., o termo "hades" foi substituido pela palavra "sheol" durante a tradução das Escrituras em hebraico para o grego antigo. Na mitologia nórdica, "hel" é uma deusa desfavorecida do submundo e também o local de punição dos criminosos. Do termo "hel" deriva a palavra anglo-saxônica "hell", inferno na língua portuguesa.

O Novo Testamento utiliza o termo "Gehenna" para designar o inferno. Gehenna é uma derivação do termo em hebraico Ge-Ben-Hinom que significa "Vale dos filhos de Hinom". Neste vale descartavam-se os cadáveres de pessoas indignas, os restos de animais e toda espécie de imundícies e lixo. O Vale de Hinom também foi notório em épocas passadas como o local do terrível culto ao demônio Moloch.

Nesta época, o vale foi invadido pelo exército de Josias e os idolatras massacrados. Sua idolatria e culto foram amaldiçoados por Jeremias nas Escrituras. Considerado como um local abominável pelos hebreus, o Vale de Hinom foi estigmatizado como a morada dos condenados. Jesus Cristo também utilizou o termo "Gehenna" para designar o inferno Cristão.

HELL

As Escrituras descrevem o inferno como um abismo para o qual os ímpios devem descender e indicam que está localizado no interior do planeta Terra: "No inferno, os condenados estarão completamente afastados de Deus, longe do Céu e da Sua Luz, presos nos abismos tenebrosos da Terra".

A presença do elemento químico enxofre, tradicional nas alusões ao inferno, assim como o fogo contínuo das profundezas abissais relatados tanto pelos evangelistas Cristãos como em outras religiões, mitos e lendas, leva-nos a intuir que a localização do inferno encontra-se abaixo da crosta terrestre, em câmaras ignescentes, isto é, em imensos reservatórios subterrâneos de magma.

As almas são formas imateriais de seres humanos que migram para outra dimensão após a extinção do corpo físico. A alma preserva a memória, valores e a consciência do ser humano original. Habitando nesta nova dimensão do Universo, o Paraíso, as almas mantêm as mesmas relações familiares e sociais que estabeleceram na Terra, além de estarem "imersas" no esplendor e na Glória de Deus.

Aonde se localizará ou como parecerá esta supra-dimensão, o Paraíso, é o maior mistério da humanidade em todos os tempos. O que podemos especular é como as almas condenadas ao inferno cumprirão suas penas no interior do planeta Terra, padecendo no magma superaquecido a uma temperatura de 1500 graus centígrados.

INFERNO

Não há nenhuma razão convincente para se refutar a localização do inferno das Escrituras e aceitá-la como uma metáfora ou transposição literária. Os teólogos geralmente aceitam a opinião de que o inferno é realmente dentro do planeta Terra.

A existência do inferno é negada por todos intementes que negam a existência de Deus e a imortalidade da alma, como os antigos gnósticos saduceus, seleucianos e os materialistas atuais. Mas, além destes casos, se nos abstrairmos da eternidade das penas do inferno observamos que a sua existência nunca conheceu qualquer oposição digna de menção.

A existência do inferno é confirmada nas Escrituras por Jesus Cristo e pelos Apóstolos, que pressupõem este conhecimento. Se novamente abstrairmos a eternidade da punição, a existência do inferno pode ser demonstrada até mesmo pela luz da razão.

Em Sua santidade e justiça, bem como em Sua sabedoria, Deus deve punir a violação da ordem moral de tal modo que preserve a proporção entre a gravidade do pecado e a gravidade da punição. Além disso, se a humanidade não temesse nenhum tipo de punição após a morte, as ordens moral e social estariam seriamente ameaçadas.

HELL

Se não houvesse uma retribuição para o que ocorre aqui na Terra poderíamos pensar que Deus é indiferente. Também não se pode dizer que os ímpios serão punidos somente pela perda da rica recompensa do bem ou que eles vão apenas desfrutar de algum grau menor de felicidade, pois isto seria um subterfúgio arbitrário e não suportado por qualquer razão sólida.

Desta forma, a punição positiva seria uma recompensa para o mal. Se os homens achassem que seus pecados não seriam punidos, que sofreriam uma mera extinção temporal no momento da morte ou mesmo a perspectiva de um grau menor de beatitude, isto não seria suficiente para dissuadi-los de perpetrar o mal absoluto.

Observamos em todas as religiões a convicção de que os malfeitores serão castigados após a morte e esta expectativa universal é também uma prova adicional para a existência do inferno, porque é impossível que a sabedoria fundamental dos seres humanos sobre o seu destino final esteja errada.

O poder da razão humana seria essencialmente deficiente e a ordem deste mundo demasiadamente misteriosa, o que é inconcebível tanto para a natureza humana quanto para a sabedoria do Criador, se o inferno não existisse. A crença de todas as pessoas sempre foi que a retribuição eterna virá imediatamente após a morte.

INFERNO

As Escrituras são bastante explícitas quanto ao fogo do inferno ser eterno e inextinguível, e sobre o fato de que os tormentos dos condenados serão eternos assim como serão as alegrias do Céu. Devemos prestar atenção ao testemunho dos primeiros mártires Cristãos, que muitas vezes declararam estar contentes em sofrer dores de curta duração em vez dos tormentos eternos.

Deus estipulou o fim da vida humana como o termo da provação do ser humano, pois neste momento já não terá lugar nenhuma mudança essencial ou importante. Assim, a partir do estado anterior da união com o corpo, a alma dos justos se liberta e transfere-se para outra dimensão. Não se sabe se os condenados ao inferno terão a forma incorpórea ou se suas almas ficarão presas a um corpo degradado pelos tormentos.

Embora não se saiba exatamente quanto tempo o fogo do inferno vai queimar suas vítimas, Jesus deixou claro que a quantidade de sofrimento a ser suportado será proporcional à dureza do coração de cada pecador. Seria pura especulação quantificar esta duração, mas podemos ter a certeza de que o sofrimento e a angústia dos condenados será além da nossa capacidade descritiva.

Aprendemos a arte de amar porque Deus nos amou primeiro e nos ensinou como retribuir. Certamente as pessoas devem ter respeito e preocupação com o castigo advindo dos seus atos incorretos, mas só o amor, e não o medo, poderá motivá-las a realmente entregar seu coração a um Deus de amor.

INFERNO

Jesus afirmou que o fogo do inferno não teria um significado punitivo para os seres humanos normais, não foi reservado para nós, pois ele foi preparado para o diabo, seus anjos caídos e eventualmente para pessoas terrivelmente más.

No entanto, aqueles que se recusam a aceitar o grande sacrifício de Jesus por eles e escolhem seguir o grande inimigo das almas, satanás, deverão partilhar daquele destino: "Satanás e seus seguidores serão destruídos, a Terra será purificada e a aflição não se levantará pela segunda vez. Os pecadores serão condenados para sempre e separados de Deus, a fonte da Vida".

Há alguns anos o Papa João Paulo II despertou intensos debates teológicos ao afirmar que o inferno era mais do que um lugar físico. Descreveu-o como um estado de ausência de Deus para aqueles que livremente e, definitivamente, separaram-se da fonte de toda a Vida.

O inferno, afirmou o Papa João Paulo II, não é uma punição imposta externamente por Deus e a Bíblia usa uma linguagem simbólica quando se refere ao inferno e às chamas eternas. O inferno não é um local físico, mas um "estado de ser" quando uma pessoa sofre a privação de Deus, concluiu o Papa.

INFERNO

Por muito tempo o inferno tem sido uma ferramenta utilizada para persuadir os pecadores a se redimirem. Não podemos negar que algumas passagens das Escrituras afirmam claramente que o fogo do inferno vai queimar "para sempre". Mas nas Escrituras, o termo "para sempre" é muitas vezes utilizado em conjunto com um evento que já ocorreu.

Mais de 50 vezes a Bíblia usa coloquialmente a expressão "para sempre", significando "pelo tempo que durar uma situação específica". Se Deus mantivesse pecadores penando num fogo eterno Ele falharia na Sua missão de livrar o mundo do pecado.

Não se pode imaginar uma nova Terra, como a prometida por Deus, onde por toda a eternidade poder-se-ia "ouvir" os gritos dos que sofrem no inferno, ou que, em algum canto do Universo, aqueles que amamos passam agonia por causa de pequenos erros cometidos durante uma vida relativamente curta na antiga Terra.

Ninguém poderia apreciar o Paraíso sabendo que talvez alguns dos seus entes queridos ou familiares estivessem sofrendo por toda a eternidade. Felizmente as Escrituras confirmam que a nova Terra será um lugar sem tristezas, dores ou penalizações.

INFERNO

Só mesmo os podres de espírito e desalmados, como os assassinos cruéis, os satanistas, os molestadores depravados e os comunistas intementes que odeiam a Deus, encontrarão o sofrimento eterno. Talvez nem seja um fogo eterno, mas sim uma existência na escuridão eterna.

Conseguem imaginar como seria viver durante uma eternidade no meio do nada, sem estímulos, sem luz, sem Deus, vagando para sempre num estado semicomatoso? Simplesmente terrível!

Para estes ainda resta um alerta, o vaticínio para quem traísse Jesus Cristo: "Pois o Filho do Homem irá, como foi escrito a Seu respeito. Mas ai daquele por quem o Filho do Homem será traído, porque melhor seria que não tivesse nascido".



04 abril 2013

MEGA EXTINÇÕES E NOVAS DESCOBERTAS - MEGA EXTINCTIONS AND NEW DISCOVERIES


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Acreditava-se que um asteroide relativamente lento, medindo 10 km de diâmetro, seria o provável culpado pela cratera de impacto de 180 km em Chicxulub, soterrada debaixo da Península de Iucatã no México. Mas novos estudos afirmam que a cratera foi "esculpida" por um objeto menor do que se pensava, um pequeno cometa super veloz.


A descoberta baseia-se na baixa concentração dos elementos irídio e ósmio no solo terrestre, resultantes da pulverização do objeto espacial. Estes materiais provenientes do bólido "vaporizado" foram disseminados na atmosfera e se depositaram na superfície da Terra, formando assim uma camada de argila rica em irídio e ósmio. Ao atingir o planeta formou-se um mega tsunami e uma nuvem de cinzas superaquecidas até a incandescência, incendiando a superfície da Terra.


As ondas de choque percorreram todo o globo, causando terremotos e erupções vulcânicas. A emissão das partículas, cinzas e resíduos originados cobriu toda a superfície terrestre durante décadas, diminuindo drasticamente a temperatura, afetando a totalidade da cadeia alimentar, causando o extermínio dos dinossauros, de 75% de todas as espécies na Terra em um curto período de tempo e de grande parte da vida marinha. O impacto liberou energia equivalente a 500 toneladas de TNT. Isto equivale a 60.000 vezes o arsenal nuclear mundial sendo detonado simultaneamente!


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Um cometa de longo período é o possível candidato associado a este evento de extinção há 65 milhões de anos. Cometas de longo período são objetos celestes compostos de poeira, rocha e gelo, que seguem trajetórias altamente excêntricas em torno do Sol. Eles podem levar centenas, milhares ou mesmo milhões de anos para completar uma órbita.

Nos últimos anos, vários objetos vindos do espaço surpreenderam os astrônomos, e servem como um lembrete de que a nossa vizinhança cósmica continua a ser um lugar "atarefado". Em 15 de fevereiro deste ano o asteroide 2012 DA-14 passou perto da Terra, mas só tinha sido descoberto no ano anterior. No mesmo dia uma rocha de 20 metros explodiu sobre os montes Urais, na Rússia, com uma energia de cerca de 400 quilotons de TNT.

A maioria dos objetos próximos da Terra, maiores do que 1 km, está sendo monitorada, porém mais de 90% dos 50.000 asteroides menores não estão sendo acompanhados e ainda são desconhecidos. Existem também milhares de cometas, mas em maior quantidade do que o número dos asteroides, porém eles orbitam a grandes distâncias do Sol e da Terra. Os cometas escuros são os mais perigosos, e estima-se que milhares deles são invisíveis à detecção, podendo atingir nosso planeta sem aviso prévio.


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Há 200 milhões de anos o planeta sofreu outra mega-extinção. De acordo com as novas descobertas, uma série de erupções vulcânicas maciças dos super-vulcões teria dizimado metade da vida na Terra. Cientistas examinaram evidências pelo mundo e relacionaram o abrupto desaparecimento de mais da metade das espécies com um conjunto, precisamente datado, de erupções vulcânicas gigantescas.

Agora o novo estudo fornece uma data precisa. Há 201.564.000 anos ocorreu um enorme derramamento de lava a nível mundial, datado com precisão pelo decaimento de isótopos de urânio do basalto, uma rocha formada por erupções vulcânicas.

As mega-erupções podem ter causado mudanças climáticas tão repentinas que muitas criaturas não foram capazes de se adaptar a tempo. Esta extinção abriu o caminho para que os dinossauros evoluíssem, dominando o planeta pelos próximos 135 milhões anos, antes de serem também varridos no cataclismo planetário devido à queda do cometa em Chicxulub.

Muitos cientistas afirmam que a extinção final do Triássico, e pelo menos quatro outros eventos de extinção conhecidos, foram causados por mega-vulcanismo e pelas mudanças climáticas resultantes no planeta. O final do período Triássico foi a quarta extinção em massa, e a dos dinossauros foi a quinta. Os cientistas têm proposto que estamos à beira de uma sexta extinção.

O crescimento explosivo da população humana, a atividade industrial e a exploração dos recursos naturais, estão rapidamente empurrando muitas espécies para fora do "mapa terrestre". A queima de combustíveis fósseis, em particular, teve o efeito de elevar nível de CO² na atmosfera em 50 % em apenas em 200 anos! Um ritmo muito mais rápido do que o ocorrido no final do período Triássico, devido às emissões dos super-vulcões.

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Atualmente são monitorados constantemente super-vulcões que podem explodir sem aviso. Um dos mais perigosos é a caldeira de Long Valley, em Yellowstone, na América do Norte. A maior erupção de Long Valley foi há 760.000 anos, e desencadeou 20.000 vezes mais lava e cinzas do que a erupção do Monte Santa Helena.

A caldeira de Valles, com 250 Km quadrados, encontra-se no norte do Novo México, a oeste de Santa Fé. Ela explodiu há 1 milhão de anos, emitindo 150 quilômetros cúbicos de rocha e cinzas. A caldeira de Toba, com 1.600 quilômetros quadrados, no norte de Sumatra na Indonésia, entrou em erupção há 75.000 anos, ejetando milhares de vezes mais material do que a erupção do Monte Santa Helena em 1980.

Alguns investigadores pensam que a antiga super-erupção de Toba e a onda de resfriamento global resultante, podem explicar o mistério do genoma humano. Nossos genes sugerem que todos descendem de apenas alguns milhares de indivíduos, e há poucos milhares de anos, em vez de descendermos de uma linhagem mais antiga. A causa poderia ser que apenas alguns poucos grupos de seres humanos sobreviveram aos anos gelados após a erupção de Toba.

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A caldeira de Taupo, na Nova Zelândia, foi preenchida por água, criando o que muitos descrevem como uma das mais belas paisagens do mundo, mas o próprio lago foi criado por uma enorme erupção há 26.500 anos. Mas Taupo não está morto. A caldeira de 750 quilômetros quadrados entrou novamente em erupção no ano 181 d.C. Atualmente há uma abundância de sinais de atividade vulcânica na forma de fontes termais, fumarolas e gêiser, como os de Yellowstone.

Uma das mais preocupantes caldeiras na atualidade é a caldeira de Aira, de 240 qiolômetros quadrados, no sul do Japão, na borda da qual situa-se a cidade de Kagoshima. Há 22.000 anos, 14 quilômetros cúbicos de material foram expelidos para fora da terra, formando a caldeira de Aira, onde agora situa-se a grande Baía de Kagoshima. Isto equivaleu a 100 erupções do Monte Santa Helena. O vulcão de Sakura-jima, que faz parte da caldeira de Aira, tem estado ativo e ainda provoca terremotos, indicando que o super-vulcão está longe da inatividade.






18 dezembro 2012

A NOVA ERA GLACIAL - THE NEW ICE AGE


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Um dos acontecimentos que mais intrigam a comunidade científica é a alteração climática abrupta, pois a Terra começará a esfriar bruscamente!  Na Sibéria foram encontrados mamutes congelados em pé, com capim ainda na boca, em perfeito estado de conservação. Tudo leva a crer que houve uma queda instantânea na temperatura, provavelmente de 100 graus negativos, em questão de minutos.

A nova era glacial durará ao menos dois séculos e literalmente congelará o mundo. Sem a influência do aquecimento da corrente do Golfo, as temperaturas em todo o hemisfério Norte despencarão e a civilização humana como a conhecemos terminará.

Pesquisas anteriores nos núcleos de gelo da Groenlândia indicaram que a mudança repentina no clima ocorria no espaço de uma década ou mais. Agora, novos dados mostram que a mudança foi surpreendentemente rápida, ocorrendo ao longo de alguns meses.

O fim do período de uma era glacial é desencadeado pela diminuição da umidade atmosférica, refletindo no acréscimo do nível dos oceanos e no aquecimento global. Entre as eras glaciais existem os períodos interglaciais, em que a temperatura da Terra se eleva.

O período em que vivemos nada mais é do que um interglacial. No entanto, encontramo-nos às vésperas de uma nova era glacial, já que o fim deste período está próximo - baseado nos cálculos das anteriores eras do gelo e na duração dos períodos interglaciares.

Em média, a Terra experimenta 10.000 anos de era quente para cada 90.000 anos de era de gelo. A última era glacial terminou há cerca de 12.000 anos.

No filme "The Day After Tomorrow", o mundo entra em um novo período glacial no espaço de poucas semanas. Agora uma nova pesquisa mostra que este cenário pode ser possível. Cientistas demonstraram que interromper a circulação termoalina do Atlântico Norte, a corrente do Golfo, pode forçar o hemisfério norte a entrar na era do gelo em questão de meses.

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Na sua origem, a corrente do Golfo é gerada sobretudo pela força dos ventos, mas a sua extensão no Atlântico Norte é fundamentalmente mantida pela circulação termoalina. Essa corrente oceânica é tão profunda que não é influenciada pela atmosfera. Na realidade, ela dá a volta na Terra lentamente, pois necessita de 500 anos para retornar ao seu ponto de partida!

Anos atrás o hemisfério norte foi atingido por uma mini-era do gelo, conhecida pelos cientistas como o Younger Dryas, e apelidado de "Big Freeze". Evidências geológicas mostraram que o Big Freeze foi provocado por um súbito afluxo de água doce no Oceano, quando o lago Agassiz, na América do Norte, transbordou e verteu para o Atlântico Norte e o Oceano Ártico.

O início das glaciações envolve a Corrente do Golfo, mas o efeito estufa derrete as geleiras do Ártico e também faz aumentar a pluviometria do Atlântico Norte.

Esses dois fenômenos reunidos constituem um fator para o aumento da água doce na região. Mas quando as geleiras derretem, liberando mais água doce, a corrente do Golfo pode parar.

Uma elevação de centímetros no nível dos oceanos, ocupando uma gigantesca área, implicaria num enorme volume de água. Com a elevação do nível, o volume da troca de água entre o oceano Ártico e o Atlântico Norte, através do estreito de Spitzbergen, aumentaria consideravelmente.

Uma maior quantidade de água quente indo para o Ártico através da Corrente do Golfo, somada à grande quantidade de água fria vindo para o Atlântico Norte teríamos, a curto prazo, o derretimento de mais gelo do Ártico e o resfriamento da costa nordeste da América do Norte, afetando o clima até a Flórida, onde passariam a ocorrer temperaturas extremas no inverno.

A consequência do efeito cascata desencadeado dará início à uma nova glaciação. Essa mudança será quase tão rápida como a mostrada no filme "O Dia Depois de manhã".

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Uma das teorias apresentadas por cientistas sobre o funcionamento do clima terrestre baseia-se na órbita da Terra. Através do estudo das rochas deixadas a descoberto pelo retrocesso dos glaciares, cientistas descobriram que a Terra passou por quatro idades do gelo.

Ao repararem que o gelo tinha um movimento cíclico de avanço e retrocesso, começaram a suspeitar que este fato estava relacionado com variações na órbita terrestre - que provém dos movimentos de excentricidade, obliquidade e precessão do planeta.

Estas pequenas variações na geometria da órbita terrestre afetam a quantidade de luz solar que cada hemisfério recebe ao longo do movimento da Terra em torno do Sol. Uma inclinação menor do eixo terrestre significa menor diferença de temperatura nas estações do ano, e maior inclinação significa invernos mais frios e verões mais quentes.

A idade precisa de cada uma das eras glaciais foi comprovada por uma série de fósseis dos recifes de coral - que se formaram num oceano pouco profundo ao largo do Pacífico Sul, durante os períodos quentes interglaciais.

À medida que o clima se alterava e o frio tomava conta da Terra, mais e mais água congelava nos pólos. Assim, o nível dos oceanos baixava de modo a expor o recife de coral. Quando o gelo derreteu, o oceano aqueceu e outro recife cresceu. Isto se repetiu à medida em que se sucediam as eras glaciais.

Com o avanço da tecnologia foi possível determinar com exatidão, através da datação do urânio presente no coral, a idade do mesmo, e saber a localização temporal das idades do gelo. Existem também evidências crescentes de que o campo magnético terrestre está prestes a desaparecer. O fato foi visto como mais um sinal de uma iminente da "Nova Era Glacial".

O registro geológico mostrau que ele inverte de tempos em tempos, quando o polo sul se torna o norte e vice-versa. Em média, tais inversões acontecem a cada 500 mil anos, mas não há um padrão. Inversões já ocorreram em intervalos de 50 mil anos, ao passo em que a última ocorreu há 780 mil anos.

Portanto, o início da Era Glacial é marcado por uma reversão dos polos magnéticos, ausência de manchas solares, atividade vulcânica intensificada, terremotos mais frequentes, invernos mais frios e supertempestades. Desta forma, podemos considerar que todas as etapas já estão em pleno andamento para desencadear o início da "Nova Era Glacial".


24 novembro 2012

APOPHIS, O DESTRUIDOR - APOPHIS, THE DESTRUCTOR

apophis

Todos os dias mais de 100 toneladas de material excedente da formação do sistema solar entram na atmosfera terrestre, vaporizando-se e deixando deslumbrantes rastros de luz que chamamos de estrelas cadentes.

Os mais perigosos são os milhões de meteoros, cometas e asteroides, que vagueiam a esmo pelo espaço interplanetário. Estes objetos errantes são basicamente constituídos de rocha e metal congelados.

Cerca de 1000 destes objetos celestes são considerados como potencialmente perigosos, com base em seu tamanho e trajetória. Na mitologia egípcia, Apophis era o espírito do mal e da destruição, um demônio determinado a mergulhar o mundo em eterna escuridão.

Dave Tholen e Tucker, os dois descobridores do asteroide, são fãs da série de TV Stargate SG-1. O principal vilão das primeiras temporadas da série era um alienígena chamado Apophis, que inspirou a denominação do objeto celeste ameaçador.


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A cada década, asteroides do tamanho de uma casa invadem a atmosfera terrestre, geralmente explodindo e não deixando nenhum vestígio ou cratera. Porém, uma vez a cada 100 milhões de anos, em média, a Terra é visitada por um capaz de aniquilar todas as formas de vida.

O próximo asteroide ameaçador com o qual devemos nos preocupar é o Apophis, que é grande o suficiente para caber dentro de um estádio de futebol.

No dia 13 de abril de 2029, ele mergulhará abaixo da altitude de nossos satélites de comunicação. Nesta ocasião, se ele sofrer uma influência gravitacional maior da Terra, esta pequena alteração de rota fará com que em 7 anos,  em 2036, Apophis atinja diretamente nosso planeta.


apophis

A Nasa estimou que impacto do Apophis liberará uma energia 100.000 vezes maior do que a da explosão nuclear de Hiroshima. Seria o equivalente a 1.480 megatons de TNT.

O evento de Tunguska, que destruiu grandes áreas, teve a sua potência estimada de 5 megatons. A erupção de 1883 do Krakatoa foi equivalente a 100 megatons.

No impacto, milhares de quilômetros quadrados seriam destruídos e toda a Terra sofreria os efeitos da poeira incandescente suspensa na atmosfera. Caso ele caia no oceano Pacífico, conforme a previsão dos cientistas, o tsunami formado irá devastar toda a região costeira.



07 agosto 2012

EQUILIBRANDO NAS PAREDES ÍNGREMES DA CRATERA DE UM VULCÃO INDONÉSIO - BALANCING ON THE STEEP CRATER WALLS OF AN INDONESIAN VOLCANO


CRATER-VOLCANO

Anualmente, no principado de Tengger na Indonésia, acontece um ritual denominado "Yadnya Kasada". Conforme a tradição local, oferendas de arroz, animais, frutas, vegetais e até dinheiro, são lançadas na cratera do enorme vulcão do Monte Bromo, situado no lado leste da ilha de Java, para apaziguar os deuses.

A área do maciço vulcânico é uma das atrações turísticas mais visitadas de Java. O vulcão pertence ao "Parque Nacional Tengger Bromo Semeru". A alcunha do vulcão, Bromo, deriva da pronúncia javanesa do termo "Brahma", o deus hindu.

O Monte Bromo fica no meio de uma vasta planície chamada de "Sea of ​​Sand" (mar de areia). A forma típica de acessar o Monte Bromo é a partir da aldeia de Cemoro Lawang.

A origem do ritual reside numa lenda do século XV, quando uma princesa chamada Roro Anteng fundou o principado de Tengger com seu marido, Joko Seger. O casal, que não tinha filhos, implorou pela ajuda dos "deuses da montanha".

Assim, os deuses capricharam na encomenda agraciando-os com 25 filhos, mas ordenaram que a criança de n°25, chamada Kesuma, deveria ser atirada na cratera do vulcão como sacrifício. O pedido foi cumprido a risca pois não faria a menor diferença atirar o filhinho no vulcão já que ainda restariam 24.

Centenas de moradores locais, os Tenggereses de Probolinggo (ufa!), e mesmo pessoas de diferentes credos como turistas e curiosos, escalam as encostas de 7.641 pés de altura do Monte Bromo para ocupar a "pole position" na borda da grande cratera.

Pretendem conseguir o melhor lugar para atirar suas oferendas e testemunharem a cerimônia "Yadnya Kasada", um dos rituais que começa meia-noite e continua até o amanhecer.

CRATERA-VULCAO

Embora os sacrifícios humanos não sejam mais recomendados, a tradição de jogar outras oferendas no vulcão para aplacar as antigas divindades continua até os dias de hoje.

Seria hilário se não fosse triste, e o mais curioso desta história toda, é que equilibrando-se nas paredes íngremes dentro da cratera do vulcão encontram-se escondidas dezenas de pessoas que oportunamente chegaram cedinho, bem antes da multidão dos lançadores de oferendas aparecer.

Dentro do vulcão, os desafortunados e aflitos caçadores de oferendas, escorando-se como podem nas paredes íngremes e portando puçás caseiros, sacos ou mesmo de mãos nuas, disputam e esforçam-se para capturar as oferendas lançadas pela multidão da borda da cratera, para desta forma conseguirem um almoço, algum objeto ou até algum dinheirinho extra.


29 julho 2012

PAPA SÃO PIO X, O ESPÍRITO OLÍMPICO - POPE SAINT PIUS X, THE OLYMPIC SPIRIT


VESUVIO


Em 1906 a região de Nápoles foi castigada com a erupção do vulcão Vesúvio, e o governo italiano precisou utilizar os fundos reservados para os Jogos Olímpicos de 1908 na reconstrução da cidade.  Devido à falta de recursos Roma renunciou a sediar as Olimpíadas, que seriam na Itália, e foram realizadas em Londres na Grã-Bretanha. O fundador dos Jogos Olímpicos modernos, Pierre de Coubertin, então procurou a ajuda do Vaticano e o Papa São Pio X ofereceu-lhe apoio.

Tal episódio é narrado no livro "Pio X, as Olimpíadas e o esporte", escrito por Antonella Stelitano, Quirino Bortolato e Alejandro Mario Dieguez, apresentado às vésperas da abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, pela Editora italiana San Liberale de Treviso. A obra destaca que São Pio X foi o primeiro papa a apoiar as Olimpíadas e a abrir as portas do Vaticano aos atletas.

Naquela época menos de 1% da população praticava alguma atividade esportiva, que era realizada só como forma de treinamento militar ou como passatempo das classes mais altas, explicou Antonella Stelitano em entrevista à Rádio do Vaticano.


POPE-SAINT-PIUS-X


No início do século XX, muitas pessoas não entendiam a importância da prática de esporte, recorda Antonella Stelitanota, então São Pio X disse a um dos seus cardeais:

"Tudo bem, se é preciso que entendam que isso pode ser feito então eu vou fazer exercício na frente de todo mundo e assim eles poderão ver que, se o Papa pode fazê-lo, qualquer um pode fazê-lo".

São Pio X também estava ciente do potencial educativo do esporte. Ele viu o esporte como uma maneira de aproximar os jovens e reuni-los ao mesmo tempo, seguindo certas regras e mostrando respeito pelos adversários, explica a autora.

O Papa entendeu ainda que era um modo possível e simples de reunir pessoas de diferentes etnias, religiões e ideias políticas.