05 outubro 2012

O MAL - THE EVIL


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Frequentemente entendemos por essa palavra situações que evocam infortúnio e causam sofrimento. Mas num sentido mais direto e preciso, o Mal é o nome para manifestações negativas da ordem moral, que procedem da direção torcida da vontade e da violação das leis de Deus.

O mal não é algum tipo de essência que tem uma existência independente, como os elementos e poderes do mundo que foram criados por Deus. O mal é um desvio da condição original na qual Deus situou o ser humano, para uma situação oposta. A essência do mal consiste na violação da vontade de Deus, dos comandos de Deus e da lei moral que está escrita na consciência humana. Essa violação é chamada pecado.

Com o pecado, a morte entrou na existência humana. O homem foi criado imortal em sua alma e poderia ter permanecido imortal também no corpo, se ele não tivesse se afastado de Deus. As consequências físicas são doenças, trabalho duro e morte. Esses foram os resultados da queda moral, do distanciamento e afastamento da comunhão com Deus.

O homem tornou-se sujeito aos elementos corruptos do mundo, no qual a dissolução e morte estão presentes. A nutrição pela fonte da vida e a renovação constante de todos os poderes tornou-se fraca no homem.

Nosso Senhor Jesus Cristo indica a dependência entre doença e pecado quando ele cura o paralítico, dizendo-lhe: "Eis que já estás são, não pequeis mais para que não te suceda alguma coisa pior".

Infortúnios físicos não são só uma consequência do pecado, eles também são castigos pedagógicos de Deus. É claro que esses "castigos" são dados como meios de prevenir o homem de uma próxima e final queda.

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Depois da queda do homem no pecado Deus não rejeitou o homem pecador. Ele não tomou dele nem Sua imagem, que o distinguia do reino animal, nem seu livre-arbítrio e razão, pelos quais o homem era capaz de entender os princípios espirituais.

Deus agiu para com ele como um médico e educador. Ele moderou sua auto-estima e orgulho, seus desejos carnais e paixões por meio de medidas curativas, os trabalhos e doenças, dando a isso um significado educacional.

Nós mesmos podemos ver o efeito educacional no trabalho, e o efeito limpador da doença na alma. Deus sujeitou o homem à morte física não para conduzi-lo para a morte espiritual, mas para que o princípio pecaminoso nele não se desenvolvesse ao extremo.

Na sua alma o homem afastou-se de Deus, e tornou-se não-receptivo à Sua graça que estava disponível para a humanidade. Cessou de prestar atenção à voz Divina a ele endereçada, e isso o conduziu ao posterior aprofundamento do pecado

Foi necessário que o Filho de Deus viesse ao mundo, tomar sobre si o corpo e alma humanos, tornar-se o Deus-homem, de forma que em Sua natureza humana fosse capaz de cumprir toda a justiça de Deus que tinha sido violada por todas as formas da injustiça humana.

Foi preciso que Ele pudesse cumprir a lei completa de Deus e se tornasse o maior de todos os homens justos, para compensar todas as injustiças do gênero humano.

Jesus veio para ensinar à humanidade a justiça e o arrependimento por todas as suas próprias injustiças, e que os homens colhessem os frutos do seu arrependimento. Tudo isso Jesus cumpriu. Sofreu e morreu para redimir nossos pecados, não sendo culpado de um único pecado. Foi o único homem perfeito, em hipostática união com a divindade.



1 comentários:

Anônimo disse...

Este vídeo no final é assustador!