Um dilúvio de proporções bíblicas como o da história da Arca de Noé realmente aconteceu, de acordo com o oceanógrafo que encontrou o Titanic. O pesquisador Robert Ballard afirmou que sua equipe descobriu evidências de que o Dilúvio descrito na Bíblia realmente foi baseado em fatos reais. Ele investigava a teoria de que houve uma inundação maciça na região do mar Negro.
Cerca de 12.000 anos atrás, grande parte do mundo estava coberta de gelo e o mar Negro era um lago de água doce. Mas, em torno de 5600 a.C., quando as geleiras começaram a derreter durante o período de aquecimento no ciclo da temperatura do planeta, a água correu em direção aos oceanos causando inundações em que todo o mundo. Este fato resultou numa imensa torrente em cascata através do Estreito de Bósforo, na Turquia, em direção ao mar Negro.
O estudo e as evidências arqueológicas e antropológicas, confirmaram que dez quilômetros cúbicos de água/dia foram derramados neste acontecimento geológico. A força da torrente de água no Estreito de Bósforo foi duzentas vezes maior que a das Cataratas do Niagara, varrendo tudo em seu caminho. A inundação também transformou o mar Negro, de um lago de água doce isolado, em uma enseada de água salgada.
Em 2010, um grupo de cientistas turcos e chineses localizaram a Arca de Noé no monte Ararat, de acordo com a imprensa turca. O pesquisador chinês Yang Ving Cing, diz que eles encontraram uma estrutura antiga de madeira em uma altitude de 4 mil metros.
O cientista é membro de uma organização internacional dedicada à busca pela arca de Noé. Segundo Cing, a estrutura encontrada tem 4,8 mil anos. "A estrutura do barco tem muitos compartimentos, o que indica que podem ser os espaços onde se localizavam os animais", afirmou Cing.
Na época do dilúvio, a população mundial era de 50 milhões de habitantes. Mais de 100.000 milhas quadradas de terra foram inundadas, e o nível do mar aumentou imensamente após a fusão com o Mediterrâneo, provocando migrações em massa de animais por toda a Europa.
Os pesquisadores, cujos resultados têm sido apoiados pela datação de carbono e imagens de sonar, alegaram que a história do dilúvio de Noé teve sua origem neste evento cataclísmico.
Os vestígios fósseis encontrados e os exemplares conservados das espécies animais e vegetais, são provas vivas da veracidade da catástrofe. Ao longo da costa encontraram conchas a quatrocentos metros abaixo da superfície, e pela datação isto ocorreu por volta de 5.000 a.C.
Noé e a sua família, avisados por Deus, construíram uma arca de madeira com 137 metros de comprimento, 23 metros de largura e 14 metros de altura. A construção da arca durou 120 anos: "No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo e aos dezessete dias do mês, se romperam todas as fontes do grande abismo e as janelas dos Céus se abriram, e houve chuva sobre a Terra, quarenta dias e quarenta noites".
Noé acreditou na Palavra de Deus e só oito pessoas foram salvas, Noé e a sua família. A humanidade não acreditou, embora dispusesse de um século até que Noé terminasse de construir a arca.
De acordo com o Gênesis, a arca encontra-se no monte Ararat, na Turquia oriental. A humanidade vive atualmente como a população antediluviana, para si e seus prazeres, em desobediência, pensando que nunca terá que prestar contas dos seus pecados.
"Estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem", ensinou Jesus Cristo.
Jesus fez uma comparação com os dias de Noé, quando não se acreditava em mais nada: "E como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Portanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, e veio o Dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem".
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