20 outubro 2014

OS CRISTÃOS E A IGREJA ATUAL - CHRISTIANS AND THE CHURCH TODAY


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As verdades contidas nas Escrituras estão em conformidade com a vontade de Deus mas, atualmente, só nos resta a submissão ao controle das diversas denominações ou seitas cristãs que desvirtuam a Palavra de Deus para arrebanhar fiéis e aumentar o faturamento das instituições. Com este intento, os Ensinamentos de Jesus são interpretados de forma aleatória pelos sofistas especializados em pregar a palavra de Deus.

Os fiéis, desavisados, depositam sua confiança em qualquer seita cristã e a maioria frequenta as igrejas evangélicas. Mas qual a idoneidade destes novos formadores de opinião que manipulam as Escrituras em proveito próprio? É certo que uma agremiação não terá um maior entendimento da palavra de Deus do que outra, e não sabemos se realmente conhecem o que os apóstolos nos repassaram.

Visto que as interpretações metafísicas não podem ser desvendadas pela razão, o legado dos primeiros Cristãos pode nos ajudar. Seus escritos não foram inspirados por Deus e os escritores da Igreja primitiva não os elevaram ao mesmo nível das Escrituras. Se pudéssemos conhecer o que os Cristãos do final da época apostólica acreditavam, seria um ponto de referência mais valioso do que qualquer outro.

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Estes primeiros Cristãos nortearam suas vidas e crenças pelas práticas que herdaram dos apóstolos e não se dividiram em diferentes ramificações cristãs, como as atuais, pois concordavam e não discutiam pontos faltantes na metodologia cristã — não aceitaram que a diversidade abalasse a Fé em Deus. Ainda que intransigentes quanto à obediência a Jesus Cristo, foram flexíveis para debater suas dúvidas sobre as questões não resolvidas.

Os Cristãos atuais afirmam que vivemos numa era de prosperidade material, onde os milagres e bençãos ocorrem em abundância. Mas porque Deus entregou a cruz da aflição para os primeiros Cristãos e um mundo de benesses para nós?

A Igreja Católica na época do cristianismo híbrido constantiniano, creditava seu rápido desenvolvimento à benção de Deus. Devemos recordar que a Igreja cresceu exponencialmente depois da conversão do Imperador Constantino. Será que Deus realmente aprova nossos métodos atuais ou será que nos percebe como a igreja-estado criada por Constantino?

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A Igreja do quarto século utilizou métodos humanos para construir templos luxuosos que não comprovaram sua eficácia em "edificar" uma Igreja mais justa. Os Cristãos dos primeiros séculos produziram uma revolução espiritual porque não temeram desafiar as autoridades e os valores do mundo antigo. Sua filosofia não era um conjunto de regras, mas uma maneira inovadora de servir a Deus.

No entanto, os novos-cristãos constantinianos esqueceram como interpretar os Ensinamentos de Jesus e propuseram melhorar o Cristianismo usando os recursos do mundo. Mas não melhoraram, e sim destruíram seu coração!

A atual Igreja Católica ainda celebra sua união com o Estado e ainda cremos que podemos melhorar o Cristianismo utiliizando métodos humanos. Mas o verdadeiro Cristianismo não retornará até que voltemos à santidade prática, ao amor não fingido e à abnegação dos primeiros Cristãos. A Igreja deve divorciar-se do mundo, um tipo de divórcio que teria a bênção inequívoca de Deus.

Onde está a cruz da abnegação e do sofrimento, o estandarte da Fé e do amor que carregavam os primeiros Cristãos? Ficaram esquecidos e largados nas ruas empoeiradas de Niceia. Mas não é demasiado tarde para nós, Cristãos, pois a Santa Igreja pode voltar e recolhê-los, levantá-los e novamente elevá-los em honra à Jesus Cristo, o Filho de Deus.



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