As origens dos maçons, ou o que é chamado oficialmente de maçonaria, são difíceis de rastrear. Com o declínio e no rescaldo do movimento protestante, as lojas maçônicas começaram a aceitar os não-maçons como membros para reforçar a visível diminuição de seu contingente.
Foi desta forma que os não-maçons, em desvantagem numérica quanto aos maçons membros, ampliaram a influência da maçonaria, desde que transformaram suas corporações particulares em locais de discussão, mas mantendo e observando os sinais secretos — símbolos e gestuais — das Lojas maçônicas originais. Assim, em 1717 na cidade de Londres, quatro Lojas fundiram-se para formar uma grande Loja maçônica.
Os primeiros manuais que norteavam a maçonaria definiam a organização como um sistema peculiar de moralidade baseado na alegoria e ilustrado por símbolos, assim como uma ciência envolvida na busca da verdade divina.
Atualmente a maçonaria define-se como uma atividade de homens intimamente unidos que, empregando formas simbólicas emprestadas principalmente do comércio e de outras atividades, buscam uma união universal da humanidade que pretendem expor em pequena escala. [sic]
Em 1793, James Anderson, ministro presbiteriano escocês, escreveu o "Livro das Constituições", no qual descrevia uma hipotética história da saga maçônica — onde os maçons asseguravam que "o grande arquiteto" fundara a maçonaria, e que esta teria como patronos Adão e os patriarcas bíblicos.
Os maçons deliberadamente agregaram as tradições e cultos dos druidas, mithars, sacerdotes egípcios e rosacruzes, entre outros, para tecer com labilidade sua duvidosa história. Além disso, consideram-se os construtores da Arca de Noé, da torre de Babel, das pirâmides do Egito e do Templo de Salomão em Jerusalém.
A Igreja Católica tem reservas quanto à maçonaria, desde que esta é um tipo de religião proclamada — a prática da maçonaria inclui templos, altares, um código moral, serviços de culto, paramentos, dias festivos, hierarquia na liderança, ritos de iniciação e promessas de eterna recompensa ou castigo.
Nas Américas, a grande maioria dos maçons transveste-se de cristãos, exibindo uma bíblia no seu altar, mas todas as Lojas admitem judeus, muçulmanos, hindus e todas as religiões não-cristãs em suas fileiras — todos podem usar suas próprias escrituras, leis ou credos nesta babel religiosa.
Em 1877, a Loja do Grande Oriente situada em Paris, França, eliminou qualquer necessidade de seus membros acreditarem em Deus, prática adotada pela maçonaria mundial e suas hostes. Este tipo de ateu maçônico espalhou-se sobretudo nos países da América Latina, principalmente no Brasil.
Assim, os novos rituais criados apresentavam uma corruptela do cristianismo, onde a cruz seria um símbolo da natureza e não do sacrifício de Cristo, e a sigla INRI — Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum (Jesus de Nazaré Rei dos judeus) — representaria a sentença: Igne Natura Renovatur Integra (o fogo da natureza rejuvenesce todos), claramente uma alegoria ao paganismo.
Os rituais maçons tornaram-se hostis à religião cristã, pois durante o rito de iniciação o candidato expressava seu desejo de buscar a iluminação de outras fontes, e viver ou morrer de acordo com os princípios maçônicos. O uso do nome de Deus, Jesus, foi proibido em todas as Lojas maçônicas!
Os dois tradicionais inimigos da maçonaria são a realeza e o clero. Quando um maçom atinge o trigésimo grau na hierarquia (Kadosh), ele esmaga com o pé as réplicas da tiara papal e da coroa real britânica, clamando por uma humanidade livre da escravidão do despotismo e da tirania espiritual.
O candidato à maçonaria fará um juramento de manter seus segredos sob pena de morte ou automutilação (?), ajoelhando-se com os olhos vendados em frente ao altar com as mãos espalmadas sobre o volume da lei maçônica, com o esquadro e o compasso, repetindo suas falas após ouvi-las do "venerável mestre". O candidato nem sequer imagina quais "segredos" estará guardando!
Em 1981, a maçonaria americana comprovou sua natureza anticristã quando seu líder Albert Pike chamou o Papa de inimigo mortal e traiçoeiro: "O papado foi durante mil anos o torturador e a maldição da humanidade, a impostura mais descarada de pretensão ao poder espiritual em todas as épocas".
Em 1877, na França, e 1910 em Portugal, os maçons tomaram o controle dos governos por algum tempo, e promulgaram leis para restringir as atividades da Igreja Católica, particularmente banindo a educação cristã. Atualmente, na América Latina, os maçons têm manifestado um forte sentimento anti-clerical e anticristão.
Desde o "Decreto In Eminenti" de 1738 — autoria do Papa Clemente XII — os Católicos estão proibidos de unirem-se às Lojas maçônicas sob pena de excomunhão. Os cristãos ortodoxos e todas as denominações protestantes também proibiram qualquer associação à maçonaria.
A grande polêmica ocorreu em 1974, quando uma carta do Cardeal Franjo Seper da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, foi interpretada como uma permissão para os Católicos associarem-se à maçonaria. Demorou sete anos para que a congregação do Cardeal declarasse que a interpretação da carta pelos fiéis foi equivocada!
Em 26 de novembro de 1983, o Papa João Paulo II reiterou aquela proibição aos Cristãos: "A posição da Igreja sobre a associação à maçonaria permanece inalterada, uma vez que os princípios maçônicos foram considerados irreconciliáveis com a doutrina da Igreja. Os matriculados nas associações maçônicas estão cometendo um pecado grave e não mais poderão participar da Sagrada Comunhão".
No entanto, nem esta declaração e muito menos o Código de Direito Canônico, reforçaram se a validade da pena de excomunhão ainda vigorava para os cristãos pertencentes às lojas maçônicas. Mas desde que estas pretendem destronar Jesus Cristo, será passível de excomunhão aquele que unir-se à maçonaria!
O Novo Testamento define claramente que Jesus é o verdadeiro Deus. Através da leitura de Colossenses podemos conhecer que a plenitude da divindade habitou no corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo, assim como em Timóteo, onde lemos que Deus foi manifestado na carne. São João escreveu: "No princípio era o Verbo, e estava com Deus, e o Verbo era Deus. O Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a Sua Glória como do Único gerado do Pai".
Jesus professou: "Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eis que venho em breve, e retribuirei a cada um de acordo com o que fez. A quem tiver sede, darei de beber da fonte, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas. Fora ficam os cães, os que praticam feitiçaria, os que cometem imoralidades, os assassinos, os idólatras e todos os que praticam a mentira. Eu, Jesus, enviei o meu anjo para dar a vocês este testemunho concernente às Igrejas. O vencedor herdará tudo, e eu serei seu Deus e ele será meu filho".
1 comentários:
Devemos também considerar que a maçonaria, o comunismo e o judaismo são "farinha do mesmo saco".
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