Em 3 de setembro de 2003, o reverendo Paul Jennings Hill foi executado pelo Estado da Flórida por matar o abortista John Britton e seu guarda-costas James Barrett, em 29 de julho de 1994. Hill atirou à queima-roupa na cabeça dos dois homens, com uma espingarda calibre doze, no estacionamento de uma clínica de aborto em Pensacola, Flórida, onde Britton exercia seu trabalho macabro.
Desde a época dos assassinatos até sua morte por injeção letal, Paul Hill firmemente insistia que os disparos foram atos de homicídio justificável, em defesa de trinta e dois seres humanos não nascidos e prestes a serem assassinados na clínica no dia fatídico.
"Se você acredita que o aborto é uma força letal, deve se opor à força e fazer o que tem que fazer para detê-lo. Que Deus possa ajudar-nos a proteger o nascituro como gostaríamos de ser protegidos. Nós temos a responsabilidade de proteger a vida de um ser humano e usar a força se necessário. No esforço para suprimir esta verdade, vocês podem misturar meu sangue com o sangue do feto e daqueles que lutaram para defender os oprimidos. Entretanto a verdade e a justiça prevalecerão. Que Deus possa ajudá-los a proteger o não-nascido como vocês gostariam de ser protegidos", declarou Paul Hill antes de ser condenado à morte.
Paul Hill foi amarrado a uma mesa e injetado com uma combinação letal de venenos, que acabaram com a sua vida na Terra. Ele era um homem gentil, casado e pai de três filhos. Não era o tipo de pessoa que ficaria na calçada, em frente a uma clínica de aborto todo o dia, alertando as mulheres e oferecendo ajuda, ou chamando os aborticidas para se arrependerem da sua maldade e voltarem-se para Cristo, para a Salvação.
A maioria das pessoas não percebe que o aborto legal incorre no pecado da omissão, perpetrado pelos governos ao proibirem os cidadãos de intervirem no assassinato em massa que está ocorrendo.
Ao legalizar o aborto, o governo roubou do povo seu direito de defender seus próprios parentes e vizinhos de uma morte sangrenta. É como forçar a submetermo-nos em um assassinato, e possivelmente o dos nossos próprios filhos ou netos. O governo não vai defender estas crianças! Desta forma, este dever necessariamente reverte para as pessoas.
Você não precisa da permissão do governo antes de defender seu próprio filho ou o de seu vizinho. A indignação não é com o que ou como algumas pessoas utilizam os meios necessários para defender o feto, mas sim que a maioria das pessoas nega que esse dever existe e que o governo não vai realizá-lo em nome da população.
Está estabelecido na lei, para não mencionar nas Sagradas Escrituras, que é legítimo usar a força para defender outras pessoas, mesmo através de lesões corporais. Portanto, a ideia de que o uso da força ou da violência em nome do feto é "impensável" ou "errada" é um disparate. No entanto, é legítimo questionar se Paul usou a "quantidade adequada de força".
Mas nunca saberemos, porque a Paul Hill nunca foi dado um julgamento justo. Em juízo, ele não foi autorizado a discutir o "porque" de ter atirado no aborticida , ou a sua intenção. O juiz Frank Sino negou o seu direito de fazê-lo. Isso seria como dizer a alguém que foi multado por excesso de velocidade, que não pode dizer ao júri que acelerou porque ele estava socorrendo parentes enfermos ou moribundos e levando-os para o hospital.
É um caso sem precedentes na jurisprudência americana. Nunca antes, a um homem que está com a sua vida em jogo, foi negado o direito da explicação do "porque". O juiz Frank Sino também negou a Paul Hill a representação do advogado, e em vez disso afirmou que ele teria um defensor público nomeado pelo governo ou poderia representar a si mesmo. Assim, seu sangue foi adicionado à taça da ira de Deus sobre a nação americana.
O grau apropriado do uso de força defensiva é determinado por um conjunto de circunstâncias, e pode ser totalmente adequado sob as condições mais exigentes. Circunstâncias extremas normalmente pedem medidas extremas.
Por exemplo: você acha que exerceu o seu direito e dever quando apenas feriu alguém que estava tentando matar a sua família, mas depois você terá que passar um tempo na prisão pela agressão imposta. Mas o assassino retornou, semana após semana, até matar todos da sua família, longe da sua vigilância!
Em circunstâncias em que apenas ferir alguém ao invés de matá-lo irá resultar em que a pessoa depois volte para matar muitas outras, a força letal é justificada.
O Gênesis registra um incidente em que Abraão e seus homens atacaram e mataram um grupo que tinha colocado Lot, o sobrinho de Abraão, em cativeiro. Depois, Abraão declarou que Deus havia entregado os inimigos em sua mão. Nestas circunstâncias a força letal foi necessária. Isso certamente impediu que depois os meliantes se reagrupassem e voltassem para ameaçar Abraão ou Lot.
Muitas pessoas erroneamente pensam que quando o governo sanciona o assassinato em massa, como no caso do aborto, nossas respostas devem ser limitadas a medidas legais e educacionais. Mas a resposta adequada a uma ameaça imediata à vida de uma criança não é apenas buscar possíveis soluções educacionais e legislativas, e sim fazer o que é necessário para a defesa imediata e eficaz da criança ameaçada de morte.
Aqueles que acreditam que devemos permanecer dentro da lei sob essas circunstâncias, têm algumas perguntas difíceis para responder. Seria também errado intervir se o governo sancionasse o assassinato de qualquer outra minoria, ou ignorasse os milhares que estão sendo mortos nas ruas todos os dias?
Será que as pessoas estão erradas ao combater as clínicas de aborto? Se o estupro em massa ou a escravidão devem ser imediatamente combatidos com os meios necessários, não deveria o assassinato em massa de crianças por abortos ser combatido com meios semelhantes? Você colocaria uma ameaça imediata para o seu próprio filho acima de todas as outras preocupações, porque é uma ameaça com uma prioridade "baixa"?
Quando Abraão soube que seu sobrinho Lot tinha sido levado ao cativeiro ele desconsiderou todas as leis e normas, até que Lot estivesse seguro. Se ele tivesse decidido cuidar dos seus rebanhos ou executar qualquer outro dever "mais importante", teria sido culpado do pecado de omissão.
Da mesma forma, embora nem todos estejam aptos a assumir uma arma como Abraão fez, uma vez que o aborto representa uma ameaça imediata, devemos estar dispostos a adiar nossas tarefas comuns e fazer os sacrifícios pessoais necessários para salvar os inocentes. A Palavra de Deus exige!
A arma mais poderosa para superar a resposta apática do mundo ao aborto legal, é defender os meios necessários para resistir a essa atrocidade como exigido pela lei de Deus. Nem o mundo nem o "cristão mundano" quer o foco da Palavra de Deus sobre a sua negligência para com o nascituro, mas estes são os meios que Deus usa para produzir o arrependimento genuíno.
Sem uma ética elevada não pode haver arrependimento sincero, e sem uma visão do pecado não há necessidade de um Salvador. Como podemos esperar para acusar as pessoas de negligenciar o nascituro, e acusar que estão sendo coniventes no holocausto do aborto? O braço de Deus não é curto. Se apenas alguns mostrarem o empenho necessário, pode-se virar o jogo sobre o aborto legalizado e iniciar uma transformação em todo o mundo.
Defender com a força o direito de nascer é muito mais do que uma idéia. Deus é capaz de abençoar esta aplicação, este dever, muito além do que se poderia pedir ou pensar. Se os Cristãos se arrependessem e tomassem uma posição corajosa neste dever, independentemente do custo, o Senhor se uniria a nós, pois o estaríamos fazendo pela Sua própria Glória e Honra. Portanto, se você acredita que o aborto é uma força letal, você deve usar a força necessária para detê-lo.
Se o princípio do uso justificável de força é aplicável a qualquer pessoa inocente, também deve ser aplicável a todas as pessoas inocentes, não importando a idade, estágio ou condição de dependência. Deus não tem padrões diferentes de justiça para diferentes grupos de pessoas.
Há os que argumentam que o direito a ser defendido com o uso da força é "diferente" para o nascituro, e encontram-se na desconfortável posição de fazer exatamente a mesma reivindicação da multidão pró-aborto: "O já nascido tem mais direitos do que o feto".
Se alguém acreditar que a força pode ser aplicada justamente para preservar os inocentes do ataque injusto, então o uso desta pode ser consistente a partir da crença de que o feto está totalmente investido de todos os direitos a partir do momento da concepção.
Assim, devemos concluir que tal força para salvar o feto pode ser justificável diante de Deus. No entanto, não acho que o uso da força vá trazer o fim do aborto. Isso exigiria um enorme levante revolucionário. É quase impossível fazer com que os Cristãos façam simples piquetes nas portas das clínicas, perfeitamente legais, em defesa dessas crianças inocentes.
Desta forma, não podemos nem imaginar que eles pegassem em armas! Não resultará! O fim do aborto provavelmente será o resultado de um enorme julgamento de Deus, que recairá primeiro sobre a Igreja, pelas suas mãos sangrentas devido ao silêncio e sua apatia, e depois sobre o resto do mundo.
Algumas opiniões de cientistas reforçam quando a vida humana tem o seu início. Landrum B. Shettles, M.D., P.h.D., foi o primeiro cientista a ter sucesso na fertilização in vitro: "O zigoto é a vida humana e um fato que ninguém pode negar. A vida do ser humano começa na concepção". Zigoto é um termo para uma vida recém-concebida, após o espermatozoide e o óvulo se unirem mas antes que o embrião comece a se dividir.
Dr. Hymie Gordon, professor de genética médica e médico da Clínica Mayo: "Acho que agora podemos também dizer que, a questão sobre o início da vida, ou quando começa a vida, não é mais uma questão de disputa teológica ou filosófica. É um fato científico estabelecido. Teólogos e filósofos podem continuar a debater o significado da vida ou o propósito da vida, mas é um fato estabelecido que a vida humana começa no momento da concepção".
Keith L. Moore, relata em "O Desenvolvimento Humano": A vida humana começa no momento da fertilização, no processo durante o qual o gameta masculino une-se com um gameta feminino para formar uma única célula denominada zigoto.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano no mundo cerca de 50 milhões de mulheres, diante de uma gravidez não planejada, decidem fazer um aborto. Isto corresponde a aproximadamente 140.000 abortos por dia. Nos EUA, onde quase a metade das gestações é indesejada, cada quatro em 10 delas terminam em aborto. Há mais de 4.000 abortos por dia nesta nação.
Em uma sociedade que se propõe valorizar a vida humana, chegou a hora de nós reagirmos, debatermos e lutarmos contra este descaso e omissão que cerca o tema do aborto. O Brasil, já no caminho da legalização do aborto, tornar-se-á um dos maiores centros de extinção da raça humana jamais visto em qualquer tempo.
Sob a égide comunista, já somos a nação mais criminosa do planeta, computando quase cem mil assassinatos por ano. Tal número ainda não se equipara aos milhões de abortos já cometidos ilegalmente no país.
O que acontecerá quando legalizarem o aborto no Brasil? Teremos um quadro de pesadelo, o verdadeiro inferno de Dante instalado no país! Somaremos às já existentes clínicas "ilegais" de aborto, inúmeras outras "legalizadas", hospitais públicos também "legalizados" para o serviço macabro e talvez até "franchisings aborticidas".
Não demoraremos por conseguir um novo título: "Brasil, a nação mais destruidora e mutiladora de crianças sobre a face da Terra". O atual governo comunista e pró-aborto deveria responder por todos estes crimes bárbaros mas, como o próprio povo brasileiro aprovou a continuidade destes criminosos no poder no pleito de 2014, deverão pagar um alto preço por compactuar com o mal absoluto e pelo desprezo pela vida humana.
Estes brasileiros que posicionaram-se ao lado do mal deverão suportar as consequências fatais da sua livre escolha. Aquilo que os aguarda será muito pior do que os assassinatos dos bebês pelo aborto. Gerações inteiras dos descendentes destes indivíduos que compactuaram com o governo, pagarão sua dívida eterna e sofrerão pelos erros cometidos por seus ancestrais!
Existe uma Lei na vida, de causa e efeito, que não pode ser violada sem que alguém seja o responsável pelo ato perpetrado ou crime cometido. Agora, nem Deus apiedar-se-á das suas almas podres, pois vocês cometeram o pecado sem perdão, a ofensa contra o Espírito Santo. Serão desterrados do mundo aonde reina o Amor de Deus!
(Leia a 2ª PARTE)
2ª PARTE
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