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11 janeiro 2013

OS MENSAGEIROS DE DEUS - THE MESSENGERS OF GOD - 1ª PARTE


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O primeiro e mais alto lugar na hierarquia dos seres criados é ocupado pelos espíritos puros e imateriais. Eles são seres não só comparativamente mais elevados e mais perfeitos, mas também tem muita influência na vida dos homens, apesar de serem invisíveis para nós.

Tanto o hebraico "mal·ákh" como o grego "ág·ge·los" significam literalmente "mensageiro". Essa palavra caracteriza bem o seu serviço para a raça humana.

O gênero humano soube de sua existência desde os primeiros dias do Paraíso. Nós vemos um reflexo desse fato também em outras religiões antigas, não só no Judaísmo. Desde o primeiro livro da Bíblia até o último, estas palavras ocorrem centenas de vezes.

Depois que o gênero humano caiu no pecado e foi banido do Paraíso, um querubim com uma espada flamejante foi posto para guardar a entrada do Paraíso.

Abraão, quando enviou seu servo para Naor, encorajou-o com a convicção de que o Senhor enviaria seu anjo com ele e orientaria seu caminho. Jacó viu anjos, tanto durante o sono, na visão da escada mística no caminho para a Mesopotâmia, quanto acordado, no caminho de volta para o lar, para Esaú, quando viu um "exército" dos anjos de Deus.

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Nos Salmos os anjos são citados frequentemente: "Louvai-o, todos os seus anjos. Aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos".

Similarmente, nós lemos acerca dos anjos no livro de Jó e nos Profetas. O Profeta Isaías viu serafins rodeando o trono de Deus. O Profeta Ezequiel viu querubins na visão da Casa de Deus.

O Novo Testamento contém muita informação e muitas menções de anjos. Um anjo informou Zacarias sobre a concepção do Precursor. Um anjo informou a Santíssima Virgem Maria sobre o nascimento do Salvador, e apareceu a José enquanto este dormia.

Uma multidão numerosa de anjos cantou a glória da Natividade de Cristo. Um anjo anunciou aos pastores a boa nova sobre nascimento de Jesus. Anjos serviram a Jesus Cristo depois das tentações no deserto. Um anjo apareceu para dar-Lhe forças no jardim de Getsemani. Anjos informaram às mulheres sobre a Sua Ressurreição.

Os Apóstolos foram informados por eles sobre a Sua segunda vinda, na hora de Sua Ascensão ao Céu. Anjos libertaram Pedro e outros Apóstolos. Um anjo apareceu para Cornélio e deu instrução a ele para chamar o Apóstolo Pedro e instruí-lo na palavra de Deus.

Um anjo informou ao Apóstolo Paulo que ele tinha que se apresentar diante de César. Uma visão de anjo é a base das revelações dadas a São João no Apocalipse.

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No Credo nós lemos, "Creio em um só Deus, Criador do Céu e da Terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis." O invisível mundo angélico foi criado por Deus, e criado antes do mundo visível.

"Quando as estrelas foram feitas, todos meus anjos me louvaram com alta voz, disse o Senhor a Jó". O Apóstolo Paulo escreve: "Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos Céus e na Terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades".

A palavra "Céu" no começo do livro da Gênesis, não é o céu físico, que foi formado depois, mas o Céu invisível, o lugar de morada dos poderes do alto.  Deus criou os anjos muito antes de ter criado o mundo visível.

São Gregório reflete sobre isso: "Para a bondade de Deus não era suficiente estar ocupada só com a própria contemplação, mas era necessário que o bem se estendesse mais e mais, para que o número daqueles que viessem a receber graça fosse tão grande quanto possível, porque essa é a característica da mais elevada bondade. Assim, Deus divisou primeiro de tudo os poderes angélicos celestiais e o pensamento tornou-se ação, que foi executada pelo Verbo e aperfeiçoada pelo Espírito".

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Assim que as primeiras criaturas estavam no Seu agrado, Deus divisou outro mundo, material e visível, a composição ordenada do Céu e da Terra, e daquilo que está entre eles.

Por sua natureza, anjos são espíritos ativos que têm inteligência, vontade e conhecimento. Eles servem a Deus, preenchem Sua vontade providencial e O glorificam. São espíritos imateriais e, porque eles pertencem ao mundo invisível, não podem ser vistos por nossos olhos corporais.

Ensina São João: "Os anjos, não aparecem exatamente como eles são mas sim como Deus quer que eles apareçam. Eles aparecem nas mais diferentes formas, como pode ser visto por aqueles que os contemplam. Comparado conosco, o anjo é um ser incorpóreo e imaterial, mas se comparado com Deus, que é incomparável, tudo prova ser grosseiro e material, pois só a Divindade é verdadeiramente imaterial e incorpórea".

No relato do livro de Tobias, o anjo que o acompanha e ao seu filho conta a ele de si próprio: "Todos esses dias eu simplesmente apareci para vocês e não comi ou bebi, mas vocês estavam vendo uma visão".


OS MENSAGEIROS DE DEUS - 2ª PARTE

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU


21 dezembro 2012

APOCALIPSE, A SEGUNDA VINDA DE JESUS - APOCALYPSE, THE SECOND COMING OF JESUS

Apocalipse

Uma das crenças principais da Fé Cristã é a Segunda Vinda de Jesus Cristo. Ela é mencionada por Jesus e muitos outros nas Escrituras. Jesus vai retornar fisicamente, por todos os Seus seguidores e para o Seu julgamento final.

Jesus vai ser o juiz final desse mundo, e disse que apenas Deus Pai sabia a data do Seu retorno: "Daquele dia e hora porém ninguém sabe, nem os anjos do Céu, nem o Filho, senão só o Pai. Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado outro, estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra. Vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor".

Aqueles que se haviam reunido perguntaram a Jesus: "Senhor, é nesse tempo que restaurarás o reino a Israel?" Jesus respondeu-lhes: "A vós não compete saber o tempo ou as épocas que o Pai reservou à Sua própria autoridade. Somente ao Pai é reservada esta autoridade, só a Ele é dada esta honra de saber os tempos".

Poderíamos simplesmente esperar pela Segunda Vinda de Cristo, porém Jesus quer que vigiemos porque a vinda acontecerá como um relâmpago: "Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem."

Lemos no Apocalipse: "Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede, nem calor algum cairá sobre eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida, e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima".

Segunda-Vinda-Cristo

A benção em Deus será o mais desejável já que ela será eterna, sem fim: "Os justos irão para a vida eterna". No entanto essa glória em Deus, terá seus grupos correspondentes à dignidade moral de cada um.

Deve-se concluir isso das palavras nas Escrituras: "Na casa de Meu Pai há muitas moradas que então dará a cada um segundo as suas obras. Cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho, uma estrela difere em glória de outra estrela".

A morte não terá poder no Reino da Glória, e a eterna vida abençoada é apresentada vividamente no Apocalipse: "E vi um novo Céu, e uma nova Terra. Porque já o primeiro Céu e a primeira Terra passaram, e o mar já não existe". No Reino futuro tudo será espiritualizado, imortal e Santo.

O mais importante é que aqueles que atingem a futura vida abençoada e tornam-se "participantes na natureza divina", serão participantes na mais perfeita vida, cuja fonte é Deus.

Aos futuros membros do Reino de Deus será concedido, como foi aos anjos, conhecer Deus e contemplar Sua glória, não através de um vidro turvo ou por meio de conjecturas, mas face a face.

Estes não só contemplarão essa glória, mas eles próprios serão participantes dela, brilhando como o sol, no Reino do Pai deles, sendo co-herdeiros de Cristo, sentados com Cristo num trono e partilhando com Ele a Real grandeza.

Segunda-Vinda-Cristo

Com o final dessa era e a transformação do mundo num mundo novo e melhor, é então revelado o eterno Reino de Deus, o Reino da Glória.


Então chegará ao fim o Reino de Graça e depois virá o fim, quando tiver entregado o Reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, toda a potestade e injustiça: 
"Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de Seus pés. Quando todos Lhe estiverem sujeitos, também o Filho se sujeitará Àquele em que todas as coisas Lhe sujeitaram, para que Deus seja tudo em todos".

Essas palavras a respeito do fim do Reino de Cristo devem ser entendidas como o término da missão de Jesus. Então o Filho reinará no Reino de Glória junto com o Pai e o Espírito Santo, e o Seu Reino não terá fim
.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU


04 outubro 2012

O MARTÍRIO DE POLICARPO - POLICARP'S MARTYRDOM

MARTIRIO-POLICARPO

A carroça atirada por cavalos rodava pelas ruas empedradas da antiga cidade de Esmirna. O prisioneiro podia ouvir os gritos do gentio enlouquecido dentro da arena romana. Os cachorros da rua seguiam a carroça, ladrando loucamente.

Meninos curiosos, com olhos cheios de emoção, corriam-se a um lado para dar-lhe passo. E caras sem número se assomavam curiosas às janelas. Detendo-se afora dos altos muros da arena, o guarda sacou o prisioneiro da carroça como se fosse um saco de lixo. Não lhe importou que as pernas do prisioneiro ficassem lesadas.

Havia semanas que o povo fazia questão de que este homem fosse preso e executado. Mas não tinha aparência de malfeitor, este ancião delicado, com cara enrugada. Seu cabelo e barba eram brancos, como as nuvens no céu mediterrâneo daquela tarde.

O prisioneiro entrou na arena, coxeando. E as novas correram de uma pessoa a outra que este era Policarpo, o criminoso vil cuja morte tinham vindo ver. Seu delito, qual era? Era o líder naquela cidade de uma seita supersticiosa, a seita conhecida pelo nome, Cristianismo.

O ancião, guiado por soldados, aproximou-se do procônsul romano, enquanto o gentio gritava sua aprovação. Queriam ver sangue esta tarde. Mas a cara do procônsul se ruborizou. Era este o criminoso perigoso a quem queriam dar cabo?

O procônsul se inclinou para adiante e falou baixinho ao ancião prisioneiro: "O governo romano não quer perseguir aos anciãos. Só jura pela divindade de César e te porei em liberdade". Diz Policarpo: "Isto não posso fazer". Responde o procônsul: "Então só grita, abaixo aos ateus, e bastará".

Já que os Cristãos não tinham nem deuses nem templos, muitos acreditavam que eram ateus. Com grande calma o prisioneiro deu a volta e assinalou para o gentio que gritava por sua morte. Então, olhando para o céu, gritou a toda voz: "Abaixo aos ateus!"

O procônsul ficou desconcertado ao ver a resposta do prisioneiro. Este tinha feito o que se lhe mandou, mas não da maneira esperada. Não satisfaria ao gentio louco que seguia gritando por sua morte. O procônsul queria pôr em liberdade este ancião, mas tinha que aplacar a plebe.

"Amaldiçoa a Jesus Cristo!", ordenou. Por uns momentos Policarpo olhou fixamente o rosto severo do procônsul. Depois falou com calma: "Por oitenta e sete anos servi a Jesus, e Ele nunca me fez mal algum. Como, pois, poderei amaldiçoar o meu Rei e Salvador?"

Entretanto, a multidão ficava mais impaciente. Queriam sangue, e o procônsul o sabia. Tinha que fazer algo. "Jura pela divindade de César", lhe instou outra vez. Mas o prisioneiro contestou sem demorar: "Já que você aparenta não saber quem sou, permita-me ajudar-lhe. Digo sem vergonha que sou um Cristão. Se você deseja saber no que creem os Cristãos, assinale uma hora, e eu com gosto te direi".

O procônsul se agitou. Não tens que persuadir a mim. Persuade a eles disse, assinalando para a multidão impaciente. Policarpo deu uma olhada ao tumulto que enchia a arena. Tinham vindo para ver a diversão de sangue. Isso queriam, nada menos.

Agora o procônsul se irritou: "Não sabes que tenho em meu poder os animais ferozes? Os soltarei de imediato se tu não te arrependas destes disparates!" Replicou Policarpo sem medo: "Muito bem, solte-os!".

O procônsul costumava vencer os criminosos mais fortes com suas ameaças, mas este ancião mais do que bem vencia a ele. Sua cólera aumentava: "Bem, se os leões não te dão medo, ouve-me. Te queimarei vivo se não amaldiçoas a Jesus Cristo agora mesmo!".

Cheio do Espírito Santo, Policarpo contestou com gozo e valor: "Me ameaça você com um fogo que se apaga depois de uma hora. Não sabe que virá um fogo eterno, o fogo de juízo reservado para os ímpios? Por que esperar mais? Faça comigo o que vais fazer".

MARTIRIO-POLICARPO

O procônsul não desejava que a situação se resolvesse desta maneira. Queria ter vencido este velho. Tinha esperado ver-lhe de joelhos rogando por misericórdia. Mas o prisioneiro, o ancião, tinha vencido o procônsul. E este se recostou em sua cadeira elegante, humilhado e enfurecido.

O procônsul mandou Heraldos a diferentes lugares na vasta arena para anunciar o que Policarpo tinha dito. Quando se anunciou o último desafio de Policarpo, uma onda de fúria correu pela multidão. Com gritos agudos, saltaram de suas cadeiras e correram pelos corredores.

Lançaram-se para as portas que davam às ruas correndo loucamente, procuraram lenha aonde tivesse. Saquearam as lojas! Entraram até nos banheiros públicos e roubaram a lenha dali. E se apressaram para voltar à arena, carregados com lenha para atear fogo no ancião.

Amontoaram a lenha ao redor da pira preparada, à qual os soldados já fincavam as mãos e as pernas de Policarpo. Mas ele falou com confiança aos soldados: "Deixem-me bem como estou! O que me fortalece contra o fogo me ajudará a permanecer nele sem que me segurem". Depois de permitir que Policarpo orasse, os soldados atearam fogo.

Ao queimar Policarpo, o povo de Esmirna julgou que levariam ao esquecimento e acabariam com a desprezada seita dos Cristãos. Da mesma forma como o procônsul pretendera intimidar Policarpo, imaginava a população que ocorreria com os Cristãos: que se intimidariam e esqueceriam da sua Fé. Ledo engano, pois resultou ao contrário!

Em vez de intimidar-se pela morte de seu líder, o agora mártir Policarpo, os Cristãos recobraram mais ânimo e seu número multiplicou. Paradoxalmente, o que os romanos não puderam fazer, a futura Igreja depois conseguiu fazer: destruir o Cristianismo primitivo! Hoje em dia, o nome de Policarpo descansa no esquecimento e o Cristianismo daqueles tempos não mais existe.

Policarpo servia de modelo de Fé e de devoção, em sua juventude ele acompanhou e aprendeu com o apóstolo João. Evidentemente, João mesmo o ordenou Bispo da congregação em Esmirna. Se é correto que "os anjos" das sete Igrejas do Apocalipse se referem aos Bispos das Igrejas, então o anjo da Igreja de Esmirna deve ser Policarpo. Ele viveu até uma idade de 87 anos e foi martirizado no ano 155 d.C.



02 outubro 2012

CRONOLOGIA DO APOCALIPSE BÍBLICO - CHRONOLOGY OF BIBLICAL REVELATION


apocalipse

A grande tribulação é o fenômeno que vai ocorrer após a vinda de Jesus, o fim do tempo da Graça, a volta do tempo da Lei, um tempo de dor para a humanidade, pois nestes dias serão selados todos os que estiverem escritos nos Livros da Santa Genealogia.

A Grande Tribulação é a luta de Deus para  destruir os ímpios e purificar a Terra. Ela se divide em selos, taças e trombetas, no total 21 ciclos, 7 selos, 7 taças e 7 trombetas.

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PRIMEIRO SELO, O CAVALO BRANCO

Simboliza o estabelecimento do reino do anticristo sobre a Terra, a falsa paz, a paz infernal, o golpe mundial, o engano sobre a espécie humana implementado pela besta para infundir seu reino maligno. O cavaleiro do cavalo branco só irá se manifestar após a vinda de Jesus Cristo.

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SEGUNDO SELO, O CAVALO PRETO

Representará a marca da besta sobre os povos da Terra. Só poderá comprar ou vender quem tiver o n°666. É o domínio da economia mundial pelo sistema centralizador do anticristo que só poderá ser totalmente implantado após a vinda de Jesus Cristo.

apocalipse

TERCEIRO SELO, O CAVALO VERMELHO

Representa a Terceira Guerra Mundial, o poder secreto da união russa com os árabes, o controle bélico da Terra e a volta do poder vermelho, o comunismo, que irá se manifestar no violento banho de sangue descrito pelo profeta Daniel.

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QUARTO SELO, O CAVALO AMARELO

Será o poder do escorpião sobre a Terra, o poder do exército do anticristo que ceifará a vida de milhões de humanos.

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QUINTO SELO, A MORTE DOS CRENTES QUE NÃO ACEITAREM A MARCA DA BESTA

Estes serão mortos pelo sistema diabólico formado pela união das forças do mal.  Antes da morte ocorrerá a terrível tortura, pois satanás pretenderá que os Cristãos neguem o nome de Deus para tomar suas almas.

apocalipse

SEXTO SELO, AS ESTRELAS CAEM NA TERRA

Os demônios serão jogados na Terra, expulsos por São Michael. Mas na Terra serão perseguidos por Anjos. Aparecerão sinais nos céus, estranhas formas celestiais. Os Anjos invadem a Terra e perseguem os ímpios, e estes tremem de pavor diante do poder desencadeado. O dragão, satanás, usará os habitantes da Terra para lutar contra Deus.

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SÉTIMO SELO, A VINGANÇA

O sétimo selo representa a ira de Deus derramada sobre aqueles que destruíram a Terra, e caçaram os Cristãos e os judeus eleitos. Trovões terríveis rasgam os céus, a Terra treme e tudo se abate, a escuridão é total.

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A PRIMEIRA TROMBETA

Anunciará as guerras que devastarão a Terra, aruinando os impérios e  os soberbos que roubaram e aniquilaram os povos.

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A SEGUNDA TROMBETA

Guerra total no Céu e no mar. Violentas batalhas no mar da Terra entre russos e americanos. Ocorrerá o choque dos Anjos contra os demônios nos "mares celestiais" com consequências terríveis sobre a Terra, pois descerá satanás, o imundo assolador.

apocalipse

A TERCEIRA TROMBETA

Profetiza uma guerra violenta, a fome mundial, a miséria dos povos, as pestes, a assolação da humanidade, o amargor dos espíritos, a dor sufocante e o caos implantado na Terra, perpetrado pelas malignas bestas famintas.

apocalipse

A QUARTA TROMBETA

Anuncia a batalha contra os demônios ocultos nas profundezas. Planetas saem dos seus eixos com consequências terríveis para a Terra. Terremotos, vulcões e inundações assolam o planeta.

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A QUINTA TROMBETA

Anuncia a invasão da Terra pelos filhos do abismo, seres malignos que rondam as profundezas.

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A SEXTA TROMBETA

Anuncia a batalha dos Filhos da Luz para expulsar o anticristo do trono em Jerusalém. Esta é a guerra descrita como o combate mais violento dos exércitos de Deus na Terra: A Batalha do Armagedom.

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A SÉTIMA TROMBETA

A descida de Jesus Cristo dos Céus para salvar a humanidade do anticristo. Após se instalar na Terra Santa, os guerreiros de Deus serão cercados pelos exércitos do anticristo. Neste local ocorrerá a mais violenta batalha de toda a história da humanidade, onde milhões morrerão.


apocalipse

A PRIMEIRA TAÇA

Os anjos descerão das nuvens juntamente com os  eleitos, os 144.000, e derramarão sua taça  de destruição sobre os ímpios. A taça química trará úlceras terríveis que infestarão os exércitos do anticristo.

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A SEGUNDA TAÇA

Define a destruição dos exércitos do anticristo e a captura de satanás, que será lançado no fogo eterno.

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A TERCEIRA TAÇA

Os exércitos das nações inimigas da humanidade são varridos por Deus. Os 144.000 e milhares de Cristãos aniquilam estes exércitos usando armas angelicais.

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A QUARTA TAÇA

Uma extensa irradiação nuclear destruirá a camada de ozônio e a atmosfera incendiar-se-á. Milhões morrerão enquanto a sua carne apodrecerá sobre os ossos.

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A QUINTA TAÇA

Anuncia uma guerra feroz contra os ímpios, que serão caçados e lançados vivos no lago do fogo eterno, o inferno.

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A SEXTA TAÇA

Os exércitos da Terra marcham contra exércitos da Luz e caminham para a Batalha do Armagedon. O combate final será terrível e poucos sobreviverão.

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A SÉTIMA TAÇA

Marca a destruição final dos impérios malignos e o fim dos rebeldes do anticristo. Inicia-se o Novo Milênio onde impera a paz na Terra. O Reino de Deus será implementado, e o amor e a paz entre os homens refletirão finalmente os desígnios do Criador.




01 outubro 2012

O APOCALIPSE BÍBLICO - BIBLICAL APOCALYPSE

apocalipse

Apocalipse é uma palavra que significa "desvendar" ou "revelação". Quando alguma coisa está escondida, invisível, é preciso desvendá-la para que seja revelada. O Livro do Apocalipse é a resposta de Deus para a humanidade, pois ele afasta toda a desesperança futura e traz a mensagem da Eternidade,

Nos capítulos 2-3 encontram-se as sete cartas para as sete Igrejas da Ásia. No Livro do Apocalipse, escrito pelo Apóstolo João na ilha de Patmos, na Grécia, Deus revela a verdadeira situação das Igrejas e as desafia a permanecerem fiéis diante às perseguições e tribulações, assegurando aos vencedores a recompensa da Eternidade.

Na visão profética de João ele adentra-se no Céu, onde vislumbra o Trono de Deus, a adoração ao Senhor e contempla Jesus Cristo abrindo os sete selos do Livro da Vida. Este Livro contém toda a história da humanidade, do povo de Deus, assim como Seus desígnios sobre toda a plenitude do Reino. Cada selo aberto revela uma etapa da história que foi ou deverá ser cumprida no futuro.

Os quatro primeiros selos representam a história da humanidade e sua constante batalha contra o mal e suas hostes humanas. Somente no quinto selo é que aparece a futura "Grande Perseguição aos Cristãos", quando muitos serão martirizados pela sua Fé e amor por Jesus Cristo.

Estes Cristãos clamam para que Deus traga Sua justiça e Ele responde: "Aguentem um pouco mais até que se complete o número de almas". O texto revela que a perseguição terá um prazo para terminar e que Deus está totalmente imerso no controle destes acontecimentos únicos: mesmo que não percebamos claramente este fato.

A abertura do sexto selo apresenta o futuro, quando Deus realizará o Julgamento Final: é representado por imagens dos fenômenos catastróficos e das desgraças que alcançarão somente os poderosos e os perpetradores do mal. O povo de Deus, os Cristãos, estará protegido das desgraças da Tribulação. Nós, os Cristãos, somos apresentados como um povo incontável, desde que a Salvação está disponível para todos.

Com a abertura do sétimo selo aparecerão os sete anjos tocando sete trombetas, anunciando as sete pragas que exterminarão os que degradaram a Terra e corromperam os povos das nações. A sétima e última praga marcará o fim daqueles que praticaram ou não abandonaram o mal absoluto.

apocalypse

O Apocalipse está acontecendo agora, no decorrer da história humana. Se tivéssemos que estabelecer seu início, poderíamos situá-lo na época que ocorreu a Encarnação, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. O Apocalipse revela que a vitória de Jesus sobre o mal continuará e que brevemente completar-se-á.

Através do Sacrifício e da Ressurreição, Jesus já conquistou esta vitória! Agora cabe a nós apoiar esta conquista. Entre a Ressurreição de Jesus e a consumação final, o povo de Deus participará da realeza do Seu Reino e do julgamento individual. Mil vezes mil anos marcarão o tempo até a consumação final deste triunfo.

A primeira ressurreição para os Cristãos é a conversão pelo Batismo: a passagem da morte pelo pecado para a vida em Cristo. Os convertidos não sofrerão da morte definitiva, a denominada segunda morte. O destino dos que não foram vitoriosos na Fé, ou que não tiveram seus nomes escritos no Livro da Vida, será a morte eterna.

Durante a Segunda Vinda de Jesus, antes do Juízo Final, passaremos pelo julgamento individual, quando os mortos ressuscitarão na sua forma espiritual, a alma, para serem julgados e escolhidos por Deus.  Neste julgamento todos responderão por aquilo que falaram, buscaram, fizeram e pelo que construíram em suas vidas. Cada um merecerá sua pena por conta própria!

Somente pela Fé em Deus e a aceitação da Graça de Jesus é que poderemos ser salvos. Os que tiverem a marca do Cordeiro ouvirão o convite de Jesus Cristo para entrar em Seu Reino: "Vinde benditos do meu Pai, entrai na posse do Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo". Estes verão e viverão com o Senhor no novo Céu e na Nova Terra.

De acordo com a afirmação do Apóstolo Paulo toda a Criação será redimida do pecado, da morte e do mal. Não somente as pessoas que tiverem seus nomes inscritos no Livro da Vida mas, literalmente, todo o Universo. Deus em sua generosidade e amor restaurará o Jardim do Éden na Nova Terra.

Será a hora em que estaremos em espírito com Jesus Cristo e quando imergiremos no amor supremo de Deus: "Então o Senhor nos enxugará dos olhos toda a lágrima, e a morte não mais existirá. Não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as coisas antigas desaparecerão. A Nova Terra refletirá a Glória Eterna de Deus que nela estará presente para todo o sempre".


30 setembro 2012

OS 144.000 ESCOLHIDOS POR DEUS - THE 144.000 CHOSEN BY GOD

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O número 144.000 origina-se de dois capítulos do Livro Apocalipse, escrito pelo Apóstolo João na ilha da Patmos, quando o profeta relatou: "Então ouvi o número dos que foram selados, e eram cento e quarenta e quatro mil".

Em outra passagem João revela: "Olhei e vi Jesus, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o Seu nome e o nome de Seu Pai, e entoavam novo cântico diante do trono. E ninguém pôde aprender o cântico senão os cento e quarenta e quatro mil que foram tirados da Terra".

O Apocalipse utiliza uma linguagem simbólica para descrever a grande vitória do povo de Deus, os Cristãos, sobre os inimigos que o perseguiram: os candeeiros representam as Igrejas e estrelas algumas vezes os anjos. Jesus é retratado como um leão ou um cordeiro, e satanás como um dragão ou uma serpente.

Os números são significativos e simbólicos no Livro de Apocalipse: sete é usado para representar a inteireza, e quatro representa o mundo. Entendendo que sete é completo é fácil compreender que três e meio é incompleto, e simbolizam um breve período de sofrimento e perseguição. 

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Analisemos o número 144.000 do Apocalipse: O número 12 é usado para representar as doze tribos do Velho Testamento e os doze apóstolos no Novo Testamento, enquanto que dez e seus múltiplos são números completos.

Quando Deus quer descrever simbolicamente a totalidade de seu povo, Ele usa múltiplos de doze e dez, como o número 144.000. No contexto bíblico os textos não devem ser interpretados como uma designação literal daqueles que irão para o Céu, pois só os Cristãos estarão com Jesus. 

Quem são os 144.000 que aparecem no Apocalipse? Esta pergunta tem despertado a curiosidade tanto de leigos como de teólogos. João, o revelador, define-os como leais seguidores de Jesus Cristo, e que ostentam certas características que aparecem em contraste com os que têm o sinal da besta.

Justo antes da consumação de todas as coisas e seres humanos estarão divididos em dois grandes grupos. Cada um deles terá seu sinal identificador. A decisão em qual destes grupos vamos pertencer é um assunto de vida ou morte que devemos resolver aqui, na Terra.

Deste modo é que cada ser humano decidirá seu destino final ou eterno: a quem vamos manifestar lealdade, que nome devemos ter, que sinal ou selo vamos possuir e que caminho vamos seguir.

Várias características importantes identificam os 144.000 que aparecem no Apocalipse:

Em primeiro lugar, têm o nome do Cordeiro e o de Seu Pai escritos na fronte. Antigamente o nome representava a natureza e a personalidade de quem o possuía e, visto que os 144 mil levam o nome do Cordeiro e o de Seu Pai, devem participar da natureza e personalidade de ambos. São a imagem de Deus no mais amplo sentido da palavra!

Em segundo, eles são redimidos. A palavra "redimidos" também poderia ser traduzida do original grego "agorazo", como "resgatados" ou "adquiridos". Estes vocábulos foram bem escolhidos porque Jesus pagou com Seu próprio sangue o preço do nosso resgate. 

144.000-ESCOLHIDOS-POR-DEUS

Outra característica é que os 144 mil são virgens: são assim chamados porque levam o sinal da pureza, são e têm-se mantido permanentemente incontaminados. Conservam uma Fé pura e só aceitam a verdadeira relação de amor e Fé com Jesus, que resgatou-os do pecado adotando-os como filhos de Deus.

A observação de que "em suas bocas não se achou engano" sugere que seu caráter foi examinado. A razão por que não se encontra engano nesta última geração de fiéis reside em seu caráter imaculado. A palavra grega da qual foi traduzido "sem mancha" é "ámomos".

Dá a ideia de algo imaculado, tanto no sentido moral como no religioso. E o propósito de Deus era que os membros da Igreja Cristã primitiva alcançassem esse nível. Os 144 mil são seres humanos e Cristãos que constituíram o último remanescente fiel a Deus e que, por isso, alcançarão a Salvação merecida.

São identificados por terem o nome de Deus escrito na fronte e por terem sido resgatados dentre os da Terra. São escolhidos porque estão incontaminados de relações ilícitas com outras denominações religiosas. São os eleitos por levarem o sinal da veracidade e da pureza tanto moral quanto religiosa, e por seguirem Jesus até a morte.

A resposta para quem são os 144 mil escolhidos é que somos nós! Mas não basta apenas conhecermos os sinais de identificação, porque o mais importante é saber se ostentamos ou não esses sinais. Vivemos em íntima comunhão com Nosso Senhor, dia após dia, de tal sorte que a nossa condição moral e religiosa deve refletir o Deus Altíssimo.

A mensagem contida nestes 144 mil eleitos nos convida a obter a consagração a Deus, e a certeza de que estaremos entre os "adquiridos" para o Seu Reino para que possamos participar do começo da Vida Eterna.

A imagem pictográfica dos 144.000 na visão de João, na verdade representa uma parcela simbólica das bilhões de almas que entrarão no Reino de Deus. Desta forma passaremos da morte para a Vida Eterna como "Os Escolhidos por Deus".


25 setembro 2012

A ALMA - THE SOUL

RESURRECTION

A fé na imortalidade da alma é um dos fundamentos da Fé Cristã. A ideia da imortalidade está presente no Velho Testamento, em numerosas passagens no livro de Jó, nos Salmos e no Gênesis. No Novo Testamento, a verdade da imortalidade da alma é uma completa revelação, constituindo-se numa das partes fundamentais da Fé Cristã. Esta verdade inspira o Cristão, alimentando a sua alma e sua existência, com a certeza da vida eterna no Reino de Deus. Deus quer que a alma viva, desta forma a Sua graça a fez imortal.

A diferença entre a imortalidade da alma humana e a imortalidade de Deus, é que Deus é imortal pela essência de Sua natureza. A fé na imortalidade da alma sempre foi intrinsecamente ligada à Fé em Deus. Quanto mais viva a Fé em Deus, mais firme a fé na imortalidade da alma. Alguém que perdeu a Fé em Deus, não mais acredita na imortalidade da alma ou na vida futura. O ser humano recebe o poder da Fé da própria fonte da vida, Deus, mas se ele desfaz sua ligação com Deus, ele perde esse fluxo do poder vivo.

O princípio espiritual no homem, que é oposto ao corpo, é designado na Sagrada Escritura por dois termos que são quase iguais em significados, espírito e alma. O uso da palavra espírito em lugar de alma ou ambos os termos usados com o mesmo significado, é encontrado especialmente no evangelho de Paulo, concluindo que o espírito é considerado como a parte escondida da alma do homem.

Significa aquela especial parte da alma que é formada pela Graça do Espírito Santo em um Cristão. O homem espiritual possui uma alma, mas sendo renascido, ele cultiva em si as sementes da Graça, ela cresce e gera frutos no espírito. No entanto, por falta de cuidados com sua vida espiritual, ele pode descer ao nível do homem natural ou carnal. Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, mas qual parte de nossa natureza manifesta Sua semelhança.

IMMORTAL

Convém observar que a imagem de Deus deve ser vista só na alma, não no corpo humano. De acordo com Sua natureza, Deus é o mais puro Espírito, assim a imagem de Deus só pode se referir à alma imaterial. O ser humano carrega a imagem de Deus nas mais elevadas qualidades da alma, na sua imortalidade, no seu livre arbítrio, sua razão e em sua capacidade de um amor puro. A imagem de Deus na natureza da alma nós recebemos junto com a existência, mas a semelhança devemos adquirir por nós mesmos.

A vida terrena termina com a morte do corpo. A alma preserva sua existência depois da morte corporal, mas sua condição depois da morte, de acordo com a palavra de Deus é diversa. Na Segunda vinda de Jesus será cumprida a ressurreição universal dos mortos e suas transfigurações. A ressurreição dos mortos será universal e simultânea, para os justos e pecadores.

A respeito da ressurreição dos mortos o Senhor diz: "Porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz; e os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizerem o mal para a ressurreição da condenação". Não há duvida que a aparência ou forma dos ressuscitados justos será diferente da dos ressuscitados pecadores: "Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de Deus Pai. Alguns parecerão luz e os outros trevas".

Da palavra de Deus deve-se concluir que os corpos ressuscitados serão essencialmente os mesmos que pertenceram a suas almas na vida terrena. "Convém que o corruptível transmude-se na incorruptibilidade, e o que é mortal na imortalidade". Os corpos serão transfigurados, os dos justos serão incorruptos e imortais. Eles serão completamente livres das fraquezas e enfermidades da vida presente. Eles serão espirituais, celestes, não tendo necessidades corporais terrenas.

A vida depois da ressurreição será como a vida dos espíritos sem carne, os anjos, de acordo com a palavra do Senhor. Para os pecadores, seus corpos também sem nenhuma dúvida se levantarão numa nova forma, recebendo uma natureza incorrupta e espiritual, mas ao mesmo tempo eles expressarão em si mesmos a condição de suas almas.



02 setembro 2012

ANJOS E ARCANJOS - ANGELS AND ARCHANGELS


angel

São Tomás de Aquino dividiu os anjos em nove coros, agrupados em três tríades ou ordens. A primeira ordem era composta por Anjos, Arcanjos e Principados, a segunda pelos denominados Potestades, Virtudes e Dominações, e a terceira por Tronos, Querubins e Serafins.

Os nove coros Angélicos que foram agrupados nas três hierarquias apresentam, segundo São Tomás, as seguintes características:

Serafins têm o trabalho de cuidar e purificar as almas, e celebram com canções a adoração a Deus, sendo sentidos por todos nós através do coração. Dizem que a canção dos serafins são contos da criação e de celebração.

Querubins têm o privilégio de serem angélicos e dedicados à expansão e proteção da chama do amor. São guardadores dos Registros Sagrados e ajudam para que o Plano Divino seja cumprido.

Tronos também assistem ante o trono de Deus, e é sua missão assistir aos anjos inferiores na proporção necessária. São os anjos da guarda do planeta.

Dominações são assim chamados porque dominam sobre as ordens angelicais encarregadas de executar a vontade de Deus e também atuam como elementos de integração entre o mundo material e espiritual.

Potestades são os portadores da consciência de toda a humanidade e os encarregados da sua história coletiva. Como guardas celestiais seu caminho é vigiar uma possível infiltração diabólica. Eles lutam para o equilíbrio do universo.

Virtudes são encarregados de eliminar os obstáculos que se opõem ao cumprimento das ordens de Deus, afastando os anjos maus que assediam as nações para desviá-las de seu fim, e mantendo assim as criaturas e a ordem da Divina Providência.

Principados são assim denominados pelo motivo de que sua ação é mais extensa e universal.  Essas ordens também protegem os espíritos do bem contra o ciúme dos espíritos do mal.

Arcanjos são enviados por Deus em missão de maior importância junto aos homens. Estão acima dos anjos e são anjos super-luminosos, já que  cuidam de diversos aspectos da existência humana. São considerados os mais importantes intermediários entre os mortais e Deus.

Anjos são os que têm a guarda de cada pessoa em particular, para desviá-la do mal e encaminhá-la ao bem, defendê-la contra seus inimigos visíveis e invisíveis, e conduzi-la ao caminho da Salvação. São os mensageiros de Deus.

angel

ARCANJOS

O nome arcanjo significa "anjo principal". Este título é mencionado no Novo Testamento e a esta ordem pertencem os únicos anjos cujos nomes são conhecidos através da Bíblia. Miguel, Rafael e Gabriel. Miguel é especificamente citado como "o maior" dos arcanjos.

Os arcanjos são mensageiros, intermediários e elo entre os principados e os anjos, interpretando e iluminando as ordens superiores para seus subordinados. Inspiraram misticamente as mentes e corações humanos para a execução de atos de acordo com a Vontade Divina. Atuam assim como os arautos dos desígnios Divinos, tanto para os anjos como para os homens, como foi o caso de Gabriel na Anunciação à Nossa Senhora.

A cultura popular fez deles protetores dos bons relacionamentos, da sabedoria e dos estudos, e guerreiros contra as ações do diabo. Os arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael são venerados na Igreja Católica Romana no dia 29 de setembro.

Os Arcanjos são superiores aos Anjos e têm maiores responsabilidades. São eles que velam pela natureza, pelas nações, pela humanidade e a paz de forma coletiva. São os mensageiros de um poder mais elevado entre os anjos.

arcanjo

SÃO MIGUEL ARCANJO

São Miguel Arcanjo significa "o que é um com Deus". Ele é o chefe dos exércitos celestiais e o padroeiro da Igreja Católica. É o arcanjo do arrependimento e da justiça. São Miguel Arcanjo ajuda a nos vermos livres das ciladas do demônio e dos espíritos maléficos. E quando o invocamos, ele nos defende e nos protege contra os perigos, as forças do mal e os inimigos.

No Novo Testamento, no Apocalipse, Miguel liderava os exércitos de Deus contra as forças de satã e durante a guerra no céu ele o derrotou. Miguel e seus anjos lutaram contra satanás e suas legiões, que foram derrotadas, e não houve lugar para eles no céu.

Foi precipitada aos infernos a antiga serpente, o diabo, o sedutor do mundo: "Ai da terra e do mar, porque o demônio desceu a vós com grande ira, sabendo que lhe resta pouco tempo". Após o conflito, satã foi atirado de volta ao inferno juntamente com os anjos caídos, de onde eles ainda tentam desviar o caminho da humanidade".

O livro de Daniel relata: "Ao final dos tempos aparecerá Miguel, o grande príncipe que defende os filhos do povo de Deus. E então os mortos ressuscitarão. Os que fizeram o bem, para a Vida Eterna, e os que fizeram o mal, para o horror eterno".

Em outro trecho, na Epístola de Judas, Miguel é referido especificamente como sendo um "arcanjo" quando ele novamente confronta satã. Mas quando Miguel, o arcanjo, discutindo com o diabo, disse: "Que o Senhor o condene". Por isso São Miguel é mostrado atacando o dragão infernal.

anjo

Os primeiros Cristãos consideravam alguns mártires, como São Jorge e São Teodoro, patronos militares. Porém, a São Miguel, eles entregavam o bem-estar dos doentes. Como um curador de doentes ele era venerado na Frígia.

O mais antigo e mais famoso santuário de São Miguel no antigo Oriente era chamado de Michaelion e foi construído no início do século IV pelo imperador romano Constantino, em Calcedônia, no local de um templo anterior chamado Sosthenion.

Uma pintura do Arcanjo Miguel matando uma serpente se tornou a principal no Michaelion, após Constantino ter derrotado Licínio em 324, eventualmente tornando-a o padrão da iconografia de Miguel como um Santo Guerreiro. O Michaelion tinha uma magnífica igreja e ela se tornou o modelo para centenas de outras igrejas no Cristianismo oriental, que espalhou a devoção ao arcanjo.

Os santuários Cristãos em honra a Miguel começaram a aparecer no século IV, quando ele era percebido como um anjo de cura e, com o tempo, como protetor e líder do exército de Deus contra as forças do mal. Já no século VI, a devoção a São Miguel havia se espalhado tanto no oriente quanto no ocidente. Com o passar dos anos as doutrinas sobre ele começaram a se diferenciar.

No século IV, a homilia de Basílio de Cesareia, De Angelis, colocou Miguel acima de todos os outros anjos. Ele foi chamado de "Arcanjo" por ser o príncipe dos outros anjos. No século VI, a imagem de Miguel como curador continuava em Roma, e o costume era os doentes, após uma epidemia, esperarem a sua manifestação dormindo uma noite no Castel Sant'Angelo, dedicado a Miguel por ter salvo Roma.

No século VI, o crescimento da devoção ao Santo na Igreja Ocidental se manifestou pelas festas dedicadas a ele, como se pode ver no Sacramentário Leonino. No século VII, o Sacramentário Gelasiano incluía uma festa para "S. Michaelis Archangeli", assim como o Sacramentário Gregoriano.

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Os Católicos geralmente se referem a Miguel como "São Miguel", um título honorífico cuja origem não foi uma canonização. Nos ensinamentos Católicos, São Miguel tem quatro papéis principais.

O primeiro é como comandante do Exército de Deus e o líder das forças celestiais em seu triunfo sobre os hostes infernais. Ele é visto como um modelo angélico com as virtudes do "guerreiro espiritual" em guerra contra o mal.

O segundo e o terceiro papel de Miguel lidam com a morte. No segundo, Miguel é o anjo-guia, levando a alma de todos os falecidos para o céu. Neste papel, Miguel desce e dá à alma uma chance de se redimir antes da morte, atrapalhando assim o diabo e seus asseclas.

No terceiro papel, ele mede as almas numa balança perfeitamente equilibrada, daí o motivo de ele ser também muitas vezes representado segurando uma balança.

Em seu quarto papel, São Miguel, o patrono especial do povo escolhido no Velho Testamento, é também o guardião da Igreja. Era comum o anjo ser reverenciado por ordens militares de cavaleiros durante a Idade Média.

arcanjo

Certa vez, São Miguel apareceu a um pastor na região de Gargano, na Itália. Este pastor tinha uma única filha, que era muda, e São Miguel pediu: "Leva a sua filha à fonte dos Cristãos e tenha fé em Deus, que serás recompensado".

Cheios de esperança, pai e filha foram à fonte e lá perguntaram aos moradores Cristãos, que consideravam a existência da fonte um milagre de São Miguel, o que deveriam fazer.

Eles disseram para rogar desta forma: "É em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e pela intercessão de São Miguel que nós usamos desta água". Assim fizeram, e no mesmo instante a menina começou a falar, despertando um fervor de Fé.

O bispo de Siponto, cidade que ficava aos pés do monte Gargano, convocou a diocese a rezar e jejuar por três dias, pedindo a Deus um sinal. Assim sendo, Deus ouviu as preces de seus filhos e enviou São Miguel.

No local da fonte fosse construída uma Igreja em sua honra, para reavivar a Fé e a devoção dos fiéis no seu amor e proteção, na qualidade de anjo protetor da Igreja Católica.

Curiosamente, o Monte Gargano fica perto do convento de Nossa Senhora das Graças, onde viveu e morreu o Santo Padre Pio de Pietrelcina.