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16 outubro 2014

O MULTICULTURALISMO NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO - MULTICULTURALISM IN EDUCATIONAL INSTITUTIONS


MULTICULTURALISMO-NAS-ESCOLAS

Tornou-se uma política prioritária nas instituições de ensino descartar tudo o que é unicamente ocidental, favorecendo uma percepção do mundo que promove qualquer outra cultura a um status mais elevado. Este grande desprezo pelos ideais e valores da cultura ocidental é promovido pela seguinte regra de conduta: quando simplesmente pensamos que a cultura ocidental teve um significado particular no desenvolvimento dos valores que regem a sociedade, tornamo-nos imperialistas e opressores da "minoria".

Este conceito, ardilosamente concebido, representa a sutil proposição de desacreditar o Cristianismo. Estas táticas são principalmente implementadas nos cursos de História e Literatura, entre outros. O primeiro passo é incutir os piores aspectos da sociedade ocidental na mente e doutrinação dos alunos, para que considerem as guerras injustas, o imperialismo, a exploração do Terceiro Mundo, o acúmulo do complexo industrial militar e a destruição das florestas tropicais como o resultado da insensibilidade do "homem branco do ocidente".

MULTICULTURALISM-EDUCATIONAL-INSTITUTIONS

A próxima fase do plano multiculturalista é igualar os valores do Cristianismo com os da cultura ocidental. Esta tática de descrédito é fomentada pela introdução dos livros didáticos de autores que primam por temas relacionados à igualdade de gênero e raça, introdução das religiões orientais acompanhadas de ideologias anti-cristãs, e que exemplifiquem estes fatos através de falsas filosofias que reforçam a rejeição aos temas vilipendiados. Assim, o aluno passa a acreditar que: como o Cristianismo e a cultura ocidental são inseparáveis, a ideologia Cristã também é inaceitável.

Claramente esta batalha sobre o domínio literário é mais do que apenas uma guerra ideológica: é uma luta política em defesa do comunismo mundial. Trata-se da total rejeição dos valores tradicionais da cultura ocidental e das suas obras autorizadas. Atualmente, a cruzada a favor da ideologia esquerdista, difundida nos cursos que versam sobre a civilização ocidental, tornou-se uma parte quase universal do ensino e política acadêmica. Os méritos dos cursos de História e Literatura passaram a representar, como questão central, os próprios méritos da civilização ocidental como um todo.

MULTICULTURALISMO-NAS-ESCOLAS

A campanha contra a cultura ocidental, ou seja, o multiculturalismo, não é simplesmente uma chamada para conhecermos outras culturas que compõem o mundo, mas sim a forma como os ideólogos do multiculturalismo promovem o desprezo aos valores e crenças que têm sustentado a cultura ocidental. Ninguém sabe exatamente porque estas pessoas estão determinadas a implementar esta agenda reformista baseada apenas no niilismo destrutivo e gratuito. Cada questão importante, dos direitos das mulheres ao racismo, a moralidade, artes, etc, pode ser distorcida a partir dessas ideologias nocivas.

A História Cristã demonstrou que todas as instituições do homem foram abençoadas por Deus. A cosmovisão Cristã apenas infundiu os princípios da Palavra de Deus e da vida espiritual no Reino de Cristo em cada instituição, trazendo assim uma ordem mais harmoniosa para a sociedade. A fonte de todo o progresso positivo pode ser atribuída aos ideais Cristãos que foram difundidos a partir da cultura européia para o resto do mundo. Qualquer movimento reformista e social só será eficaz caso esteja em conformidade com os princípios Cristãos.






04 outubro 2014

O RENASCIMENTO DA CRISTANDADE - RENAISSANCE OF CHRISTIANITY



RENAISSANCE-CHRISTIANITY


Misteriosamente, insuspeita e permeando as multidões agitadas, a consciência Cristã uma vez quase extinta está retornando. Uma porta abriu-se quando ninguém estava olhando! Justamente onde o Cristianismo é sistematicamente mais atacado com grande brutalidade: nos países comunistas e islâmicos, assim como no resto do mundo que sofre um declínio da Fé e do sentimento religioso onde vigoram a apostasia e as negações da Fé Cristã, o renascimento da Cristandade é absoluto. O Cristianismo ainda possui força motriz suficiente para novamente inspirar e transformar nosso mundo atual.

Vivemos um momento muito importante e único! Quando os historiadores olharem para trás constatarão que houve um divisor de águas no curso da história humana. Assim como o ano 476 d.C. marcou o fim da era antiga com a queda do Império Romano do Ocidente, e o ano de 1500 marcou o fim da era medieval com o início da Era dos Descobrimentos e da Reforma, 2015 marcará o fim da Idade Moderna com a queda do comunismo e o fim das turbulências islâmicas. Agora podemos afirmar que atualmente entramos na Era Pós-Moderna.


RENASCIMENTO-CRISTANDADE

A mudança de paradigma envolve a rejeição da filosofia marxista e da dupla visão do mundo, o humanismo materialista, que sofre forte rejeição. Muitos países pró e pós-marxistas estão movendo-se em direção a um movimento de reforma com base Cristã. Cada característica das muitas sociedades do Leste, Oeste, e do Terceiro Mundo, está sendo marcada pelo renascimento do interesse nos Ensinamentos de Jesus Cristo. Certamente todo o conceito de progresso é uma ideia arrogante a menos que Jesus seja a fonte das benesses atuais.

A próxima era da história humana deverá ser corretamente denominada "Era Cristã", quando os Ensinamentos de Jesus permearão toda a humanidade e o Cristianismo florescerá na Terra. As pessoas saberão que Jesus Cristo é o Verdadeiro Deus e refletirão sobre a dádiva do Seu amor sobre todas as nações. Assim, os pensamentos e intenções humsnas expressarão nada além do que o puro amor e santidade. Saberemos como usar esses princípios para reformar os povos sem persistir nos erros dos líderes políticos-religiosos dos séculos passados.

A maioria desses "novos cristãos" será composta por jovens, e as pessoas se surpreenderão com a sabedoria e maturidade destes novos adeptos. As universidades e centros estudantis do mundo tornar-se-ão formadores dos novos poderosos líderes da Cristandade. Se você estiver disposto a participar da revolução histórica deste renascimento saiba que Jesus Cristo está recrutando voluntários; homens e mulheres que desejam expressar o amor do seu coração e uma retidão de caráter inabalável. Somente assim a civilização ocidental será transfigurada e o Cristianismo restaurado ao seu poder original. O mundo como conhecemos nunca mais será o mesmo!


 


30 junho 2014

OUVIREMOS OS CONSELHOS! - WE WILL LISTEN TO THE COUNCILS!


OUVIREMOS-OS-CONSELHOS


Documento nº: 91 da CNBB defende os "conselhos" e a "radicalização da democracia"


Os progressistas assumiram os postos de comando e tornaram-se ordenadores de despesa, formaram seus "conselhos" e os doutrinaram na ideologia marxista para justificar e legitimar os encaminhamentos da "democracia radical" dentro da Igreja, relegando os padres conservadores aos papéis secundários de vigários sem poder algum de decisão.


Em 2010, por ocasião da 48ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil realizada em Brasília, o então secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, apresentou o documento nº: 91, "Por uma Reforma do Estado com Participação Democrática", assinado em 11 de março daquele ano, meses antes do pleito que elegeria Dilma Rousseff como presidente. Naqueles dias da 48ª Assembléia, estive em Brasília e procurei vários bispos, inclusive o próprio Dom Dimas, chamando a atenção para o Plano Nacional de Direitos Humanos que o então presidente Lula havia apresentado nas vésperas do Natal do ano anterior, e que causou grande apreensão em vários setores da sociedade brasileira.


Solicitamos que a CNBB tivesse um posicionamento firme sobre o aspecto anticristão do PNDH3. Mas não foi possível tal posição. Os temas da Assembléia vinham das bases, e um deles era o documento nº: 91. "Um tema para entrar aqui, em discussão, vem das bases, dos conselhos!", ressaltou um dos prelados. Em relação ao PNDH3 a apreensão inicial foi apenas passageira. Logo as vozes se calaram e vieram as acomodações conhecidas. A execução do PNDH3 continuou como prioridade do governo do PT, legitimado pelo silêncio e conivência de muitos. Depois que passou a chiadeira inicial o PT se sentiu respaldado a agir com mais celeridade aos propósitos contidos no PNDH3.



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Muitos bispos fizeram descaso dos apelos feitos, e quando a voz solitária e heroica de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, o Leão de Guarulhos, clamou em defesa dos nascituros denunciando a agenda aborticida do PT em plena campanha eleitoral, muitos outros religiosos e leigos "católicos da esquerda" se juntaram para assinar uma carta de apoio a Dilma Rousseff, incensada por Leonardo Boff, em evento no Rio de Janeiro. No ano seguinte, estando com Dom Bergonzini em Londrina (PR), conversamos sobre a situação nacional, e ele afirmou que continuaria quantas vezes fosse preciso se posicionando em fidelidade ao Magistério da Igreja, à sã Doutrina, denunciando a agenda aborticida do PT e o seu projeto de poder totalitário, confirmando assim a valentia que faltava a muitos outros religiosos e leigos católicos.


Estivemos juntos novamente num ato público na Praça da Sé, em que saímos em direção ao Fórum João Mendes, onde ele protocolou uma ação contra as "Católicas pelo Direito de Decidir". No ano seguinte nos reencontramos no plenário do Supremo Tribunal Federal, na votação da ADPF 54, quando o STF decidiu aceitar o aborto em casos de anencefalia. Havíamos feito uma vigília durante a noite, antes da votação, em frente o STF. E ainda durante a votação, quando a maioria dos ministros já havia deliberado, Dom Bergonzini saiu da sessão e foi rezar um terço em frente o STF.


Ele sabia que naquele momento, pela via judiciária, estava se abrindo uma brecha para a legalização do aborto no Brasil e que a Presidente Dilma Rousseff não cumpriria sua promessa de campanha de que não tomaria iniciativa nesse sentido, o que se confirmou mais tarde com a sanção da Lei 12.845/2013, de triste memória. A imagem de Dom Bergonzini sozinho diante do STF, debaixo de um sol escaldante no meio da tarde, foi de cortar o coração. O Leão de Guarulhos não se abateria até o último minuto de vida, dando o exemplo de um combatente da Igreja militante.



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Via Crucis de uma campanha contra o aborto


No mesmo período, percorríamos as paróquias de algumas dioceses do Estado de São Paulo coletando assinaturas para a "Campanha São Paulo pela Vida", com o objetivo de incluir na constituição estadual paulista o direito a vida desde a concepção, via iniciativa popular. Foi então que comecei a perceber uma realidade mais terrível, que ainda não tinha me dado conta.


Ao apresentar a campanha aos padres, nas reuniões diocesanas de presbíteros, muitos deles disseram: "A proposta é boa, mas temos que primeiro ouvir os conselhos paroquiais. Pessoalmente sou a favor da campanha e acho bonita esta iniciativa, mas temos que ouvir os conselhos". E de outro pároco: "Não posso simplesmente apresentar um projeto bonito desses como se fosse coisa minha, ou pior ainda, como se fosse coisa do bispo, você entende? Tudo será decidido nos conselhos".


Então a coisa emperrou e allgo aconteceu, que não entendíamos! Só funcionou quando o pároco, com a sua prerrogativa de decisão, autorizou que fossemos ao final da missa falar sobre a campanha e, em seguida, fizéssemos a coleta de assinaturas. Em muitos casos, o pároco disse que colocaria a disposição agentes pastorais.


Mas quando chegávamos lá, para o mutirão pela vida, nem mesa, nem canetas, nada de estrutura mínima. Tínhamos que levar tudo por nossa conta e, em certos casos, nem mesmo o pároco lá estava. A missa era rezada por um vigário, que nem sabia do que estava acontecendo, porque ninguém avisou nada. "Acho que vocês estão sendo boicotados", nos disse uma senhora que veio assinar o formulário contra o aborto.


A campanha contra o aborto no estado de São Paulo se tornou um calvário, porque nos deu a constatação de que boa parte das paróquias visitadas está dominada por "conselhos" imbuídos de ideologia marxista, que não consideravam relevante a causa da defesa da vida desde a concepção. "Vocês estão obcecados pela questão do aborto", nos disseram. "Se for um abaixo-assinado para dar moradia aos sem teto, terras para o morador de rua e direitos sociais aos afrodescendentes, então contem com a gente". Mais tarde tivemos que ouvir de um dos líderes dos conselhos: "Até o Papa já disse que vocês estão obcecados pela questão do aborto!" Um deles foi mais longe: "Direito primeiro ao já nascido!".



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Mesmo assim continuamos percorrendo as dioceses, algumas nos acolhendo muito bem, abrindo as portas, como o bispo de Campinas. Então fui pessoalmente falar com Dom Damasceno, presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida. Ele foi bem receptivo e acolhedor, abrindo as portas da Basílica de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, onde fizemos um mutirão de coleta de assinaturas lá.

E também Dom Beni, que telefonou autorizando um dia de coleta na Canção Nova. Mas foi apenas um único dia de mutirão. Depois, tínhamos que voltar às paróquias e submeter o abaixo-assinado à vontade dos "conselhos". E quando isso acontecia, emperrava de novo.


Bispos conservadores e fiéis ao Magistério da Igreja nos recebiam, ouviam e acolhiam, anuindo com a proposta. Quando os formulários eram encaminhados para as bases, meses decorriam sem que houvesse algum retorno. Na Regional Sul-1 da CNBB, graças ao Padre Berardo Graz, dando apoio, conseguimos mobilizar outras comissões em defesa da vida e obter juntos mais de cento e cinquenta mil assinaturas.


Mas precisávamos chegar a trezentas e trinta mil! Tivemos então que fazer um mapeamento de paróquia por paróquia, identificar qual padre acolheria e, mesmo assim, qual tomaria a decisão dele mesmo para fazer acontecer. Quando ia para os "conselhos", estancava.


Mesmo assim, chegamos a mais da metade do número de assinaturas exigidas pela legislação e, como desejávamos fazer a ação vir do seio da Igreja Católica, o trabalho demorou mais para fluir. "Chamem os evangélicos, vocês precisam dos evangélicos!" Mas queríamos muito a iniciativa dos Católicos.


A grande lição da campanha foi a de constatar o aparelhamento ideológico da Igreja Católica no Brasil. A maior parte dos "conselhos" foi criada para ser a voz do esquerdismo dentro da Igreja, minando-a por dentro, corroendo a sã Doutrina e fazendo com que muitos padres fiquem de mãos atadas, imobilizados e sem saber o que fazer, como reféns dos conselhos.



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"A fidelidade dos sacerdotes Católicos deve ser com a sã Doutrina", disse eu certa vez numa reunião de um desses "conselhos". E uma das lideranças, com voz num tom de saltar as veias, respondeu: "Esta sã doutrina é eurocêntrica. Mas saiba que a experiência da América Latina, que veio das CEBs, e o protagonismo dos conselhos populares, farão emergir a igreja que queremos, a igreja como povo de Deus, e não a imposta pela hierarquia". E completou: "A questão do aborto é um obsessão desta Igreja reacionária. O povo quer pão na mesa e terra, esse sim é o direito a vida por qual temos que lutar. E conseguiremos isso com participação popular, com democracia radical e efetivamente participativa".

Outro aspecto percebido foi a crescente tomada de posição dos progressistas em todos os níveis: nas paróquias, escolas e universidades, nas editoras, empresas e muitas instituições hoje apenas ditas Católicas. Os progressistas assumiram postos de comando e tornaram-se ordenadores de despesa. Formaram seus "conselhos" e os doutrinaram na ideologia marxista para justificar e legitimar os encaminhamentos da "democracia radical" dentro da Igreja, relegando os padres conservadores aos papéis secundários de vigários, sem poder algum de decisão.


Boa parte se acomodou evitando criar problemas, e preferindo tocar a rotina em serviços burocráticos de atendimentos sem intervir nas decisões, aceitando se tornar reféns dos "conselhos". Alguns celebram a missa diária como se fosse apenas uma obrigação profissional e nada mais. Fazem os atendimentos necessários e somem.


Vários são os casos de depressão e alcoolismo, que sofrem sem saber o que fazer debaixo do mando de tais "conselhos" com a conivência do progressista ordenador de despesa. Presenciei casos assim nas minhas andanças em defesa da campanha contra o aborto, nas muitas visitas feitas em paróquias, de padres cerceados de suas atividades, vigiados, boicotados, que sofrem calados padecimentos incontáveis.


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"O que acontece com a nossa Igreja?", queixou-me um deles. E lembrou-me uma frase de Bento XVI em seu livro "Jesus de Nazaré": "E como estamos todos na realidade presos pelas potências que de um modo anônimo nos manipulam". E me contou: "Não apenas padres sofrem com isso, mas também Bispos, e mais ainda, Bispos eméritos conservadores que padecem privações sob a dependência de religiosos progressistas. São idosos, e muitas vezes sem família, à mercê da vontade dos progressistas. Tudo isso causa grande dor e sofrimento no seio da Igreja que foi tomada por dentro pela implacabilidade dos progressistas, dentre os quais muitos recorrem aos "conselhos" para dar legitimidade a este cerco aos conservadores dentro da instituição. Eles sabem que ninguém vai falar nada, ninguém tem coragem de falar, e assim, aos poucos, eles avançam e ocupam mais postos de decisão".

E então nos indagamos: o que esperar, mais adiante, em termos de defesa da sã Doutrina Católica, quando o próprio documento nº: 91 da CNBB, em relação à reforma do Estado brasileiro, prega uma "educação popular" capaz de questionar os fundamentos do sistema político atual, questionando inclusive a "democracia representativa" e advogando a necessidade de dar poder aos "novos sujeitos históricos" (os tais "conselhos populares" defendidos pelo decreto 8243/2014 da presidente Dilma Rousseff), propondo inclusive no referido documento, "radicalizar a democracia", dizendo que: "a democracia representativa não esgota todas as formas de vivência democrática, rompendo com a supremacia institucional da cultura ocidental". Está no documento nº: 91 a defesa dos "conselhos", de modo explícito: "os conselhos paritários formam, um campo privilegiado de participação popular, propondo a institucionalização das estruturas de participação popular, para uma nova forma de viver a democracia".

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O fato é que o documento nº: 91 está em muita sintonia com o pensamento contido no decreto nº: 8243/2014 da presidente Dilma Rousseff. Não é a toa que Gilberto Carvalho se sente tão à vontade, ao saber que não haverá resistência alguma da Igreja ao decreto, porque o documento nº: 91, que já foi lido e trabalhado em tantos finais de semanas, em muitas reuniões paroquiais pelo País afora, defende o que está no decreto 8243/2014, mesmo muitos sem saber exatamente das consequências disso, para o País e para a Igreja Católica no Brasil.

Gilberto Carvalho sabe que as poucas vozes reacionárias não têm lastro mais nas bases já trabalhadas e tomadas, há muito tempo. Já não tem mais poder algum. E poderá rir disso, no conforto do gabinete presidencial, certo de que poderá agora avançar mais célere, em tudo aquilo que está lá contido no PNDH3, e que os próprios bispos, reunidos na 48ª Assembléia, nada disseram a respeito. Agora, poderão facilmente prosseguir no afã de sovietizar o País, repetindo aqui o queria Lenin: "todo poder aos sovietes!

Agora ficou clara a resposta dos párocos progressistas ao receberem o formulário da campanha contra o aborto: "Ouviremos primeiro os conselhos". E entendemos o porquê tais formulários terem ficado meses esquecidos nas gavetas dos escritórios paroquiais. Os "conselhos" decidiram que a questão do aborto não é relevante. Mesmo sabendo que a maioria do povo brasileiro é contra o aborto e pela vida (82% segundo pesquisa Vox Populi). Mas os "conselhos" representam mesmo o povo?

Written by Hermes Rodrigues Nery

Source: Mídia Sem Máscara

Hermes Rodrigues Nery é coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e do Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté. Especialista em Bioética, é pós-graduado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. E-mail: hrneryprovida@gmail.com





Adendo:

Dom-Bergonzini

"A imagem de Dom Bergonzini sozinho diante do STF, debaixo de um sol escaldante no meio da tarde, foi de cortar o coração. O Leão de Guarulhos não se abateria até o último minuto de vida, dando o exemplo de um combatente da Igreja militante" (Hermes Rodrigues Nery).

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini (São João da Boa Vista, 20 de maio de 1936 - Guarulhos, 13 de junho de 2012) foi um Bispo Católico brasileiro. Foi ordenado padre em 29 de junho de 1959 e nomeado bispo da Diocese de Guarulhos em 4 de dezembro de 1991 até 23 de novembro de 2011.

Foi eleito pela revista Época como um dos cem brasileiros mais influentes. Em 19 de julho de 2010 pediu, através do site da CNBB, que os Católicos não votassem em Dilma Roussef por esta defender o aborto. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo também afirmou que "o ideário do PT é muito perigoso". Anteriormente, ele já havia orientado os padres de Guarulhos a se manifestarem nas missas contra o voto em Dilma nas eleições.

Em 2012, sofreu de pneumonia e, no dia 21 de maio, foi internado na UTI do Hospital Stella Maris em Guarulhos. Seu estado de saúde agravou-se para uma embolia pulmonar e o falecimento aconteceu em 13 de junho de 2012.

No seu Testamento Espiritual, escrito em 11 de março de 2009, por ocasião dos 50 anos de sacerdócio, deixou explícita sua vocação e a alegria de ser sacerdote, assim como suas devoções infinitas a Jesus Cristo e a Nossa Senhora da Imaculada Conceição.


ABORTO

Em uma sociedade que se propõe valorizar a vida humana, chegou a hora de nós reagirmos, debatermos e lutarmos contra este descaso e omissão que cerca o tema do aborto. O Brasil, já no caminho da legalização do aborto, tornar-se-á um dos maiores centros de extinção da raça humana jamais visto em qualquer tempo.

Sob a égide comunista, já somos a nação mais criminosa do planeta, computando quase cem mil assassinatos por ano. Tal número ainda não se equipara aos milhões de abortos já cometidos ilegalmente no país.

O que acontecerá  quando legalizarem o aborto no Brasil? Teremos um quadro de pesadelo, o verdadeiro inferno de Dante instalado no país! Somaremos às já existentes clínicas "ilegais" de aborto, inúmeras outras "legalizadas", hospitais públicos também "legalizados" para o serviço macabro e talvez até "franchisings aborticidas".

Não demoraremos por conseguir um novo título: "Brasil, a nação mais destruidora e mutiladora de crianças sobre a face da Terra". O atual governo comunista e pró-aborto deveria responder por todos estes crimes bárbaros mas, como o próprio povo brasileiro aprovou a continuidade destes criminosos no poder no pleito de 2014, deverão pagar um alto preço por compactuar com o mal absoluto e pelo desprezo pela vida humana.

Estes brasileiros que posicionaram-se ao lado do mal deverão suportar as consequências fatais da sua livre escolha. Aquilo que os aguarda será muito pior do que os assassinatos dos bebês pelo aborto. Gerações inteiras dos descendentes destes indivíduos que compactuaram com o governo, pagarão sua dívida eterna e sofrerão pelos erros cometidos por seus ancestrais!

Existe uma Lei na vida, de causa e efeito, que não pode ser violada sem que alguém seja o responsável pelo ato perpetrado ou crime cometido. Agora, nem Deus apiedar-se-á das suas almas podres, pois vocês cometeram o pecado sem perdão, a ofensa contra o Espírito Santo. Serão desterrados do mundo  aonde reina o Amor de Deus!






10 junho 2014

A ORIGEM DAS FESTAS JUNINAS - THE ORIGIN OF THE JUNE FESTIVALS


FESTAS-JUNINAS

As origens das festividades juninas remontam à época do Brasil colonial, quando o culto a Santo Antônio, São João e São Pedro foi instituído no país. Os três santos são celebrados nos dias 13, 24 e 29 de junho respectivamente. As tradições envolvidas nos festejos do mês de junho são uma mescla da herança cultural portuguesa e dos folclores franceses e ingleses.

As celebrações juninas na Europa estão historicamente relacionadas com as festividades pagãs que comemoravam, no dia 21 de junho, o início das colheitas e do solstício de verão. Estas celebrações eram tradicionais na Escandinávia e na Europa. Os cidadãos simulavam o rito de fertilidade entre o Sol e a Terra através de danças folclóricas e festejos variados.

FESTAS-JUNINAS

A dança típica das festas juninas no Brasil é conhecida como quadrilha. Esta origina-se da dança francesa para quatro pares "le quadrille", que por sua vez é uma simplificação da dança de salão "contredanse". A contradança desenvolveu-se a partir da dança inglesa de origem campesina, provavelmente por volta do século XIII, popularizando-se por toda a Europa. Era a dança predominante nos salões das cortes imperiais que abria os bailes nos palácios do século XIX.

Neste mesmo século "le quadrille" foi introduzida no Brasil pela corte imperial portuguesa, atendendo ao interesse das elites por tudo que fosse a última moda em Paris. Assim, "le quadrille" popularizou-se e foi reinterpretada pelo povo com novos estilos e movimentos mais vivos. Nascia a dança da quadrilha, que teve seu florescimento no Brasil rural, daí o vestuário campesino, e se tornou a dança própria dos festejos juninos.

FESTAS-JUNINAS

Santo Antônio, o santo cultuado em 13 de junho, nasceu em Lisboa. É o santo mais admirado em Portugal e seu nome servia, no passado, como proteção contra os perigos das guerras. No Brasil é cultuado como santo casamenteiro e, convenientemente, o dia 12 de junho foi escolhido como o dia dos namorados. A origem do dia dos namorados remonta à época colonial.

Dada a escassez de habitantes na Colônia destacou-se a importância da união e procriação. A solução portuguesa para a questão foi "encarregar" os santos padroeiros como os responsáveis pela fertilidade do povão. Isto resultou numa tolerância religiosa como nunca se viu na história.

JUNE-FESTIVALS

A permissividade chegou a tal ponto que qualquer união era abençoada pela igreja, fossem casados ou não, se resultasse no aumento da população. Deu no que deu! Os santos, que outrora simbolizavam a Fé Cristã, tornaram-se os santos casamenteiros do povo brasileiro. A crença de que Santo Antônio pode arranjar um casamento é sua qualidade mais prezada durante as festas juninas.

São João também tem estas obrigações; e São Gonçalo continua sendo invocado com esta finalidade, através das danças juninas no interior do Brasil. As danças conhecidas como são-gonçalinho visam propiciar um casamento, do mesmo modo que as simpatias com Santo Antônio são populares no Brasil.

JUNE-FESTIVALS

A fogueira, uma antiga tradição pagã, foi incorporada à festa de São João. O uso de balões e fogos de artifício está relacionado com o tradicional uso da fogueira e seus efeitos visuais. O mastro com alegorias e bandeirinhas é erguido para celebrar os três santos ligados a essa festa. No topo do mastro são amarrados em geral três bandeirinhas ou balões simbolizando os três santos.

Dentre os instrumentos que comandam a dança da quadrilha podemos citar o acordeão, pandeiro, zabumba, violão, triangulo e o cavaquinho, entre outros. Não há uma música específica que seja própria ou comum às regiões do Brasil.

JUNE-FESTIVALS

Os participantes da quadrilha dançam vestidos de matutos ou à caipira, como se diz fora do nordeste, e executam diversas evoluções com seus pares. A indumentária caipira foi introduzida através do folclore e hábitos das comunidades caboclas. O forró, assim como os ritmos aparentados, tais como o baião, xote, reisado, samba-de-coco e as cantigas, são danças típicas das festas juninas, a maioria de origem nordestina.

Apesar da religiosidade envolvida, os maiores atrativos nos festejos são a fogueira, a batata doce assada, canjica, quentão, o milho verde assado, pipoca, a dança de quadrilha, a coreografia do bumba-meu-boi, as simpatias, os fogos de artifício e bombinhas, as brincadeiras e a aguardada quermesse, enfim, toda a alegria e paz que envolve estas festividades únicas e enraizadas na cultura do povo brasileiro.



04 junho 2014

BEBÊS PROJETADOS - BABIES BY DESIGN


BABIES-BY-DESIGN


Os transumanistas percebem o sacrifício dos bebês projetados (babies by design) como um objetivo a ser alcançado, mas não como uma aberração científica e assassinato legalizado. Afirmam que privar nossos descendentes da "melhoria genética" seria uma falta de humanidade.


Assim, para satisfazer este "ato humanitário" e atender à demanda da sociedade, sacrificarão milhares de crianças, já nascidas ou não, para servir de repositórios de órgãos no caso de necessidade. Pretendem criar uma nova raça de pós-humanos, mais inteligentes ou aprimorados, que causará o extermínio das crianças sobressalentes, os doadores forçados. Todos serão condenados à pena de morte.

A vida humana inicia-se no momento da concepção. Isto significa que cada embrião ou feto eliminado, os inadequados como doadores, traduz-se no assassinato de um ser humano.


Os avanços na área da genética originaram o conceito do bebê projetado e o infanticídio resultante desta prática perniciosa, porque as crianças são criadas exclusivamente para servir como doadores genéticos ou de órgãos para quem estiver disposto a pagar mais.

Durante o início do processo de seleção, vários embriões são concebidos até que o adequado seja escolhido, sendo então os outros eliminados. As implicações sociais e morais resultantes desta prática superam os supostos benefícios.


BEBES-PROJETADOS

Na busca do melhor doador de células-tronco o embriologista avalia a genética de dezenas de pequenos seres humanos na fase embrionária. Aquele que atender às expectativas dos beneficiários será salvo e o restante descartado. Os fetos já desenvolvidos serão destinados à doação de órgãos ou células-tronco e, em seguida, descartados.


Na Rússia, assim como na China, surgem relatos que mães de aluguel abortam a criança com seis ou nove meses de gestação para que as células-tronco sejam usadas ​​em tratamentos de beleza. Outras mantêm os bebês até o nascimento, quando seus órgãos são retirados e a criança descartada em qualquer lugar.


A utilização maldosa dos bebês projetados encabeçará a lista de ações desumanas perpetradas contra crianças neste século. A pesquisa das células-tronco trouxe à superfície os ceifadores da humanidade. Os médicos envolvidos dizem às mulheres que devem abortar pois o feto carrega defeitos congênitos, porém o feto é perfeitamente saudável.


Os bebês recém-abortados são a melhor fonte de órgãos e células-tronco. Se por um lado a pesquisa com células-tronco pode salvar uma vida, também será responsável pela morte de milhões de crianças. Atualmente a demanda pelas células-tronco e órgãos dos fetos é responsável pelas mais terríveis atrocidades da história.


BEBES-PROJETADOS

Crianças já são criadas como a tábua de salvação para um irmão doente devido à compatibilidade genética. Tanto as células do sangue do cordão umbilical como a da medula óssea são necessárias para salvar um familiar. Outras crianças são concebidas para servirem como doadores de órgãos.

Quando os transplantes de ossos ou as células da medula óssea são a única maneira de salvar um irmão, o doador terá que passar por um tratamento invasivo e às vezes fatal, ao ter seus ossos removidos ou a medula perfurada. A engenharia genética é uma espada de dois gumes que pode ser utilizada para matar ou salvar vidas.

O aprimoramento genético impactará a sociedade, pois originará medo e ódio irracionais contra os indivíduos diferentes. Os portadores dos "genes pobres" serão socialmente rejeitados. O incremento da era dos bebês projetados vai aumentar a discriminação com base em certas qualidades ou características.

As crianças das famílias ricas receberão o aprimoramento genético e superarão as outras crianças. Os que não tiverem seus genes aprimorados estarão condenados. Além disso, o fato de que a maioria das sociedades é dominada pelo macho da espécie determinará o sexo da criança e levará à discriminação de gênero em todo o mundo.

BABIES-BY-DESIGN

Existe algo intrinsecamente errado com o ser humano, pois o nível de sofrimento é avassalador. A hipótese de sermos geneticamente modificados no futuro é mais uma curiosidade acadêmica irrelevante em face à tragédia que está acontecendo no mundo.

A humanidade terá duas alternativas: "A evolução pode ser impulsionada pela megalomania de alguns numa corrida armamentista de desenvolvimento pós-humano, ou as forças da coletividade e o utilitarismo vão moldar uma população homogênea, obediente e subserviente a serviço da sobrevivência".

Qualquer das opções, se levada ao extremo, seria desastrosa. A expectativa de que podemos moldar um futuro não passa de delírios da soberba humana, quando esquecemos que fomos criados por Deus.


ABORTO

Em uma sociedade que se propõe valorizar a vida humana, chegou a hora de nós reagirmos, debatermos e lutarmos contra este descaso e omissão que cerca o tema do aborto. O Brasil, já no caminho da legalização do aborto, tornar-se-á um dos maiores centros de extinção da raça humana jamais visto em qualquer tempo.

Sob a égide comunista, já somos a nação mais criminosa do planeta, computando quase cem mil assassinatos por ano. Tal número ainda não se equipara aos milhões de abortos já cometidos ilegalmente no país.

O que acontecerá  quando legalizarem o aborto no Brasil? Teremos um quadro de pesadelo, o verdadeiro inferno de Dante instalado no país! Somaremos às já existentes clínicas "ilegais" de aborto, inúmeras outras "legalizadas", hospitais públicos também "legalizados" para o serviço macabro e talvez até "franchisings aborticidas".

Não demoraremos por conseguir um novo título: "Brasil, a nação mais destruidora e mutiladora de crianças sobre a face da Terra". O atual governo comunista e pró-aborto deveria responder por todos estes crimes bárbaros mas, como o próprio povo brasileiro aprovou a continuidade destes criminosos no poder no pleito de 2014, deverão pagar um alto preço por compactuar com o mal absoluto e pelo desprezo pela vida humana.

Estes brasileiros que posicionaram-se ao lado do mal deverão suportar as consequências fatais da sua livre escolha. Aquilo que os aguarda será muito pior do que os assassinatos dos bebês pelo aborto. Gerações inteiras dos descendentes destes indivíduos que compactuaram com o governo, pagarão sua dívida eterna e sofrerão pelos erros cometidos por seus ancestrais!

Existe uma Lei na vida, de causa e efeito, que não pode ser violada sem que alguém seja o responsável pelo ato perpetrado ou crime cometido. Agora, nem Deus apiedar-se-á das suas almas podres, pois vocês cometeram o pecado sem perdão, a ofensa contra o Espírito Santo. Serão desterrados do mundo  aonde reina o Amor de Deus!






02 junho 2014

NO FUTURO, TODOS SEREMOS VEGETARIANOS - IN THE FUTURE, WE WILL ALL BE VEGETARIANS


FOME-GLOBAL

A cada minuto morrem cinco crianças em decorrência da subnutrição e, dentro de alguns anos, milhões apresentarão doenças graves e sequelas permanentes devido a desnutrição crônica causada pela carência alimentar. A maior parte das 500 milhões de toneladas de grãos cultivados no mundo é utilizada na pecuária. Se 0,1% dos grãos utilizados na engorda do gado de corte fossem redirecionados para a alimentação das crianças famintas, milhões delas seriam salvas de uma vida de sofrimento.

O fato de que a carne gado servirá posteriormente de alimento para uma minoria de indivíduos, não justifica este desequilíbrio na oferta nem desculpa a tamanha frieza dos consumidores. São necessárias 30 calorias de proteína vegetal para alimentar o gado a fim de produzir 1 caloria de proteína de carne para alimentar humanos. Por exemplo: Se utilizarmos as 30 calorias de proteína vegetal para os humanos seria possível alimentar 3 bilhões de pessoas/ano, ou seja, a metade da população mundial.

FOOD-WASTE

Quando somamos a estas estatísticas aviltantes o fato de que grandes áreas florestais são devastadas para fornecer mais pastagens e espaço para a pecuária, enquanto que deveriam ser disponibilizadas para a agricultura voltada à produção de alimentos, a consequência direta será a fome global. Os alimentos descartados indiscriminadamente, seja por imposição do mercado de preços ou simplesmente desperdício egoísta, poderiam ser aproveitados no combate a fome e desnutrição infantil.

O consumo mundial de carne está concentrado em poucos países. Os EUA e a China concentram juntos cerca de 25% da população mundial, mas são responsáveis pelo consumo da metade da carne bovina, de frango e suína disponíveis no mundo. O Brasil encabeça a lista como o maior exportador de carne de frango e bovina, assim como a nação que mais devasta suas florestas. Seu povo submisso é um desperdiçador contumaz de alimentos pois não é regido por qualquer ideologia voltada para a "repartição entre irmãos".

VEGETARIANOS

Paradoxalmente a carência alimentar global agravar-se-á pela inclusão social, afinal todos merecem sua fatia do "bolo de carne". Para que isso aconteça, será necessário incrementar a criação de animais para o abate e computar o enorme gasto de água desta operação. O planeta Terra não tem recursos hídricos suficientes para produzir proteína animal necessária para alimentar bilhões de bocas famintas. A humanidade enfrentará uma crise sem precedentes e a solução do problema será nos tornarmos vegetarianos.

Os argumentos a favor do vegetarianismo baseavam-se na ética e filosofia, mas agora devemos considerar as razões econômicas e sociais. A população da Terra atingirá em breve a cifra de 10 bilhões de indivíduos e, para alimentá-los, será preciso quadruplicar a produção de víveres, o que acarretará no colapso dos sistemas ecológicos e recursos aquíferos. A pecuária, a suinocultura e as fazendas de criação de frango requererem um inesgotável volume de água para serem eficientes e atender a todos.

VEGGIE-FOOD

Tudo isto conspira para que sejamos vegetarianos. Pesquisadores revelaram que os vegetarianos apresentam níveis mais elevados de instrução e que as crianças com um QI mais alto são propensas a tornarem-se vegetarianas na fase adulta. A dieta vegetariana permite manter a forma física e o sistema cardiovascular em plena sintonia, sem o risco do colesterol elevado, proporcionando uma alta taxa de imunidade graças às vitaminas e aos antioxidantes naturais contidos nos alimentos.


01 junho 2014

O DESMATAMENTO NA FLORESTA AMAZÔNICA - THE DEFORESTATION IN THE AMAZON RAINFOREST



DEFORESTATION-AMAZON-RAINFOREST

Um projeto de lei viabilizou o desmatamento em áreas sensíveis e outrora intocáveis, como nas margens dos rios e regiões de topografia elevada. Além disso, anistiou desmatadores e deturpou o antigo Código Florestal, incentivando o desmando na Amazônia. A lei estabeleceu exceções para a especulação fundiária beneficiando diretamente as multinacionais extrativistas e abrindo as portas para a impunidade, o desrespeito às regras pré-estabelecidas e a destruição final da floresta amazônica.

O problema criado a partir desta lei parcial e injusta é muito maior do que apenas uma questão ambiental, pois coloca em xeque o compromisso, por parte do governo brasileiro, das metas assumidas na comunidade internacional, como a conservação da biodiversidade da floresta e a preocupação com as mudanças climáticas. O mundo inteiro está atento ao fato de que o governo está permitindo o desmatamento na floresta amazônica e, desta forma, acelerando o processo de savanização da área.

DEFORESTATION-AMAZON-RAINFOREST

A maioria das florestas tropicais situa-se no entorno da linha do equador, ou seja, elas sobrevivem em clima quente e úmido. A maior floresta tropical da Terra é a floresta amazônica. Quando uma floresta tropical sofre o processo de savanização, a mata virgem é substituída por um extrato baixo e contínuo de gramíneas, arbustos pequenos e árvores raquíticas dispersas. A vegetação da savana é mais sujeita a longos períodos de seca e incêndios espontâneos.

Mas a savana também está sendo devastada! Desde 2002, a vegetação da região do cerrado brasileiro, uma das regiões de savana mais ricas em diversidades biológicas do mundo, perdeu mais da metade da flora nativa. Mais de 50 milhões de hectares foram simplesmente arrasados. Em doze anos o Brasil perdeu 500 mil quilômetros quadrados de floresta na Amazônia devido à expansão das empresas multinacionais dedicadas a mineração extrativista, às pastagens visando a criação de gado, ao plantio extensivo da soja e à extração de madeira nobre para exportação.

DESMATAMENTO-FLORESTA-AMAZONICA

As florestas tropicais são o último baluarte para milhões de plantas, animais e insetos que, em sua grande maioria, ainda são desconhecidos pelo homem. Estima-se que no passado 10 milhões de índios viviam na selva amazônica e que, atualmente, menos de 100.000 subsistem de forma precária. Cada espécie desempenha um papel único no ecossistema, na intrincada teia da vida em que todos interdependem-se. O Brasil, sob a égide do governo federal, aniquila 100.000 espécies de plantas, animais e microrganismos a cada ano, devido ao desmatamento criminoso e incontrolável.

A criação de gado é a principal causa do desflorestamento e o governo brasileiro o responsável por capitalizar e subsidiar as corporações multinacionais de criadores de gado e processamento de carne para a exportação. A agricultura comercial extensiva, principalmente a dedicada ao plantio da soja, tornou-se a segunda maior causa do desmatamento na Amazônia. Em seguida devemos responsabilizar a mineração extrativista, também capitalizada pelo governo, como o executor final da fauna e flora da floresta tropical.

DESMATAMENTO-FLORESTA-AMAZONICA

Atualmente, o único investimento em infraestrutura na área florestal da Amazônia limita-se a abertura de estradas para facilitar o acesso das indústrias extrativistas às áreas de mata virgem. Um crime ambiental épico e devastador perpetrado com a ajuda do governo que injeta subsídios bilionários e incentivos fiscais nestas multinacionais. Sob a ideologia neocapitalista do governo brasileiro a floresta amazônica recebeu sua sentença de extinção e, o governo, o título de responsável pela catástrofe ambiental.

Apesar da retórica nacionalista em favor da família agricultora brasileira, o atual governo têm estado entre os maiores promotores do agronegócio multinacional da história política. A maior fatia dos recursos do estado foi concedida à agricultura extrativista, aos financiamentos para as mega-fazendas e grandes proprietários rurais. Menos de 2% dos recursos disponibilizados foram destinados à agricultura familiar ou ao incentivo às soluções agroecológicas.

A violência latifundiária atingiu seu nível mais alto em doze anos, pois as corporações de criadores de gado e plantadores de soja exploram mais de 100 mil brasileiros sob condições análogas à escravidão. Os índios e camponeses são as maiores vítimas desta escravização. As mineradoras, os criadores de gado e os plantadores de soja são os responsáveis por desalojar as comunidades indígenas e expulsar os pequenos proprietários das suas terras, os novos párias sociais que advirão deste processo.



30 maio 2014

ÁGUA POTÁVEL, OURO AZUL - DRINKING WATER, BLUE GOLD

AGUA-POTAVEL

Você sabia que somente 3% de toda a água contida na Terra é potável e que 5 milhões de crianças morrem de sede todo ano? Tudo o que nós bebemos, comemos e vestimos consome centenas ou milhares de litros de "água virtual" para suprir estas nossas regalias. A água deste desperdício é denominada "água virtual", pois o desperdício passa desapercebido.

Para nos deleitarmos com uma pequena xícara de café (100 ml), 250 litros de água são gastos para produzir, transportar e processar os grãos de um simples cafezinho. Um único ovo em sua mesa pela manhã custou 350 litros, uma simples banana 250 litros e o jeans que você vestirá ao sair 15.000 litros de água virtual, e a lista segue indefinidamente!

Uma única pessoa da classe média consome cerca de 10.000 litros de água virtual/dia. Agora, compare este desperdício inconsciente com a necessidade das 2 bilhões de pessoas ao redor do mundo que não têm água limpa o suficiente ou, em alguns casos, não têm água alguma. A água é tão desigualmente distribuída que já paira sobre o mundo a real ameaça de uma guerra a ser travada pela posse da água.

Nos próximos anos o mundo conhecerá um novo tipo de disputa sangrenta, a guerra da água. As reservas de água doce existentes no planeta são simplesmente insuficientes para atender a demanda e preservar o atual modelo de desenvolvimento. O início desta nova modalidade de conflito ocorrerá no Oriente Médio, onde a maior parte dos países é dependente da água das nações vizinhas, assim como acontece no continente africano, no subcontinente indiano e no sudeste asiático.

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Estas regiões enfrentam sérios problemas relacionados à escassez de água. Várias nações do Golfo Pérsico já dessalinizam a água do mar e alguns países da região ostentam o título de maiores importadores de água mineral da Terra. As nações que detêm em seu território nascentes de água e aquíferos característicos dos planaltos basálticos, como os encontrados em Golã e no vale de Hula sob o domínio israelense, são privilegiadas por disporem do riquíssimo e raro recurso.

Diante da escassez de água surgem conflitos para definir quem dominará as pouquíssimas bacias hidrográficas e águas subterrâneas. A disputa é mais acirrada entre as nações do Oriente Médio, principalmente entre Israel, Líbano, Síria e Jordânia, os quatro países fronteiriços que disputam o domínio da bacia do rio Jordão.

Em 1961 Israel invadiu a Síria durante a Guerra dos Seis Dias, conquistando e anexando aos seus domínios as colinas de Golã e, em 1980, o monte Hérmon. Esta é uma região geologicamente privilegiada e estratégica dada a presença do rio Yarmouk em suas fronteiras e pela proximidade da nascente do rio Jordão, a única fonte de água potável que serve a Israel e, se permitirem, à Jordânia.

Nos últimos anos o Oriente Médio apresentou um crescimento populacional exponencial, que elevou o consumo do precioso líquido e, por conseguinte, reduziu a quantidade de água disponível nos mananciais, fato que tem contribuído para agravar ainda mais os focos de conflito pela água na região.

DRINKING-WATER

As nascentes dos rios Tigre e Eufrates também são motivo de conflitos entre países vizinhos. Estes rios nascem em território turco, abastecendo no caminho a Síria e o Iraque até desaguarem no Golfo Pérsico. Estes dois países temem que o controle turco sobre as nascentes, pois a Turquia pode represar suas águas para irrigação ou construção de usinas hidroelétricas, possa comprometer o abastecimento de água. A escassez de água será um problema crescente e a maior preocupação da humanidade nos próximos anos.

A Somália encontra-se em uma região de extrema escassez de água e pouca chuva e usa a dos países fronteiriços. O principal desafio para a sustentabilidade dos recursos hídricos do Egito é a poluição. O Paquistão é um país árido que já enfrenta tal escassez. Estima-se que a demanda da Índia irá exceder todas as suas fontes de abastecimento. O Iêmen tem uma das populações que mais crescem no mundo e a disponibilidade de água está entre os níveis mais baixos.

Os palestinos enfrentam um dos mais altos níveis de escassez de água, em parte devido à distribuição desigual nos territórios ocupados da Cisjordânia. A Arábia Saudita é rica em petróleo mas pobre em água. Bahrein é um dos países com uma enorme escassez de água e importa 80% dela. A Jordânia tem um dos menores níveis de disponibilidade de água por pessoa/ano e os recursos hídricos são obtidos dos países vizinhos.