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13 novembro 2015

MULHER, O ÁPICE DA CRIAÇÃO - WOMAN, THE PINNACLE OF CREATION


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O movimento feminista começou no final do século XVIII, mas sua efetiva adoção deu-se a partir da década de 1960, durante a necessária entrada das mulheres no mercado de trabalho, outrora dominado pelos homens, e devido ao uso em massa da pílula anticoncepcional, que mudou o papel tradicional feminino no seio familiar. Logo a radicalização das feministas passou a exigir o direito ao aborto sob demanda, a oferta da creche gratuita e igualdade nos direitos trabalhistas.

Os paradigmas dos relacionamentos e do casamento foram modificados, tornando-se cada vez mais evidente o fato de que os homens decidiram não amadurecer, ou simplesmente por não existirem razões suficientemente fortes para que eles cresçam, casem e formem uma família. Agora a mono-paternidade é uma alternativa ou mesmo uma forma aceitável de criar filhos, pois ser solteira é melhor do que se contentar com um relacionamento de segunda categoria.

O sexo antes do casamento permitiu que os homens obtivessem os benefícios da relação sem compromisso, porém com as mesmas exigências de fidelidade de um relacionamento normal. Nestas circunstâncias, a mulher não deve esperar que o parceiro mude e transforme-se num homem maduro, sério e disposto a sustentar uma família. Ele sempre será um garoto com uma desculpa qualquer para fugir do compromisso, pois ainda não fez "de tudo" na vida.   

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Se você, mulher, acredita que qualquer relação é melhor do que nenhuma, acabará resvalando nas parcerias com consequências terríveis. As mulheres precisam perseverar para que os homens moldem-se às intenções da sua parceira e percebam que a típica maneira machista não funcionará. Nesta nova cultura feminista desenvolvida na sociedade, as mulheres é que deverão decidir se serão felizes sozinhas ou não.

A maternidade certamente manterá você muito ocupada! Mas não precisa desperdiçar uma quantidade excessiva de tempo e energia em atividades parentais que não são realmente necessárias. Você deve também confiar na providência de Jesus para guiar seus filhos e suas melhores decisões sobre o que deve ou não fazer para o bem da sua família. Tenha em mente que um dos maiores presentes que você pode dar a seus filhos é evitar o estresse desnecessário, sendo pacífica e alegre com eles.

Não deixe a tecnologia "estrangular" sua alma! Dedicar muito tempo aos computadores, tablets, celulares ou vendo TV tornará sua mente tão ocupada que ficará difícil concentrar-se nas pequenas coisas que requeiram atenção. Os aparelhos tecnológicos são cativantes, mas sugam a energia reservada para outras atividades. Deve-se estabelecer limites no tempo dedicado à tecnologia em relação ao reservado à família. Ore pela sabedoria necessária para discernir quais atividades específicas Deus está realmente pedindo a você.

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A melhor maneira de ser produtiva é não ser muito ocupada. Em vez disso, siga o ritmo natural de trabalho e descanso que lhe convém. É crucial planejar pausas regulares, mantendo-se saudável e com a energia necessária para dedicar-se à família. Pare de tentar fazer o que Deus não espera que você faça e deixe de lado qualquer culpa por não fazer mais do que devia. Lembre-se que o próprio Jesus não fez tudo enquanto esteve na Terra. Ele concentrou-se apenas no que Deus lhe pediu para fazer!  

Confronte suas manifestações de orgulho, pois quando você está muito ocupada é a soberba que está se manifestando, e ela pode alcançar-nos pelos mais simples motivos. Agradar as pessoas para ganhar seu louvor, fazendo mais do que deveria porque ninguém mais pode fazê-lo tão bem quanto você; trabalhar muito para ganhar dinheiro e comprar os bens que acha que merece devido à própria importância; manter a agenda lotada para desfrutar da compaixão alheia por ser "tão ocupada", também são indícios de soberba. 

Passar um tempo com Jesus deve ser sua maior prioridade diária. Isto acontece através da oração, meditação e leitura dos Ensinamentos de Jesus, procurando aprender com Ele. Se você adotar esta prática edificante, acabará por alcançar a perspectiva correta para cada situação da vida, o que irá ajudá-la a gerir seu tempo como Deus deseja. Estando sempre perto de Jesus você experimentará Suas bênçãos, o que poderá auxiliá-la a lidar com a pressão da vida.

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Deus estabeleceu Sua própria imagem sobre a Terra e criou o homem: "Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente". Está chegando ao fim o sexto dia, o fim do grande trabalho do Criador, o triunfo de sua obra: "Então o Senhor Deus fez o homem cair em profundo sono e, enquanto este dormia, tirou-lhe uma das costelas, fechando o lugar com carne. Com a costela que havia tirado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e a levou até ele".

É o final apoteótico do trabalho impressionante de Deus, a mulher, o toque do Mestre. Dada a forma como se desenvolveu a Criação, como Ele construiu cada vez mais e mais elevadas e maiores obras de arte, não poderia haver qualquer dúvida de que Eva foi o ápice da Criação. Ela foi o toque final de Deus, sua pièce de résistance! A mulher preencheu um lugar no mundo onde nada ou ninguém jamais conseguiria alcançar.

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU



14 março 2015

JESUS NA HISTÓRIA - JESUS IN HISTORY


JESUS-HISTORIA

É verdadeiramente impressionante a quantidade de evidências da passagem de Jesus Cristo pela Terra, seja nas Escrituras ou nos registros históricos. Os hebreus do primeiro século da Era Cristã possuíam uma capacidade única para recordar e posteriormente registrar os Ensinamentos de Jesus, qualidade impossível para os escritores modernos.

Os precursores do Cristianismo desenvolveram técnicas sofisticadas de memorização, recordando todos os fatos e Ensinamentos provenientes de Jesus. A capacidade destes historiadores bíblicos de recontar longos discursos ou ensinos surpreenderia os professores modernos e alguns críticos ferrenhos dos registros das Escrituras.

Ao longo dos séculos, os líderes religiosos de Israel capacitaram-se na habilidade de preservação da memória oral como um importante recurso na reconstrução histórica, permitindo, por sua vez, que seus alunos também pudessem recordar em detalhes cada instrução de seus professores.

Além dos arqueólogos e pesquisadores contemporâneos, que exaustivamente confirmaram a presença de Jesus Cristo na história, há também um número expressivo de historiadores antigos que perpetuaram os eventos da Sua vida. Alguns destes indivíduos atuaram como historiadores seculares, mesmo que não aceitassem a Verdade que Jesus é o Filho de Deus, relatando Sua Vida e Ensinamentos.

É preciso lembrar que os hebreus e pagãos deste período histórico, que tinham conhecimento de um novo fenômeno religioso nascente, eram mais conscientes do grupo dos recentes Cristãos do que seu patrono efetivo: Jesus Cristo. Estes historiadores tiveram contato direto, ou indireto, com Seus seguidores, mas nenhum teve contato com o líder que eles adoravam.

Devemos recordar que Jesus era um simples hebreu, líder de um movimento inovador em uma província marginal do vasto império romano, que não aceitava os valores predominantes na sociedade da época.

JESUS-HISTORIA

Joseph Gedaliah Klausner (1874 a 1958), um historiador judeu e professor de Literatura Hebraica, cujos livros mais influentes foram sobre Jesus: "Jesus de Nazaré" e "De Jesus A Paulo", descreveu como Jesus foi compreendido como um judeu e israelita que tentava reformar a religião e morreu como um judeu devoto.

Klausner, examinando os registros históricos sobre Jesus, relatou: "Seu código de ética foi de tal sublimidade, distinção e originalidade que o tornou inigualável a qualquer outro código-ético hebraico, e não há qualquer paralelo à arte notável de Suas parábolas".

Johann Wolfgang von Goethe (1749 a 1832), o expoente escritor e filósofo alemão do século passado, também expressou sua opinião sobre Jesus: "Acredito que os Evangelhos são verdadeiros pois sua divindade apenas poderia manifestar-se sobre a Terra através de Deus, porque Dele emana o esplendor refletido da sublimidade proveniente de Jesus Cristo".

Públio Cornélio Tácito (56-117 d.C.), considerado um dos maiores historiadores romanos da Antiguidade, descreve em seu livro "Annales" (Anais) como Jesus foi executado sob a autoridade de Pôncio Pilatos, governador da Judeia na época do reinado do imperador Tibério.

Tácito descreve a perseguição de Nero aos Cristãos, culpando-os pelo incêndio de Roma; a passagem sobre os Cristãos é considerada a primeira referência pagã à existência histórica de Jesus Cristo:

"Os Cristãos começaram na Judeia e espalharam-se por todo o Império; seu culto e religião derivaram da pessoa conhecida como Cristo. O crescimento explosivo da nova religião iniciou-se a partir da Crucificação de Jesus. Os Cristãos foram desprezados, odiados e falsamente acusados de crimes. No entanto, eles rapidamente cresceram e tornaram-se uma grande multidão em Roma".

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Caio Suetônio Tranquilo (Gaius Suetonius Tranquillus, 69-122 d.C.), historiador oficial de Roma durante o reinado dos imperadores Trajano e Adriano, escreveu a biografia "Os Doze Cesares".

Na seção que versa sobre a vida do Imperador Cláudio (reinou entre 41-54 d.C.) Suetônio declarou: "Tibério Cláudio César Augusto baniu de Roma os Cristãos que seguiam os ensinamentos do seu líder pois, segundo ele, continuamente causavam distúrbios na cidade".

Esta declaração histórica fornece uma evidência poderosa de que havia um número significativo de Cristãos vivendo em Roma somente duas décadas depois da morte de Jesus.

Suetônio também relatou a perseguição implacável aos Cristãos durante o reinado do imperador Nero: "Os Cristãos foram assim punidos, pois eram uma espécie de homens que espalhavam uma crença nova e mágica".

Caio Plínio Segundo (Gaius Plinius Secundus, 23-79 d.C.), também conhecido como Plínio, o Velho, foi um escritor romano, filósofo, naturalista e amigo pessoal do imperador Vespasiano.

Certa vez ele escreveu ao imperador solicitando instruções específicas de como agir a respeito do interrogatório dos Cristãos, aos quais perseguia dado o seu posto de comandante do exército romano. Em uma das suas epístolas ele afirma: "Estes crentes Cristãos nunca adorarão o imperador e não amaldiçoarão seu líder, Cristo, mesmo sob tortura extrema".

Plínio descreveu os Cristãos como pessoas que amavam a verdade a qualquer custo: "O martírio de milhares destes Cristãos baseou-se no fato de que eles conheciam a verdade sobre as declarações dos Evangelhos e estavam dispostos a morrer como  mártires ao invés de negar sua Fé em Jesus como o filho de Deus".

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Luciano de Samósata (125-180 d.C.) viveu durante o reinado do Imperador  Adriano, servindo como oficial do governo em Alexandria, no Egito. No seu livro satírico "A Morte do Peregrino", Luciano legou-nos uma rara abordagem do Cristianismo segundo o ponto de vista de um ateu confesso:

"Ele viajou o mundo sob o nome Peregrinus e conheceu alguns seguidores de Jesus da Igreja primitiva. No momento em que ele aprendeu a doutrina maravilhosa dos Cristãos falaram-lhe de Jesus como um Deus, chamando-O de Mestre. Eles ainda veneram este grande homem que foi crucificado na Palestina quando apresentou ao mundo a nova religião".

Luciano forneceu uma confirmação independente de inúmeros fatos históricos mencionados nos Evangelhos: a Crucificação, a adoração de Cristo como o Deus único e o empenho dos seguidores em seguir os Ensinamentos de Jesus.

Mara bar Serapion, filósofo e escritor assírio, fornece uma das muitas referências de um pagão sobre Jesus Cristo. Sua carta, datada de 73 d.C., foi escrita para seu filho, Serapião, encorajando-o a seguir o exemplo dos vários estimados professores das eras passadas; Sócrates, Pitágoras e um Rei sábio e virtuoso que foi executado pelos judeus na Palestina.

O valor histórico da carta de Mara bar Serapion é que fornece forte confirmação pagã-independente de que Jesus era conhecido como o "Rei dos hebreus". Nas Escrituras temos o relato de que uma inscrição foi fixada no alto da Cruz de Jesus: "E por cima da Sua cabeça puseram escrita a acusação: Este é Jesus, o Rei dos hebreus" (Mateus 27:37).

Em sua carta, Mara bar Serapion descreve como Jesus foi executado ilegalmente pelos judeus e como sofreram os juízos de Deus por seus erros, uma possível referência à destruição trágica da Judeia e de Jerusalém pelas legiões romanas em 70 d.C.

JESUS-HISTORIA

Sócrates e Aristóteles ensinaram durante 40 anos e Platão outros 50. Os Ensinamentos de Jesus duraram apenas 3 anos. Porém, a influência do Ministério de Jesus Cristo transcende infinitamente o legado deixado pelos 130 anos de ensino destes homens, que foram os maiores filósofos de toda a história.

Algumas das melhores pinturas de Leonardo da Vinci, Michelangelo e Raphael referiam-se a Jesus. Dante, Milton e outros expoentes da poesia também inspiraram-se Nele.

Jesus não compôs nenhuma música; mesmo assim, Handel, Haydn, Beethoven, Bach e Mendelssohn atingiram seu mais alto grau de perfeição melódica nos hinos, sinfonias e oratórios que compuseram em Seu louvor.

Todas as esferas da grandeza humana foram enriquecidas pela obra deste humilde carpinteiro de Nazaré, Nosso Senhor Jesus.



10 março 2015

O MARTÍRIO DOS APÓSTOLOS - THE MARTYRDOM OF THE APOSTLES


MARTIRIO-PEDRO

Existem consideráveis evidências históricas da vida dos discípulos de Jesus nos escritos da Igreja primitiva. Eusébio de Cesareia (263-339 d.C.), o maior historiador do Cristianismo antigo, relatou que os apóstolos pregaram o Evangelho por toda a Terra. Jesus Cristo escolheu doze apóstolos dentre muitos que, por suas próprias palavras, testemunhariam a realidade da Sua Vida, Morte e Ressurreição. Jesus pediu que estes simples trabalhadores abandonassem suas vidas anteriores para segui-Lo até um destino insondável, muito além do que qualquer homem vivenciaria em toda a história da humanidade.

APOSTOLOS

É interessante notar que Jesus não escolheu o tipo de homem que líderes escolheriam para cumprir a árdua tarefa de pregar uma mensagem inovadora: criar uma nova religião e renovar os padrões estabelecidos. Nenhum dos apóstolos era rico ou um líder nato dentro da sociedade do primeiro século; não eram religiosos eruditos ou profissionais de distinção quando Jesus os distinguiu. Nenhuma das suas qualidades pessoais sugeria que seriam verdadeiros homens de Fé e que esta iria resistir ao teste do tempo. No entanto, depois de conviverem com Jesus, foram transformados em homens determinados a combater o poder de Roma e sacrificar suas vidas em defesa do Cristianismo. 

MATEUS

Mateus pregou o Novo Evangelho para os hebreus na Palestina e futuramente viajaria pelo mundo propagando os Ensinamentos de Jesus entre os etíopes, macedônios e persas, entre outros povos da Terra. Aos 72 anos de idade, na cidade de Hierapólis, Frígia (atual Turquia), São Mateus foi martirizado ao sofrer múltiplos ferimentos de espada. Padeceu de dores excruciantes durante dias até que faleceu como resultado de uma infecção generalizada.

MARCOS

Marcos, o evangelista, atualmente é venerado por várias denominações cristãs: católicos, ortodoxos, coptas e outros. Foi o fundador da Igreja em Alexandria, na sua cidade por adoção, e uma das principais sedes do Cristianismo primitivo. Tornou-se o primeiro bispo de Alexandria, no Egito, e implementou o Cristianismo no continente africano. Em 68 d.C. sofreu uma morte terrível, martirizado na cidade que adotara: São Marcos foi amarrado e arrastado por cavalos pelas ruas de Alexandria.

LUCAS

Lucas, o médico, foi o responsável pelo "Evangelho de São Lucas" e pelos "Atos dos Apóstolos": o terceiro e quinto livro do Novo Testamento. Enfrentou o martírio em idade avançada, aos 84 anos, ao ser enforcado em uma árvore (oliveira) em Tebas, na Beócia, região da Grécia, como resultado da inveja dos seus desafetos: certamente incomodados pela sua incansável pregação da palavra de Deus em todo o sul da Europa; assim como sua incessante dedicação aos necessitados.

TIAGO-MENOR

Tiago, o justo, também denominado Tiago Menor, era líder da Igreja primitiva em Jerusalém. Foi um dos discípulos que Jesus encontrou logo após Sua Ressurreição. Em 62 d.C. sofreu o martírio pelas mãos dos escribas e fariseus por recusar-se a negar sua crença de que Jesus Cristo era o Deus Vivo. Como represália foi atirado do pináculo do templo em Jerusalém, despencando de uma altura de 40 metros. Ferido, São Tiago sobreviveu à queda, mas foi caçado, apedrejado e morto a porretadas pelos seus detratores.

TIAGO-MAIOR

Tiago Maior, conhecido como o irmão de João, era um pescador quando Jesus convocou-o para ser Seu discípulo. Em 44 d.C., em Jerusalém, foi condenado à decapitação por ser um líder influente do Cristianismo primitivo. Durante o julgamento, o oficial romano que guardava Tiago surpreendeu-se como ele defendia sem temores sua Fé em Deus. Assim, abnegadamente, o citado oficial declarou-se convertido ao Cristianismo encaminhando sua decisão ao juiz. O oficial acompanhou São Tiago até o local da execução, e ajoelhando-se próximo ao apóstolo também foi decapitado.

BARTOLOMEU

Bartolomeu foi um importante missionário na Ásia e largamente conhecido pelas suas peregrinações na Índia e principalmente pela Armênia: nação onde lhe são creditados diversos milagres e curas. Encontrou seu martírio na Armênia, o país ao qual dedicara seus maiores esforços de evangelização. Foi esfolado vivo pelo efeito de chibatadas e em seguida crucificado até a morte. Em 300 d.C., graças ao apostolado de São Bartolomeu, a Armênia tornou-se a primeira nação do mundo a adotar o Cristianismo como a religião oficial.

ANDRE

Santo André e seu irmão São Pedro ganhavam a vida como pescadores quando Jesus encontrou-os e disse-lhes: "Segui-me, pois vos farei pescadores de homens". Aos 60 anos de idade, André foi martirizado na cidade de Patras, na Grécia: depois de severamente açoitado, foi amarrado (para prolongar sua agonia) pelos seus algozes numa cruz no formato de xis. Consistente com sua Fé em Cristo, saudou seus torturadores com as seguintes palavras: "Há muito tenho esperado este momento, pois a cruz é um símbolo sagrado". Sofreu por dias até falecer.

TOME

Tomé tornou-se conhecido pela seguinte passagem nas Escrituras: "Se eu não vir o sinal dos cravos em Suas mãos e não puser o meu dedo no lugar dos cravos, de maneira nenhuma o crerei. E Jesus disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos, não sejas incrédulo, mas crente. Tomé respondeu: Senhor meu, Deus meu! E Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram". Tomé foi alvejado por uma lança em Mylapore, na Índia, durante uma viagem para estabelecer uma Igreja no subcontinente.

JUDAS-TADEU

São Judas Tadeu, irmão de Tiago Menor, foi martirizado em 65 d.C. na província romana da Síria, juntamente com Simão, o zelote, que o acompanhava na ocasião do ultrajante atentado contra os dois apóstolos. Estes discípulos de Jesus Cristo foram mortos a machadadas e flechadas por uma multidão enfurecida incentivada por sacerdotes pagãos, após recusarem-se a negar a sua Fé em Deus e adorarem o deus dos pagãos: o sol. São Judas é o santo padroeiro das causas desesperadas e perdidas.

MATIAS

Matias foi o escolhido para substituir o traidor Judas Iscariotes. Semeou sua Fé em Jesus Cristo por toda a Anatólia, na Ásia Menor, e na região do entorno do mar Cáspio: Azerbaidjão, Irã, Cazaquistão, Rússia, Turquemenistão. Sofreu o martírio em 80 d.C., na região de Colchis (atual Geórgia), no Cáucaso, quando foi apedrejado e em seguida decapitado. Alternativamente, outra interpretação histórica menos confiável menciona que Matias pode ter sido enterrado em Jerusalém, no local onde teria sido decapitado

PAULO

São Paulo escreveu várias epístolas às Igrejas que instituíra em todo o Império Romano. Foi um dos escritores responsáveis pela propagação do Cristianismo através do mundo antigo e seus escritos compõem uma parte significativa do Novo Testamento. Paulo passou mais de seis anos aprisionado em diferentes épocas da sua produtiva vida. As cartas de São Paulo escritas no período de reclusão forçada ajudaram a compor as doutrinas mais fundamentais do Cristianismo. Sofreu o martírio em 67 d.C., torturado e em seguida decapitado a mando do imperador Nero.

PEDRO

Simão Pedro, nosso São Pedro, foi o primeiro Papa da Igreja Católica. Disse-lhe Jesus: "E vós, quem dizeis que eu sou?" Simão Pedro respondeu: "Tu és Cristo, o Filho do Deus Vivo". Respondeu Jesus: "Feliz é você, Simão, filho de Jonas, porque isto não te foi revelado por carne ou sangue mas por meu Pai que está nos céus. Pois também te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão sobre ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na Terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na Terra será desligado nos céus". Pedro foi martirizado aos 64 anos de idade e pediu para ser crucificado de cabeça para baixo em uma cruz no formato de xis, pois sentia-se indigno de morrer da mesma maneira que Jesus Cristo.

JOAO

João Evangelista enfrentou seu martírio quando foi torturado e colocado para morrer em uma tina contendo óleo fervente, durante uma onda de perseguição aos Cristãos em Roma. No entanto, ele foi miraculosamente salvo da morte certa. Depois de ter sobrevivido, João foi aprisionado pelo imperador Domiciano na ilha de Patmos, na Grécia, local onde escreveu "O Apocalipse", o Livro das Revelações. Quando João foi libertado, concentrou-se no seu apostolado pelo mundo afora e tornou-se o patrono das 7 igrejas da Ásia: Ephesus, Smyrna, Pergamum, Thyatira, Sardis, Philadelphia. São João faleceu aos 94 anos de idade, em Ephesus, Grécia. Foi o único Apóstolo que não foi martirizado e morreu em paz.

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU



01 outubro 2014

A MISERICÓRDIA DE DEUS - GOD'S MERCY


GOD'S-MERCY


Se acreditamos nos Ensinamentos de Jesus não existe condenação pois já fomos justificados. Não importa o quanto pecamos porque Jesus ofereceu-nos Seu perdão infinito. Quando somos perdoados também devemos nos perdoar. Deus não deseja que sintamos culpa por nossos pecados para sempre! Jesus ensinou que todo o Céu regozija-se quando uma única pessoa volta-se para Deus. Devemos ser bondosos e compassivos, perdoando nosso próximo, assim como fez Jesus Cristo na Sua passagem na Terra.


Quando consideramos que os nossos pecados são imperdoáveis, assim pensamos: "Eu sei que Deus me perdoou mas eu não posso me perdoar, pois meu pecado é impossível de ser perdoado". Perdoar nossas falhas pode parecer difícil quando não satisfazemos nossas próprias expectativas. Quando erramos ficamos desapontados ao ponto de acreditarmos que Deus também ficou decepcionado conosco. Mas, decepcionar significa não satisfazer a expectativa alheia e, de acordo com esta definição, é impossível decepcionar nosso Criador, porque Deus não retém nossos pecados passados ou mantém qualquer registro das nossas faltas.

Deus não só perdoa os pecados como também elimina-os completamente do Seu conhecimento. Este fato é uma concepção muito profunda e determinante em nossas vidas! Este é um conceito de difícil compreensão pois manifesta-se através da nossa preocupação sobre o perdão de Deus, enquanto que simplesmente deveríamos aceitá-lo. Podemos afastar esta dúvida e o sentimento de culpa quando aceitarmos Sua promessa de perdão. Mas que incrível promessa! Deus sempre nos perdoará quando, arrependidos, clamarmos pelo Seu perdão.

GOD'S-MERCY

Jesus ensinou que o perdão é infinito para aqueles que verdadeiramente o procuram e tornou-se possível pela eterna Graça de Deus que consubstanciou-se através do Seu sacrifício. Deus sempre desejou que nos sentíssemos unidos a Jesus Cristo, compartilhando Seu Amor e Glória, desde a fundação do Universo. Devemos considerar que não existe um lugar onde possamos nos "esconder" sem que a Graça de Deus nos alcance. Não há profundidade suficiente para onde possamos nos aprofundar sem que Deus não possa nos resgatar! A dádiva da Sua Graça é maior do que todos os nossos pecados e sempre nos encontrará e resgatará.

Qual seria o pecado imperdoável? Jesus confirmou que a blasfêmia contra o Espírito Santo é imperdoável: "Em verdade vos digo, todos os pecados e blasfêmias dos homens lhes serão perdoados, mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca será perdoado, ele será o réu do pecado eterno". Porém, não devemos nos afligir pelo receio de cometer o pecado imperdoável, seja acidentalmente ou em momentos de fraqueza, pois não há razão para tal preocupação. Neste contexto das palavras de Jesus, Ele referia-se especificamente ao pecado dos antigos escribas, os mestres da lei hebraica da Sua época.

MISERICORDIA-DEUS

Jesus ensinou que devemos perdoar nosso próximo: "Se perdoar aqueles que vos ofendem o Pai também vos perdoará. Mas se recusardes vosso perdão, meu Pai não perdoará vossas ofensas". Perdoar significa relevar nossos rancores. Às vezes não somos capazes de esquecer completamente aquilo que nos incomodou quando fomos ofendidos, mas devemos deixar a raiva e o ressentimento de lado. Não deve haver limites para a nossa vontade de perdoar o próximo. Devemos manifestar nosso "espírito do perdão" sempre que alguém nos ofender. Se guardamos rancor tornamo-nos pessoas amargas e, assim, afastamos o amor de Deus.

Podemos sentir-nos incomodados com o fato de pedirmos constantemente o perdão de Deus, afligindo-nos ao pensar que Deus talvez esteja "cansado" do repetitivo pedido de perdão. Mas Jesus nos ensinou: "Peçam, e será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta". Na grandeza da misericórdia de Deus há uma multidão de misericórdias, e não há um limite máximo para o número de vezes que podemos nos aproximar Dele para pedir Seu perdão. Mesmo se os pecados sejam pequenos ou grandes; poucos ou muitos; se cometidos uma só vez ou muitas; pois Jesus Cristo já resgatou-nos num único dia da Sua vida terrena.

MISERICORDIA-DEUS

Não existem categorias de pecados pois Deus não tem um sistema de categorização, ou seja: quando o pecado é muito pequeno e ocasional será simplesmente ignorado ou desconsiderado; ou quando o pecado é moderado e não muito frequente será perdoado quando solicitado: ou mesmo quando um mau comportamento excessivo é repetitivo e será recusado o perdão. Esta sistemática pode ocorrer na justiça humana, mas não é assim que o sistema da "justiça" Divina funciona. Deus não avalia o grau do pecado de acordo com a gravidade ou frequência. Deus não deseja que ninguém pereça em pecado, mas sim, que todos venham buscar o arrependimento. E isto inclui todos os pecadores! Aqueles que pecam pouco e os que pecam muito.

Nossa relutância em buscar o perdão de Deus não é regida pela quantidade de pecados que Ele pode perdoar, mas sim porque temos pouca Fé de que Ele sempre nos perdoará. Isto ocorre porque tendemos a mensurar Sua misericórdia e justiça pelos padrões humanos. Mas Deus tem Seu próprio caminho! Por isso, devemos ouvir de novo, e novamente, as Suas promessas, confiando na Sua Palavra. Quando a Sua Palavra confirma que seremos perdoados devemos confiar plenamente. Assim, em vez do sentimento de culpa, imergiremos na paz de Deus que excede todo o entendimento. Desta forma, é que claramente teremos certeza de que Deus nos perdoou e seremos capazes de nos perdoar, para cumprirmos nossa jornada sem a culpabilidade dos pecados pregressos.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU



06 setembro 2014

O SER ESPIRITUAL - THE SPIRITUAL BEING


SER-ESPIRITUAL

Consideremos como era nosso corpo físico quando nascemos e, agora, vamos refletir como ele é na atualidade. Foi cientificamente comprovado que a cada ano 95% do corpo humano é reconstituído, ou seja, as moléculas e átomos que formaram nosso corpo de criança já foram substituídos várias vezes e formam o nosso corpo atual. No entanto, ainda somos a mesma pessoa. Quando alguém morre, o seu corpo anteriormente animado agora está sem vida, porém sua composição não mudou. O corpo ainda contém todos os elementos que o compunham mas, o que está faltando, é o ser espiritual.

Uma vez que a "missão" do corpo foi completada ele retorna à terra, onde os elementos básicos desintegram-se para nunca mais existir como um todo. Mas quando o corpo morre, o espírito continua sua existência no mundo espiritual, na vida eterna. O espírito humano está totalmente equipado para esta nova vida, pois carrega atributos próprios que lhe permitirão interagir neste novo domínio, o Reino de Deus. O mais notável é que o ser espiritual ainda possui os cinco sentidos do corpo físico: visão, audição, olfato, paladar e tato. Desta forma, ele poderá apreciar o mundo espiritual e, se preciso, auxiliar seus entes queridos na Terra.

Criado à imagem de Deus, a dualidade do homem é intrínseca à sua natureza. O ser físico é criado no momento da concepção e continua a viver até a morte. Por outro lado, o ser espiritual começa sua existência autônoma no nascimento, mas existe para sempre. Primeiro, conectado ao ser físico mas, uma vez que o corpo morre, sobrevive no mundo espiritual. Esta verdade é um dogma da Fé Cristã, assim como uma verdade bíblica que confirma como fomos feitos à imagem e semelhança de Deus. No curso da história, estas verdades foram objeto de análise intelectual, tanto na esfera filosófica como das ciências humanas. Era antropologia pura!

SPIRITUAL-BEING

Pode-se dizer que, do ponto de vista da doutrina Cristã, não há dificuldades em explicar a origem do homem através da teoria da evolução. Os dogmas da Fé Cristã afirmam que a alma imortal do ser humano foi criada diretamente por Deus. Assim, utilizando a teoria mencionada, podemos intuir que o ser humano foi um planejamento do Criador das energias do Universo que gradualmente preparou diversas formas de seres antecedentes, até que a alma humana, da qual a humanidade dos seres humanos definitivamente depende, pudesse surgir a partir da inspiração do Senhor.

A própria ciência reconhece a existência de forças invisíveis e causais, que tornam-se conhecidas através do seu impacto sobre o mundo observável. O reino da realidade causal, invisível, não necessita ficar envolto em mistérios. De fato, há uma necessidade urgente de que o homem desenvolva uma compreensão abrangente das dimensões interiores da vida humana, a fim de colocar a existência em perspectiva e ordem. O materialismo desenfreado que ameaça as bases culturais da sociedade vai continuar sem controle, até que a humanidade aprenda a equilibrar suas percepções sobre a existência transitória na Terra e os valores da vida eterna no mundo espiritual.

A realidade do mundo espiritual pode ser melhor compreendida quando reconhecemos a realidade das forças intangíveis da vida, tais como o poder do amor de influenciar por meio dos laços invisíveis de família, amizade e religião. É justo dizer que a vida da maioria das pessoas é regida por influências invisíveis decorrentes da crença, relacionamento, tradição e cultura. O mundo físico, no qual a humanidade está imerso, é formado por essas forças internas, porque as atividades do corpo são dirigidas pela mente. O domínio da mente-espírito preserva a estruturação do ser humano.

SER-ESPIRITUAL

A mente espiritual é o núcleo do ser espiritual, controlando a busca pela vida eterna, o amor e os valores individuais. É desta forma que o ser humano é movido pela emoção, intelecto, beleza, verdade e bondade. Imersos nas qualidades destes atributos humanos poderemos  conhecer melhor nosso Deus. Por outro lado, a mente física é semelhante à mente animal, ou seja: uma inteligência rudimentar orientada pelo instinto de sobrevivência. A mente física opera através do cérebro e do sistema nervoso central e, desta forma, o corpo físico responde aos desejos.

Essencialmente a mente humana é composta pelo aspecto invisível e espiritual dos seres humanos que, ao subjugar o ser físico, fornece a direção e o propósito para a existência humana. No indivíduo, a mente física interage com a mente espiritual para criar a mente humana original, o aspecto causal do ser humano. A união das mentes: espiritual e física, quando centradas na prestação do amor verdadeiro, nos retorna o amor de Deus que traduz-se na mente original. A mente original é a voz de Deus nos seres humanos!

Os desejos do ser físico são subordinados aos desejos prevalentes do ser espiritual que são harmonizados nesta relação mente e corpo. Mas, quando as pessoas estão separadas de Deus, por causa da violação dos Seus princípios, os desejos da mente são dominados pelos do corpo físico, uma inversão da primeira bênção Divina. Esses desejos humanos, desordenados, criam o tipo de caos e sofrimento vistos no mundo de hoje, onde os desejos físicos desenfreados são realizados ao custo da perda dos valores do ser espiritual.

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU




02 setembro 2014

CONSELHOS DE JESUS - JESUS'S ADVICES

CONSELHOS-DE-JESUS

Jesus Cristo metaforicamente afirmou: "Mas ai de vós que sois ricos, porque já recebestes a vossa consolação. Ai de vós, os que agora estais fartos, porque tereis fome. Ai de vós, os que agora rides, porque vos lamentareis e chorareis. Ai de vós, quando todos os homens vos louvarem, porque assim faziam os seus pais aos falsos profetas".

Estas palavras de Jesus servem de alerta somente para os que se satisfazem com bens materiais e que julgam-se superiores ao próximo.

Da mesma forma não há nada de errado em rir, pois é uma coisa boa, especialmente quando rimos de nós mesmos. Mas quando rimos dos outros, daqueles que estão socialmente abaixo de nós, é uma coisa completamente diferente.

Jesus também não afirmou que uma pessoa elogiada será condenada, pois Ele referiu-se àqueles que procuram aprovação por seus atos. Quando nos consideramos superiores a alguém incorremos na altivez e, assim, cometemos o pecado da soberba, o grande vazio espiritual.

A soberba é uma doença nativa do ser humano que nos acompanha desde a época em que fomos condenados ao mundo físico. Queríamos o status de seres superiores na Criação e acabamos invejosos da superioridade de Deus. Assim, Deus colocou-nos num ambiente onde poderíamos praticar nosso sentimento mórbido de superioridade, o planeta Terra.

Este é o objetivo do mundo físico: permitir que possamos simular e extravasar, por algum tempo, nossos papéis de arremedos de seres "superiores".

CONSELHOS-DE-JESUS

Nossos corpos físicos são temporários, as máscaras que vestimos e nos permitem dissimular que somos grandes estudiosos, atores famosos, políticos influentes, médicos respeitados ou qualquer outro personagem através do qual possamos emular nossa superioridade. Mas esses corpos, e os papéis que desempenhamos ao usá-los, dissolvem-se com o tempo, pois adoecem e morrem.

Deus permitiu que ocupássemos esses corpos físicos temporários atendendo ao nosso desejo de grandeza. Deus, amorosamente, atendeu este desejo para que aprendêssemos sobre o certo e o errado da nossa maneira.

Não importa o quanto achemos que somos ou fomos grandiosos, pois vamos perder essa posição de grandeza rapidamente: seja para alguém mais jovem ou melhor do que nós, ou mesmo simplesmente  perdê-la por padrão no fim da vida terrena.

Mesmo antes da morte do corpo vamos perder nossos papéis. Uma pessoa que pensava ser superior por seus escritos ou livros acadêmicos, um dia não terá mais forças para escrever. Outro que considerava-se um grande médico, acabará por ser um paciente a caminho da morte. Podemos ver isso acontecendo ao nosso redor e em nossas vidas.

Não adianta conquistarmos riqueza, superioridade ou uma grande reputação, pois permaneceremos sempre sentindo-nos vazios. Podemos ir de uma conquista a outra, mas estaremos sempre insatisfeitos a cada nova aquisição material ou social.

JESUS'S-ADVICE

Nosso sentimento natural, a verdadeira identidade espiritual do ser humano, é de humildade. Não somos seres superiores por natureza. Por "design", os seres humanos são humildes cuidadores do Ser Supremo e Seus associados. Mas, como a prática da devoção e dos cuidados ao próximo exigem liberdade total, foi-nos facultado o potencial para rejeitar nossa natureza espiritual. Buscar perfeição espiritual não significa rejeitar as instalações do mundo físico.

Uma pessoa pode doar todos seus bens e tornar-se um eremita e, mesmo agindo assim, pode sentir-se superior e procurar o reconhecimento por seus atos. Neste caso, não há benefício espiritual pela sua caridade ou pelo estilo de vida monástico.

Por outro lado, uma pessoa que vive fisicamente confortável, brinca e socializa com seus amigos ou é elogiada por outros, de fato pode estar no caminho correto para servir a Deus, ou seja: quando não associamos nossa busca da felicidade com as benesses temporárias desta vida, estaremos agindo corretamente.

Se aceitarmos humildemente que todos os benefícios físicos são temporários e que provém de Deus, estaremos aptos para aferir com precisão a serventia das instalações terrenas e, até mesmo, usá-las em nosso benefício para alcançar a Deus.

Agindo desta forma poderemos centrar nossas vidas no Ser Supremo, quando entendemos que Deus é o responsável por tudo que nos cerca. Em tal estado de percepção podemos buscar nossa felicidade dentro do nosso relacionamento com Jesus. Este é o significado implícito na declaração de Jesus apresentada no início deste artigo (Lucas 6:24-26).

Jesus versava sobre o estado da nossa consciência e não sobre o estado da nossa conta bancária, criticava nossa busca por popularidade social e riqueza desnecessária. Jesus nos aconselhava a respeito do caminho que devemos trilhar em nossas vidas para alcançarmos a vida eterna, sobre o nosso propósito na Terra e como devemos nos comportar para entrarmos do Reino de Deus.




26 agosto 2014

AMOR INFINITO - INFINITE LOVE

AMOR-INFINITO

Jesus Cristo amava muito Seu Pai. Fazer Sua vontade e honrar Seu Santo Nome significava sacrificar a própria vida: "O meu alimento é fazer a vontade Daquele que me enviou e poder concluir Sua obra". A maior prova do amor e obediência de Cristo foi Sua morte na Cruz. Jesus nos ensinou como amar a Deus com todo o coração, alma e força do ser humano.

Jesus sacrificou-se em Suas peregrinações para aprendermos sobre o amor de Deus. Seus ensinamentos foram direcionados para a nossa Salvação, demonstrando como amar e servir a Deus. É por isso que Seu ensinamento mais importante foi o primeiro mandamento: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, com toda a tua alma e toda tua mente".

Naquele tempo a Judeia estava sob o controle de Roma, que mantinha seus exércitos de prontidão para reprimir qualquer resistência. Os soldados romanos eram exigentes e atrevidos pois dispunham da vida dos cidadãos judeus, que poderiam ser chicoteados, despojados e até crucificados por desobedecer qualquer ordem absurda de um simples soldado.

Milhares de hebreus foram crucificados por não pagar impostos ou, simplesmente, pela desobediência civil. O historiador e apologista judaico-romano Flavius Josephus, ou Josefo (37-100 d.C.), relatou que 10 mil hebreus foram crucificados em Jerusalém. Outras estimativas históricas indicam que 200 mil foram crucificados em toda a região pelos romanos.

AMOR-INFINITO

Castigos bárbaros eram impostos aos cidadãos que não seguissem as regras vigentes. Os espancamentos, açoitamentos e torturas eram uma prática comum. Durante a ocupação romana, a resistência travava batalhas que geralmente acabavam em derrota e massacre. Os poucos sobreviventes eram crucificados para servir de exemplo.

Jesus defendeu seus discípulos para que não fossem crucificados ou mortos, para que pudessem repassar Seus Ensinamentos para a posteridade. Jesus estava servindo a Deus de forma prática, pois instruiu seus alunos como sobreviver aos opressores durante o período vicioso. Manter-se vivo era crucial, para gastar o tempo na Terra aprendendo e evoluindo espiritualmente.

Mas existem circunstâncias que nos obrigam a lutar, por exemplo: quando atacam nosso lar ou alguém que juramos proteger. Talvez Deus nos perdoe nesta hora, dependendo da situação! Mas Jesus sempre pregou que devemos ser tolerantes mesmo com aqueles que querem nos ferir, e indulgentes com as filosofias ou práticas religiosas diametralmente opostas às nossas.

INFINITE-LOVE

Quem usa linguagem abusiva e crítica contra o próximo vai incorrer no julgamento de Deus. Se ofendemos o próximo, nossa adoração à Deus não é aceitável, pois Ele não quer adoração contaminada com hipocrisia. Jesus declarou: "No dia do juízo vocês responderão por toda palavra inútil. Pelas palavras proferidas serão absolvidos, como também serão condenados".

Perdoar e "dar a outra face" pode influenciar diretamente nosso relacionamento com Deus. Perdoar significa espelhar o que Ele faz por nós, quando perdoa nossos pecados. Se nos perdoa por ofendê-Lo, ao pecarmos várias vezes durante nossas vidas, então certamente poderemos perdoar nosso próximo por dizer ou fazer algo que nos ofende.

Que esperança teríamos no juízo final sem o atual perdão de Deus, quando formos avaliados pelo padrão de Jesus Cristo e pela ética dos Ensinamentos de Jesus; que chance teríamos de ser absolvidos? Jesus disse que devemos ser como as crianças ou não entraríamos no Reino de Deus. Assim, devemos saber perdoar, aceitar a ofensa e sorrir para os ofensores. Amar infinitamente!



01 agosto 2014

ALCANÇANDO O LIMIAR - REACHING THE THRESHOLD


REACHING-THE-THRESHOLD

Quando optamos por não acreditar em Deus não aceitamos mais nada, tornando-nos capazes de crer em qualquer coisa ou conferimos poder a qualquer autoridade. Porém esta escolha pode levar-nos na busca de qualquer verdade e iremos para onde ela nos conduzir.

Quando escolhemos acreditar em Deus foi nossa escolha ou Ele nos escolheu? Jesus deixou claro que Deus nos escolhe, como também O escolhemos. Quem adquire o direito de tornar-se um só com Deus? Todos aqueles que acreditam que Jesus Cristo é realmente Seu Filho Único.

É através da busca da Verdade que optamos amar a Deus, e nenhuma dúvida paira sobre isso, pois Jesus disse: "Em verdade vos digo que ninguém pode vir a mim a menos que seja concedido pelo meu Pai". Portanto, somos nós que fazemos a escolha.

Mas as Escrituras também deixaram claro que Deus também nos escolhe quando apresenta estas duas verdades lado a lado. Assim, a Salvação é o resultado final do somatório dessas duas escolhas: nossa aceitação de Jesus e a determinação de Deus.

REACHING-THE-THRESHOLD

Quando analisamos a lógica desta dualidade de escolhas, Deus e homem, devemos considerar que o Cristianismo não deriva de mera filosofia especulativa pois transcende à experiência sensível. O verdadeiro Cristão é suprassensível à realidade!

Todo o raciocínio e faculdade da lógica experimental no ser humano deve ser compreendido no âmbito espiritual. Certa vez Jesus Cristo referiu-se a certos indivíduos afirmando que: "Nada sabia a respeito deles".


Jesus referia-se à ideia de que alguns não participariam da Sua aliança pois não estavam comprometidos com seus Ensinamentos, ou seja: a aceitação de Deus é o resultado de uma forte aliança do homem com Jesus.


Todo ser humano sempre acaba por acreditar em alguma coisa pois ninguém pode suportar o stress diário sem nenhuma crença. Algum tipo de fé é inevitável, mesmo que escolhamos acreditar apenas no próprio ego.


Sabemos que os ateus não podem comprovar que Deus não existe e os panteístas não podem provar que a natureza é divina. Os pragmáticos também não podem contar com o determinismo futuro baseado no que funciona agora.


Podemos intuir que é a importância e pertinência daquilo que pensamos, assim como a veracidade e acertos das nossas escolhas, que decidirão o caminho a seguir na vida terrena e o destino da alma imortal.


REACHING-THE-THRESHOLD

O método científico está limitado por aquilo que é mensurável e a ciência não pode inferir sobre questões de moralidade ou fé, pois não oferece orientações ou valores para nortear quaisquer das escolhas ou crenças que precisamos em nossas vidas.

Os resultados científicos dependem dos valores e crenças pessoais daqueles que os criam, que também carregam um grande potencial para fazer o bem ou o mal: os experimentalistas podem salvar pessoas e o meio ambiente ou espalhar a morte e criar armas.

A ciência tanto pode ser usada para defender a Deus, assim como para atacar Seu nome. Os cientistas só especulam como funciona uma lei natural pois nada acrescentam sobre suas origens. Alguns afirmam que a explicação evolucionária tornou a existência de Deus desnecessária!

Mas, mesmo que encontrem os "elos perdidos" que confirmariam que a vida desenvolveu-se gradualmente ao longo de grandes períodos de tempo, as leis da probabilidade e complexidade para seu surgimento ainda necessitam de um Criador.

Como resultado desta lógica coerente os cientistas afirmam que o Universo simplesmente "não aconteceu". Muitos sentem-se compelidos a reconhecer e aceitar a necessidade do designer inteligente, de um Criador que forneceu os ingredientes que desencadearam as leis naturais e o processo evolutivo.

Vários cientistas que sempre acreditaram em Deus nunca consideraram ou refletiram sobre Sua existência com seriedade. Eles argumentam que um Deus poderoso o suficiente para criar universos estaria "ocupado demais" para preocupar-se com a raça humana.

Mas Jesus confirmou na prática tudo aquilo que o projeto divino nos reservou, demonstrando que o amor de Deus é "espaçoso" o suficiente para preocupar-se com os mínimos detalhes das nossas vidas.

Jesus falava sobre Alguém que tanto conhece cada pensamento e movimento que fazemos, como também as motivações e anseios que regem nossas vidas. Ele falava sobre Seu Pai, falava sobre Deus!