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30 junho 2014

OUVIREMOS OS CONSELHOS! - WE WILL LISTEN TO THE COUNCILS!


OUVIREMOS-OS-CONSELHOS


Documento nº: 91 da CNBB defende os "conselhos" e a "radicalização da democracia"


Os progressistas assumiram os postos de comando e tornaram-se ordenadores de despesa, formaram seus "conselhos" e os doutrinaram na ideologia marxista para justificar e legitimar os encaminhamentos da "democracia radical" dentro da Igreja, relegando os padres conservadores aos papéis secundários de vigários sem poder algum de decisão.


Em 2010, por ocasião da 48ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil realizada em Brasília, o então secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, apresentou o documento nº: 91, "Por uma Reforma do Estado com Participação Democrática", assinado em 11 de março daquele ano, meses antes do pleito que elegeria Dilma Rousseff como presidente. Naqueles dias da 48ª Assembléia, estive em Brasília e procurei vários bispos, inclusive o próprio Dom Dimas, chamando a atenção para o Plano Nacional de Direitos Humanos que o então presidente Lula havia apresentado nas vésperas do Natal do ano anterior, e que causou grande apreensão em vários setores da sociedade brasileira.


Solicitamos que a CNBB tivesse um posicionamento firme sobre o aspecto anticristão do PNDH3. Mas não foi possível tal posição. Os temas da Assembléia vinham das bases, e um deles era o documento nº: 91. "Um tema para entrar aqui, em discussão, vem das bases, dos conselhos!", ressaltou um dos prelados. Em relação ao PNDH3 a apreensão inicial foi apenas passageira. Logo as vozes se calaram e vieram as acomodações conhecidas. A execução do PNDH3 continuou como prioridade do governo do PT, legitimado pelo silêncio e conivência de muitos. Depois que passou a chiadeira inicial o PT se sentiu respaldado a agir com mais celeridade aos propósitos contidos no PNDH3.



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Muitos bispos fizeram descaso dos apelos feitos, e quando a voz solitária e heroica de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, o Leão de Guarulhos, clamou em defesa dos nascituros denunciando a agenda aborticida do PT em plena campanha eleitoral, muitos outros religiosos e leigos "católicos da esquerda" se juntaram para assinar uma carta de apoio a Dilma Rousseff, incensada por Leonardo Boff, em evento no Rio de Janeiro. No ano seguinte, estando com Dom Bergonzini em Londrina (PR), conversamos sobre a situação nacional, e ele afirmou que continuaria quantas vezes fosse preciso se posicionando em fidelidade ao Magistério da Igreja, à sã Doutrina, denunciando a agenda aborticida do PT e o seu projeto de poder totalitário, confirmando assim a valentia que faltava a muitos outros religiosos e leigos católicos.


Estivemos juntos novamente num ato público na Praça da Sé, em que saímos em direção ao Fórum João Mendes, onde ele protocolou uma ação contra as "Católicas pelo Direito de Decidir". No ano seguinte nos reencontramos no plenário do Supremo Tribunal Federal, na votação da ADPF 54, quando o STF decidiu aceitar o aborto em casos de anencefalia. Havíamos feito uma vigília durante a noite, antes da votação, em frente o STF. E ainda durante a votação, quando a maioria dos ministros já havia deliberado, Dom Bergonzini saiu da sessão e foi rezar um terço em frente o STF.


Ele sabia que naquele momento, pela via judiciária, estava se abrindo uma brecha para a legalização do aborto no Brasil e que a Presidente Dilma Rousseff não cumpriria sua promessa de campanha de que não tomaria iniciativa nesse sentido, o que se confirmou mais tarde com a sanção da Lei 12.845/2013, de triste memória. A imagem de Dom Bergonzini sozinho diante do STF, debaixo de um sol escaldante no meio da tarde, foi de cortar o coração. O Leão de Guarulhos não se abateria até o último minuto de vida, dando o exemplo de um combatente da Igreja militante.



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Via Crucis de uma campanha contra o aborto


No mesmo período, percorríamos as paróquias de algumas dioceses do Estado de São Paulo coletando assinaturas para a "Campanha São Paulo pela Vida", com o objetivo de incluir na constituição estadual paulista o direito a vida desde a concepção, via iniciativa popular. Foi então que comecei a perceber uma realidade mais terrível, que ainda não tinha me dado conta.


Ao apresentar a campanha aos padres, nas reuniões diocesanas de presbíteros, muitos deles disseram: "A proposta é boa, mas temos que primeiro ouvir os conselhos paroquiais. Pessoalmente sou a favor da campanha e acho bonita esta iniciativa, mas temos que ouvir os conselhos". E de outro pároco: "Não posso simplesmente apresentar um projeto bonito desses como se fosse coisa minha, ou pior ainda, como se fosse coisa do bispo, você entende? Tudo será decidido nos conselhos".


Então a coisa emperrou e allgo aconteceu, que não entendíamos! Só funcionou quando o pároco, com a sua prerrogativa de decisão, autorizou que fossemos ao final da missa falar sobre a campanha e, em seguida, fizéssemos a coleta de assinaturas. Em muitos casos, o pároco disse que colocaria a disposição agentes pastorais.


Mas quando chegávamos lá, para o mutirão pela vida, nem mesa, nem canetas, nada de estrutura mínima. Tínhamos que levar tudo por nossa conta e, em certos casos, nem mesmo o pároco lá estava. A missa era rezada por um vigário, que nem sabia do que estava acontecendo, porque ninguém avisou nada. "Acho que vocês estão sendo boicotados", nos disse uma senhora que veio assinar o formulário contra o aborto.


A campanha contra o aborto no estado de São Paulo se tornou um calvário, porque nos deu a constatação de que boa parte das paróquias visitadas está dominada por "conselhos" imbuídos de ideologia marxista, que não consideravam relevante a causa da defesa da vida desde a concepção. "Vocês estão obcecados pela questão do aborto", nos disseram. "Se for um abaixo-assinado para dar moradia aos sem teto, terras para o morador de rua e direitos sociais aos afrodescendentes, então contem com a gente". Mais tarde tivemos que ouvir de um dos líderes dos conselhos: "Até o Papa já disse que vocês estão obcecados pela questão do aborto!" Um deles foi mais longe: "Direito primeiro ao já nascido!".



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Mesmo assim continuamos percorrendo as dioceses, algumas nos acolhendo muito bem, abrindo as portas, como o bispo de Campinas. Então fui pessoalmente falar com Dom Damasceno, presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida. Ele foi bem receptivo e acolhedor, abrindo as portas da Basílica de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, onde fizemos um mutirão de coleta de assinaturas lá.

E também Dom Beni, que telefonou autorizando um dia de coleta na Canção Nova. Mas foi apenas um único dia de mutirão. Depois, tínhamos que voltar às paróquias e submeter o abaixo-assinado à vontade dos "conselhos". E quando isso acontecia, emperrava de novo.


Bispos conservadores e fiéis ao Magistério da Igreja nos recebiam, ouviam e acolhiam, anuindo com a proposta. Quando os formulários eram encaminhados para as bases, meses decorriam sem que houvesse algum retorno. Na Regional Sul-1 da CNBB, graças ao Padre Berardo Graz, dando apoio, conseguimos mobilizar outras comissões em defesa da vida e obter juntos mais de cento e cinquenta mil assinaturas.


Mas precisávamos chegar a trezentas e trinta mil! Tivemos então que fazer um mapeamento de paróquia por paróquia, identificar qual padre acolheria e, mesmo assim, qual tomaria a decisão dele mesmo para fazer acontecer. Quando ia para os "conselhos", estancava.


Mesmo assim, chegamos a mais da metade do número de assinaturas exigidas pela legislação e, como desejávamos fazer a ação vir do seio da Igreja Católica, o trabalho demorou mais para fluir. "Chamem os evangélicos, vocês precisam dos evangélicos!" Mas queríamos muito a iniciativa dos Católicos.


A grande lição da campanha foi a de constatar o aparelhamento ideológico da Igreja Católica no Brasil. A maior parte dos "conselhos" foi criada para ser a voz do esquerdismo dentro da Igreja, minando-a por dentro, corroendo a sã Doutrina e fazendo com que muitos padres fiquem de mãos atadas, imobilizados e sem saber o que fazer, como reféns dos conselhos.



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"A fidelidade dos sacerdotes Católicos deve ser com a sã Doutrina", disse eu certa vez numa reunião de um desses "conselhos". E uma das lideranças, com voz num tom de saltar as veias, respondeu: "Esta sã doutrina é eurocêntrica. Mas saiba que a experiência da América Latina, que veio das CEBs, e o protagonismo dos conselhos populares, farão emergir a igreja que queremos, a igreja como povo de Deus, e não a imposta pela hierarquia". E completou: "A questão do aborto é um obsessão desta Igreja reacionária. O povo quer pão na mesa e terra, esse sim é o direito a vida por qual temos que lutar. E conseguiremos isso com participação popular, com democracia radical e efetivamente participativa".

Outro aspecto percebido foi a crescente tomada de posição dos progressistas em todos os níveis: nas paróquias, escolas e universidades, nas editoras, empresas e muitas instituições hoje apenas ditas Católicas. Os progressistas assumiram postos de comando e tornaram-se ordenadores de despesa. Formaram seus "conselhos" e os doutrinaram na ideologia marxista para justificar e legitimar os encaminhamentos da "democracia radical" dentro da Igreja, relegando os padres conservadores aos papéis secundários de vigários, sem poder algum de decisão.


Boa parte se acomodou evitando criar problemas, e preferindo tocar a rotina em serviços burocráticos de atendimentos sem intervir nas decisões, aceitando se tornar reféns dos "conselhos". Alguns celebram a missa diária como se fosse apenas uma obrigação profissional e nada mais. Fazem os atendimentos necessários e somem.


Vários são os casos de depressão e alcoolismo, que sofrem sem saber o que fazer debaixo do mando de tais "conselhos" com a conivência do progressista ordenador de despesa. Presenciei casos assim nas minhas andanças em defesa da campanha contra o aborto, nas muitas visitas feitas em paróquias, de padres cerceados de suas atividades, vigiados, boicotados, que sofrem calados padecimentos incontáveis.


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"O que acontece com a nossa Igreja?", queixou-me um deles. E lembrou-me uma frase de Bento XVI em seu livro "Jesus de Nazaré": "E como estamos todos na realidade presos pelas potências que de um modo anônimo nos manipulam". E me contou: "Não apenas padres sofrem com isso, mas também Bispos, e mais ainda, Bispos eméritos conservadores que padecem privações sob a dependência de religiosos progressistas. São idosos, e muitas vezes sem família, à mercê da vontade dos progressistas. Tudo isso causa grande dor e sofrimento no seio da Igreja que foi tomada por dentro pela implacabilidade dos progressistas, dentre os quais muitos recorrem aos "conselhos" para dar legitimidade a este cerco aos conservadores dentro da instituição. Eles sabem que ninguém vai falar nada, ninguém tem coragem de falar, e assim, aos poucos, eles avançam e ocupam mais postos de decisão".

E então nos indagamos: o que esperar, mais adiante, em termos de defesa da sã Doutrina Católica, quando o próprio documento nº: 91 da CNBB, em relação à reforma do Estado brasileiro, prega uma "educação popular" capaz de questionar os fundamentos do sistema político atual, questionando inclusive a "democracia representativa" e advogando a necessidade de dar poder aos "novos sujeitos históricos" (os tais "conselhos populares" defendidos pelo decreto 8243/2014 da presidente Dilma Rousseff), propondo inclusive no referido documento, "radicalizar a democracia", dizendo que: "a democracia representativa não esgota todas as formas de vivência democrática, rompendo com a supremacia institucional da cultura ocidental". Está no documento nº: 91 a defesa dos "conselhos", de modo explícito: "os conselhos paritários formam, um campo privilegiado de participação popular, propondo a institucionalização das estruturas de participação popular, para uma nova forma de viver a democracia".

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O fato é que o documento nº: 91 está em muita sintonia com o pensamento contido no decreto nº: 8243/2014 da presidente Dilma Rousseff. Não é a toa que Gilberto Carvalho se sente tão à vontade, ao saber que não haverá resistência alguma da Igreja ao decreto, porque o documento nº: 91, que já foi lido e trabalhado em tantos finais de semanas, em muitas reuniões paroquiais pelo País afora, defende o que está no decreto 8243/2014, mesmo muitos sem saber exatamente das consequências disso, para o País e para a Igreja Católica no Brasil.

Gilberto Carvalho sabe que as poucas vozes reacionárias não têm lastro mais nas bases já trabalhadas e tomadas, há muito tempo. Já não tem mais poder algum. E poderá rir disso, no conforto do gabinete presidencial, certo de que poderá agora avançar mais célere, em tudo aquilo que está lá contido no PNDH3, e que os próprios bispos, reunidos na 48ª Assembléia, nada disseram a respeito. Agora, poderão facilmente prosseguir no afã de sovietizar o País, repetindo aqui o queria Lenin: "todo poder aos sovietes!

Agora ficou clara a resposta dos párocos progressistas ao receberem o formulário da campanha contra o aborto: "Ouviremos primeiro os conselhos". E entendemos o porquê tais formulários terem ficado meses esquecidos nas gavetas dos escritórios paroquiais. Os "conselhos" decidiram que a questão do aborto não é relevante. Mesmo sabendo que a maioria do povo brasileiro é contra o aborto e pela vida (82% segundo pesquisa Vox Populi). Mas os "conselhos" representam mesmo o povo?

Written by Hermes Rodrigues Nery

Source: Mídia Sem Máscara

Hermes Rodrigues Nery é coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e do Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté. Especialista em Bioética, é pós-graduado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. E-mail: hrneryprovida@gmail.com





Adendo:

Dom-Bergonzini

"A imagem de Dom Bergonzini sozinho diante do STF, debaixo de um sol escaldante no meio da tarde, foi de cortar o coração. O Leão de Guarulhos não se abateria até o último minuto de vida, dando o exemplo de um combatente da Igreja militante" (Hermes Rodrigues Nery).

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini (São João da Boa Vista, 20 de maio de 1936 - Guarulhos, 13 de junho de 2012) foi um Bispo Católico brasileiro. Foi ordenado padre em 29 de junho de 1959 e nomeado bispo da Diocese de Guarulhos em 4 de dezembro de 1991 até 23 de novembro de 2011.

Foi eleito pela revista Época como um dos cem brasileiros mais influentes. Em 19 de julho de 2010 pediu, através do site da CNBB, que os Católicos não votassem em Dilma Roussef por esta defender o aborto. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo também afirmou que "o ideário do PT é muito perigoso". Anteriormente, ele já havia orientado os padres de Guarulhos a se manifestarem nas missas contra o voto em Dilma nas eleições.

Em 2012, sofreu de pneumonia e, no dia 21 de maio, foi internado na UTI do Hospital Stella Maris em Guarulhos. Seu estado de saúde agravou-se para uma embolia pulmonar e o falecimento aconteceu em 13 de junho de 2012.

No seu Testamento Espiritual, escrito em 11 de março de 2009, por ocasião dos 50 anos de sacerdócio, deixou explícita sua vocação e a alegria de ser sacerdote, assim como suas devoções infinitas a Jesus Cristo e a Nossa Senhora da Imaculada Conceição.


ABORTO

Em uma sociedade que se propõe valorizar a vida humana, chegou a hora de nós reagirmos, debatermos e lutarmos contra este descaso e omissão que cerca o tema do aborto. O Brasil, já no caminho da legalização do aborto, tornar-se-á um dos maiores centros de extinção da raça humana jamais visto em qualquer tempo.

Sob a égide comunista, já somos a nação mais criminosa do planeta, computando quase cem mil assassinatos por ano. Tal número ainda não se equipara aos milhões de abortos já cometidos ilegalmente no país.

O que acontecerá  quando legalizarem o aborto no Brasil? Teremos um quadro de pesadelo, o verdadeiro inferno de Dante instalado no país! Somaremos às já existentes clínicas "ilegais" de aborto, inúmeras outras "legalizadas", hospitais públicos também "legalizados" para o serviço macabro e talvez até "franchisings aborticidas".

Não demoraremos por conseguir um novo título: "Brasil, a nação mais destruidora e mutiladora de crianças sobre a face da Terra". O atual governo comunista e pró-aborto deveria responder por todos estes crimes bárbaros mas, como o próprio povo brasileiro aprovou a continuidade destes criminosos no poder no pleito de 2014, deverão pagar um alto preço por compactuar com o mal absoluto e pelo desprezo pela vida humana.

Estes brasileiros que posicionaram-se ao lado do mal deverão suportar as consequências fatais da sua livre escolha. Aquilo que os aguarda será muito pior do que os assassinatos dos bebês pelo aborto. Gerações inteiras dos descendentes destes indivíduos que compactuaram com o governo, pagarão sua dívida eterna e sofrerão pelos erros cometidos por seus ancestrais!

Existe uma Lei na vida, de causa e efeito, que não pode ser violada sem que alguém seja o responsável pelo ato perpetrado ou crime cometido. Agora, nem Deus apiedar-se-á das suas almas podres, pois vocês cometeram o pecado sem perdão, a ofensa contra o Espírito Santo. Serão desterrados do mundo  aonde reina o Amor de Deus!






25 junho 2014

UMA CARTA DO FUTURO - A LETTER FROM THE FUTURE


LETTER-FROM-THE-FUTURE

Planeta Terra, 2074 A.D. Acabo de completar 60 anos de idade mas minha aparência é de alguém 30 anos mais velho. Talvez eu seja a pessoa mais idosa desta sociedade, onde a expectativa de vida é de 35 anos. Jovens de 15 anos já apresentam a pele ressecada e enrugada. Sofro de sérios problemas renais porque bebo pouca água, e creio que estou morrendo. Quando eu era criança tudo era muito diferente, com muitas árvores nos parques e bonitos jardins nas casas. Ah, eu podia desfrutar de um banho de chuveiro durante uma hora!


Agora usamos toalhas umedecidas em óleo mineral para limpar a pele. Antes as mulheres mostravam as suas formosas cabeleiras mas, nestes dias, devemos raspar a cabeça para evitar infestações. Meu pai lavava o carro com água que saía da mangueira! Hoje os meninos não acreditam que a água era utilizada desta forma. A roupa é descartável, de plástico barato, o que aumenta enormemente a quantidade de lixo. Tivemos que voltar a usar as fossas sépticas, como no século passado, porque as redes de esgotos não operam sem água.


A aparência da população é deprimente. Corpos desfalecidos, sujos e enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pela superexposição às radiações solares, já que praticamente inexiste a camada de ozônio que protegia a Terra. Intermináveis regiões desertificadas constituem a única paisagem visível por todos os lugares. As infecções gastrointestinais ou enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte. O DNA da população foi alterado pelos alimentos transgênicos do passado e, como consequência, há muitas crianças sofrendo mutações ou deformações.


CARTA-DO-FUTURO

A economia entrou em colapso e as indústrias estão paralisadas. O desemprego é dramático, pois as estações dessalinizadoras são a principal fonte de trabalho, mas pagam seus funcionários com água potável em vez de dinheiro. Os assassinatos por uma garrafa de água são comuns entre a população sedenta e são conhecidos como conflito pela água. A comida é sintética, produzida a partir da mistura do xisto betuminoso com algas marinhas. Os cientistas procuraram alternativas viáveis mas, desde que praticamente toda a flora e fauna estão extintas, nada propuseram.

O ar que respiramos também está degradado e poluído, seja pela inexistência de árvores e a contaminação os oceanos, como também pela perda constante do oxigênio molecular para o espaço. Isto contribuiu, além da desnutrição, para o incrível decréscimo do coeficiente intelectual da população mundial. O governo cobra pelo ar que respiramos e quem não pode pagar é retirado das zonas ventiladas, dotadas de insufladores mecânicos movidos a energia solar. Não é um ar de boa qualidade, mas consegue-se sobreviver ao invés de sufocar lentamente nos povoados comunitários.


Em alguns lugares restaram resquícios de vegetação arraigadas em antigos leitos de rios perenes. Estes são fortemente vigiados pelas forças de repressão porque a água é um bem mais cobiçado do que ouro ou pedras preciosas. O sistema de governo é o anarquismo social, e defende o modelo da propriedade coletiva. Não há mais vegetação porque nunca chove e, quando registra-se alguma precipitação, esta é composta por chuva ácida e poluída. As estações do ano foram severamente alteradas pelos vazamentos das usinas nucleares e pelas indústrias poluidoras do século XX.


LETTER-FROM-THE-FUTURE

Recordo-me dos anúncios que pediam para cuidarmos da água como um bem precioso. Mas ninguém se importou, pois pensávamos que a água jamais acabaria. Talvez estivéssemos totalmente absortos em nossas vidas fúteis. Atualmente, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. Lembro-me que, no passado, a ingestão de água para manter-me saudável era de 2 litros/dia. Hoje só disponho de meio copo/dia. Advertiram-nos que cuidássemos do meio ambiente visando as gerações futuras, mas ninguém tomou uma ação efetiva. Não deram a mínima atenção!

Quando minha filha pede que eu descreva o passado, tento visualizar, com lágrimas nos olhos, como eram belos os bosques. Descrevo para ela a chuva, as flores, como era agradável tomar banho ou pescar nos rios e barragens. Conto que bebíamos toda a água que quiséssemos e como éramos saudáveis e felizes. Mas ela me pergunta: Papai! Porque a água acabou? Então, sinto um nó na garganta, pois não posso deixar de sentir-me culpado pois pertenço à geração que destruiu o meio ambiente ou que simplesmente não levou em conta tantos avisos.


Agora os nossos filhos e, se for possível para a geração da minha filha, até mesmo nossos netos, pagam e pagarão um preço alto por tudo que fizemos de mal na Terra. Pela omissão e egoísmo para com as gerações futuras. Sinceramente, creio que a vida neste planeta já não será possível dentro de pouco tempo, porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível. Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse tudo isto, toda esta tragédia que significará a extinção do ser humano, quando ainda poderíamos ter feito algo para salvar o nosso querido planeta Terra.


Planeta Terra, Anno Domini: 26 de agosto de 2074


21 junho 2014

A MILITÂNCIA CRISTÃ - THE CHRISTIAN MILITANCY


CHRISTIAN-MILITANCY


Muitos Cristãos estão envolvidos no ativismo social com a finalidade de coagir uma sociedade ímpia a adotar elevados padrões de conduta. Esta militância-cristã é bem-intencionada porém contraproducente, pois tentar convencer os incrédulos em uma sociedade sem Deus a viverem como Cristãos seria uma perda de tempo.


Lembrem-se que qualquer mudança teria de ser feita através de um sistema político já corrompido e composto por ímpios do baixo ao alto escalão. Além disso, não há precedentes para endossar a militância-cristã.

Jesus sempre repreendia os líderes religiosos e do governo, mas nunca pregou contra as injustiças das autoridades ou pressionou o governo romano e a sociedade para que mudassem o sistema corrupto e sua conduta desregrada.


Há inúmeros casos de desobediência civil nas Escrituras, mas nunca com o objetivo de forçar uma sociedade descrente a obedecer aos princípios Cristãos. Ao pregar os Ensinamentos de Jesus os apóstolos fizeram uma declaração histórica: "É mais importante obedecer a Deus do que aos homens".


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O apóstolo Paulo repreendeu o centurião que pretendia açoitá-lo, e exigiu que as autoridades da cidade romana de Filipos se desculpassem pelo ocorrido. Ele não estava tentando mudar a sociedade, mas lutando pelos seus direitos no amparo das leis.

Paulo obedecia a Deus e não aos homens, mesmo que isso significasse perder sua vida. Em outra ocasião, um grupo de cidadãos de Éfeso incitou uma enorme manifestação contra Paulo, temendo que sua pregação das Escrituras prejudicasse os negócios dos efésios.


Assim, os cidadãos gritaram veementemente seu louvor de adoração à Diana, por várias horas, cuja fabricação e exportação da imagem era a principal fonte de renda da cidade romana.


Paulo poderia ter reunido uma multidão muito maior de Cristãos, para gritar ainda mais alto e por mais tempo, assim impondo sua vontade sobre as autoridades locais. Porém tal conduta não seria Cristã, mas sim humilhante e reprovável diante da clareza espiritual dos primeiros Cristãos.


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Apesar de impedidos pelas autoridades romanas, os apóstolos sempre persistiram na pregação dos Ensinamentos de Jesus. No entanto, seguindo Seu exemplo, eles nunca pressionaram os romanos para por um fim à prostituição e aos abortos, nem se manifestaram publicamente contra as leis injustas.

Estes exemplos de abnegação foram modelos de conduta tanto para os mártires de Roma como para os atuais divulgadores da Fé Cristã, que enfrentam a morte certa em terras islâmicas ou comunistas.

Mas o fato de que a militância-cristã produz uma forte motivação pela busca da justiça deve ser enaltecido. A história demonstra que as mudanças na sociedade foram obtidas através da perseverança e do exemplo.

Grupos cristãos estavam envolvidos no movimento dos direitos civis que acabou com a segregação racial. No entanto, nem a abolição da escravatura ou a promulgação das leis contra o trabalho infantil e pelos direitos das mulheres fizeram com que a nossa sociedade seja mais piedosa.

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Certamente não é errado os Cristãos envolverem-se na militância, pois claramente os bebês inocentes estão sendo assassinados nas clínicas de aborto e devem ser resgatados. Jesus Cristo nos ensinou: "Faça aos outros o que gostaria que fizessem a você. Amarás o próximo como a ti mesmo".

Estes dois princípios básicos estão sob as Leis de Deus e escritos na consciência da humanidade. Devemos fazer todo o possível para resgatar as crianças que estão sendo assassinadas, da mesma forma que resgatamos alguém em perigo.

Mas este resgate deve significar "salvar vidas" e não criar convulsões sociais ou mesmo coagir uma sociedade já imersa no mal absoluto em adotar padrões Cristãos. A atual militância-cristã é muito restrita e seletiva, pois aborda certas questões mas ignora outras de maior importância.

Devemos não só resgatar os nascituros como também as crianças das escolas públicas que estão sendo pervertidas através do ensino da imoralidade, ocultismo e da doutrinação marxista.

CHRISTIAN-MILITANCY

Precisamos identificar as ideologias responsáveis por este mal e extirpá-las da nossa sociedade. Devemos ficar atentos não só à pedofilia, pornografia e ao aborto, mas também às formas mais sutis de rebelião contra Deus e rejeição a Jesus Cristo.

Devemos denunciar as apologias destrutivas que proliferam no meio acadêmico. A Igreja também deve ser denunciada por tolerar a desonra dentro das suas fileiras, ou seja, a permanência daqueles que pregam o falso evangelho do anticristo, os verdadeiros inimigos de Deus.

A militância-cristã representa um desvio no caminho da Cristandade, que sempre deve caminhar diante do mundo. Os militantes podem confundir as questões reais e ser conduzidos às alianças com o profano, desviando tempo e esforços que seriam melhor empregados na proclamação dos Ensinamentos de Jesus.

Precisamos contrabalançar as exigências do nosso tempo e definir quais são as verdadeiras prioridades. Temos apenas que nos concentrar em resgatar as almas para Jesus Cristo.


ABORTO

Em uma sociedade que se propõe valorizar a vida humana, chegou a hora de nós reagirmos, debatermos e lutarmos contra este descaso e omissão que cerca o tema do aborto. O Brasil, já no caminho da legalização do aborto, tornar-se-á um dos maiores centros de extinção da raça humana jamais visto em qualquer tempo.

Sob a égide comunista, já somos a nação mais criminosa do planeta, computando quase cem mil assassinatos por ano. Tal número ainda não se equipara aos milhões de abortos já cometidos ilegalmente no país.

O que acontecerá  quando legalizarem o aborto no Brasil? Teremos um quadro de pesadelo, o verdadeiro inferno de Dante instalado no país! Somaremos às já existentes clínicas "ilegais" de aborto, inúmeras outras "legalizadas", hospitais públicos também "legalizados" para o serviço macabro e talvez até "franchisings aborticidas".

Não demoraremos por conseguir um novo título: "Brasil, a nação mais destruidora e mutiladora de crianças sobre a face da Terra". O atual governo comunista e pró-aborto deveria responder por todos estes crimes bárbaros mas, como o próprio povo brasileiro aprovou a continuidade destes criminosos no poder no pleito de 2014, deverão pagar um alto preço por compactuar com o mal absoluto e pelo desprezo pela vida humana.

Estes brasileiros que posicionaram-se ao lado do mal deverão suportar as consequências fatais da sua livre escolha. Aquilo que os aguarda será muito pior do que os assassinatos dos bebês pelo aborto. Gerações inteiras dos descendentes destes indivíduos que compactuaram com o governo, pagarão sua dívida eterna e sofrerão pelos erros cometidos por seus ancestrais!

Existe uma Lei na vida, de causa e efeito, que não pode ser violada sem que alguém seja o responsável pelo ato perpetrado ou crime cometido. Agora, nem Deus apiedar-se-á das suas almas podres, pois vocês cometeram o pecado sem perdão, a ofensa contra o Espírito Santo. Serão desterrados do mundo  aonde reina o Amor de Deus!

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU






06 junho 2014

ALÉM DA OPERAÇÃO OVERLORD, O DIA D - BEYOND THE OVERLORD OPERATION, D-DAY


OVERLORD-OPERATION

No dia 06 de junho de 1944 foi lançada a Operação Overlord, o plano militar dos aliados americanos, britânicos e canadenses para deter a dominação mundial iniciada pelas forças do Eixo, compostas pelos alemães, italianos e japoneses. A invasão Aliada, conhecida como o Dia D, envolveu 500.000 tropas de assalto que cruzaram o Canal da Mancha (English Channel) embarcadas, culminando com a invasão da Normandia, noroeste da França. Simultaneamente, várias divisões Aliadas baseadas na Itália atacaram a França pela região sul. O número de mortos e feridos entre os Aliados, somente no Dia D, alcançou a cifra de 200.000 vítimas.

Os Aliados foram bem sucedidos na campanha e derrotaram as unidades do exército de ocupação na França. Em 25 de agosto de 1944, as tropas americanas libertaram a cidade de Paris. Discursando pelo rádio a partir da Inglaterra, o general Charles de Gaulle conclamou o povo francês a apoiar seus salvadores. No mesmo ano, os Aliados continuaram a forçar o recuo das forças alemãs na Europa Ocidental. Em 8 de maio de 1945 celebrou-se o dia da vitória, a rendição do inimigo, e a Segunda Guerra Mundial chegou ao fim. Com um saldo de 100 milhões de mortos, a metade de civis, a Segunda Guerra Mundial é considerada a maior tragédia da história da humanidade.

WWIII

Atualmente os preparativos para a próxima chacina, a Terceira Guerra Mundial, estão em ritmo acelerado. A perda de vidas na Segunda Guerra parecerá irrisória se comparada com as bilhões de vítimas da nova guerra tecnológica. Bases móveis de mísseis, portando ogivas nucleares táticas, estão sendo secretamente instaladas em Cuba e nos países comunistas da América do Sul. Submarinos chineses e russos, utilizando a tecnologia stealth e indetectáveis por meios convencionais, já patrulham as águas territoriais dos EUA e das nações do pacto-atlântico, a OTAN. Todos estão de prontidão, apenas aguardando pacientemente o comando final para o ataque surpresa.

Este é o momento mais perigoso para a humanidade, pois o mundo será envolto na maior confrontação militar da história. A União Eurasiana, o novo "Eixo do Mal", do qual fazem parte as cinco potências nucleares: China, Rússia, Coréia do Norte e Paquistão, somadas às nações islâmicas espalhadas pelo mundo, já estão se preparando para a guerra definitiva contra os EUA, a OTAN e as forças aliadas da Confederação Euro-Atlântico. A implosão deliberada da economia dos EUA e das nações que compõem a União Européia, objetivando desestruturar o sistema financeiro global, é parte da Agenda 21 que foi implementada logo após a Segunda Guerra.

TERCEIRA-GUERRA-MUNDIAL

A Terceira Guerra mundial terá início através da confrontação entre os EUA e a Rússia, seguido de um breve cessar-fogo. Neste ínterim, a despeito das proibições aprovadas na Convenção de Genebra, serão usadas armas biológicas e, posteriormente, as temidas armas secretas. Os cientistas e pesquisadores criaram armas radicais que desafiam qualquer perspectiva de sobrevivência no campo de batalha. Tecnologias avançadas foram usadas nestes artefatos. Inovações no armamento atômico, como a miniaturização e portabilidade, já são uma realidade. As novas armas escalares, gravitacionais e a laser também aguardam sua estréia no cenário das batalhas.

O armamento mais impactante será composto pelas armas escalares e gravitacionais. Seu desenvolvimento representou um salto qualitativo na forma de aniquilar um exército inimigo e destruir seus equipamentos. As armas escalares resultam do aperfeiçoamento do pulso eletromagnético, pois seu poder de fogo pode ser direcionado para o alvo. Já o armamento gravitacional pode incrementar a gravidade de forma absurda e tornar o alvo dezenas de vezes mais pesado, seja homem ou máquina, causando sua destruição ou bloqueio. Um soldado atingido pela intensa gravidade ficaria imobilizado ou seria transformado numa massa disforme.

ARMADEDOM

O ser humano caminha para o estágio final da auto-destruição. As profecias relatam que Gogue, cujo número de guerreiros contar-se-á como os grãos das areias do deserto, será um déspota soberano que surgirá do Oriente para protagonizar a batalha final. Nesta passagem profética fica explícito seu poder de incitação: "Ele irá sussurrar nos ouvidos dos líderes, e aliciá-los, para que unam seus exércitos contra a humanidade". Gogue está claramente identificado na profecia como proveniente da terra de Magogue, região onde situa-se a atual Rússia. Desta forma, podemos supor que o personagem Gogue será o comandante da União Eurasiana e o responsável pela guerra que aniquilará metade da humanidade, a Batalha do Armagedom.



05 junho 2014

E-BOMB, UMA ARMA ELETROMAGNÉTICA - E-BOMB, A ELECTROMAGNETIC WEAPON


arma-eletromagnetica

O pulso eletromagnético (PEM) é uma explosão de energia eletromagnética de alta intensidade. Este evento pode originar-se durante as tempestades solares ou pelo efeito da detonação de um artefato nuclear na atmosfera. O efeito principal é a aceleração das partículas ionizadas emitidas, criando um forte campo magnético que desativa qualquer dispositivo eletrônico.

As explosões nucleares normalmente criam campos eletromagnéticos que interferem nos equipamentos de transmissão terrestres e satélites, imobilizando aeronaves, veículos ou equipamentos militares que dependam dos componentes eletrônicos. O pulso eletromagnético colapsa toda a rede elétrica de uma nação. Os efeitos obtidos dependerão da altitude da detonação e da blindagem eletromagnética dos alvos.

Todas as potências nucleares detêm a capacidade de desferir um ataque utilizando uma bomba eletromagnética. Também é possível a emissão do pulso eletromagnético de alta energia através dos potentes emissores de microondas desenvolvidos pela tecnologia HAARP, já dominada pelos EUA, Rússia e China. Estas armas são capazes de gerar feixes de microondas de alta potência.

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A ionosfera, a parte superior da atmosfera terrestre onde se realiza a ionização, é um gigantesco capacitor elétrico, ou seja, armazena uma tremenda carga de energia eletrostática. Quando uma bomba eletromagnética é detonada na alta atmosfera, ionizando a área da explosão, o gigantesco capacitor entra em curto e descarrega toda a sua energia. A tensão desenvolvida pode alcançar milhões de volts.

A bomba eletromagnética (E-bomb) é uma arma projetada para tirar vantagem deste capacitor ionosférico. Essa bomba inutiliza qualquer equipamento ao invés de simplesmente cortar a energia de uma região. Em questão de segundos, uma bomba eletromagnética poderia levar toda uma nação de volta ao passado, deixando seu poderio militar totalmente inoperante e vulnerável.




01 junho 2014

O DESMATAMENTO NA FLORESTA AMAZÔNICA - THE DEFORESTATION IN THE AMAZON RAINFOREST



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Um projeto de lei viabilizou o desmatamento em áreas sensíveis e outrora intocáveis, como nas margens dos rios e regiões de topografia elevada. Além disso, anistiou desmatadores e deturpou o antigo Código Florestal, incentivando o desmando na Amazônia. A lei estabeleceu exceções para a especulação fundiária beneficiando diretamente as multinacionais extrativistas e abrindo as portas para a impunidade, o desrespeito às regras pré-estabelecidas e a destruição final da floresta amazônica.

O problema criado a partir desta lei parcial e injusta é muito maior do que apenas uma questão ambiental, pois coloca em xeque o compromisso, por parte do governo brasileiro, das metas assumidas na comunidade internacional, como a conservação da biodiversidade da floresta e a preocupação com as mudanças climáticas. O mundo inteiro está atento ao fato de que o governo está permitindo o desmatamento na floresta amazônica e, desta forma, acelerando o processo de savanização da área.

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A maioria das florestas tropicais situa-se no entorno da linha do equador, ou seja, elas sobrevivem em clima quente e úmido. A maior floresta tropical da Terra é a floresta amazônica. Quando uma floresta tropical sofre o processo de savanização, a mata virgem é substituída por um extrato baixo e contínuo de gramíneas, arbustos pequenos e árvores raquíticas dispersas. A vegetação da savana é mais sujeita a longos períodos de seca e incêndios espontâneos.

Mas a savana também está sendo devastada! Desde 2002, a vegetação da região do cerrado brasileiro, uma das regiões de savana mais ricas em diversidades biológicas do mundo, perdeu mais da metade da flora nativa. Mais de 50 milhões de hectares foram simplesmente arrasados. Em doze anos o Brasil perdeu 500 mil quilômetros quadrados de floresta na Amazônia devido à expansão das empresas multinacionais dedicadas a mineração extrativista, às pastagens visando a criação de gado, ao plantio extensivo da soja e à extração de madeira nobre para exportação.

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As florestas tropicais são o último baluarte para milhões de plantas, animais e insetos que, em sua grande maioria, ainda são desconhecidos pelo homem. Estima-se que no passado 10 milhões de índios viviam na selva amazônica e que, atualmente, menos de 100.000 subsistem de forma precária. Cada espécie desempenha um papel único no ecossistema, na intrincada teia da vida em que todos interdependem-se. O Brasil, sob a égide do governo federal, aniquila 100.000 espécies de plantas, animais e microrganismos a cada ano, devido ao desmatamento criminoso e incontrolável.

A criação de gado é a principal causa do desflorestamento e o governo brasileiro o responsável por capitalizar e subsidiar as corporações multinacionais de criadores de gado e processamento de carne para a exportação. A agricultura comercial extensiva, principalmente a dedicada ao plantio da soja, tornou-se a segunda maior causa do desmatamento na Amazônia. Em seguida devemos responsabilizar a mineração extrativista, também capitalizada pelo governo, como o executor final da fauna e flora da floresta tropical.

DESMATAMENTO-FLORESTA-AMAZONICA

Atualmente, o único investimento em infraestrutura na área florestal da Amazônia limita-se a abertura de estradas para facilitar o acesso das indústrias extrativistas às áreas de mata virgem. Um crime ambiental épico e devastador perpetrado com a ajuda do governo que injeta subsídios bilionários e incentivos fiscais nestas multinacionais. Sob a ideologia neocapitalista do governo brasileiro a floresta amazônica recebeu sua sentença de extinção e, o governo, o título de responsável pela catástrofe ambiental.

Apesar da retórica nacionalista em favor da família agricultora brasileira, o atual governo têm estado entre os maiores promotores do agronegócio multinacional da história política. A maior fatia dos recursos do estado foi concedida à agricultura extrativista, aos financiamentos para as mega-fazendas e grandes proprietários rurais. Menos de 2% dos recursos disponibilizados foram destinados à agricultura familiar ou ao incentivo às soluções agroecológicas.

A violência latifundiária atingiu seu nível mais alto em doze anos, pois as corporações de criadores de gado e plantadores de soja exploram mais de 100 mil brasileiros sob condições análogas à escravidão. Os índios e camponeses são as maiores vítimas desta escravização. As mineradoras, os criadores de gado e os plantadores de soja são os responsáveis por desalojar as comunidades indígenas e expulsar os pequenos proprietários das suas terras, os novos párias sociais que advirão deste processo.



30 maio 2014

ÁGUA POTÁVEL, OURO AZUL - DRINKING WATER, BLUE GOLD

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Você sabia que somente 3% de toda a água contida na Terra é potável e que 5 milhões de crianças morrem de sede todo ano? Tudo o que nós bebemos, comemos e vestimos consome centenas ou milhares de litros de "água virtual" para suprir estas nossas regalias. A água deste desperdício é denominada "água virtual", pois o desperdício passa desapercebido.

Para nos deleitarmos com uma pequena xícara de café (100 ml), 250 litros de água são gastos para produzir, transportar e processar os grãos de um simples cafezinho. Um único ovo em sua mesa pela manhã custou 350 litros, uma simples banana 250 litros e o jeans que você vestirá ao sair 15.000 litros de água virtual, e a lista segue indefinidamente!

Uma única pessoa da classe média consome cerca de 10.000 litros de água virtual/dia. Agora, compare este desperdício inconsciente com a necessidade das 2 bilhões de pessoas ao redor do mundo que não têm água limpa o suficiente ou, em alguns casos, não têm água alguma. A água é tão desigualmente distribuída que já paira sobre o mundo a real ameaça de uma guerra a ser travada pela posse da água.

Nos próximos anos o mundo conhecerá um novo tipo de disputa sangrenta, a guerra da água. As reservas de água doce existentes no planeta são simplesmente insuficientes para atender a demanda e preservar o atual modelo de desenvolvimento. O início desta nova modalidade de conflito ocorrerá no Oriente Médio, onde a maior parte dos países é dependente da água das nações vizinhas, assim como acontece no continente africano, no subcontinente indiano e no sudeste asiático.

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Estas regiões enfrentam sérios problemas relacionados à escassez de água. Várias nações do Golfo Pérsico já dessalinizam a água do mar e alguns países da região ostentam o título de maiores importadores de água mineral da Terra. As nações que detêm em seu território nascentes de água e aquíferos característicos dos planaltos basálticos, como os encontrados em Golã e no vale de Hula sob o domínio israelense, são privilegiadas por disporem do riquíssimo e raro recurso.

Diante da escassez de água surgem conflitos para definir quem dominará as pouquíssimas bacias hidrográficas e águas subterrâneas. A disputa é mais acirrada entre as nações do Oriente Médio, principalmente entre Israel, Líbano, Síria e Jordânia, os quatro países fronteiriços que disputam o domínio da bacia do rio Jordão.

Em 1961 Israel invadiu a Síria durante a Guerra dos Seis Dias, conquistando e anexando aos seus domínios as colinas de Golã e, em 1980, o monte Hérmon. Esta é uma região geologicamente privilegiada e estratégica dada a presença do rio Yarmouk em suas fronteiras e pela proximidade da nascente do rio Jordão, a única fonte de água potável que serve a Israel e, se permitirem, à Jordânia.

Nos últimos anos o Oriente Médio apresentou um crescimento populacional exponencial, que elevou o consumo do precioso líquido e, por conseguinte, reduziu a quantidade de água disponível nos mananciais, fato que tem contribuído para agravar ainda mais os focos de conflito pela água na região.

DRINKING-WATER

As nascentes dos rios Tigre e Eufrates também são motivo de conflitos entre países vizinhos. Estes rios nascem em território turco, abastecendo no caminho a Síria e o Iraque até desaguarem no Golfo Pérsico. Estes dois países temem que o controle turco sobre as nascentes, pois a Turquia pode represar suas águas para irrigação ou construção de usinas hidroelétricas, possa comprometer o abastecimento de água. A escassez de água será um problema crescente e a maior preocupação da humanidade nos próximos anos.

A Somália encontra-se em uma região de extrema escassez de água e pouca chuva e usa a dos países fronteiriços. O principal desafio para a sustentabilidade dos recursos hídricos do Egito é a poluição. O Paquistão é um país árido que já enfrenta tal escassez. Estima-se que a demanda da Índia irá exceder todas as suas fontes de abastecimento. O Iêmen tem uma das populações que mais crescem no mundo e a disponibilidade de água está entre os níveis mais baixos.

Os palestinos enfrentam um dos mais altos níveis de escassez de água, em parte devido à distribuição desigual nos territórios ocupados da Cisjordânia. A Arábia Saudita é rica em petróleo mas pobre em água. Bahrein é um dos países com uma enorme escassez de água e importa 80% dela. A Jordânia tem um dos menores níveis de disponibilidade de água por pessoa/ano e os recursos hídricos são obtidos dos países vizinhos.





09 março 2014

MARXISMO CULTURAL, A NOVA FACE DO COMUNISMO - CULTURAL MARXISM, THE NEW FACE OF COMMUNISM


CULTURAL-MARXISM

Os americanos subscrevem atualmente a duas falsas concepções. A primeira é a ideia de que o comunismo deixou de ser uma ameaça quando a União Soviética implodiu, e a segunda é a crença de que a "nova esquerda" dos anos sessenta entrou em colapso e desapareceu também. "Os anos sessenta estão mortos", escreveu George Will.

Uma vez que, como um movimento político, a "nova esquerda" não tinha coesão, ela desmoronou, no entanto, seus revolucionários se reorganizaram e formaram uma infinidade de grupos, dedicados a lutas heterogêneas e aparentemente incompatíveis em curto prazo, mas afins em longo prazo. É por isso que hoje temos as feministas radicais, os extremistas dos movimentos negros, os ativistas "pela paz", os grupos dedicados aos "direitos" dos animais, os ambientalistas radicais e os ativistas homossexuais.


Todos estes grupos perseguem a sua parte da agenda radical através duma complexa rede de organizações, como a "Gay Straight Lesbian Educators Network" (GSLEN), a "American Civil Liberties Union" (ACLU), "People for the American Way", "United for Peace and Justice", "Planned Parenthood", "Sexuality Information and Education Council of the United States" (SIECUS) e o "Code Pink for Peace".


Tanto o comunismo como a "nova esquerda" encontram-se vivos e com grande vitalidade aqui na América, preferindo usar palavras-código como: tolerância, justiça social, justiça econômica, paz, direitos reprodutivos, educação sexual e sexo seguro, escolas seguras, inclusão, diversidade e sensibilidade. Tudo junto, isto é o marxismo cultural mascarado de multiculturalismo.


MARXISMO-CULTURAL

Antecipando a tempestade revolucionária que batizaria o mundo num inferno de terror vermelho, levando ao nascimento da terra prometida de justiça social e igualdade proletária, Friedrich Engels escreveu: "Todas as grandes e pequenas nacionalidades estão destinadas a desaparecer na tempestade revolucionária mundial. Uma guerra global limpará todas as nações, inclusive seus nomes. A próxima guerra mundial resultará no desaparecimento da face da Terra não só das classes reacionárias, mas também dos povos reacionários".

Quando a Primeira Grande Guerra terminou, os socialistas perceberam que as coisas não sucederam como esperadas, pois os proletários do mundo não haviam prestado atenção ao apelo de Marx de se insurgir em oposição ao capitalismo como forma de abraçarem, no seu lugar, o comunismo. Devido a isto, estes mesmos socialistas começaram a investigar o que havia falhado.


Separadamente, dois teóricos marxistas, Antonio Gramsci (Itália) e Georg Lukacs (Hungria), concluíram que o Ocidente cristianizado era o obstáculo que impedia a chegada da nova ordem mundial comunista. Assim, eles concluíram que, antes da revolução ter sucesso, o Ocidente teria que ser conquistado. Gramsci alegou que, uma vez que o Cristianismo já dominava o Ocidente há mais de 2 mil anos, não só esta ideologia estava fundida com a civilização ocidental, como ela havia corrompido a classe operária.


Devido a isso, afirmou Gramsci, o Ocidente teria que ser previamente descristianizado por meio duma "longa marcha através da cultura". Adicionalmente, uma nova classe proletária teria que ser criada. No seu livro "Cadernos do Cárcere", Gramsci sugeriu que o novo proletariado fosse composto por criminosos, mulheres e minorias raciais.


Segundo Gramsci, a nova frente de batalha deveria ser a cultura, começando pela família tradicional e absorvendo por completo as igrejas, as escolas, a grande mídia, o entretenimento, as organizações civis, a literatura, a ciência e a história. Todas estas instituições teriam de ser transformadas radicalmente e a ordem social e cultural teria que ser gradualmente subvertida de modo a colocar o novo proletariado no topo.



MARXISMO-CULTURAL

Em 1919, Georg Lukacs tornou-se vice-comissário para a Cultura do regime bolchevique de curta duração de Bela Kun, na Hungria. Imediatamente, ele colocou em marcha planos para descristianizar a Hungria, raciocinando que, se a ética sexual Cristã pudesse ser fragilizada junto à crianças, então o odiado patriarcado bem como a Igreja sofreriam um duro golpe.

Lukacs instalou um programa de educação sexual radical e palestras sexuais foram organizadas. Foi distribuída literatura contendo imagens que instruíam graficamente os jovens a enveredar pelo "amor livre", a promiscuidade, e pela intimidade sexual, ao mesmo tempo em que a mesma literatura os encorajava a ridicularizar e a rejeitar a ética moral Cristã, a monogamia e a autoridade da Igreja. Tudo isso foi acompanhado por um reinado de terror cultural perpetrado contra os pais, sacerdotes e dissidentes.


Os jovens da Hungria, havendo sido alimentados com uma dieta constante de neutralidade de valores, o ateísmo, e educação sexual radical, ao mesmo tempo em que eram encorajados a se revoltarem contra toda a autoridade, facilmente se transformaram em delinquentes que variavam de intimidadores e ladrões menores até predadores sexuais, assassinos e sociopatas. A prescrição de Gramsci e os planos de Lukacs foram os precursores do que o marxismo cultural, mascarado de SIECUS, GSLEN e ACLU, agindo como executores da lei judicialmente aprovados, mais tarde trouxe às escolas americanas.


CULTURAL-MARXISM

No ano de 1923 foi fundada na Alemanha de Weimar a Escola de Frankfurt, um grupo de reflexão marxista. Entre os fundadores encontravam-se Georg Lukacs, Herbert Marcuse e Theodor Adorno. A escola era um esforço multidisciplinar que incluía sociólogos, sexólogos e psicólogos. O objetivo primário da Escola de Frankfurt era o de traduzir o marxismo econômico para termos culturais.

A escola disponibilizaria as idéias sobre as quais se fundamentaria uma nova teoria política de revolução, com base na cultura, aproveitando-se de qualquer grupo "oprimido" para substituir e tomar o lugar do proletariado infiel. Esmagando a religião e a moralidade, a escola construiria também um eleitorado junto aos acadêmicos que construiriam carreiras profissionais estudando e escrevendo sobre o novo paradigma.


Posteriormente, Herbert Marcuse, que favorecia a perversão polimorfa, expandiu a base do novo proletariado de Gramsci para incluir os homossexuais, lésbicas e transexuais. A isto se juntou a educação sexual radical de Lukacs e as tácticas de terrorismo cultural. A "longa marcha" de Gramsci foi também adicionada à mistura, sendo ela casada à psicanálise freudiana e às técnicas de condicionamento psicológico. O produto final foi o marxismo cultural, conhecido hoje em dia no Ocidente como multiculturalismo.


Apesar disto tudo, era necessário mais poder de fogo intelectual, uma teoria que patologizasse o que eles intentavam destruir. Nos anos 50, a Escola de Frankfurt expandiu o marxismo cultural para assimilar a ideia da "personalidade autoritária" de Theodor Adorno. O conceito tem como premissa a noção de que o Cristianismo, o capitalismo e a família tradicional geram um tipo de caráter inclinado ao racismo e ao fascismo. Logo, qualquer pessoa que defenda os valores morais tradicionais do Ocidente, bem como suas instituições, é imediatamente taxada de racista e fascista.


CULTURAL-MARXISM

O conceito da "personalidade autoritária" também defende que as crianças educadas segundo os valores tradicionais dos pais se tornarão invariavelmente racistas e fascistas. Como consequência, se o fascismo e o racismo fazem parte da cultura tradicional da América, então qualquer pessoa educada segundo os conceitos de Deus, família, patriotismo, direito ao porte de armas ou mercado livre precisaria de ajuda psicológica. A influência perniciosa da ideia da "personalidade autoritária" de Adorno pode ser claramente vista no tipo de pesquisas que recebem financiamento por meio dos impostos dos contribuintes.

Em agosto de 2003, o Instituto Nacional de Saúde Mental (NIMH) e a Fundação Nacional para a Ciência (NSF) anunciaram os resultados do seu estudo financiado com 1,2 milhão de dólares do dinheiro dos contribuintes. Essencialmente, esse estudo declarou que os tradicionalistas são mentalmente perturbados. Estudiosos das Universidades de Maryland, Califórnia (Berkeley), e Stanford determinaram que os conservadores sociais sofrem de "rigidez mental", "dogmatismo" e "aversão à incerteza", tudo com indicadores associados à doença mental. O elenco orwelliano de patologias demonstra o quão longe a longa marcha de Gramsci já nos levou.

Uma ideia correspondente e diabolicamente construída é o conceito do "politicamente correto". A sugestão forte aqui é que, de modo a que uma pessoa não seja considerada racista e/ou fascista, não só essa pessoa deve suspender o julgamento moral, como deve abraçar os novos absolutos morais: diversidade, escolha, sensibilidade, orientação sexual e tolerância inquestionável. O "politicamente correto" é um engenho maquiavélico de "comando e controle", e seu propósito é a imposição de uma uniformidade de pensamento, discurso e comportamento.

A Teoria Crítica é outro engenho psicológico de "comando e controle". Tal como declarado por Daniel J. Flynn, "a Teoria Crítica, tal como o nome indica, só critica. O que a desconstrução faz à literatura, a Teoria Crítica faz às sociedades". A Teoria Crítica é um ataque brutal e constante, por meio de crítica viciosa, aos Cristãos, ao Natal, aos Escoteiros, aos Dez Mandamentos, às nossas forças militares e a todos os aspectos da sociedade e cultura americana.

CULTURAL-MARXISM

Tanto o "politicamente correto" como a Teoria Crítica são, em sua essência, intimidações psicológicas. Ambas são aríetes psico-políticos por meio dos quais os discípulos da Escola de Frankfurt, como a ACLU, estão forçando os americanos a se submeterem e a obedecerem aos desejos e aos planos da esquerda. Estes engenhos desonestos não são mais do que versões psicológicas das táticas de "terrorismo cultural" de Georg Lukacs e Lavrentiy Beria.

Nas palavras de Beria: "A obediência é o resultado do uso da força. A força é a antítese das ações humanizantes. Na mente humana isto é tão sinônimo com a selvageria, ilegalidade, brutalidade e barbarismo, que é apenas necessário exibir uma atitude desumana em relação às pessoas para receber dessas pessoas as posses de força". (The Russian Manual on Psychopolitics: Obedience, por Lavrentiy Beria, chefe da Polícia Secreta Soviética e braço direito de Stalin)

Pessoas com pensamento contraditório, pessoas que se encontram sentadas em cima do muro, também conhecidas como "moderados", centristas e RINOs (Republicans In Name Only), isto é, falsos republicanos, carregam consigo a marca destas técnicas psicológicas de obediência.

De uma forma ou outra, estas pessoas, que em casos literais se encontram com medo de serem vítimas dos agentes da imposição de obediência, decidiram ficar em cima do muro sob pena de serem considerados culpados de terem uma opinião.

Ao mínimo sinal de desagrado dos agentes de imposição de obediência, isto é, a polícia do pensamento de plantão, estas pessoas içam logo a bandeira amarela de rendição onde está escrito de forma bem visível: "Eu não acredito em nada e eu tolero tudo!"

MARXISMO-CULTURAL

A pedra angular do marxismo cultural é o determinismo cultural, parente da política de identidade e da solidariedade de grupo. Por sua vez, o determinismo cultural foi gerado pela ideia darwiniana de que o homem não é mais do que um animal sem alma e que, portanto, sua identidade, sua pele, suas preferências sexuais e/ou suas preferências eróticas, é determinada pelo exemplo.

Esta proposição rejeita o conceito do espírito humano, da individualidade, do livre arbítrio e de uma consciência moralmente informada, associada à culpabilidade pessoal e à responsabilidade, uma vez que ela nega a existência do Deus da Bíblia.

Consequentemente, e por extensão, ela rejeita também os primeiros princípios da liberdade americana enumeradas na Declaração de Independência. Estes são os nossos "direitos inalienáveis, entre os quais se encontram a vida, a liberdade e a busca pela felicidade". O marxismo cultural deve rejeitar todos estes princípios porque eles "foram concedidos pelo nosso Criador", que fez o homem à Sua imagem.

Para David Horowitz, o determinismo cultural é política de identidade, a política do feminismo radical, da revolução homossexual e do afro-centrismo, que formam a base do multiculturalismo acadêmico. Uma forma de fascismo acadêmico e de fascismo político também. (Mussolini and Neo-Fascist Tribalism: Up from Multiculturalism, por David Horowitz)

É dito que a coragem é a primeira das virtudes porque sem ela o medo paralisa o homem, impedindo-o assim de agir segundo as suas convicções morais e de falar a verdade. Assim, criar um estado geral de medo paralisante, apatia e submissão, as amarras da tirania, é o propósito por trás do terrorismo cultural psico-político, uma vez que a agenda revolucionária da esquerda comunista deve, a qualquer preço, estar envolta em obscuridade.

Se nós queremos vencer esta guerra cultural, reclamando e reconstruindo nosso país de modo que os nossos filhos e os filhos dos nossos filhos possam viver numa "cidade resplandecente situada na colina", onde a liberdade, as famílias, as oportunidades, o mercado livre e a decência floresçam, temos de reunir coragem de modo a que possamos, sem medo, expor a agenda revolucionária da esquerda comunista à Luz da Verdade. A verdade e a coragem de declará-la nos libertarão.

ABORTO

Em uma sociedade que se propõe valorizar a vida humana, chegou a hora de nós reagirmos, debatermos e lutarmos contra este descaso e omissão que cerca o tema do aborto. O Brasil, já no caminho da legalização do aborto, tornar-se-á um dos maiores centros de extinção da raça humana jamais visto em qualquer tempo.

Sob a égide comunista, já somos a nação mais criminosa do planeta, computando quase cem mil assassinatos por ano. Tal número ainda não se equipara aos milhões de abortos já cometidos ilegalmente no país.

O que acontecerá  quando legalizarem o aborto no Brasil? Teremos um quadro de pesadelo, o verdadeiro inferno de Dante instalado no país! Somaremos às já existentes clínicas "ilegais" de aborto, inúmeras outras "legalizadas", hospitais públicos também "legalizados" para o serviço macabro e talvez até "franchisings aborticidas".

Não demoraremos por conseguir um novo título: "Brasil, a nação mais destruidora e mutiladora de crianças sobre a face da Terra". O atual governo comunista e pró-aborto deveria responder por todos estes crimes bárbaros mas, como o próprio povo brasileiro aprovou a continuidade destes criminosos no poder no pleito de 2014, deverão pagar um alto preço por compactuar com o mal absoluto e pelo desprezo pela vida humana.

Estes brasileiros que posicionaram-se ao lado do mal deverão suportar as consequências fatais da sua livre escolha. Aquilo que os aguarda será muito pior do que os assassinatos dos bebês pelo aborto. Gerações inteiras dos descendentes destes indivíduos que compactuaram com o governo, pagarão sua dívida eterna e sofrerão pelos erros cometidos por seus ancestrais!

Existe uma Lei na vida, de causa e efeito, que não pode ser violada sem que alguém seja o responsável pelo ato perpetrado ou crime cometido. Agora, nem Deus apiedar-se-á das suas almas podres, pois vocês cometeram o pecado sem perdão, a ofensa contra o Espírito Santo. Serão desterrados do mundo  aonde reina o Amor de Deus!