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13 março 2014

HOLLYWOOD AMALDIÇOA O NOME DE DEUS - HOLLYWOOD CURSES GOD'S NAME

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O nome de Deus é sistematicamente profanado e vulgarizado a mando dos judeus-sionistas que comandam os estúdios de Hollywood. A utilização do termo "Jesus" como um expletivo ou exclamação é uma blasfêmia já incorporada ao vocabulário da língua inglesa.

No passado, palavras obscenas ou ofensivas  calcavam-se nas particularidades corporais do corpo e comumente associadas ao escárnio e depreciação: "motherfucker", "asshole", "fuck off", "dickhead', "shit", etc. Mas, uma mudança insidiosa do paradigma linguístico acabou incluindo as palavras "jesus" e "cristo" neste rol das imprecações e maldições. 

Seria como usar o termo "fuck krishna" como um palavrão na Índia ou xingar alguém de "buda asshole" no Tibet, ou mesmo adotar o termo "fuck off Alah dickhead" como um xingamento  no Oriente. Seria de bom gosto introduzir o ilustre presidente americano "Hussein fucking Obama" na ONU?

Agora que sabemos como o nome do Senhor está sendo profanado através dos scripts acautelados por diretores judeus-hollywoodianos, podemos indagar: "Aonde está a oposição dos Cristãos a esta afronta inimaginável perpetrada pela elite judaica que comanda os Estúdios?"

É incompreensível a apatia das instituições cristãs, principalmente da Igreja Católica  e dos fiéis perante o fato, pois um processo criminal por danos morais e intolerância religiosa seria suficiente para interromper esta ignomínia e alertar a população desavisada.

Avós, casais, crianças, todos os americanas e inglesas, aprenderam a amaldiçoar utilizando o nome de Deus, e esta aceitação universal pode ser compreendida como um emblema de mérito social para quem escarnece dos cristãos. Assim, o plano maquiavélico dos judeus pretendendo desvalorizar a Santidade do Seu Nome alcançou o objetivo, pelo menos entre esta corja de desajustados!

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A utilização do Nome do Senhor nesta forma ofensiva evoca um sentido negativo muito aquém do conceito literal que a palavra Jesus expressa, reduzindo toda a mensagem positiva à uma simples forma de expressão — as situações em que Seu Nome é empregado atestam a clara intenção de ultraje.

Quando as pessoas exclamam: "Jesus!", "Jesus Christ!" ou o impensável "Jesus fu...ing Christ!", para expressar ódio, desespero ou medo, repassam uma mensagem de menosprezo à tudo que Ele representa para a Cristandade.

Agindo nas sombras, encontra-se a elite judaica-hollywoodiana que dita as regras: Brad Grey (Paramount Pictures), Robert Iger (Walt Disney Co.), Barry Meyer (Warner Bros.), Harry Sloan (MGM), Jeff Zucker (NBC Universal), Leslie Moonves (CBS Corp.), Michael Lynton (Sony Pictures), etc, são alguns dos sionistas que comandam os Estúdios.


Mas sempre restará a dúvida se estes nomes são verdadeiros, pois os judeus em evidência: artistas, diretores, músicos e chefões da Mídia, escondem-se no anonimato pois pertencem à minoria 
que considera Jesus Cristo seu desafeto.

Este ataque desrespeitoso contra o Senhor Deus é tão explícito e intenso que devemos considerar a existência do mal absoluto permeando e ocupando as mentes desta elite judaico-satânica-hollywoodiana.

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Hollywood é uma fonte de depravação e libertinagem! Pesquisando no site "Drew's Script-O-Rama", encontrei um total de 17000 resultados para os termos "jesus" ou "jesus-cristo", sendo que 90% eram expletivos-blasfemos que preenchiam os diálogos. Notoriamente, 80% destes scripts eram de escritores judeus encomendados por diretores da mesma etnia problemática.

Hollywood foi responsável pela rápida degeneração da cultura ocidental, sufocando-nos com imagens carregadas de violência, sadismo e todo tipo de perversidade — sexo animalesco, crueza extrema, niilismo e desespero. Os
 filmes devassos e a distorção do pensamento dos roteiristas contribuíram para que fôssem desacreditados. Sem falar dos "rings de pedófilos" que permeiam o antro denominado 
Hollywood que foi alvo de várias denúncias!

A enciclopédia judaica descreve os cristãos com desprezo e sarcasmo pois o desregramento ideológico do judaísmo ensina exatamente o oposto: "os judeus devem obter riqueza e prazer na vida". Assim, é vital que nunca permitamos que esta forma de pensamento materialista contamine os ideais cristãos.

Os membros da Cristandade doam milhões de dólares para a assistência à pobreza em todo o mundo, independentemente da raça ou da religião dos beneficiados. Mas os judeus não doam ou ajudam qualquer organização que não beneficie uma causa judaica.

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Anualmente, a Igreja Católica despende muito dinheiro e esforços missionários para conquistar um ou mais devotos para aceitarem os Ensinamentos de Jesus Cristo, e todos são bem recebidos na comunhão universal do Cristianismo.

O judaísmo desaprova os convertidos pois é preciso nascer de uma mãe judia para ser aceito na comunidade, os gentios que casaram com judeus afirmam que nunca foram verdadeiramente aceitos na comunidade. 
O líder mais respeitado é aquele que acumula maior riqueza, pois sua religião objetiva o sucesso financeiro e uma vida de prazeres.

O judaísmo é baseado na raça e não na adoração particular! O budismo centraliza seus fiéis em Buda, o Cristianismo em Jesus e o judaísmo no povo judeu. O Cristianismo é fundamentado nos Ensinamentos e na Vida de Jesus Cristo, enquanto que o judaísmo é baseado na história das guerras dos judeus.


Além do islamismo, poderia alguma outra religião ser mais antagônica ao Cristianismo? O Cristianismo perdoa, pois 
os Cristãos acreditam na Graça de Deus, em receber o amor de Deus. Já o judaísmo busca vingança, pois é baseado na justiça do olho por olho e dente por dente.

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Podemos ler no livro "Antissemitismo" do anarquista e autor de etnia judaica, Bernard Lazare, o seguinte relato: "O judeu não está satisfeito com a cristianização do mundo assim, seu objetivo é atacar os cristãos. Os judeus simulam indiferença mas sutilmente impõem seus ideais que transformam a moral e abalam a fé da sociedade. O judaísmo trabalha a favor da extinção do Cristianismo e do bem comum".

Na edição londrina do jornaleco "Mundo Judaico" lemos: "fundamentalmente o judaísmo é anticristão". Em 1858, Benjamin Disraeli (1804-1881), político britânico de origem judaica e primeiro-ministro do Reino Unido, publicou em sua biografia: "Os judeus, os mais hábeis acumuladores de propriedades, aliam-se aos comunistas e cooperam com os ateus. Esta raça peculiar toca a mão de toda a escória e rebaixa os moldes da Europa. Fazem isso porque desejam destruir o Cristianismo, cuja tirania dizem não poder mais suportar". [sic]


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU










07 setembro 2013

OBAMA, O EXTERMINADOR DE CRISTÃOS - OBAMA, THE TERMINATOR OF CHRISTIANS


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O ANTICRISTO REVELADO

Mahdi é o messias do mundo islâmico, o anticristo que surgirá para destruir o Cristianismo e o judaísmo. Segundo a tradição islâmica, o imam Ali Abi-Talib profetizou que no fim dos tempos um salvador final assumirá as rédeas do governo no Ocidente e comandará o exército mais poderoso do mundo — este governante carregará um claro sinal de que é o terceiro imã!

O nome Barack Hussein significa "a bênção de Hussein" no idioma árabe. O termo "Obama" traduz-se como "está entre nós", exatamente como descrito na tradição do Majlesi (ferramenta política com implicações sinistras). Dentre as características que descrevem o esperado mahdi destaca-se a seguinte: "Ele será um homem escuro e alto denominado Hussein que virá como o nascer do sol sobre o Oeste".

Obama é muçulmano professo e carrega o espírito do anticristo, pois aquele que nega o Filho de Deus nega o Pai Eterno. Os illuminati usaram o islamismo para alavancar sua agenda apocalíptica, entronizando um muçulmano escamoteado na presidência dos Estados Unidos. Obama dedicou-se ao estudo do corão (leis islâmicas) ainda jovem, guiado por seu padrasto Lolo Soetoro, o segundo marido de Ann Dunham (mãe do Obama). Foi nesta época que Obama tornou-se um legítimo cidadão da Indonésia.

Hussein Obama é um herético que pisou na Constituição Americana! O nome Barak é um tabuísmo (palavra ofensiva demais na maioria dos contextos) que pode ser traduzida como "blasfemador degenerado maldito". Durante um discurso na Universidade de Georgetown havia uma ausência marcante da imagem de Jesus pois Obama mandou cobri-la! Obama ordenou que a ceia de Natal fosse "contrária ao cristianismo" e recusou a já consagrada exposição do presépio da Casa Branca, habitualmente situado em lugar de destaque no Salão Leste.

Em 2006, Obama discursou que "Nós já fomos mas não somos mais uma nação Cristã". Há oito anos que a Casa Branca celebrava o Dia Nacional de Oração com um serviço religioso no Salão Leste. Mas Obama decidiu-se contra a realização da cerimônia alegando "não ter tempo para ir à Igreja", como também não participou de qualquer cerimônia Cristã em Washington desde que chegou à presidência!


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Obama proibiu as citações bíblicas através dos "briefings" diários da Casa Branca — informações concisas e objetivas —, uma prática comum nas administrações anteriores. Em outra ocasião, Obama emitiu um comunicado oficial pelo Departamento de Estado: "O ramadã é uma celebração de uma fé conhecida pela grande diversidade e igualdade racial, e aqui nos Estados Unidos, o ramadã é um lembrete de que o islã sempre fez parte da América. Estou ansioso para realizar um jantar iftar celebrando o ramadã na Casa Branca". [sic]

Este traidor e ilegítimo presidente-blasfemo enquadra-se perfeitamente no dito popular: "É o diabo fugindo da Cruz". Na sua campanha eleitoral o slogan apregoado e repetido pelos seus admiradores, "yes we can", louvava a satanás. A expressão tornou-se viral na internet porque ao ouvir-se a gravação de trás para frente, obtinha-se a frase: "thank you satan".

Juntamente com o seu ódio pela Europa e a América, devido aos vestígios do colonialismo e supremacia branca, Obama detesta o Cristianismo — a origem da cultura contemporânea e o maior empecilho para a implementação da sua América-marxista. Odeia também os Cristãos porque representam a ameaça mais terrível para seus projetos obscuros.

Barack Hussein Obama é funcionalmente um marxista e um muçulmano professo. Em seu discurso à Assembléia Geral das Nações Unidas declarou que "O futuro não pertence aos Cristãos praticantes". Mitt Romney disse que ele teria cometido uma gafe, mas Barack Obama negou e afirmou que estava apenas confirmando suas "verdades ousadas".

Vejam o que ele diz: "O futuro não deve pertencer a quem lança calúnia sobre o profeta do islã. No entanto, aqueles que condenam também devem condenar o ódio dos Cristãos quando vêem a imagem de Jesus Cristo profanada ou as Igrejas destruídas. Vamos condenar o incitamento contra os muçulmanos sufi e os peregrinos xiitas".

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O REI DA MENTIRA

Durante a sua campanha à presidência Obama afirmou que era Cristão, mas a mentira foi revelada mais tarde pelas próprias afirmações e as de seus ancestrais muçulmanos do Quênia, África Oriental. Em uma entrevista Obama recitou as frases da chamada para a oração em árabe, o adhan, e afirmou considerar essa cantilena árabe como "um dos mais bonitos sons da Terra ao pôr do sol". [?]

Devemos lembrar que no islamismo pode-se mentir sobre a própria crença para conseguir alguma vantagem. De acordo com o corão "Alá é o melhor de enganadores". Uma vez que o maior objetivo da ética islâmica é difundir o islã por qualquer meio, é pouco surpreendente que a mentira e o engano sejam aceitáveis para seu benefício. O corão estabelece que existem circunstâncias que obrigam os muçulmanos a contarem mentiras e que nunca devem ser amigos daqueles fora do islamismo a menos que seja para protegerem-se.

Desta forma, o muçulmano deve esconder a sua fé daqueles que não são crentes. De acordo com os escritos islâmicos é permitido mentir quando o fim justifica os meios. Isto significou um grande negócio para Obama, um mestre da mentira institucionalizada, um mentiroso contumaz! Um atributo bastante adequado para um afiliado de satanás, o pai da mentira.

Ao longo dos últimos anos, antes da era Obama, muitos filmes foram realizados mostrando um ator negro na presidência dos Estados Unidos. Mas isto foi um pré-condicionamento para aceitarmos o planejado candidato dos illuminati para o futuro: Hussein Obama. Sua vitória nas eleições foi produto da intervenção dos "maledetos" trabalhando por detrás dos bastidores e manejando a mídia como um instrumento a seu dispor.

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Seja como for, vemos o mesmo padrão desde que os filmes começaram a ser lançados há 10 ou 15 anos, um após o outro, sempre com um presidente negro no comando dos EUA. Tornou-se óbvio que esses filmes e programas de TV objetivavam o condicionamento das massas que, consciente ou inconscientemente, acabaram por oferecer seu voto a um candidato muçulmano, com valores morais questionáveis e que portava em seu nome uma corruptela da palavra "Osama", o perpetrador do atentado de 11 de setembro ao World Trade Center.

Além disso, há uma conexão constante nestes filmes com eventos apocalípticos, como uma antevisão de que as pessoas sofrerão alguma extinção futura ou estarão envolvidas em algum cataclismo terrível. O atual apoio maciço e incondicional à irmandade muçulmana por Hussein Obama, visa a implementação do islamismo como a religião oficial da humanidade e a consequente extinção do Cristianismo.

"Seus reinos surgirão da nação daquele rei, mas não terão o mesmo poder. No final de seus reinados, quando a rebelião dos ímpios tiver chegado ao máximo, surgirá um rei de duro semblante, um mestre em astúcias. Ele se tornará muito forte, mas não pelo seu próprio poder. Provocará devastações terríveis e será bem-sucedido em tudo o que fizer.

Destruirá os homens poderosos e o povo santo. Com o intuito de prosperar, ele enganará a muitos e se considerará superior aos outros. Destruirá muitos que nele confiam e se insurgirá contra o Príncipe dos príncipes. Porém ele será destruído, mas não pelo poder dos homens.


Com muitos ele fará uma aliança que durará uma semana, mas no meio da semana ele dará início ao sacrifício e à oferta. No templo será colocado o sacrilégio terrível, até que chegue sobre ele o fim que lhe está decretado. A visão das tardes e das manhãs que você recebeu é verdadeira, sele porém esta visão pois refere-se ao futuro distante", disse o anjo ao profeta Daniel.

Os rebeldes de Obama, irmandade muçulmana ou ISIS, já estão exterminando os Cristãos sírios, uma minoria já a beira da extinção que sobrevivia num isolamento total. Estes terroristas islâmicos, apadrinhados pelo presidente luciferiano, sequestraram 200 mulheres Cristãs que foram estupradas até a morte, denunciou recentemente um sacerdote sírio.

Yabrud

AS VÍTIMAS CRISTÃS

O povo arameu — descendentes das tribos nômades que povoaram a Mesopotâmia — e sua língua aramaica, estão ameaçados de extinção. O aramaico era o idioma de Jesus Cristo e dos discípulos, e ainda hoje é a língua materna de algumas pequenas comunidades no Oriente Médio, especialmente no interior da Síria.

Este idioma procede dos aldeões Cristãos que durante milênios habitaram as cidades ao norte de Damasco, reconhecidamente os vilarejos de Maaloula e Yabrud, situados a 1.500 metros de altitude nas montanhas sírias. O povoado de Yabrud é conhecido historicamente como o local onde Jesus hospedou-se durante uma das peregrinações. Outra aldeia da Mesopotâmia por onde Jesus passou é Tur Abdin, povoado Cristão na fronteira da Turquia.

Estes pequenos vilarejos fizeram com que o aramaico chegasse intacto até nossos dias. O aramaico, um idioma similar na sua forma ao hebraico arcaico, foi predominante na região da Palestina durante séculos, antes e depois de Cristo, assim como vários livros do Antigo Testamento foram redigidos em aramaico. O que ameaça os arameus atuais é o meio hostil aonde sobrevivem — um pedaço de terra árida e quente na tríplice fronteira Síria-Turquia-Iraque.

Timotheus-Samuel-Aktas

Restam pouco mais de dois mil arameus, o singular povo Cristão que tenta preservar sua cultura e idioma imersos num mundo essencialmente islâmico — pegos no fogo cruzado da guerra são vítimas tanto do ISIS quanto das tropas regulares. Em Tur Abdin — região montanhosa situada no sudeste da Turquia — habitam monges arameus e muitos fiéis das Igrejas Cristãs. O termo "Tur Abdin" significa literalmente: "Montanha dos servos de Deus".

Mas nos vilarejos não se lê a Bíblia sem medo! Diversas vezes os monges de "Mor Gabriel", principal mosteiro na região de Tur Abdin, erguido há 1.600 anos, tiveram de enterrar seus manuscritos no aramaico antigo para evitar sua destruição. As mensagens de paz dos originais textos bíblicos não obtêm mais eco numa região onde a guerra é a única mensagem!

Que o diga o arcebispo de Tur Abdin, Timotheus Samuel Aktas, um homem de barba branca e olhos tristes que tem denunciado em vão o isolamento e as perseguições que ameaçam seu povo. Para Aktas, os arameus não sobreviverão sem a ajuda externa. "Somos seus pais, os primeiros Cristãos, nos ajudem", pediu recentemente o bispo Timotheus. "Não temos nenhum político para nos apoiar", acrescentou.

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O PEDIDO DE SOCORRO

Carta das freiras trapistas de Azeir - Síria, 29 de agosto de 2013

Olhamos para as pessoas ao nosso redor, os nossos trabalhadores que estão todos aqui, como se suspensos, espantados: "Eles decidiram nos atacar, dizem". Hoje fomos para Tartus e sentimos raiva, impotência, incapacidade de formular um sentido para tudo isso. As pessoas tentam fazer o seu melhor, trabalhar e viver normalmente. Você vê os agricultores regando a terra, os pais comprando material para as escolas que estão prestes a iniciar o ano letivo e as crianças que pedem um brinquedo ou um sorvete.

Você vê os pobres, muitos deles tentando juntar algumas moedas. As ruas estão cheias de refugiados da Síria, que vieram de todas as partes para a única área que ainda é relativamente habitável. Você vê a beleza destas montanhas, o sorriso no rosto das pessoas, o olhar bem-humorado de um garoto que está prestes a se juntar ao exército, e dá-nos dois ou três amendoins que tem no bolso como um símbolo de união.


Então você se lembra que eles decidiram bombardear-nos amanhã, "porque é hora de fazer alguma coisa", como está redigido nas declarações dos homens importantes que estarão tomando seu chá enquanto assistem à TV, para ver o quão eficaz foi a sua intervenção humanitária. Será que eles vão nos fazer respirar os gases tóxicos dos depósitos que atingirem amanhã, de modo a punir-nos pelos gases que já respiramos e nos mataram?


As pessoas estão forçando seus olhos e ouvidos em frente da televisão. O que todos eles estão esperando é uma palavra de Obama! A palavra de Obama? Será que o vencedor do Prêmio Nobel da Paz vai soltar a frase de guerra contra nós? Apesar de toda a justiça, todo o senso comum, toda a misericórdia, toda a humildade e toda a sabedoria do mundo? O Papa falou, os patriarcas e bispos têm falado, inúmeras testemunhas falaram, analistas e pessoas de experiência têm falado, mesmo os opositores do regime têm falado.


Freiras-Azeir

No entanto, aqui estamos todos esperando apenas uma palavra do grande Obama? E se não fosse ele, seria outra pessoa. Não é ele que é "o grande"! É o maligno que nestes dias está realmente agindo. O problema é que se tornou muito fácil passar mentiras por gestos nobres, o egoísmo implacável passar como uma busca por justiça, passar a necessidade de parecer forte e exercer o poder como uma "responsabilidade moral para não desviar o olhar".

Apesar de todas nossas fontes de informação e globalização, parece que nada pode ser verificado. Parece que não há nenhuma coisa como uma mínima verdade. Ou seja, eles não querem que haja alguma verdade, enquanto que na verdade existe uma verdade, mas ninguém honesto é capaz de encontrá-la. Só encontrarão se eles realmente procurarem juntos e se não forem impedidos por aqueles que estão a serviço de outros interesses.


Há algo de errado e é algo muito sério, porque as consequências vão ser forjadas na vida de uma população inteira, no sangue que enche nossas ruas, nossos olhos, nossos corações. De que servem as palavras? Tudo foi destruído. Uma nação destruída, gerações de jovens exterminados, filhos crescendo empunhando armas, mulheres vivendo sozinhas como alvo de vários tipos de violência. Famílias, tradições, casas, edifícios religiosos, monumentos que contavam e preservavam a história e, portanto, as raízes de um povo, todos destruídos.


Como Cristãos, podemos pelo menos oferecer tudo isto para a misericórdia de Deus, uni-lo ao sangue de Cristo, que realiza a Redenção do mundo em todos aqueles que sofrem. Eles estão tentando matar a esperança, mas devemos segurá-la com toda nossa força. Para aqueles que realmente têm um coração para a Síria, para a humanidade e para a verdade pedimos oração. Oração abundante, sincera e corajosa.


Freiras trapistas de Azeir, Síria, 29 de agosto de 2013.







08 setembro 2012

OS MUÇULMANOS DO BRASIL - MUSLIMS IN BRAZIL


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Os novos muçulmanos não são numerosos, mas sua presença é forte e cada vez mais constante. Nos eventos culturais ou políticos dos guetos há sempre algumas takiahs cobrindo a cabeça dos filhos do islã, cheios de atitude. Há brancos, mas a maioria é negra.

Em São Paulo estima-se em centenas o número de brasileiros convertidos nas periferias nos últimos anos. No país, chegariam aos milhares. O número total de muçulmanos no Brasil é confuso. Pelas entidades islâmicas, o número chega a 3 milhões.

Três fatores são fundamentais para entender o fenômeno: o cruzamento de ícones do islamismo com personalidades da história do movimento negro, o acesso às informações garantido pela internet e a melhoria na estrutura das entidades brasileiras.

Os filhos dos árabes que chegaram ao Brasil no pós-guerra reuniram mais condições e conhecimento, e isso permitiu nos últimos anos o aumento do proselitismo e uma aproximação maior com a cultura brasileira.

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A presença do islã na mídia desde a derrubada das torres gêmeas, reforçada pela invasão americana do Afeganistão e do Iraque, teria causado um duplo efeito. Por um lado, fortalecer a identidade muçulmana de descendentes de árabes afastados da religião, ao se sentirem perseguidos e difamados.

Por outro, atrair brasileiros sem ligações com o islamismo, mas com forte sentimento de marginalidade. As conversões ao islamismo aumentaram recentemente entre os cidadãos não-árabes.

Os jovens convertidos trazem ao islã a atitude do hip-hop e uma formação política forjada no movimento negro.

Ao prostrar-se diante de Alá, acreditam voltar para casa depois de um longo exílio, pois as raízes do islã negro estão fincadas no Brasil escravocrata, e para aflorar no Brasil contemporâneo percorreram um caminho intrincado.

O novo islã negro foi influenciado pela luta dos direitos civis dos afro-americanos nos anos 60 e, curiosamente, por Hollywood.

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Para contar essa história é preciso voltar a 1835, em Salvador na Bahia, onde a revolta dos malês liderada por negros muçulmanos, foi a rebelião de escravos urbanos mais importante da história do país.

Pouco citada nos livros escolares, depois de um largo hiato ela chegou às periferias pela rima do rap. É esse o islã que chega para os mais novos convertidos, e com maior força em São Paulo, porque a capital paulista foi o berço do hip-hop no Brasil, movimento histórico de afirmação de identidade da juventude negra e pobre. 

A rebelião dos escravos malês tendia a implantar um califado como regime de governo. O movimento rebelde acabara traído gerando o destroçamento dos revoltosos, surpreendidos pelas forças policiais do império em um sobrado na Ladeira da Praça, e com outros grupos provenientes do Corredor da Vitória, foram dizimados no confronto com forças policiais na área de Água de Meninos.

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O fenômeno do negro muçulmano é um dos fatos mais curiosos da história social brasileira. Trazidos a partir dos séculos XVIII e XIX, os negros oriundos do Sudão central, atual Tunísia, compuseram significativo coeficiente no conjunto dos escravos no período regencial.

Eles eram altos, robustos e usavam um pequeno cavanhaque, mantinham vida regular e austera, e evitavam misturar-se com os demais escravos.

Denominados de malês, os muçulmanos também eram conhecidos por mucuim, muxurimim, muçulimi, muçurumi.

Usavam amuletos com versículos do Alcorão, escritos em árabe. Possuíam conselheiros ou juízes chamados de Alufás, a quem ouviam e respeitavam.

A tentacular periferia paulista é a "senzala moderna", e cada novo convertido acredita ter dentro de si um pouco de malê. Enquanto o islamismo soou como religião étnica, trazida ao Brasil pelos imigrantes árabes a partir da segunda metade do século XIX, não houve identificação.

Mas quando o movimento negro, e depois o rap, difundiu a revolta dos malês como uma inflexão de altivez numa história marcada pela submissão, a religião passou a ser vista como raiz a ser resgatada.

Os jovens muçulmanos dizem que não se convertem, mas se "revertem", ou voltam a ser. Para eles, a palavra tem duplo significado, recuperar uma identidade sequestrada pela escravidão e pertencer a uma tradição da qual é possível ter orgulho.

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A revolta dos malês, muçulmanos na língua iorubá, inspira os novos muçulmanos do gueto. Muitos sonham com um estado islâmico no Brasil, ainda que seja um estado dentro do Estado.

Esses jovens não querem tataravós como Pai Tomás, o escravo humilde do romance de Harriet Beecher Stowe, um marco na abolição da escravatura nos Estados Unidos. Preferem um antepassado como Ahuna, homem-chave na rebelião dos malês.

Sensíveis aos ecos da América negra eles não desejam ser como o pacifista Martin Luther King, mas sim o controvertido e belicoso muçulmano Malcolm X, cuja trajetória de desamparo, violência, prisão e finalmente superação é semelhante à deles. Os muçulmanos compartilham a certeza de que quanto mais difamam o islã mais ele se fortalece. 

A Mesquita Bilal Al Habashi no Edifício Esther, instalada no apartamento que foi do pintor Di Cavalcanti, acolhe imigrantes da África e brasileiros de origem africana para as cinco orações do dia. Inaugurada em 2005 a mesquita tem um nome simbólico.

Bilal foi um escravo abissínio torturado pelo seu patrão para renunciar à religião. Resistiu e tornou-se o primeiro muezim do islã, o encarregado de chamar os fiéis para as orações.

Bilal era também o nome de um dos líderes da revolta dos malês. Agora, é um símbolo de resistência tanto para os africanos no Brasil como para os brasileiros com raízes na África.