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26 fevereiro 2017

OS NOVOS MÁRTIRES, O GENOCÍDIO DOS CRISTÃOS - THE NEW MARTYRS, THE GENOCIDE OF CHRISTIANS

GENOCIDE-OF-CHRISTIANS

O profundo amor cristão do primeiro século confirmou os Ensinamentos de Jesus e transformou o futuro da humanidade. Porém, esquecemos dos Cristãos exterminados nas atuais guerras, os novos mártires que sofrem pelo mundo, pois perdemos o amor que brilhava na escuridão do passado e, assim, perdemos o caminho da Verdade.

Segundo o Conselho de Direitos Humanos, são martirizados cem mil Cristãos a cada ano, mais de 250 vítimas/dia, pertencentes às minorias étnica-culturais. Em sua maioria enquadram-se na classe de pobres e desamparados, as maiores vítimas dos conflitos motivados por fatores religiosos e político-ideológicos.

Mas a definição de martírio cristão ultrapassa o contexto da simples proclamação da crença em Jesus Cristo, pois também aplica-se aos esforços daqueles que vivenciam seus princípios na Fé Cristã — os que desafiam a criminalidade, a corrupção e pagam com suas vidas e dos seus familiares pela postura que assumem.

Em 1990, a população de Cristãos no Iraque situava-se na casa dos milhões mas foi reduzida para poucos milhares. Os cristãos iraquianos testemunharam a destruição das suas Igrejas, conventos, mosteiros e orfanatos, presenciando o extermínio dos religiosos, assassinados ou decapitados pelos terroristas islâmicos.

GENOCIDE-OF-CHRISTIANS

Nos países onde os Cristãos são perseguidos, geralmente suas constituições consagram a liberdade religiosa ou apregoam o status de Estado laico. Nestes locais o perigo não é abraçar a doutrina cristã mas sim vivenciá-la. Os que frequentam a Igreja, leem literatura cristã, observam feriados cristãos ou portam crucifixos, geralmente estão sujeitos ao ostracismo social, à violência e às acusações criminais, mas os tribunais nunca apoiam seus direitos constitucionais.

No Oriente Médio os rancores são antigos e os governos, capciosamente, contribuem para a vulnerabilidade dos Cristãos. Em alguns casos, como na China, os Cristãos perseveram em meio à perseguição, pois a intensa repressão comunista não conseguiu deter o crescimento das denominadas "igrejas subterrâneas e domésticas" — que causaram um renascimento espiritual considerado como o maior da história dentre as atuais religiões.

Devemos lembrar que lutamos pelo Deus do Amor e precisamos nos envolver neste espírito, mesmo para aqueles que nos odeiam, gratos pela oportunidade de sofrer por Jesus. Somente este tipo de amor radical poderá trazer a vitória, não nos termos do mundo dos homens, mas como uma vitória da paz genuína em Jesus Cristo.

Os Cristãos no Oriente recusaram odiar mesmo durante sua degola pelo ISIS! "Senhor, Jesus Cristo", foram as últimas palavras dos coptas abatidos por causa da Fé. "Desde a era romana, Cristãos têm sido mártires e aprenderam a lidar com tudo o que vem no nosso caminho, e isso só nos torna mais fortes na Fé, porque Jesus disse para amar nossos inimigos", afirmou Beshir Kamel, irmão de uma das vítimas.

GENOCIDE-OF-CHRISTIANS

A Fé Cristã pode transformar homens comuns em heróis, e aqueles Cristãos nos ofereceram uma poderosa lição de como viver a Vida de Jesus. Quando um indivíduo descobre essa possibilidade ele estará disposto a suportar absolutamente qualquer contingência, e fará de tudo para salvaguardar sua crença mesmo que isso signifique morrer por Sua causa.

Na China, Índia, Coréia do Norte, em todas as nações muçulmanas, assim como nos Estados laicos — nações nórdicas, América do Sul, Canadá, entre outras, o assédio e perseguição aos Cristãos são comuns. O testemunho dos primeiros mártires Cristãos nos lembra o quanto uma vida apaixonadamente cristã é difícil, mas também remarca que é uma vida de alegria e paz interior.

É o caminho para um tipo de felicidade que de outra forma pareceria ilusória ou até mesmo impossível. Os antigos mártires foram ícones da esperança e alegria e nos mostraram este caminho, semeando os campos para uma futura cultura de perdão e amor. Assim, no meio das atuais tribulações, os Cristãos não devem abandonar sua Fé nos Ensinamentos de Jesus.

O sofrimento e a perseguição devem ser esperados, pois acontecerão, mas não devemos dobrar nossa Fé em Jesus Cristo. Precisamos perseverar e não temer a perseguição dos homens, mas sim o julgamento de Deus. Não devemos ter medo porque Deus nos ama e cuidará do nosso bem-estar. Os Cristãos não devem procurar ativamente a perseguição e precisam fugir ou lutar, quando o perigo for inevitável.

Não devemos temer o cumprimento do nosso testemunho, dado que o Espírito Santo fala através de nós, Cristãos, e isto servirá como uma comprovação de força para os descrentes. Somos os representantes de Jesus Cristo e devemos apoiar-nos mutuamente em todos os ministérios da Fé Cristã, pois não deve haver meio termo quando servimos ao Filho de Deus. Cada Cristão decidirá qual caminho a ser trilhado nesta obra final.





01 fevereiro 2017

OBAMA, O ASSASSINO DE CRISTÃOS - OBAMA, THE KILLER OF CHRISTIANS

OBAMA-CHRISTIAN-KILLER

Obama abandoned Mideast Christians and exposes Americans to the jihad. Was revealed that all Syrian refugees accepted into the U.S. were sunni muslims — the same Islamic sect to which the Islamic State belongs. Obama's bad character did not include any Christian among the refugees!

Sunni muslims are not being slaughtered, beheaded, and raped for refusing to renounce their faith since it is identical to ISIS. They are not having their mosques burned, nor are they being jailed and killed for apostasy, blasphemy, or proselytization. On the contrary, non-ISIS affiliated sunnis are responsible for committing atrocities against Christian minorities.

As the muslim-persecution of Christians continues to reach critical proportions around the world, the average American shows much more concern than the "old warlord" Obama. Now, is important that the US President Trump be committed to addressing the persecution that Christians face around the world.

OBAMA-CHRISTIAN-KILLER

In ISIS-controlled territories in Iraq and Syria, Christians being tortured to convert, sold into sex slavery, maimed, crucified, burned alive or beheaded. They are facing persecution at unprecedented levels and are at the verge of extinction — Christian population has dwindled from 2 million to 100,000!

The ISIS terrorists are extremely brutal, killing women and the elderly who did not obey them. They abused and mutilated their dead bodies. They cut up the corpses, tied them to the back of the cars and dragged them along. They would find them and publicly execute them.

The recent revelations of the Obama pro-muslim and anti-Christian policies fit a clear and established pattern of religious bias. When inviting scores of muslim representatives, Obama denying visas to solitary Christian representatives. When a few persecuted Iraqi Christians crossed the border into the U.S., they were thrown in prison for several months and then sent back to the lion’s den.

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When the Nigerian government waged a strong offensive against Boko Haram, killing some of its jihadi terrorists, Obama called for the "human rights" of the jihadis, who regularly slaughter and rape Christians and burn their churches. When persecuted Coptic Christians and Iraqi and Syrian Christians asked for arms to join the opposition fighting ISIS, Hussein Obama refused and said no.

From a strictly humanitarian point of view Christians should receive priority simply because currently they are among the most persecuted groups in the Middle East. The Islamic State has repeatedly forced Christians to renounce Christ or die, has enslaved and raped them, and desecrated or destroyed more than 700 of their churches.

Barrack Hussein Obama — who was raised a sunni muslim — described the proposal that preference should be given to Christian minorities as "shameful": "That’s not American. That’s not who we are. We don’t have religious tests to our compassion", loftily added the killer of Christians.






13 julho 2016

A REDENÇÃO DA CRIAÇÃO - REDEMPTION OF CREATION

REDEMPTION-OF-CREATION

O estoicismo teve forte influência no pensamento filosófico do primeiro século D.C. — época na qual os estoicos materialistas, panteístas e fatalistas afirmavam que tudo seria rastreável até uma verdade universal ou divina. Estes pensadores descreviam a Terra como o corpo de uma divindade que possibilitou a sobrevivência dos mais aptos num mundo predominantemente fatalista.

O pai do estoicismo foi Zenão de Cício (335-264 A.C.), cuja doutrina caracterizava-se pela ética da imperturbabilidade, a extirpação das paixões e a aceitação resignada do destino. A resignação diante do sofrimento, da adversidade e do infortúnio, característicos dos estoicos, exerceria pouca influência na posterior ética cristã.

Os estoicos eram monoteístas e adotaram o conceito do Logos criado pelo filósofo pré-socrático Heráclito de Éfeso (535-475 A.C.) — um conjunto harmônico de leis responsáveis pelo princípio cósmico abrangente de ordem e beleza que plenificar-se-ia através do pensamento humano ou da capacidade de racionalização individual.

REDEMPTION-OF-CREATION

No cristianismo Jesus Cristo é considerado como o Logos — Palavra ou Verbo —, o Deus portador do conhecimento absoluto e da razão superior. O Logos no estoicismo representa uma força desconhecida que comanda os que a servem, enquanto que na teologia cristã servimos Àquele que sofreu e morreu pelo bem da humanidade.

Ao contrário do Deus amoroso do cristianismo, o deus estoico era impessoal e incapaz de prover atos providenciais. O estoicismo baseou-se na predestinação — quando nada pode alterar o curso natural da vida de um ser humano. Assim, o estoicismo é a ética da apatia, onde devemos aceitar o destino inevitável imposto sobre nós.

Entre os estoicos a atitude de resignação seria "aceitar a vontade de Deus", enquanto que para os cristãos é sem dúvida "fazer a vontade de Deus". As idéias por detrás do estoicismo e do cristianismo são diferentes e diametralmente opostas:  os cristãos acreditam na ajuda de Jesus e os estoicos creem no auxílio da razão humana.

Segundo os estoicos, a vontade significa total submissão ao fatalismo impessoal ou insensível — sem a opção do livre arbítrio ou da capacidade de aceitarmos os propósitos conscientes de um Deus pessoal e amoroso. A estrita racionalidade fatalista leva à hierarquia rígida do ser racional, enquanto que o livre arbítrio resiste às hierarquias pois a sua forma é vulnerável.

REDEMPTION-OF-CREATION

Lemos nos escritos de Agostinho o quanto os estoicos aproximavam-se dos epicuristas — os que buscam o prazer na sensualidade e luxúria. O epicurismo foi criado pelo filósofo Epicuro (341-270 A.C.), e caracterizava-se pela concepção materialista e a busca da indiferença diante da vida, identificando como normal o desregramento dos costumes e a libertinagem.

A Crucificação de Jesus foi consequência direta do mal que assolava o mundo na Sua época, quando a escuridão não pôde compreender a Luz Divina. Mas Jesus restaurou uma nova ordem e resgatou o amor universal perdido — a integridade do bem prevalecendo sobre o mal como profetizado pelos sábios.

Jesus ofertou Sua Vida no maior sacrifício da História! Mas não foi um mero martírio em nome da verdade ou causa própria, e sim uma dolorosa doação por todos nós. Ele confirmou o valor que atribuía à vida humana e sofreu para restaurá-lo à sua glória pretendida. O Sacrifício de Jesus restaurou o amor e foi responsável pela Redenção da Criação.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU





08 maio 2015

O PAPA SÃO PIO X E A GRANDE GUERRA - POPE SAINT PIUS X AND THE GREAT WAR


Archduke-Charles-Princess-Zita

No verão de 1911, durante uma audiência com a futura imperatriz austríaca Zita da casa real franco-italiana de Bourbon-Parma, o  Papa São Pio X  profetizou  o que viria ser o estopim que desencadearia o início da  Primeira Guerra Mundial. A princesa Zita acabara de tornar-se noiva do arquiduque Charles, futuro herdeiro do trono imperial da Áustria. Charles, que em 1911 era o segundo na linha sucessória do trono de seu tio-avô Franz Josef (Francisco José I da Áustria), que reinara sobre o Império austríaco desde 1848, não tinha pretensões ao trono.

O Papa Pio X, correspondendo à tradição européia dos Habsburgos, a família real de origem alemã que governou a Áustria do final do século XIII até 1918, recebeu e parabenizou a princesa pelas núpcias. Durante o diálogo com a princesa o Papa comentou: "Estou muito feliz com este casamento e espero muito dele para o futuro. Charles governará a Áustria e será ótimo para a Igreja". O Papa, intuitivamente, referiu-se ao futuro marido de Zita como o herdeiro do trono que, por direito sucessório, pertencia a Francisco Ferdinando.

Atônita, a jovem princesa Zita comentou gentilmente que seu futuro marido não era o herdeiro direto ao trono, pois ao seu tio, o predestinado Franz Ferdinand cujo assassinato seria o gatilho para a Grande Guerra, cabia este direito. Assim, São Pio X olhou serenamente para a princesa e insistiu que Charles em breve seria o imperador. Mas ela garantiu que Francisco Ferdinando certamente não abdicaria pois encontrava-se no auge da vida, com boa saúde. Ao que o Papa ponderadamente respondeu em voz baixa: "Se é uma abdicação, eu não sei".

PAPA-PIO-X-GRANDE-GUERRA

Na primavera de 1914, Pio X expressou ao seu secretário e confessor Don Giovanni Bressan a seguinte preocupação: "Estou pesaroso pelo próximo Papa, pois não vou viver para presenciar os acontecimentos e tragédias que abalarão o mundo e a Fé Cristã. Infelizmente, a verdade é que a "religio depopulata" chegará muito em breve. O termo "religião destruída" refere-se à Profecia dos Papas de São Malaquias, onde frases curtas e crípticas em latim definem os sucessores papais. Neste caso, o sucessor de São Pio X no trono de São Pedro foi o Papa Bento XV (1914–1922).

O Papa Pio X previu o despovoamento da Europa e, especialmente, como a Primeira Guerra Mundial afetaria as relações da Igreja Católica no cenário político-internacional. Muitos estrategistas geopolíticos e observadores de alto nível poderiam claramente vislumbrar algum tipo de guerra entre duas das seis grandes potências da Europa: Rússia, Grã-Bretanha, França, Áustria-Hungria, Itália e Alemanha, mas ninguém previu a eclosão de uma guerra mundial e a queda da civilização Cristã nos padrões tradicionais, exceto o profético Papa São Pio X.

O fato de Pio X ter previsto dois grandes acontecimentos que mudariam o mundo foi uma clara manifestação da sua intimidade com o Divino, que traduziu-se na sua preocupação paterna com as vidas diárias dos fiéis. O que suas afirmações também revelaram foi o claro conhecimento de que o Império Áustro-Húngaro era a pedra angular da Europa, e que para mover o edifício era preciso remover a pedra. A Primeira Guerra Mundial foi simplesmente a erradicação desta pedra! Foi uma guerra em que o coração político da Cristandade foi destruído para sempre.

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Na noite de 28 de junho de 1914, o Papa estava incomodado por uma apreensão crescente. Ele chamou Merry del Val, que ficou assustado com a aparência do Santo Padre. Medo e preocupação estavam expressos em suas feições e a mão que ele estendeu tremia: "Il guerone (a guerra mundial) está quase em cima de nós", sussurrou Pio. "Ah não, Santo Padre! O céu político está sem nuvens. Não há perigo, os diplomatas estão se preparando para viajar durante as férias", respondeu o secretário de Estado. Ao ouvir isso, Pio X balançou a cabeça em desaprovação: "Não vamos passar 1914 em paz. Acredite em mim, Eminência".

Uma batida na porta interrompeu a conversa e uma missiva foi entregue ao Papa. Um olhar sobre a folha, e sua mão trêmula a deixou cair. Curioso, Merry del Val pegou o papel e leu: "O arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro, e sua esposa, Sofia, Duquesa de Hohenberg, foram assassinados pelo extremista sérvio Gavrilo Princip durante visita a Sarajevo, na Bósnia". Ainda não entendendo todas as implicações, o Cardeal tentou diminuir a ansiedade do Santo Padre, argumentando que um evento como este não se desenvolveria numa guerra em escala continental. "Oh meu Senhor", gemeu o Papa em aflição e, dirigindo-se para a capela, caiu de joelhos diante do tabernáculo.

Em 30 de maio de 1914, durante uma audiência de despedida com o Papa Pio X, Dr. Chaves, o embaixador brasileiro que havia sido chamado de volta para a casa por seu governo, demonstrou estar ciente dos eventos mundiais. No entanto, durante a conversa, o Papa perguntou ao embaixador: "Está feliz em poder voltar para o Brasil? Você não vai ser uma testemunha da guerra". "Sua Santidade fala sobre o conflito dos Balcãs?", perguntou o embaixador. "Não, não, o problema dos Balcãs é apenas o começo de uma conflagração mundial que não posso evitar", concluiu o Santo Papa.

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Além da visão profética de São Pio X nos meses que antecederam a eclosão da Grande Guerra, o Sumo Pontífice carregava a compreensão de que era impotente, no cenário geopolítico, para deter o conflito pelos meios naturais. "Nos tempos antigos o Papa, com uma palavra, podia parar a matança, mas agora eu sou impotente". Estas palavras foram expressas pelo Papa em maio de 1914, num consistório privado, quando também disse aos cardeais: "Mais do que nunca o mundo suspira pela liberdade, mas ainda vemos como nação se levanta contra nação, raça contra raça. E nós sabemos como o ódio se transforma em guerra terrível".

Em um dos últimos dias de julho daquele ano fatídico para a raça e o espírito humano, o Cardeal di Belmonte, Delegado Pontifício para o Congresso, voltou a Roma e disse ao Santo Padre que, apesar da crescente onda de ódios nacionais e raciais, não havia dúvida de que o Papa era muito amado pelos povos. Cada vez que o nome de Pio X era mencionado, grande entusiasmo tomava conta das multidões reunidas e de vigília na Terra. Assim, o Papa havia provado ser o "Pai de todos os Cristãos", o verdadeiro representante de Jesus. Mas esta cristandade unida em breve perderia a presença de São Pio X no mundo dos homens.

O tempo da "religio depopulata" aproximava-se rapidamente. Em 02 de agosto, o Papa dirigiu uma urgente e severa advertência ao mundo inteiro, pedindo a todos que orassem pela paz mundial. Infelizmente São Pio X estava esgotado pela tristeza ou preocupação e só conseguia carregar seu fardo perante o público, pois não tinha forças para falar às multidões, mas mesmo assim pregou: "Meus filhos, meus filhos, eu sofro por todos que morrem em campo de batalha. Oh, essa guerra! Sinto que é a minha morte. Mas alegremente ofereço minha vida pelas crianças e pela paz no mundo". Durante a primeira metade de agosto, Pio X abençoou grupos de peregrinos em silêncio, mas não fez nenhum discurso público.

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Ele dormia menos do que costumava, porém sua saúde nos últimos cinco dias de vida parecia muito boa. Nem os médicos ou as irmãs que ajudavam nas atenções ao Papa quando assumiu residência no Vaticano, estavam preocupados com sua saúde. Mas, em 19 de agosto, teve uma leve febre que o deixou completamente prostrado. Ao perceber a gravidade da própria situação, disse: "Que a vontade de Deus seja feita, pois sinto que é o fim. Talvez Ele, em Sua bondade, deseje poupar-me dos horrores que irão abater-se sobre a Europa". Naquela tarde, o Cardeal Merry del Val ouviu dos médicos que o Papa estava acometido por pneumonia grave, ficou sem esperanças e disse: "Ele sofreu a tensão dos eventos da guerra na Europa, que o enfraqueceram terrivelmente para que pudesse resistir a uma doença"

De acordo com seu médico pessoal, estas foram as últimas palavras do Papa São Pio X: "Ofereço minha vida como um sacrifício para prevenir o massacre de tantos dos meus filhos". Então, nas primeiras horas de 20 de agosto de 1914, Giuseppe Melchiorre Sarto sussurrou suas últimas palavras que foram um ato de confiança no poder de Deus. Em seu próprio dialeto veneziano, São Pio X disse: "Gesù, Giuseppe e Maria, vi dono il cuore e l'anima mia" (Jesus, José e Maria, entrego a vós o coração e minha alma). Neste momento, os sinos foram ouvidos por toda a Itália, ressoando através do mundo. O Católico, Pontífice e Pastor de tantas almas humanas eram um só neste momento de perfeita e total autorrendição do espírito.

Em nenhuma época na História da Igreja Católica existiu melhor exemplo do que São Pio X, um dos eleitos de Deus. Suas ações sempre refletiam virtudes como a piedade e caridade extrema, humildade e simplicidade profunda e um enorme zelo pastoral. A inscrição no seu túmulo, na cripta da Basílica de São Pedro, mostra o testemunho eloquente de uma vida a serviço de Deus: "Nascido pobre e humilde de coração, destemido defensor da Fé Católica, zeloso para restaurar todas as coisas em Cristo e coroado em uma vida Santa e uma morte Sagrada".






10 março 2015

O MARTÍRIO DOS APÓSTOLOS - THE MARTYRDOM OF THE APOSTLES


MARTIRIO-PEDRO

Existem consideráveis evidências históricas da vida dos discípulos de Jesus nos escritos da Igreja primitiva. Eusébio de Cesareia (263-339 d.C.), o maior historiador do Cristianismo antigo, relatou que os apóstolos pregaram o Evangelho por toda a Terra. Jesus Cristo escolheu doze apóstolos dentre muitos que, por suas próprias palavras, testemunhariam a realidade da Sua Vida, Morte e Ressurreição. Jesus pediu que estes simples trabalhadores abandonassem suas vidas anteriores para segui-Lo até um destino insondável, muito além do que qualquer homem vivenciaria em toda a história da humanidade.

APOSTOLOS

É interessante notar que Jesus não escolheu o tipo de homem que líderes escolheriam para cumprir a árdua tarefa de pregar uma mensagem inovadora: criar uma nova religião e renovar os padrões estabelecidos. Nenhum dos apóstolos era rico ou um líder nato dentro da sociedade do primeiro século; não eram religiosos eruditos ou profissionais de distinção quando Jesus os distinguiu. Nenhuma das suas qualidades pessoais sugeria que seriam verdadeiros homens de Fé e que esta iria resistir ao teste do tempo. No entanto, depois de conviverem com Jesus, foram transformados em homens determinados a combater o poder de Roma e sacrificar suas vidas em defesa do Cristianismo. 

MATEUS

Mateus pregou o Novo Evangelho para os hebreus na Palestina e futuramente viajaria pelo mundo propagando os Ensinamentos de Jesus entre os etíopes, macedônios e persas, entre outros povos da Terra. Aos 72 anos de idade, na cidade de Hierapólis, Frígia (atual Turquia), São Mateus foi martirizado ao sofrer múltiplos ferimentos de espada. Padeceu de dores excruciantes durante dias até que faleceu como resultado de uma infecção generalizada.

MARCOS

Marcos, o evangelista, atualmente é venerado por várias denominações cristãs: católicos, ortodoxos, coptas e outros. Foi o fundador da Igreja em Alexandria, na sua cidade por adoção, e uma das principais sedes do Cristianismo primitivo. Tornou-se o primeiro bispo de Alexandria, no Egito, e implementou o Cristianismo no continente africano. Em 68 d.C. sofreu uma morte terrível, martirizado na cidade que adotara: São Marcos foi amarrado e arrastado por cavalos pelas ruas de Alexandria.

LUCAS

Lucas, o médico, foi o responsável pelo "Evangelho de São Lucas" e pelos "Atos dos Apóstolos": o terceiro e quinto livro do Novo Testamento. Enfrentou o martírio em idade avançada, aos 84 anos, ao ser enforcado em uma árvore (oliveira) em Tebas, na Beócia, região da Grécia, como resultado da inveja dos seus desafetos: certamente incomodados pela sua incansável pregação da palavra de Deus em todo o sul da Europa; assim como sua incessante dedicação aos necessitados.

TIAGO-MENOR

Tiago, o justo, também denominado Tiago Menor, era líder da Igreja primitiva em Jerusalém. Foi um dos discípulos que Jesus encontrou logo após Sua Ressurreição. Em 62 d.C. sofreu o martírio pelas mãos dos escribas e fariseus por recusar-se a negar sua crença de que Jesus Cristo era o Deus Vivo. Como represália foi atirado do pináculo do templo em Jerusalém, despencando de uma altura de 40 metros. Ferido, São Tiago sobreviveu à queda, mas foi caçado, apedrejado e morto a porretadas pelos seus detratores.

TIAGO-MAIOR

Tiago Maior, conhecido como o irmão de João, era um pescador quando Jesus convocou-o para ser Seu discípulo. Em 44 d.C., em Jerusalém, foi condenado à decapitação por ser um líder influente do Cristianismo primitivo. Durante o julgamento, o oficial romano que guardava Tiago surpreendeu-se como ele defendia sem temores sua Fé em Deus. Assim, abnegadamente, o citado oficial declarou-se convertido ao Cristianismo encaminhando sua decisão ao juiz. O oficial acompanhou São Tiago até o local da execução, e ajoelhando-se próximo ao apóstolo também foi decapitado.

BARTOLOMEU

Bartolomeu foi um importante missionário na Ásia e largamente conhecido pelas suas peregrinações na Índia e principalmente pela Armênia: nação onde lhe são creditados diversos milagres e curas. Encontrou seu martírio na Armênia, o país ao qual dedicara seus maiores esforços de evangelização. Foi esfolado vivo pelo efeito de chibatadas e em seguida crucificado até a morte. Em 300 d.C., graças ao apostolado de São Bartolomeu, a Armênia tornou-se a primeira nação do mundo a adotar o Cristianismo como a religião oficial.

ANDRE

Santo André e seu irmão São Pedro ganhavam a vida como pescadores quando Jesus encontrou-os e disse-lhes: "Segui-me, pois vos farei pescadores de homens". Aos 60 anos de idade, André foi martirizado na cidade de Patras, na Grécia: depois de severamente açoitado, foi amarrado (para prolongar sua agonia) pelos seus algozes numa cruz no formato de xis. Consistente com sua Fé em Cristo, saudou seus torturadores com as seguintes palavras: "Há muito tenho esperado este momento, pois a cruz é um símbolo sagrado". Sofreu por dias até falecer.

TOME

Tomé tornou-se conhecido pela seguinte passagem nas Escrituras: "Se eu não vir o sinal dos cravos em Suas mãos e não puser o meu dedo no lugar dos cravos, de maneira nenhuma o crerei. E Jesus disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos, não sejas incrédulo, mas crente. Tomé respondeu: Senhor meu, Deus meu! E Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram". Tomé foi alvejado por uma lança em Mylapore, na Índia, durante uma viagem para estabelecer uma Igreja no subcontinente.

JUDAS-TADEU

São Judas Tadeu, irmão de Tiago Menor, foi martirizado em 65 d.C. na província romana da Síria, juntamente com Simão, o zelote, que o acompanhava na ocasião do ultrajante atentado contra os dois apóstolos. Estes discípulos de Jesus Cristo foram mortos a machadadas e flechadas por uma multidão enfurecida incentivada por sacerdotes pagãos, após recusarem-se a negar a sua Fé em Deus e adorarem o deus dos pagãos: o sol. São Judas é o santo padroeiro das causas desesperadas e perdidas.

MATIAS

Matias foi o escolhido para substituir o traidor Judas Iscariotes. Semeou sua Fé em Jesus Cristo por toda a Anatólia, na Ásia Menor, e na região do entorno do mar Cáspio: Azerbaidjão, Irã, Cazaquistão, Rússia, Turquemenistão. Sofreu o martírio em 80 d.C., na região de Colchis (atual Geórgia), no Cáucaso, quando foi apedrejado e em seguida decapitado. Alternativamente, outra interpretação histórica menos confiável menciona que Matias pode ter sido enterrado em Jerusalém, no local onde teria sido decapitado

PAULO

São Paulo escreveu várias epístolas às Igrejas que instituíra em todo o Império Romano. Foi um dos escritores responsáveis pela propagação do Cristianismo através do mundo antigo e seus escritos compõem uma parte significativa do Novo Testamento. Paulo passou mais de seis anos aprisionado em diferentes épocas da sua produtiva vida. As cartas de São Paulo escritas no período de reclusão forçada ajudaram a compor as doutrinas mais fundamentais do Cristianismo. Sofreu o martírio em 67 d.C., torturado e em seguida decapitado a mando do imperador Nero.

PEDRO

Simão Pedro, nosso São Pedro, foi o primeiro Papa da Igreja Católica. Disse-lhe Jesus: "E vós, quem dizeis que eu sou?" Simão Pedro respondeu: "Tu és Cristo, o Filho do Deus Vivo". Respondeu Jesus: "Feliz é você, Simão, filho de Jonas, porque isto não te foi revelado por carne ou sangue mas por meu Pai que está nos céus. Pois também te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão sobre ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na Terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na Terra será desligado nos céus". Pedro foi martirizado aos 64 anos de idade e pediu para ser crucificado de cabeça para baixo em uma cruz no formato de xis, pois sentia-se indigno de morrer da mesma maneira que Jesus Cristo.

JOAO

João Evangelista enfrentou seu martírio quando foi torturado e colocado para morrer em uma tina contendo óleo fervente, durante uma onda de perseguição aos Cristãos em Roma. No entanto, ele foi miraculosamente salvo da morte certa. Depois de ter sobrevivido, João foi aprisionado pelo imperador Domiciano na ilha de Patmos, na Grécia, local onde escreveu "O Apocalipse", o Livro das Revelações. Quando João foi libertado, concentrou-se no seu apostolado pelo mundo afora e tornou-se o patrono das 7 igrejas da Ásia: Ephesus, Smyrna, Pergamum, Thyatira, Sardis, Philadelphia. São João faleceu aos 94 anos de idade, em Ephesus, Grécia. Foi o único Apóstolo que não foi martirizado e morreu em paz.

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU



01 outubro 2014

A MISERICÓRDIA DE DEUS - GOD'S MERCY


GOD'S-MERCY


Se acreditamos nos Ensinamentos de Jesus não existe condenação pois já fomos justificados. Não importa o quanto pecamos porque Jesus ofereceu-nos Seu perdão infinito. Quando somos perdoados também devemos nos perdoar. Deus não deseja que sintamos culpa por nossos pecados para sempre! Jesus ensinou que todo o Céu regozija-se quando uma única pessoa volta-se para Deus. Devemos ser bondosos e compassivos, perdoando nosso próximo, assim como fez Jesus Cristo na Sua passagem na Terra.


Quando consideramos que os nossos pecados são imperdoáveis, assim pensamos: "Eu sei que Deus me perdoou mas eu não posso me perdoar, pois meu pecado é impossível de ser perdoado". Perdoar nossas falhas pode parecer difícil quando não satisfazemos nossas próprias expectativas. Quando erramos ficamos desapontados ao ponto de acreditarmos que Deus também ficou decepcionado conosco. Mas, decepcionar significa não satisfazer a expectativa alheia e, de acordo com esta definição, é impossível decepcionar nosso Criador, porque Deus não retém nossos pecados passados ou mantém qualquer registro das nossas faltas.

Deus não só perdoa os pecados como também elimina-os completamente do Seu conhecimento. Este fato é uma concepção muito profunda e determinante em nossas vidas! Este é um conceito de difícil compreensão pois manifesta-se através da nossa preocupação sobre o perdão de Deus, enquanto que simplesmente deveríamos aceitá-lo. Podemos afastar esta dúvida e o sentimento de culpa quando aceitarmos Sua promessa de perdão. Mas que incrível promessa! Deus sempre nos perdoará quando, arrependidos, clamarmos pelo Seu perdão.

GOD'S-MERCY

Jesus ensinou que o perdão é infinito para aqueles que verdadeiramente o procuram e tornou-se possível pela eterna Graça de Deus que consubstanciou-se através do Seu sacrifício. Deus sempre desejou que nos sentíssemos unidos a Jesus Cristo, compartilhando Seu Amor e Glória, desde a fundação do Universo. Devemos considerar que não existe um lugar onde possamos nos "esconder" sem que a Graça de Deus nos alcance. Não há profundidade suficiente para onde possamos nos aprofundar sem que Deus não possa nos resgatar! A dádiva da Sua Graça é maior do que todos os nossos pecados e sempre nos encontrará e resgatará.

Qual seria o pecado imperdoável? Jesus confirmou que a blasfêmia contra o Espírito Santo é imperdoável: "Em verdade vos digo, todos os pecados e blasfêmias dos homens lhes serão perdoados, mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca será perdoado, ele será o réu do pecado eterno". Porém, não devemos nos afligir pelo receio de cometer o pecado imperdoável, seja acidentalmente ou em momentos de fraqueza, pois não há razão para tal preocupação. Neste contexto das palavras de Jesus, Ele referia-se especificamente ao pecado dos antigos escribas, os mestres da lei hebraica da Sua época.

MISERICORDIA-DEUS

Jesus ensinou que devemos perdoar nosso próximo: "Se perdoar aqueles que vos ofendem o Pai também vos perdoará. Mas se recusardes vosso perdão, meu Pai não perdoará vossas ofensas". Perdoar significa relevar nossos rancores. Às vezes não somos capazes de esquecer completamente aquilo que nos incomodou quando fomos ofendidos, mas devemos deixar a raiva e o ressentimento de lado. Não deve haver limites para a nossa vontade de perdoar o próximo. Devemos manifestar nosso "espírito do perdão" sempre que alguém nos ofender. Se guardamos rancor tornamo-nos pessoas amargas e, assim, afastamos o amor de Deus.

Podemos sentir-nos incomodados com o fato de pedirmos constantemente o perdão de Deus, afligindo-nos ao pensar que Deus talvez esteja "cansado" do repetitivo pedido de perdão. Mas Jesus nos ensinou: "Peçam, e será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta". Na grandeza da misericórdia de Deus há uma multidão de misericórdias, e não há um limite máximo para o número de vezes que podemos nos aproximar Dele para pedir Seu perdão. Mesmo se os pecados sejam pequenos ou grandes; poucos ou muitos; se cometidos uma só vez ou muitas; pois Jesus Cristo já resgatou-nos num único dia da Sua vida terrena.

MISERICORDIA-DEUS

Não existem categorias de pecados pois Deus não tem um sistema de categorização, ou seja: quando o pecado é muito pequeno e ocasional será simplesmente ignorado ou desconsiderado; ou quando o pecado é moderado e não muito frequente será perdoado quando solicitado: ou mesmo quando um mau comportamento excessivo é repetitivo e será recusado o perdão. Esta sistemática pode ocorrer na justiça humana, mas não é assim que o sistema da "justiça" Divina funciona. Deus não avalia o grau do pecado de acordo com a gravidade ou frequência. Deus não deseja que ninguém pereça em pecado, mas sim, que todos venham buscar o arrependimento. E isto inclui todos os pecadores! Aqueles que pecam pouco e os que pecam muito.

Nossa relutância em buscar o perdão de Deus não é regida pela quantidade de pecados que Ele pode perdoar, mas sim porque temos pouca Fé de que Ele sempre nos perdoará. Isto ocorre porque tendemos a mensurar Sua misericórdia e justiça pelos padrões humanos. Mas Deus tem Seu próprio caminho! Por isso, devemos ouvir de novo, e novamente, as Suas promessas, confiando na Sua Palavra. Quando a Sua Palavra confirma que seremos perdoados devemos confiar plenamente. Assim, em vez do sentimento de culpa, imergiremos na paz de Deus que excede todo o entendimento. Desta forma, é que claramente teremos certeza de que Deus nos perdoou e seremos capazes de nos perdoar, para cumprirmos nossa jornada sem a culpabilidade dos pecados pregressos.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU



06 setembro 2014

O SER ESPIRITUAL - THE SPIRITUAL BEING


SER-ESPIRITUAL

Consideremos como era nosso corpo físico quando nascemos e, agora, vamos refletir como ele é na atualidade. Foi cientificamente comprovado que a cada ano 95% do corpo humano é reconstituído, ou seja, as moléculas e átomos que formaram nosso corpo de criança já foram substituídos várias vezes e formam o nosso corpo atual. No entanto, ainda somos a mesma pessoa. Quando alguém morre, o seu corpo anteriormente animado agora está sem vida, porém sua composição não mudou. O corpo ainda contém todos os elementos que o compunham mas, o que está faltando, é o ser espiritual.

Uma vez que a "missão" do corpo foi completada ele retorna à terra, onde os elementos básicos desintegram-se para nunca mais existir como um todo. Mas quando o corpo morre, o espírito continua sua existência no mundo espiritual, na vida eterna. O espírito humano está totalmente equipado para esta nova vida, pois carrega atributos próprios que lhe permitirão interagir neste novo domínio, o Reino de Deus. O mais notável é que o ser espiritual ainda possui os cinco sentidos do corpo físico: visão, audição, olfato, paladar e tato. Desta forma, ele poderá apreciar o mundo espiritual e, se preciso, auxiliar seus entes queridos na Terra.

Criado à imagem de Deus, a dualidade do homem é intrínseca à sua natureza. O ser físico é criado no momento da concepção e continua a viver até a morte. Por outro lado, o ser espiritual começa sua existência autônoma no nascimento, mas existe para sempre. Primeiro, conectado ao ser físico mas, uma vez que o corpo morre, sobrevive no mundo espiritual. Esta verdade é um dogma da Fé Cristã, assim como uma verdade bíblica que confirma como fomos feitos à imagem e semelhança de Deus. No curso da história, estas verdades foram objeto de análise intelectual, tanto na esfera filosófica como das ciências humanas. Era antropologia pura!

SPIRITUAL-BEING

Pode-se dizer que, do ponto de vista da doutrina Cristã, não há dificuldades em explicar a origem do homem através da teoria da evolução. Os dogmas da Fé Cristã afirmam que a alma imortal do ser humano foi criada diretamente por Deus. Assim, utilizando a teoria mencionada, podemos intuir que o ser humano foi um planejamento do Criador das energias do Universo que gradualmente preparou diversas formas de seres antecedentes, até que a alma humana, da qual a humanidade dos seres humanos definitivamente depende, pudesse surgir a partir da inspiração do Senhor.

A própria ciência reconhece a existência de forças invisíveis e causais, que tornam-se conhecidas através do seu impacto sobre o mundo observável. O reino da realidade causal, invisível, não necessita ficar envolto em mistérios. De fato, há uma necessidade urgente de que o homem desenvolva uma compreensão abrangente das dimensões interiores da vida humana, a fim de colocar a existência em perspectiva e ordem. O materialismo desenfreado que ameaça as bases culturais da sociedade vai continuar sem controle, até que a humanidade aprenda a equilibrar suas percepções sobre a existência transitória na Terra e os valores da vida eterna no mundo espiritual.

A realidade do mundo espiritual pode ser melhor compreendida quando reconhecemos a realidade das forças intangíveis da vida, tais como o poder do amor de influenciar por meio dos laços invisíveis de família, amizade e religião. É justo dizer que a vida da maioria das pessoas é regida por influências invisíveis decorrentes da crença, relacionamento, tradição e cultura. O mundo físico, no qual a humanidade está imerso, é formado por essas forças internas, porque as atividades do corpo são dirigidas pela mente. O domínio da mente-espírito preserva a estruturação do ser humano.

SER-ESPIRITUAL

A mente espiritual é o núcleo do ser espiritual, controlando a busca pela vida eterna, o amor e os valores individuais. É desta forma que o ser humano é movido pela emoção, intelecto, beleza, verdade e bondade. Imersos nas qualidades destes atributos humanos poderemos  conhecer melhor nosso Deus. Por outro lado, a mente física é semelhante à mente animal, ou seja: uma inteligência rudimentar orientada pelo instinto de sobrevivência. A mente física opera através do cérebro e do sistema nervoso central e, desta forma, o corpo físico responde aos desejos.

Essencialmente a mente humana é composta pelo aspecto invisível e espiritual dos seres humanos que, ao subjugar o ser físico, fornece a direção e o propósito para a existência humana. No indivíduo, a mente física interage com a mente espiritual para criar a mente humana original, o aspecto causal do ser humano. A união das mentes: espiritual e física, quando centradas na prestação do amor verdadeiro, nos retorna o amor de Deus que traduz-se na mente original. A mente original é a voz de Deus nos seres humanos!

Os desejos do ser físico são subordinados aos desejos prevalentes do ser espiritual que são harmonizados nesta relação mente e corpo. Mas, quando as pessoas estão separadas de Deus, por causa da violação dos Seus princípios, os desejos da mente são dominados pelos do corpo físico, uma inversão da primeira bênção Divina. Esses desejos humanos, desordenados, criam o tipo de caos e sofrimento vistos no mundo de hoje, onde os desejos físicos desenfreados são realizados ao custo da perda dos valores do ser espiritual.

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU




02 setembro 2014

CONSELHOS DE JESUS - JESUS'S ADVICES

CONSELHOS-DE-JESUS

Jesus Cristo metaforicamente afirmou: "Mas ai de vós que sois ricos, porque já recebestes a vossa consolação. Ai de vós, os que agora estais fartos, porque tereis fome. Ai de vós, os que agora rides, porque vos lamentareis e chorareis. Ai de vós, quando todos os homens vos louvarem, porque assim faziam os seus pais aos falsos profetas".

Estas palavras de Jesus servem de alerta somente para os que se satisfazem com bens materiais e que julgam-se superiores ao próximo.

Da mesma forma não há nada de errado em rir, pois é uma coisa boa, especialmente quando rimos de nós mesmos. Mas quando rimos dos outros, daqueles que estão socialmente abaixo de nós, é uma coisa completamente diferente.

Jesus também não afirmou que uma pessoa elogiada será condenada, pois Ele referiu-se àqueles que procuram aprovação por seus atos. Quando nos consideramos superiores a alguém incorremos na altivez e, assim, cometemos o pecado da soberba, o grande vazio espiritual.

A soberba é uma doença nativa do ser humano que nos acompanha desde a época em que fomos condenados ao mundo físico. Queríamos o status de seres superiores na Criação e acabamos invejosos da superioridade de Deus. Assim, Deus colocou-nos num ambiente onde poderíamos praticar nosso sentimento mórbido de superioridade, o planeta Terra.

Este é o objetivo do mundo físico: permitir que possamos simular e extravasar, por algum tempo, nossos papéis de arremedos de seres "superiores".

CONSELHOS-DE-JESUS

Nossos corpos físicos são temporários, as máscaras que vestimos e nos permitem dissimular que somos grandes estudiosos, atores famosos, políticos influentes, médicos respeitados ou qualquer outro personagem através do qual possamos emular nossa superioridade. Mas esses corpos, e os papéis que desempenhamos ao usá-los, dissolvem-se com o tempo, pois adoecem e morrem.

Deus permitiu que ocupássemos esses corpos físicos temporários atendendo ao nosso desejo de grandeza. Deus, amorosamente, atendeu este desejo para que aprendêssemos sobre o certo e o errado da nossa maneira.

Não importa o quanto achemos que somos ou fomos grandiosos, pois vamos perder essa posição de grandeza rapidamente: seja para alguém mais jovem ou melhor do que nós, ou mesmo simplesmente  perdê-la por padrão no fim da vida terrena.

Mesmo antes da morte do corpo vamos perder nossos papéis. Uma pessoa que pensava ser superior por seus escritos ou livros acadêmicos, um dia não terá mais forças para escrever. Outro que considerava-se um grande médico, acabará por ser um paciente a caminho da morte. Podemos ver isso acontecendo ao nosso redor e em nossas vidas.

Não adianta conquistarmos riqueza, superioridade ou uma grande reputação, pois permaneceremos sempre sentindo-nos vazios. Podemos ir de uma conquista a outra, mas estaremos sempre insatisfeitos a cada nova aquisição material ou social.

JESUS'S-ADVICE

Nosso sentimento natural, a verdadeira identidade espiritual do ser humano, é de humildade. Não somos seres superiores por natureza. Por "design", os seres humanos são humildes cuidadores do Ser Supremo e Seus associados. Mas, como a prática da devoção e dos cuidados ao próximo exigem liberdade total, foi-nos facultado o potencial para rejeitar nossa natureza espiritual. Buscar perfeição espiritual não significa rejeitar as instalações do mundo físico.

Uma pessoa pode doar todos seus bens e tornar-se um eremita e, mesmo agindo assim, pode sentir-se superior e procurar o reconhecimento por seus atos. Neste caso, não há benefício espiritual pela sua caridade ou pelo estilo de vida monástico.

Por outro lado, uma pessoa que vive fisicamente confortável, brinca e socializa com seus amigos ou é elogiada por outros, de fato pode estar no caminho correto para servir a Deus, ou seja: quando não associamos nossa busca da felicidade com as benesses temporárias desta vida, estaremos agindo corretamente.

Se aceitarmos humildemente que todos os benefícios físicos são temporários e que provém de Deus, estaremos aptos para aferir com precisão a serventia das instalações terrenas e, até mesmo, usá-las em nosso benefício para alcançar a Deus.

Agindo desta forma poderemos centrar nossas vidas no Ser Supremo, quando entendemos que Deus é o responsável por tudo que nos cerca. Em tal estado de percepção podemos buscar nossa felicidade dentro do nosso relacionamento com Jesus. Este é o significado implícito na declaração de Jesus apresentada no início deste artigo (Lucas 6:24-26).

Jesus versava sobre o estado da nossa consciência e não sobre o estado da nossa conta bancária, criticava nossa busca por popularidade social e riqueza desnecessária. Jesus nos aconselhava a respeito do caminho que devemos trilhar em nossas vidas para alcançarmos a vida eterna, sobre o nosso propósito na Terra e como devemos nos comportar para entrarmos do Reino de Deus.