26 agosto 2016

A RESSUREIÇÃO DE JESUS CRISTO SEGUNDO PÔNCIO PILATOS - THE RESURRECTION OF JESUS CHRIST ACCORDING TO PONTIUS PILATE


Jesus-risen

Nobre soberano Tibério César Augusto, devo oficialmente relatar os eventos singulares que abalaram a província da Judeia. O desenlace da situação apresentou uma forma tão extraordinária que será preciso enumerar todos os detalhes na íntegra, exatamente na ordem em que ocorreram. Mas não fique desconcertado se no decorrer da história tais eventos alterem o destino da nossa nação pois os desígnios dos deuses não são mais favoráveis, e desde então o desconforto e a angústia constante regem a minha existência.

Quando tomei posse do Pretório na cidade de Jerusalém, organizei uma esplêndida festa para a qual convidei o tetrarca da Galileia Herodes Antipas e seus associados, mas minha honraria foi em vão, porque na hora marcada nenhum convidado dignou-se a comparecer. Este insulto abalou a minha dignidade e foi considerado um desrespeito ao governo que represento. Enfim, quando Herodes resolveu me honrar, notei que  sua conduta era simulada nos agrados, fingindo que a religião o impedira de confraternizar com os romanos, mas seu semblante traiu sua hipocrisia.

Herodes-Antipas

Considerei estratégico aceitar sua falsidade pois me convencera de que o conquistado era inimigo do conquistador. Devo alertar aos romanos sobre as autoridades judaicas, porque trairiam a própria raça para manter o status e a presunção. Jerusalém será difícil de governar, pois tão turbulenta é a população que temo uma insurreição espontânea. Não tenho tropas suficientes, apenas uma centúria ao meu comando. Solicitei reforço ao governador da Síria, Públio Quirino, mas fui informado que não consegue manter sua própria província. 

Entre os vários rumores, um em particular atraiu a minha atenção. Foi relatado que um galileu divulgava uma nova lei do Deus que o tinha enviado. No princípio temi que seu desígnio fosse a incitação das massas, mas os temores se dissiparam, pois ele falava mais como um amigo do que um insurgente. Certo dia, passando pelo poço de Siloé, observei no meio da multidão um jovem que proferia sábias palavras. Foi-me dito que era Jesus, o Nazareno, e notável era a diferença física entre ele e a multidão que o cercava.

Jesus-Cristo

Jesus parecia ter uns trinta anos, e seus cabelos dourados e a barba no estilo dos nazarenos davam-lhe um aspecto celestial. Nunca havia visto um semblante mais sereno, e que contraste entre seu povo, com sua barba escura e pele castanha. Continuei o passeio por Siloé mas pedi a meu secretário Manlius que juntasse ao grupo para ouvi-lo. Manlius conhecia a região da Palestina e era familiarizado com a língua semítica, o aramaico. Mais tarde ele relatou que os ensinamentos de Jesus carregavam uma nova e surpreendente filosofia nunca explorada pelos grandes filósofos. 

Foi por causa desta sabedoria que concedi-lhe a liberdade irrestrita de agir e dirigir-se ao povo, pois estaria ao meu alcance prendê-lo ou exilá-lo para Pontus. O Nazareno não era sedicioso nem rebelde e assim estendi-lhe a minha proteção. Em outra ocasião, Jesus indignou-se com as esmolas dos ricos e orgulhosos, dizendo-lhes que a migalha dos pobres era mais preciosa aos olhos do seu Deus. Esta liberdade ilimitada irritou os judeus, mas não o pobre, e sim os ricos, os escribas do Templo e os fariseus.

As queixas dos anciãos do Templo contra a pretensa insolência do Nazareno eram constantemente reportadas aos oficiais do Pretório. Fui informado pelo meu secretário que Jesus poderia sofrer algum tipo de retaliação vinda da parte dos anciãos, porque não seria a primeira vez que apedrejariam um dos seus, caso fosse considerado como um profeta pela população. Assim, nobre Tibério, peço que considere o meu apelo para o envio de novas centúrias que, se aprovado no Senado, fornecerá um reforço no contingente da segurança pública em Jerusalém.

Poncio-Pilatos

Enviei um memorando a Jesus solicitando uma entrevista no Pretório, e finalmente ele veio. Você sabe que em minhas veias corre uma mistura de sangue romano e espanhol, pois sou incapaz de sentir medo mas sinto-me emocionalmente fraco. Quando Jesus entrou na Basílica meus pés pareciam presos por uma mão de ferro no pavimento de mármore, e tremi em cada membro como um réu culpado. Ele parou, e por um sinal pareceu dizer-me: Estou aqui! Por algum tempo contemplei este ser extraordinário, o tipo de homem desconhecido dos nossos pintores que deram forma aos deuses e heróis. Não havia nada em seu caráter que fosse rejeitável, mas fiquei impressionado ao aproximar-me dele. Jesus, disse eu, e na hora minha língua falhou. Jesus de Nazaré, repeti com voz firme:

Nos últimos três anos tenho lhe concedido ampla liberdade de expressão sem me arrepender. Suas palavras são as de um sábio, e não sei se você leu Sócrates ou Platão, mas sei que não há nada desabonador nos seus ensinamentos, nada além do que uma inteligência única e a simplicidade majestosa que te elevam muito acima desses filósofos.

O Imperador foi informado dos fatos, e sou seu representante humilde nesta província. Estou contente por ter permitido a liberdade da qual você digno. No entanto, não devo esconder que seus discursos despertaram potentes e inveterados inimigos. E isto não é surpreendente, pois Sócrates teve inimigos e caiu vítima do ódio. Os escribas e anciãos do Templo estão duplamente indignados contra vós, por causa dos seus discursos, que são graves, mas também contra mim por causa da liberdade que lhe proporcionei.

Eles me acusam de estar coligado a você com o objetivo de privar os hebreus do pequeno poder civil que Roma os legou. O meu pedido, não digo a minha vontade, é que no futuro você seja mais prudente e moderado em seus discursos, mais atencioso com eles, para que não desperte o orgulho dos seus inimigos, senão eles sublevarão contra ti a população estúpida e me obrigarão a empregar todos os instrumentos do direito de justiça.

Jesus-Cristo

Então, Jesus respondeu calmamente:

Príncipe da Terra, suas palavras não procedem da verdadeira sabedoria. Diga à torrente que pare no meio do desfiladeiro da montanha pois ela poderá arrancar as árvores do vale, mas ela irá responder-lhe que obedece às leis da natureza e do Criador. E só Deus sabe para onde fluirão as águas da torrente. Em verdade vos digo, que antes que vejamos flores na Planície de Saron, o sangue dos justos será derramado.

Seu sangue não será derramado!, disse eu com profunda emoção. Você é mais precioso por causa da sua sabedoria do que todos os fariseus turbulentos e orgulhosos que abusam da liberdade que lhes foi concedida pelos romanos. Eles conspiram contra César, incitando os ignorantes de que ele é um tirano que procura a sua ruína, desgraçados insolentes! Eles não estão cientes de que o lobo do Tibre (Roma) às vezes veste-se com a pele das ovelhas para realizar seus desígnios. Vou protegê-lo contra eles! Meu Pretório será seu asilo sagrado, dia e noite.

Jesus descuidadamente sacudiu a cabeça e disse com um grave e divino sorriso: Quando os dias terminarem não haverá asilos para o Filho do Homem, nem na Terra e nem debaixo da terra. O asilo dos justos está lá, apontando para os Céus. O que está escrito nos livros dos profetas deve ser realizado. Respondi suavemente: Ó homem novo, você vai obrigar-me a converter meu pedido em uma ordem, pois a segurança da província foi-me confidenciada e assim o exige. Você deve observar a moderação em seus discursos pois sabe as consequências. Agora Jesus, foi uma felicidade poder atendê-lo.

Respondeu Jesus: Príncipe da Terra, não vim para trazer a guerra ao mundo, mas a paz, o amor e a caridade. Eu nasci no mesmo dia em que Augusto trouxe a paz ao mundo romano. As perseguições não procedem de mim e espero que os outros encontrem a paz e o amor ao próximo em obediência à vontade do meu Pai, que me mostrou este caminho. Restrinja, portanto, sua prudência mundana. Não está em seu poder prender a vítima ao pé da tenda da expiação. Assim dizendo, Jesus desapareceu como uma sombra brilhante por trás da cortina da Basílica, para meu grande alívio, pois sentia um pesado fardo sobre mim, do qual não pudera me aliviar durante a sua presença.

Traidores-de-Jesus

Herodes e os inimigos de Jesus já começavam a perpetrar sua sede de vingança contra o Nazareno. Se Herodes pudesse seguir suas próprias convicções, teria condenado Jesus imediatamente à morte mas, orgulhoso da sua dignidade real, hesitou em cometer um ato que poderia diminuir sua influência no Senado de Roma e, principalmente, porque tinha respeito e muito medo do poder sobrenatural de Jesus de Nazaré. Herodes veio ao Pretório e depois de alguma conversa insignificante perguntou qual era a minha opinião sobre o Nazareno.

Disse que Jesus é um daqueles grandes filósofos que as nações por vezes produzem, e que suas doutrinas não eram ofensivas. Confirmei minha intenção de deixá-lo em paz para que a liberdade de expressão fosse justificada pelas suas sóbrias ações. Herodes sorriu maliciosamente, e saudando-me com um respeito irônico, partiu. A grande festa dos judeus estava próxima e sua intenção era aproveitar a exultação popular que se manifestava nas solenidades da Páscoa. A cidade estava em grande agitação e a população tumultuada já clamava pela morte de Jesus.

crowd-condemning-Jesus

Fui informado que o tesouro do Templo foi utilizado para comprar a vontade do povo, para que se voltassem contra Jesus. O perigo era eminente e a situação estava fora de controle, os centuriões já estavam sofrendo insultos. Novamente enviei uma mensagem ao governador da Síria solicitando uma centúria da infantaria e três da cavalaria, mas novamente recusou-se a ajudar. Eu me vi sozinho, cercado por um punhado de soldados veteranos no meio de uma cidade rebelde e, sem efetivos para suprimir o levante, tive que aceitar a situação imposta.

A ralé sediciosa já condenara Jesus e não tinha nada a temer do governo romano. A turba seguia os líderes vociferando em contínua sedição: Crucifiquem Jesus! Crucifica-o! Duas facções poderosas conspiravam contra o Nazareno, os herodianos e os saduceus, cuja conduta sediciosa procedera de duplas motivações: o ódio a Jesus e a imposição do jugo romano. Eles nunca me perdoaram por ter entrado em Jerusalém portando a efigie do imperador. Outra acusação que impregnava o meio era que teria me apropriado dos tesouros do Templo para financiar um aqueduto.

Os fariseus eram inimigos declarados de Jesus, mas para estes o governo não importava. Tímidos e covardes demais para agir por conta própria, abraçaram as reivindicações dos herodianos e saduceus. Além destas três partes revoltosas, tive que combater uma população imprudente e analfabeta, pronta para participar de qualquer sedição e lucrar com a desordem ou confusão reinantes. E tudo começou quando enviei uma guarnição ao Monte da Oliveiras para prender Jesus a pedido do sumo sacerdote Caifás que, antecipadamente, o condenara a morte.

Caiaphas

Mas o covarde Caifás, em um ato de discrepante submissão, exigiu que eu confirmasse a condenação e garantisse a execução. Respondi que Jesus era galileu e o caso estava sob a jurisdição de Herodes, e aconselhei-o a procurá-lo. Mas o astuto, com fingida humildade, confirmou sua deferência ao enviado de César e colocou o destino do homem-justo nas minhas mãos. Logo meu palácio assumiu o aspecto de uma fortaleza sitiada e a cada momento aumentava o número de descontentes. Jerusalém foi envolta por multidões oriundas das montanhas de Nazaré e mais além. Parecia que toda a Judeia estava se deslocando para a cidade!

Minha mulher Cláudia Prócula, nascida na Galileia, atirou-se aos meus pés, chorando e pedindo: Não te envolvas neste caso porque sofri hoje em sonhos. Cuidado, não toque neste homem porque ele é santo. Eu o vi em uma visão onde estava andando sobre as águas e voando nas asas do vento. Ele falou com a tempestade e os peixes lhe eram obedientes. Vi na torrente do Monte Kedron fluxos de sangue, e as estátuas de César sendo preenchidas com argila.  Vi o sol velado em luto como uma vestal no túmulo. Ah! Pilatos, o mal te espera. Se não queres ouvir os votos da tua mulher, teme a maldição do Senado romano e as carrancas de César.

Enquanto isto, a escadaria de pedra do Pretório parecia gemer sob o peso da multidão. Jesus foi trazido à minha presença, mas continuei caminhando para os salões da ala da justiça seguido pela minha guarda pessoal. Indaguei à multidão em um tom grave: O que vocês querem! A morte do Nazareno foi a resposta. Por qual crime, perguntei: Blasfemou, profetizou a ruína do Templo, e proclama ser o Filho de Deus, o Messias, Rei dos Judeus, vociferaram as vozes ensandecidas. Disse eu: A justiça romana não pune tais crimes com morte, mesmo assim urravam os fariseus implacáveis: Crucifica-o! Crucifica-o!. Os vociferações da turba enfurecida 'sacudiam o palácio na bases'.

Jesus-e-Pilatos

Havia apenas uma pessoa que mantinha a calma no meio da multidão, Jesus de Nazaré. Depois de muitas tentativas infrutíferas para protegê-lo da fúria dos perseguidores alucinados, adotei uma medida que, no momento, pareceu-me ser a única que poderia salvar sua vida. Conforme o costume judaico o povo poderia escolher entre dois prisioneiros, quem seria executado ou libertado. Assim, ofereci à morte o criminoso Barrabás para ser o bode expiatório como assim chamavam! Mas a multidão vociferava que Jesus deveria ser crucificado.

Então discursei sobre a inconsistência do curso da condenação e como era incompatível com as leis judaicas, demonstrando que nenhum juiz condenaria um réu que não respeitasse o período de jejum por um dia inteiro, e que a sentença deveria ter a aprovação do Sinédrio, a assembleia judaica de anciãos, com a assinatura do presidente deste tribunal. Demonstrei que nenhum réu poderia ser executado no mesmo dia em que fosse sentenciado, e que no dia da execução o Sinédrio era obrigado a rever todo o processo.

Confirmei que de acordo com a lei judaica uma testemunha precisaria apregoar o nome do réu e qual o seu crime, e apresentar os nomes de três testemunhas da acusação, também se alguém estaria disposto a testemunhar a favor do réu. Além disso, remarquei o direito do prisioneiro que, a caminho da execução, poderia retornar três vezes para pleitear quaisquer novas provas que auxiliassem o seu caso. Informei que todos estes fundamentos estavam escritos na lei judaica, esperando que os escribas pudessem cumpri-los em sujeição, mas o povo ainda uivava: Crucifica-o! Crucifica-o!.

Jesus-Cristo

Então ordenei que Jesus fosse açoitado, esperando que o fato saciaria a sede de sangue da população implacável, numa tentativa de aplacar a ira da turba enraivecida. Mas isso só serviu para aumentar a fúria desmedida. Sem mais expedientes, pedi uma bacia d'água e, simbolicamente, lavei as mãos na presença da multidão clamorosa, atestando meu juízo de que Jesus de Nazaré era inocente e que não merecia ser condenado à crucificação. Foi em vão, pois extinguir a vida de Jesus é que esses miseráveis tinham sede, e não de justiça.

Durante as comoções civis do Império nada poderia ser comparado ao que testemunhei na ocasião, o ódio furioso de uma multidão ensandecida. Parecia, verdadeiramente, que todos os espectros das regiões infernais estavam reunidos em Jerusalém neste momento: A multidão não caminhava, mas aglomerava-se e girava como um vórtice, rolando em ondas vivas a partir dos portais do Pretório até ao Monte Sião, uivando, vociferando, lamuriando, como algo que nunca se viu ou ouviu nas sedições de Pannonia ou nos tumultos do Fórum.

Pouco a pouco o dia escureceu, como no crepúsculo de inverno durante a morte do grande Júlio César, nos idos de março. Eu estava encostado entre as colunatas da Basílica, contemplando exausto a escuridão sombria que envolvia estes demônios do tártaro, que se arrastavam e empurravam para assistir a execução do inocente Nazareno. Tudo ao meu redor ficou deserto. Jerusalém tinha vomitado sua luz pelos portais que levavam à Gehenna, o inferno judeu. Um ar de desolação e tristeza me envolveu.

Jesus-crucifixion-crowd

Minha guarda pessoal tinham aderido à cavalaria. Um centurião, numa última exibição de poder, açoitava a multidão tentando manter a ordem. Fui deixado sozinho, e meu coração alquebrado advertiu que aquele momento pertencia mais à saga dos deuses do que à história da humanidade. Um clamor alto foi ouvido, indescritível, proveniente do Gólgota, como se mil vozes lamentassem um sofrimento. Estes sons espalharam-se como um vento, e prenunciavam uma intensa agonia sobrenatural nunca sentida pelos ouvidos dos mortais.

Nuvens escuras cobriram o pináculo do Templo, e Jerusalém imergiu num espesso véu. Tão terríveis eram os sinais nos Céus e na Terra que Dionísio, o Areopagita, assim exclamou: O Autor da natureza está sofrendo ou o Universo está caindo aos pedaços! Enquanto os prodígios se manifestavam, a multidão ensandecida uivava e contorcia-se em resposta ao seu crime indescritível. Terríveis terremotos sacudiram o baixo Egito, a península do Sinai e toda a Judeia, trazendo terror e medo para os supersticiosos judeus, os verdadeiros assassinos que seriam afligidos por toda a eternidade.

Baltasar, um hebreu idoso de Antioquia e amigo íntimo de Jesus foi encontrado morto pela dor do sofrimento. Perto da primeira hora da noite coloquei um manto e caminhei para dentro da cidade em direção aos portões do Gólgota. O sacrifício já estava consumado. A multidão voltava, ainda agitada, é verdade, mas sombria, taciturna e desesperada. Aos que tinham testemunhado, acometia-os o terror e o remorso. Vi os judeus murmurando palavras estranhas, feitiços, que não entendia. Pessoas relatavam milagres, e outras paravam, imóveis, olhando para trás em direção ao Monte Calvário, na expectativa de presenciar algum novo prodígio.

Joseph-Arimathea-with-Jesus

Voltei ao Pretório, triste e pensativo. Ao subir as escadas marcadas pelo sangue de Jesus percebi um homem idoso numa postura suplicante, e logo atrás várias pessoas em lágrimas. Ele segurou meus pés e chorou amargamente. É doloroso ver um homem de idade chorar e, com meu coração sobrecarregado pela dor, e embora fossemos estranhos, choramos juntos. Mas as lágrimas foram superficiais naquele dia, pois nos muitos que eu observara dentre a multidão, testemunhei uma repulsa extrema de sentimentos. Aqueles que traíram Jesus não choravam, saíram de mansinho como cães covardes para lavar seus dentes com vinagre.

Eu sabia que Jesus pregara sobre a Ressurreição, e tenho certeza de que alguma coisa profunda manifestara-se entre aqueles que o apoiaram. Voltei-me ao ancião que chorava e, depois controlar meus sentimentos, perguntei: Pai, quem é você e qual o seu pedido? Ele respondeu: Sou José de Arimateia e vim pedir de joelhos a permissão para enterrar Jesus Cristo. Disse eu: Sua oração é concedida. Pedi que Manlius levasse alguns soldados para supervisionar o enterro e cuidar para que não fosse profanado. Mas no domingo o sepulcro foi encontrado vazio!

Jesus-in-sepulchre

Os discípulos de Jesus proclamaram que Jesus Cristo ressuscitara dos mortos como Ele havia predito, e o fato criou mais comoção do que a Crucificação. Quanto à sua veracidade não posso afirmar com certeza, mas depois de uma investigação sobre o ocorrido, repasso a vós, meu nobre soberano, todos os fatos para que possas examinar e dizer se estou em falta, como o covarde do Herodes afirmou. Digo com certeza que José e os seguidores de Jesus ajudaram a encerrar o Nazareno na Sua mortalha, e que meus soldados testemunharam o ato do fechamento do túmulo.

Agora, se os discípulos que contemplavam Sua ressurreição calcularam outra coisa não posso confirmar. No dia seguinte, isto é, no sábado, um escriba adentrou bruscamente no Pretório exigindo minha presença, afirmando que os anciãos do Templo estavam apreensivos porque os discípulos tinham a intenção de roubar o corpo de Jesus e escondê-lo, para depois parecer que Ele havia ressuscitado dos mortos, um fato que seus discípulos estavam completamente convencidos. Ignorei as acusações do ancião conspirador e expulsei-o do Pretório, pois estava cansado dos problemas por eles criados.

JESUS-RESURRECTION

Anteriormente a este episódio, já havia ordenado que meu capitão Malcus enviasse uma guarnição para montar guarda ao redor do sepulcro de Jesus, antecipando que os escribas e anciãos poderiam culpar os romanos por qualquer acontecimento diferente. Quando a notícia sobre o sepulcro vazio surgiu senti uma comoção mais profunda do que nunca. Malcus relatou que tinha situado seu oficial Ben Isham e seus soldados em torno do sepulcro. Ele me reportou que Isham e sua guarnição estavam muito alarmados com o fato ocorrido. Ordenei que Isham reportasse pessoalmente as circunstâncias do ocorrido, e eis sua declaração:

Por volta do início da quarta vigília vimos uma luz suave e bonita sobre o sepulcro. Num primeiro momento, pensamos que as mulheres tinham entrado para embalsamar o corpo de Jesus, como era costume, mas não podiamos entender como elas não foram vistas pela guarda. Enquanto avivava estes pensamentos com meus companheiros todo o local iluminou-se para cima, e parecia que multidões de pessoas em suas mortalhas pairavam além do ar. Tudo estava girando e sentimo-nos em pleno êxtase, até ouvimos uma música maviosa e o ar parecia estar cheio de vozes.

Ben Isham reportou que neste momento os soldados quedaram-se de fraqueza, não conseguindo ficar em pé. Ele disse que a terra parecia flutuar debaixo dele e que seus sentidos o deixaram, de forma que não sabia onde estava. Então perguntei-lhe em que condição ele voltou a si. Ele relatou-me que estava deitado com o rosto para baixo. Perguntei-lhe se não poderia estar enganado quanto à luz que irradiou e se não era o dia despontando no oriente. Ele disse que no início assim pensou, mas que estava extremamente escuro e muito cedo para o amanhecer. Perguntei-lhe se as tonturas não poderiam ser o efeito do despertar e levantar de repente. Ele disse que a guarnição não tinha dormido durante a noite porque a punição por dormir em serviço era o exílio.

Jesus-is-risen

Ele assegurou que só os soldados da guarda periférica dormiram, um de cada vez, mas que nenhum estava dormindo naquele momento. Perguntei-lhe quanto tempo a cena durou, e respondeu que não sabia, mas intuiu que durara uma hora. Relatou que no ápice do acontecimento tudo estava escondido sob uma luz mais clara do que o dia. Perguntei-lhe se ele foi ver o sepulcro depois de ter voltado a si. Ben Isham disse que não, porque estava com medo, e que tão logo o alívio veio todos voltaram para suas tendas. Perguntei-lhe se os sacerdotes hebreus os questionaram, e relatou-me que os tinham arguido. Afirmou que os sacerdotes queriam que ele mentisse sobre um terremoto, que teria sido a causa dos efeitos que sentiram. Relatou que os escribas ofereceram moedas de ouro para que dissesse que os discípulos roubaram o corpo de Jesus.

Finalmente acrescentou que não viu os discípulos naquele dia e que só soube que o corpo do Nazareno tinha desaparecido até os anciãos hebreus o indagaram. Perguntei-lhe qual era sua opinião particular sobre os sacerdotes que tentaram suborná-lo. Ben Isham disse que eles achavam que Jesus não era um homem real, não era um ser humano, e que não era filho de Maria, aquele que foi dito ter nascido da virgem em Belém. Disseram que Ele estava na Terra desde os tempos imemoriais, junto com Abraão e Ló, em muitas épocas e lugares distantes.

Assim, meu nobre soberano, parece-me que a teoria é verdadeira e que as conclusões estão corretas, pois estão de acordo com a vida do Nazareno. Foi testemunhado por amigos e inimigos que os elementos em suas mãos eram como o barro nas mãos de um oleiro. Ele podia converter água em vinho, transformar a morte em vida e a doença em saúde. Ele podia acalmar os mares e as tempestades. Agora eu digo, se Ele fez todas estas coisas e muito mais, como é possível que os judeus que a tudo testemunharam puderam voltar-se contra Ele?

Digo que Jesus não foi acusado de infrações ou de violar qualquer lei. Desde que os fatos são conhecidos por milhares de pessoas, amigos e inimigos, posso repetir as palavras proferidas por Manlius diante da Cruz: Verdadeiramente, Este era o Filho de Deus. Agora, César, nobre soberano, isso é o mais perto dos acontecimentos que posso chegar, e tive o cuidado de construir um depoimento muito completo, de modo que você possa julgar minha conduta diante das dificuldades desta matéria e dos episódios únicos ocorridos nesta fração do Império. Com a promessa de fidelidade e bons desejos para o meu nobre Tiberius Caesar Augustus, despeço-me como seu servo mais obediente. Pontius Pilatus.

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU








19 agosto 2016

ISLAMOFASCISMO - ISLAMOFASCISM

ISLAMOFASCISM

O islamofascismo pode ser definido como um braço político do islamismo radical, onde novos conceitos de religião e pureza racial obscurecem os antigos valores individuais de um povo. Esta ideologia autocrata e nacionalista dever ser arduamente combatida, pois seu efeito multiplicador causará severos danos às pretensas liberdades individuais da população ocidental.

Os islamofascistas somaram o ultranacionalismo do fascismo tradicional ao fanatismo religioso radical, mas mantiveram inalterada a tática de ação e repressão indiscriminada — como a utilização da violência respaldada pela política autoritária imperialista dos sheiks. A persistência ideológica destes novos jihadistas será acompanhada de formas inovadoras de retaliarem contra o Ocidente, como através da guerrilha-relâmpago.

Os líderes ocidentais e grande parte da mídia mundial, não consideram que os radicais islâmicos sejam uma incessante ameaça para a continuidade da civilização ocidental, mesmo quando confrontados com vídeos de decapitações, assassinatos em massa ou extermínio dos grupos minoritários, como os Cristãos do Oriente — mesmo quando seus próprios vídeos proclamam seu objetivo de extermínio de populações!

A maior fraqueza dos responsáveis pelos governos ocidentais é a mentalidade estratégica de curto prazo, enquanto que os islamitas formulam seus objetivos de dominação e ocupação dos espaços visando as gerações futuras — a mesma mentalidade dos partidos socialistas que estruturam os governos das nações. Claramente todos são coniventes com o caos que imergirá a civilização no obscurantismo!

ISLAMOFASCISM

Os ideais ocidentais comuns, como a democracia, estado da lei, a tolerância religiosa e liberdade de expressão, são obviamente superiores à violência e valorização da devassidão moral implementada pelo islã. Mas a civilização precisa reconhecer o poder e superioridade moral destas "armas ideológicas ocidentais", para combater com eficácia o islamofascismo. Mas, desde que a maioria dos líderes ocidentais está comprometida com a causa islâmica, isto será impossível! 

Os valores positivos que ainda permeiam na sociedade, como o amor e a felicidade de mantermos sóbrios laços familiares, são os únicos opositores ao totalitarismo islâmico. Se não permanecermos unidos e comprometidos com nossas ideologias voltadas para o bem, exemplificando esta lição de conduta moral, os radicais simplesmente dominarão e destruirão a civilização que conhecemos.

Podemos vencer esta primeira batalha e seguirmos para a guerra final, pois conhecemos nosso inimigo — o islã carrega a mesma ideologia dos comunistas Lenin ou Stalin, apenas mais apimentada pela religiosidade tacanha de mohammed. Estes novos radicais extrapolaram os ensinamentos do alcorão na implacável busca pelo poder, assim como também fizeram os socialistas ao interpretarem os escritos de Marx e Engels: todos tornaram-se assassinos excessivamente cruéis e desalmados.

ISLAMOFASCISMO

Felizmente o mundo não enfrentará uma frente islâmica unificada, pois os muçulmanos estão divididos. Há uma imensa ruptura sócio-ideológica dentro do islamismo — entre sunitas, xiitas e outras variedades de tribos islâmicas.

Quando pensamos no islamofascismo alguns nomes representativos vem-nos à mente, porém Abu Musab al-Suri, nascido Mustafa bin Abd al-Qadir Setmariam Nasar e atualmente encarcerado na Síria, é o expoente articulado da jihad moderna. Ele é responsável pelas estratégias sofisticadas da guerra contra o Ocidente que incluiem metodologias educacionais de doutrinação dos jovens buscando implementar e alavancar o terror futuro entre a sociedade.

O mundo está cego para a natureza letal do impiedoso totalitarismo salafista que carrega a doutrina do irracionalismo — que destaca a importância do instinto e de outros princípios não racionais —, cujo objetivo é controlar todos os aspectos da vida diária e cada processo da mente humana, através do poder de persuasão obtido pela matança indiscriminada e genocídio.

É a implementação da cultura obcecada com a morte e que dedica-se aos "ódios loucos", mas não só contra a civilização ocidental, pois também perseguem e matam os muçulmanos que abraçam o menos totalitário e o pouco radical. Estes "muçulmanos comuns" estão sendo massacrados aos milhares, assim como os "porcos judeus", os "macacos cristãos" e todos os "infiéis sujos".

ISLAMOFASCISMO

O gestual e a terminologia depreciativa utilizada pelos radicais islâmicos, repleta de rancor e ofensas, não é limitada aos grupos terroristas conhecidos: Al-Qaeda, Hezbollah ou Hamas. Esta infestação linguística também faz parte da doutrinação didática apresentada nos livros escolares das nações do Oriente Médio e, principalmente, nas escolas da Arábia Saudita.

É desta forma que jovens muçulmanos, os futuros guerreiros do mal, são doutrinados: "Vocês têm a obrigação religiosa de travar a jihad contra os cristãos, judeus e contra os muçulmanos que não seguem o wahhabismo — o movimento salafista extremista e ultraconservador". O wahhabismo é uma das causas da desunião na comunidade muçulmana, pois seus radicais rotulam de infiéis (takfir) os islamitas não adeptos ao wahhabismo.

O wahhabismo, a origem do terrorismo, é um movimento revivalista nascido em Nejd, Arábia Saudita, e inspirado nos conceitos radicais do pregador Muhammad ibn Abd al-Wahhab (1703-1792). A perniciosidade do wahhabismo é sub-avaliada e seu grau de espalhamento incompreendido pelos ocidentais. Assim, através do desconhecimento e pretensão dos líderes ocidentais, a reação oportuna ao mal perpetrado pelos wahhabistas foi anulada desde o início. Agora é tarde demais!

O direito outorgado ao socialismo soviético no passado, atualmente repete-se nas ideologias dos atuais apologistas do islamofascismo, abrindo o caminho para a barbárie institucionalizada. Esta virulência espalha-se pelo mundo, transformando-o num local inseguro e desolador. Já fomos totalmente expostos — e estamos imersos — à uma barbárie menos óbvia mas muito mais insidiosa e genocida do que a perpetuada pelo seu par na desolação: o comunismo.




28 julho 2016

O FIM DA CIVILIZAÇÃO - THE END OF CIVILIZATION

THE-END-OF-CIVILIZATION

Este grande mal, de onde vem? Como entrou no mundo? Qual foi a semente, a raiz que o fez crescer? Quem está fazendo isto? Quem está nos matando?

No dia primeiro de maio de 1776, o alemão-maçom de etnia judaica Johann Adam Weishaupt (1748-1830) fundou a "Ordem dos Perfectibilistas", posteriormente conhecida como "Ordem Bavária dos Illuminati". Weishaupt almejava destruir a Igreja Católica, abalar o Cristianismo e destronar qualquer monarca europeu.

A preocupação de Weishaupt era escarnecer do poder de Deus, da Fé inerente ao ser humano e odiar qualquer autoridade, fatos que lhe trouxeram o estigma de maior ateísta do mundo e conspirador inveterado. Os comunistas celebram 01 maio como a data do nascimento do movimento revolucionário, uma alusão clara ao dia da criação da Ordem citada.

Sob a égide de Weishaupt, os Illuminati gradualmente tornaram-se uma sociedade luciferiana, com suas doutrinas e rituais representando a antítese exata do Cristianismo revelada através da ritualística impressiva baseada no judaísmo talmúdico.

Através desta interpretação religiosa esotérica, os maçons-illuminati seduziam e atraíam novos adeptos utilizando-se de ideais altruístas e aspirações nobres até que galgassem os degraus iniciais da maçonaria, quando, de uma forma gradual e imperceptível, estendiam uma rede oculta contendo rituais satânicos que capturavam a alma dos iniciados.

THE-END-OF-CIVILIZATION

Em 1834, o maçom-italiano Giusseppe Mazzini (1805-1872), líder da Loja "Grand Master of the Grand Orient of Italy", foi selecionado para dirigir as operações dos Illuminati. Logo, as atividades revolucionárias de Mazzini e seu treino em atos terroristas, somados às acusações de tramar contra as monarquias europeias, levaram-no a ser caçado pelo governo bávaro, que extinguiu sua organização.

Mas os maçons-illuminati reagruparam-se e reinventaram-se como uma organização secreta e oculta. Esta nova facção de Mazzini ainda carregava os ideais anticristãos de Weishaupt, mas agora conspirava para estabelecer uma Nova Ordem Mundial.

Aquela época foi determinante na criação do comunismo, quando a Loja Grande Oriente adotou a ideologia dos jacobinos que criaram o movimento revolucionário socialista denominado "Liga dos Justos". Seus integrantes formavam comunas para potencializar a mobilidade dos revoltosos e, desde então, autodenominaram-se "Liga Comunista".

Em 1814, seu porta-voz era Levi Mordechai, um alemão de etnia judaica e maçom do 32º grau da Loja Grande Oriente, que mais tarde adotaria o nome Karl Marx. Ele escreveu o Manifesto Comunista copiando as anotações de Engels e dos Illuminati que pregavam a necessidade da luta armada para apropriar-se do bem alheio.

THE-END-OF-CIVILIZATION

Os Illuminati expandiram suas atividades para a América, onde o influente maçom-satanista Albert Pike — líder do grupo luciferiano conhecido como Ordem do Paládio — oferecera seus serviços. O rito maçom da Ordem de Pike reverenciava baphomet (satã) e o termo "paládio" derivava do hindu "pala" (falo).

Pike ficou fascinado com a ideia de participar de um governo mundial — um objetivo abertamente declarado pelos Illuminati — e concordou com o pedido de Mazzini para que redigisse um conjunto de regras que orientassem a transição de maçons para o alto escalão dos maçons-illuminati. A intenção era alçar maçons menores à sociedade secreta illuminati.

Em 1801, o maçom-judeu Isaac Long contrabandeou uma estátua de baphomet (lúcifer) para Charleston, Carolina do Sul, onde estabeleceu uma Loja maçônica denominada "Ancient and Accepted Scottish Rite". Long escolheu a cidade de Charleston para representar a maçonaria americana porque era geograficamente bem localizada, situada no paralelo 33.

Atualmente, esta sede é considerada o centro de todas as Lojas maçônicas dos EUA. Albert Pike sucedeu Isaac Long na liderança da maçonaria americana e rebatizou aquela primeira Loja com o título de "New and Reformed Palladian Rite". Pike recriou seu rito pretendendo unir as maçonarias inglesa, francesa e norte-americana sob seus cuidados. Mas não sucedeu!

THE-END-OF-CIVILIZATION

Albert Pike (1809-1891) foi um general do exército confederado e fundador da maçonaria norte-americana, assim como a força propulsora na futura implementação da Nova Ordem Mundial (NWO). Pike era um satanista confesso e Grão-mestre do grupo luciferiano "The Order of the Palladium". Ele ostentava no braço uma pulseira para convocar lúcifer com quem mantinha uma comunicação constante, segundo suas palavras.

A sua nova pretensão de utilizar a Ordem do Paládio para liderar as Lojas maçônicas do mundo também fracassou. Porém, todos os presidentes americanos que ocuparam a Casa Branca nos 50 anos após a morte de Albert Pike eram maçons confessos!

Carta de Giuseppe Mazzini para Albert Pike, instruindo sobre as novas regras maçônicas (22 de janeiro de 1870):

"Devemos permitir que todas as Lojas maçônicas continuem organizadas no presente, com seus sistemas, sua autoridade central e modos de correspondência entre os altos graus dos mesmos ritos, mas teremos que criar um super rito que será desconhecido pelos demais e para o qual convergiremos os maçons dos mais altos graus, selecionados no estrito sigilo. Este novo rito supremo regerá toda a maçonaria futura e tornar-se-á um centro internacional poderoso, pois sua direção será oculta dos maçons menores e da sociedade como um todo". Giuseppe Mazzini (January 22, 1870)

THE-END-OF-CIVILIZATION

Carta de Albert Pike para Giuseppe Mazzini, detalhando o plano para implementar a NWO. (15 de agosto de 1871):
   
"A Terceira Guerra Mundial resultará da dissociação dos valores da sociedade causada pela "intelligentsia-illuminati" no mundo, assim como aproveitando-se das diferenças entre os sionistas israelenses e os líderes muçulmanos, guerreando até a destruição mútua. As outras nações, mais uma vez divididas nesta questão, serão levadas a lutar até o ponto da completa exaustão física, moral, espiritual e econômica.

Então, libertaremos os anarquistas, os niilistas e ateístas que provocarão um imenso cataclismo social que, em todo o seu horror, mostrará claramente a todas as nações os efeitos do ateísmo absoluto — a origem da selvageria e da turbulência sangrenta.  Em seguida, em todos os lugares, os cidadãos serão obrigados a defender-se contra a minoria mundial dos revolucionários, exterminando esses novos destruidores da civilização.

A população, agora desiludida com o Cristianismo e totalmente deísta, sem direção e ansiosa por novos ideais, mas sem saber para onde direcionar sua religiosidade, aceitará a luz da manifestação universal da doutrina de lúcifer, trazida finalmente para o meio da sociedade. Esta manifestação será o resultado do movimento reacionário que seguirá à destruição do Cristianismo e do ateísmo, ambos conquistados e exterminados ao mesmo tempo". Albert Pike (August 15, 1871)

THE-END-OF-CIVILIZATION

Profecia de São Francisco de Paula (1416-1507), fundador da Ordem dos Mínimos e Santo da Igreja Católica:

"Quando as imagens parecerem vivas e com movimentos (televisão), as embarcações nadarem no fundo do mar como peixes (submarinos) e os homens superarem as aves abrangendo os céus (aeronaves), metade do mundo será encharcado com sangue. A Europa vai sofrer guerras desnecessárias quando o povo da meia lua da tribo de Agar (muçulmanos) invadir e cometer várias atrocidades. Eles permanecerão três anos e meio destruindo tudo, no entanto as Águias invencíveis (nações europeias) que reinam entre o Reno e o Mar do Norte aniquilarão os invasores".

Enquanto aguardamos a inevitável Terceira Guerra Mundial a tentacular Nova Ordem Mundial já alcançou seu objetivo, ou seja: a total subserviência da humanidade às elites e o controle das nações agora despojadas das suas fronteiras, abertas convenientemente para permitir a invasão islâmica.

Em fevereiro de 1950, a implementação da NWO foi descaradamente confirmada pelo banqueiro sionista Paul Warburg, discursando no Senado dos Estados Unidos: "Teremos uma Nova Ordem Mundial quer vocês queiram ou não! A única questão que resta é se este governo único será alcançado através da conquista ou pelo consentimento da sociedade".

THE-END-OF-CIVILIZATION

Esta conquista de corações e mentes obteve êxito pela manipulação das emoções humanas, traumatizando a sociedade através do aviltamento da pornografia, pedofilia, estupros, rituais satânicos, torturas, assassinatos, etc, assim como pelo terror institucionalizado.

As matanças coletivas são desencadeadas utilizando-se da técnica "problema, reação e solução": os conspiradores da NWO causam turbulências nas nações-alvo para que possam organizar grupos de oposição, ou "combatentes da liberdade", que iniciam os conflitos supervisionados que serão apaziguados pela intervenção dos manipuladores da NWO.

O sucesso da técnica de manipulação basicamente necessita do conluio da Mídia, quando o líder de um poder político estabelecido onde o conflito está sendo orquestrado será demonizado e execrado na manchetes. Em seguida, os criminosos locais — traficantes, terroristas e mercenários — são convocados e enaltecidos pela Mídia como os "defensores da população oprimida".

O engodo maquiavélico do plano é que os estrategistas da NWO estão igualmente envolvidos em armar e aconselhar o líder do poder estabelecido assim como o exército de criminosos da oposição que luta para derrubá-lo.

THE-END-OF-CIVILIZATION

O visão do conflito é exposta ao mundo pelos meios de comunicação controlados pela NWO, através de uma enxurrada de fotos, relatórios e vídeos das atrocidades sofridas pelos civis inocentes, certamente assassinados a mando do governo mundial, e o clamor público de que "algo precisa ser feito!" é a reação pretendida pelos conspiradores.

Em seguida as nações-fantoches apresentam como solução para o problema por eles criado, o envio imediato das forças de paz da ONU ou mesmo a utilização do poder bélico da OTAN. A ideia final é infiltrar tropas do governo mundial nos países-alvo, onde alguma resistência contra a implementação da Nova Ordem Mundial possa existir.

O lado social, desconhecido e milionário da NWO é dominado pelos banqueiros internacionais, barões do petróleo e pelos cartéis farmacêuticos (Big Pharma), assim como por inúmeras multinacionais de grande porte que atuam somente na região limítrofe da sociedade, numa obscuridade total!

As Nações Unidas e todas as agências governamentais que trabalham sob a égide da NWO, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras, são os jogadores visíveis do esquema maquiavélico. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) é o guarda-costas da NWO, a ferramenta militar que desencadeará a Terceira Guerra Mundial. Os líderes das principais nações industrializadas são os participantes ativos e plenamente cooperativos, submetidos pela coerção financeira e propinas nesta conspiração sinistra.

O grau de controle exercido pelo governo mundial tem avançado a tal ponto que apenas indivíduos cuidadosamente selecionados são elegíveis para tornarem-se um primeiro-ministro, um presidente ou qualquer monarca em seus países. Há mais de um século, todas as guerras, levantes políticos e recessões econômicas foram cuidadosamente planejados e executados através das maquinações dos criminosos da Nova Ordem Mundial (NWO).

THE-END-OF-CIVILIZATION

Não deis o que é sagrado aos cães, nem jogueis pérolas aos porcos, para que não as pisoteiem e, voltando-se, vos façam em pedaços. (Mateus 7:6)

Vamos ser claros, o islã não é nosso adversário. Os muçulmanos são pessoas pacíficas e tolerantes que não tem absolutamente nada a ver com o terrorismo. (Hillary Clinton's twitter).

Nossa forma de vida está ameaçada pelo islã e Hillary Clinton nem mesmo pode pronunciar estas palavras. A corrupção e devastação a seguem onde quer que vá. (Donald Trump's twitter).

O governo mundial formado pelas Fundações Ford e Rockefeller, pelo "Council of Foreign Relations", George Soros, Comissão Trilateral e Bilderberg's Club, entre outros, é responsável pela desestabilização das nações ocidentais, utilizando-se da massiva imigração islâmica para incitar conflitos sociais que desencadearão na temida Terceira Guerra Mundial. A ideia é usar as diferenças ideológicas entre os trinômines islamismo, comunismo, fascismo vs Cristianismo, capitalismo, democracia.

Os atuais imigrantes muçulmanos, sejam verdadeiros refugiados ou terroristas camuflados oriundos das nações devastadas pela guerra iniciada pela aliança EUA, Israel, OTAN, Arábia Saudita, Katar, Emirados Árabes, Kuwait, Jordânia e Turquia, são apenas os peões de manobra da NWO que deverão atuar como personagens finais no palco da batalha secular entre a Cristandade e o mundo islãmico.







13 julho 2016

A REDENÇÃO DA CRIAÇÃO - REDEMPTION OF CREATION

REDEMPTION-OF-CREATION

O estoicismo teve forte influência no pensamento filosófico do primeiro século D.C. — época na qual os estoicos materialistas, panteístas e fatalistas afirmavam que tudo seria rastreável até uma verdade universal ou divina. Estes pensadores descreviam a Terra como o corpo de uma divindade que possibilitou a sobrevivência dos mais aptos num mundo predominantemente fatalista.

O pai do estoicismo foi Zenão de Cício (335-264 A.C.), cuja doutrina caracterizava-se pela ética da imperturbabilidade, a extirpação das paixões e a aceitação resignada do destino. A resignação diante do sofrimento, da adversidade e do infortúnio, característicos dos estoicos, exerceria pouca influência na posterior ética cristã.

Os estoicos eram monoteístas e adotaram o conceito do Logos criado pelo filósofo pré-socrático Heráclito de Éfeso (535-475 A.C.) — um conjunto harmônico de leis responsáveis pelo princípio cósmico abrangente de ordem e beleza que plenificar-se-ia através do pensamento humano ou da capacidade de racionalização individual.

REDEMPTION-OF-CREATION

No cristianismo Jesus Cristo é considerado como o Logos — Palavra ou Verbo —, o Deus portador do conhecimento absoluto e da razão superior. O Logos no estoicismo representa uma força desconhecida que comanda os que a servem, enquanto que na teologia cristã servimos Àquele que sofreu e morreu pelo bem da humanidade.

Ao contrário do Deus amoroso do cristianismo, o deus estoico era impessoal e incapaz de prover atos providenciais. O estoicismo baseou-se na predestinação — quando nada pode alterar o curso natural da vida de um ser humano. Assim, o estoicismo é a ética da apatia, onde devemos aceitar o destino inevitável imposto sobre nós.

Entre os estoicos a atitude de resignação seria "aceitar a vontade de Deus", enquanto que para os cristãos é sem dúvida "fazer a vontade de Deus". As idéias por detrás do estoicismo e do cristianismo são diferentes e diametralmente opostas:  os cristãos acreditam na ajuda de Jesus e os estoicos creem no auxílio da razão humana.

Segundo os estoicos, a vontade significa total submissão ao fatalismo impessoal ou insensível — sem a opção do livre arbítrio ou da capacidade de aceitarmos os propósitos conscientes de um Deus pessoal e amoroso. A estrita racionalidade fatalista leva à hierarquia rígida do ser racional, enquanto que o livre arbítrio resiste às hierarquias pois a sua forma é vulnerável.

REDEMPTION-OF-CREATION

Lemos nos escritos de Agostinho o quanto os estoicos aproximavam-se dos epicuristas — os que buscam o prazer na sensualidade e luxúria. O epicurismo foi criado pelo filósofo Epicuro (341-270 A.C.), e caracterizava-se pela concepção materialista e a busca da indiferença diante da vida, identificando como normal o desregramento dos costumes e a libertinagem.

A Crucificação de Jesus foi consequência direta do mal que assolava o mundo na Sua época, quando a escuridão não pôde compreender a Luz Divina. Mas Jesus restaurou uma nova ordem e resgatou o amor universal perdido — a integridade do bem prevalecendo sobre o mal como profetizado pelos sábios.

Jesus ofertou Sua Vida no maior sacrifício da História! Mas não foi um mero martírio em nome da verdade ou causa própria, e sim uma dolorosa doação por todos nós. Ele confirmou o valor que atribuía à vida humana e sofreu para restaurá-lo à sua glória pretendida. O Sacrifício de Jesus restaurou o amor e foi responsável pela Redenção da Criação.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU