Todos os organismos biológicos obedecem às leis das físicas clássica e quântica. Mas esta é que consegue explicar os fenômenos que não podem ser compreendidos dentro do contexto clássico, como o fato de que um fóton (quantum de luz) pode comportar-se como onda e partícula conforme o experimento: temos a incapacidade de determinar simultaneamente a posição e o momento linear da partícula.
O mais notável é que os estados quânticos dos objetos são altamente correlacionados mesmo quando as partículas encontram-se separadas por largas distâncias: são os obstáculos intransponíveis que limitam o processo das medições determinísticas na mecânica quântica, pois esta postula que partículas podem coexistir em uma superposição de estados.
A física quântica é o estudo dos blocos da construção do universo e a ciência que explica o colapso de onda da matéria para a realidade que sentimos, pois tudo que nos cerca não é sólido como aparenta ser: os átomos são constituídos por partículas subatômicas que não têm nenhuma solidez, e carregam apenas informações do nível de concentração de energia.
Cada evento ao nível quântico ocorre na velocidade da luz, ou seja: 299.792 km/s. Esta é uma velocidade além da capacidade de processamento dos nossos sentidos, e cria uma ilusão que nos faz perceber o mundo como se fosse sólido. Tudo o que é visível no Universo é uma manifestação de energia e informação! Podemos dizer que todo o mundo físico é composto por energia vibrando em diferentes frequências e, o que percebemos como real, é a frequência com que cada objeto vibra.
Um dos fatos mais fascinantes sobre as partículas subatômicas é que elas não são partículas nem ondas pois existem em ambos estados. Os cientistas descobriram que ao medir as propriedades destas partículas elas comportaram-se como partículas quando utilizaram um equipamento para a medição de partículas, e apresentaram-se como ondas respondendo ao equipamento de medição da onda, ou seja: aquilo o que o experimentador pretendia colapsava como a realidade final.
Foram os cientistas que predeterminaram o resultado do experimento, seja através da sua participação ou na escolha do equipamento de medição: as partículas subatômicas materializaram-se na forma que atendia às intenções dos experimentadores e, assim, a realidade foi moldada por eles. Assim, podemos concluir que a mente molda a nossa percepção do mundo, da mesma forma como os cientistas descobriram no experimento.
O mundo não existe realmente lá fora, mas sim dentro de nós: quando escolhemos nosso mundo simplesmente o apreendemos na forma da mente, e podemos influenciar o resultado mudando a maneira como o vemos. A física quântica determinou que padrões de onda são os blocos de construção essenciais dos neurotransmissores da eletroquímica do cérebro: a sinapse que permite que os padrões de onda quântica sejam transformados nos neurotransmissores.
É através da queima sináptica neuronal que as frequências de onda finalmente são traduzidas com coerência dos dendritos para as áreas apropriadas do cérebro. Esta descoberta científica da interação mente-cérebro a nível quântico demonstrou como a experiência consciente e a criação da realidade surgem espontaneamente a partir do córtex cerebral.
Existe um elemento físico que controla o mecanismo de ação da consciência sobre o cérebro: a mente humana. Esta interação ocorre nos microtúbulos que fornecem o suporte estrutural rígido e formam o citoesqueleto, ou estrutura da célula, dentro do qual todos os componentes são mantidos em posição ou permitidos a moverem-se dentro de certos limites. Estas proteínas superfinas formam uma rede de fibras interconectadas que agem não só como suporte ósseo, mas também como um sistema de inteligência no interior das células.
Quando ocorre uma percepção de qualquer tipo pelo ser humano, um impulso elétrico é enviado para os apropriados neurônios e, tudo o que se pode ver, tocar, cheirar, ouvir ou saborear finalmente é traduzido pelo mais antigo computador quântico da história: o cérebro humano. O citoesqueleto das células neuronais, ou microtúbulos, fornecem a coerência quântica essencial para transformar a consciência em um processo eletro-químico cerebral.
São os microtúbulos que permitem que os sentidos sejam traduzidos e transferidos para a base eletroquímica dos neurotransmissores, os quais interagem a nível sináptico e permitem a criação espontânea do objeto pensado. Uma das descobertas mais revolucionárias confirmou que o cérebro humano é um sistema quântico coerente: um supercomputador que atua de forma totalmente coerente, assimilando e armazenando todas as informações.
Claramente podemos refutar o argumento de que, com a adoção de programas de redes neurais em oposição à programação binária dos computadores convencionais, a inteligência artificial um dia irá rivalizar com a inteligência humana. Não importa o quanto complexo ou sofisticado seja o software ou a tecnologia computacional quântica, pois uma máquina só poderá simular os sentidos, emoções e sentimentos humanos de maneira primitiva e pré-programada.
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