28 janeiro 2013

JESUS, NOSSO SALVADOR - JESUS, OUR SAVIOUR


Jesus-Salvador

A Salvação em Jesus Cristo é o dogma central do Cristianismo e o coração da nossa Fé Cristã. O Senhor Jesus Cristo é o Redentor e Salvador da raça humana. Toda a história da humanidade precedente à Encarnação do Filho de Deus, tanto no Velho quanto no Novo Testamento, é uma preparação para a vinda do Salvador.

Toda história seguinte da humanidade, depois da Ressurreição e Ascensão do Senhor, é a atualização da Salvação, que foi cumprida, e a recepção e assimilação dela pelos fiéis. A culminação do grande trabalho da Salvação é ligado ao fim do mundo.

A Cruz e a Ressurreição de Cristo estão no verdadeiro centro da história humana. Nem descrições, nem enumerações, podem descrever em majestade, fôlego, poder e significado, o ministério terreno de Cristo.

Não há medida possível para a riqueza do amor de Cristo manifestado em sua misericórdia pelos caídos e pelos pecadores, pelos milagres, pelas curas, e finalmente sua inocente morte sacrificial, quando rezou e absolveu Seus crucificadores.

Jesus-Salvador

Cristo tomou sobre Si todos os pecados do mundo e recebeu a culpa de todos os homens. Ele é o cordeiro que foi sacrificado pela humanidade. Quando falamos das coisas que pertencem a Deus tocamos em mistérios inefáveis, como a Crucificação que a mente não pode compreender e a Ressurreição que está além da descrição.

Como vemos nos escritos dos Apóstolos, a verdade da Salvação, a verdade desse mistério, era totalmente clara e sem nenhuma dúvida. Nesta verdade eles baseavam todas as suas instruções e por meio dela eles explicavam eventos na vida da humanidade. Eles a colocavam como base na vida da Igreja Cristã e do futuro do mundo.

Eles constantemente proclamavam a boa nova da Salvação nas mais variadas expressões e sem explicações detalhadas, como uma verdade auto-evidente escreveram: "Cristo nos salvou. Vós fostes redimidos da maldição da lei. Cristo nos justificou. Vós fostes comprados a um preço alto. Cristo cobriu nossos pecados. Por Ele nós fomos reconciliados com Deus. Nós temos paz com Deus pela morte de Seu Filho. Nós fomos santificados pelo Seu sangue. Nós ressuscitamos junto com Cristo".

Em tais expressões os Apóstolos expressavam uma verdade que em sua verdadeira essência ultrapassava a compreensão humana, mas que era clara para os Apóstolos em seu significado e em sua consequência. De um modo simples e acessível essa verdade penetrou no coração dos fiéis.

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Na pregação dos Apóstolos é especialmente digno de atenção o fato de que eles ensinavam a distinção entre a verdade da Salvação da humanidade como um todo, que já foi realizada, e a outra verdade, a necessidade de uma recepção pessoal e assimilação do dom da Salvação. Isto é, o fato de que a Salvação depende de cada um de nós!.

"Porque pela Graça sois salvos, e por meio da Fé. Isto não vem de vós pois é um dom de Deus", escreve o Apóstolo Paulo.  Ele também ensina: "Operai a vossa Salvação com temor e tremor. A Salvação do homem consiste na aquisição da Vida Eterna em Deus, no Reino do Céu. Mas nenhum fornicador, impuro, avarento ou idólatra, tem herança no Seu Reino".

Deus é Luz e não há trevas Nele, aqueles que entram no Reino de Deus devem eles próprios serem filhos da Luz. Por isso a entrada nesse Reino necessariamente requer pureza de alma, uma vestimenta de santificação sem a qual ninguém verá o Senhor.

Jesus conta a Seus discípulos a parábola da figueira: "Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e foi procurar nela fruto,  não o achando disse. Eis que há três anos venho procurar fruto nessa figueira e não acho, cortarei-a, porque ocupa a terra inutilmente".

Assim como essa figueira a raça humana era sem fruto e uma vez já tinha sido exterminada pelo Dilúvio. Havia sido condenada e havia condenado a si própria à perda da Vida Eterna e do Reino de Deus, porque ela tinha perdido todo valor por não ter cumprido o seu propósito e estava afundando no mal.

Jesus-Salvador

A humanidade reconhece o débito em aberto, o pesado débito de numerosas gerações precedentes e da sua própria época. É um débito impossível de ser pago.

Esse sentimento de culpa foi apresentado pelo povo judeu quando tentaram eliminar seus pecados por meio de sacrifícios, que se expressavam ao oferecer a Deus a melhor parte do que estava na posse do homem, na posse de sua família, como um presente para Deus.

Mas esses sacrifícios não eram capazes de regenerar moralmente a humanidade. Assim, a raça humana foi entregue à morte eterna e tormentos eternos, de acordo com a imutável e estrita justiça de Deus. Pela ilusão da serpente, a humanidade foi jogada num aterrador abismo sem lei e de perdição.

Entretanto, para que o homem fosse capaz da reconciliação e redenção, foi necessário que o Filho de Deus descesse ao mundo, tomasse sobre Si o corpo e alma humanos e tornar-se o Deus-homem, de modo que em Sua pessoa, na Sua natureza humana, Ele fosse capaz de cumprir toda a justiça de Deus que tinha sido descaradamente violada por todas as formas da injustiça humana.

Foi preciso que Ele cumprisse a lei completa de Deus e Se tornasse o maior de todos os homens justos, para resgatar o total das injustiças do gênero humano. Isso ele cumpriu, não sendo culpado de um único pecado, e foi o único homem perfeito, em hipostática união com a Divindade.

Se o Filho de Deus, dada à Sua bondade ilimitada, não tivesse se tornado homem e um voluntário Intermediário e Redentor da humanidade, esta ainda seria maculada pelo pecado.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU





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