21 fevereiro 2013

A MENTE DE DEUS E O UNIVERSO - THE MIND OF GOD AND THE UNIVERSE



Existem 100 bilhões de galáxias no universo visível e este também é o número de estrelas na Via Láctea. Da mesma forma, há 100 bilhões de neurônios no cérebro humano. Talvez isso nos diga que o universo é mais uma mente do que matéria. A alma humana é a nossa ligação com Deus. Ela percebe que existe uma unidade que permeia toda a existência.

Através da natureza, da qual fazemos parte, podemos descobrir a imanência do Criador dentro da criação, a face oculta de Deus, como se a ciência revelasse a Verdade Suprema. Esta Verdade engloba e une toda a existência e o universo é a Sua expressão. Quando você a toca, percebe e experimenta a maravilha dentro da qual estão incorporados a humanidade e todo o resto da criação.

Uma consciência única, uma sabedoria abrangente, uma manifestação de consciência onipresente permeia o universo, Deus. Em um mundo composto de entidades diferenciadas, como estrelas e galáxias, todos nós sentimos esses raros momentos de alegria ao descobrir que Deus se encontra nessa complexidade.

Toda a existência, animada e inanimada, é o produto da energia da criação, e em cada parte encontramos uma semelhança subjacente, uma unidade que emerge de dentro da diversidade. A sabedoria humana, a informação ou uma ideia, são o elo entre o Criador e a Sua criação física. Nos processos da vida encontra-se Sua revelação mais complexa. A mente de Deus.

God's-mind

Os primeiros gigantes da ciência moderna, Descartes, Galileu, Bacon, Brahe, Kepler, Newton e Locke eram homens Cristãos. Ainda assim, é comum na cultura secular e materialista de hoje achar que ciência e a Fé religiosa devam ser antagonistas. Se não houvesse uma ordem natural no mundo, a ciência não poderia existir, pois pesquisa padrões espaço-temporais.

Em outras palavras, se não há nenhuma ordem não haveria o que pesquisar. Se houvesse uma ordem mas nós não pudéssemos descobri-la, novamente a ciência estaria em um impasse. Finalmente, se não houvesse um benefício em pesquisar o mundo natural não nos incomodaríamos em fazê-lo.

O mundo ocidental, e só ele, foi capaz de iluminar a ciência devido à herança de séculos e às tradições judaico-cristã e greco-romana. Seus pressupostos científicos foram o presente da antiguidade para idade moderna. Em poucas palavras, a ciência foi um presente do Cristianismo medieval, pois todos os primeiros cientistas eram Cristãos.

O progresso atual da ciência justifica, amplia e aperfeiçoa estes pressupostos originais. Por exemplo, nós não apenas confirmamos que há uma ordem natural, mas descobrimos que esta ordem caracteriza-se por uma auto-organização de informações. O universo é ainda mais ordenado do que imaginávamos.

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Os ateus dizem que Deus não existe e os agnósticos estão incertos a este respeito. Então, podem imaginar um mundo sem amor? Porque um mundo sem Deus seria um mundo sem amor. Cada dia Ele derrama Seu amor no coração humano e mantém o mundo livre da auto-destruição. Sem o Seu amor, o homem seria apenas uma criatura instintiva buscando a sobrevivência do mais apto.

A força mais poderosa do universo é o amor de Deus. Só Seu amor pode curar uma vida, e a mente humana é a porta através da qual o poder do amor de Deus entra em nossa vida. Não importa qual o caminho para a transformação pessoal,  porque todos eles convergem para a mente. Deus projetou nossa mente para ser a porta através da qual entramos no mundo da mudança.

Podemos mudar nossa vida, alterando o que "colocamos" em nossa mente, especialmente quando é o amor de Deus. O poder da mente é tão grande que há consideráveis confusões sobre o seu papel na espiritualidade e na mudança positiva. Existem aqueles que adoram o "altar da mente" e acreditam que sua mente é tudo, elevando-a quase à condição de Deus. Outros tentam dissociar-se da mente, alegando que tudo que precisam fazer é viver pela Fé.

Mas a verdade encontra-se entre estes dois extremos. Deus projetou nossa mente para ser a porta através da qual o poder do Seu amor flui em nossa vida, e é traduzido para impor-se sobre os problemas da vida.  Quando preenchemos a mente com o poder do amor de Deus, acontecem coisas milagrosas. Mas não foi nossa mente que as fez acontecer, e sim a mente de Deus que fez o milagre.

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O futuro é um potencial conhecido apenas por Deus. Há cerca de 200 anos, o cientista Pierre Simon Laplace disse, a respeito de Deus, que não havia necessidade de tal hipótese. Mas observamos que agora há a necessidade de Deus em nossas hipóteses e que, definindo Deus e Suas funções, a hipótese de Deus é substancialmente poderosa.

Dizem que a mente deve ser quântica, mas mecanismos quânticos para mente e consciência são deficientes, porque o cérebro, apesar de suportar uma riqueza de processos quânticos no nível de partículas, e em menor grau nos níveis atômico e molecular, não pode suportar o nível necessário de coerência quântica, ou mesmo uma função de onda significativa.

Modelos quânticos devem então se utilizar da interação e dualismo entre a mente e o cérebro, utilizando a hipotética teoria quântica do observador. Mas, como pode o observador estar no cérebro se o observador é o cérebro?

O único recurso, então, seria uma base sub-quântica da realidade e do processo mental ocorridos no vácuo quântico. Desta forma, necessitamos da hipótese de Deus como um princípio unificador, como fonte de ordem e como a causalidade final que faz a ciência funcionar.

Na natureza o processo vai do polo físico ao mental e a consciência só é atingida em altos níveis. Para Deus, o processo se inicia no lugar mais alto do polo mental, como uma consciência maior permeando toda a existência. Como Deus é ativo e não apenas um observador passivo, a ciência precisará  Dele para ser completa.



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