05 março 2014

ADN, MENSAGEM DIVINA - DNA, DIVINE MESSAGE



DNA

Até o presente momento, a complexidade da molécula matriz de toda a biologia animal e vegetal não pode ser imitada por nenhuma tecnologia humana disponível. Que enigmas ainda escondem o seu código interno? Somos constituídos principalmente por água, carbono, cálcio, nitrogênio e ferro. Se apenas tivéssemos conhecimento disto, poderíamos ser tentados a reunir todos os átomos que nos constituem, misturá-los em um grande recipiente e agitar. Podemos despender todo o nosso tempo nessa tarefa, porém, ao final, o que conseguiremos será apenas uma mescla enfadonha de átomos. Que outra coisa poderíamos esperar?

Todas e cada uma das instruções metabólicas necessárias para levar adiante uma vida celular ativa foram impressas, em algum momento da história, em uma única, maravilhosa e estranhamente complexa molécula. Isso foi o resultado de um longo processo de provas e erros ou carrega um cuidadoso projeto divino? Os geneticistas atuais não deixam de assombrar-se e indagar os enigmas que esconde o universo da molécula protagonista de nossa biologia, o ácido desoxirribonucleico ou, simplesmente, DNA. As moléculas de DNA contém uma espantosa quantidade de informação.

Se nos dedicarmos a escrever toda a informação necessária para a vida que esta molécula carrega poderíamos abastecer uma biblioteca com mil volumes. Se pudéssemos, mediante algum método especial, desenrolar cada filamento de DNA que há em nosso corpo e fizéssemos disso um encadeamento contínuo, a última molécula desse fio acabaria localizada no gélido espaço, a uma distância 500 mil vezes superior àquela que existe entre a Terra e a Lua! E tudo isso conseguido simplesmente mediante quatro núcleos químicos chamados "nucleotídeos", dispostos de forma alternada na molécula. Apenas quatro "letras" para o alfabeto que maneja todo o nosso corpo.

DNA

O código do DNA, que se começou a decifrar amplamente no célebre projeto internacional "GENOMA", tem sido uma fonte de admiração para cientistas de todo o mundo. Muitos investigadores estudam atualmente na linguagem genômica a prova da existência de Deus. Em contrapartida, outros utilizam o mesmo DNA como argumento indiscutível de que todos os seres viventes procedem de um ancestral comum. Nos últimos anos, muitos biólogos moleculares tentaram estabelecer esse sutil debate, criando grupos de colaboração junto a criptógrafos, estatísticos e linguistas, dentre outros profissionais, a fim de decifrar a mensagem guardada na grande molécula.

Como resultado, não apenas enriqueceu-se o conhecimento acerca do código como em 2006 foi descoberto um segundo código, superposto ao primeiro. Inclusive os biólogos moleculares têm descoberto que o código do DNA e a linguagem humana não são apenas parecidos, são idênticos. Programas de informática lograram, mediante um processo de quebrar a sequência genômica em milhões de partes, distinguir as ditas mini-sequências como "palavras" de uma grande enciclopédia. Após submetê-las à Lei de Zipf, conhecida na linguística por reger a totalidade dos idiomas humanos, os cientistas descobriram que o código genético obedecia a esta lei.

A chamada Lei de Zipf confirma que na escrita, o segundo elemento se repetirá aproximadamente com uma frequência que é metade da do primeiro, e o terceiro elemento com uma frequência de 1/3 e assim sucessivamente. O código genético parece reger-se pela mesma lei, o que para muitos é o maior indício de uma inteligência superior. Ademais, cabe perguntar se além dos códigos conhecidos, uma vez que o mais recentemente descoberto é de natureza secundária, existem outras linguagens ocultas dentro do mapa genético.

DNA

Lidar com alguns mistérios do DNA pode ser uma verdadeira dor de cabeça para os geneticistas materialistas, e o DNA "lixo" não é uma exceção. Os cientistas identificaram que o número de genes ativos em nossa espécie, e em muitas outras igualmente complexas, é simplesmente irrisório. Cerca de 96% de todo o nosso genoma é, à primeira vista, inútil, não realizando nenhuma atividade de importância para a célula. A explicação racional dada por alguns cientistas a esse fato curioso foi de que essa porção genômica é a que nos torna aparentados com as outras espécies do planeta e portanto não desempenha um papel vital nas funções celulares, mas comprova a evolução.

A dita similaridade genética, comprovada em todas as espécies sem qualquer dúvida, poderia se converter em uma ilusão letal ao se interpretar a verdadeira origem do DNA. Os cientistas já descobriram que a linguagem guardada nessa parte latente poderia desempenhar um catálogo importante na vida do organismo. Integrantes oficiais do projeto genoma humano declararam, em janeiro de 2007, que o DNA lixo poderia, na realidade, não ter se originado na Terra mediante processos químicos explicáveis. O mesmo Francis Crick, codescobridor da estrutura duplamente helicoidal da molécula de DNA, em 1953, percebeu que na natureza não havia indícios evolutivos mais simples da cadeia de DNA, senão que a molécula simplesmente parecia haver-se materializado da noite para o dia.

A molécula da vida é uma tecnologia extrema, pois os resultados conseguidos pela tecnologia humana são pouco menos que deslumbrantes. Desde os tempos em que o homem fabricava suas próprias pontas de flechas até a atualidade, a humanidade desenvolveu a capacidade de erguer edifícios sobre o mar, desenhar aviões supersônicos, vigiar o espaço a partir de satélites e construir supercomputadores. Não obstante isso, até o presente momento, a ciência não pôde criar nada tão complexo que se compare, nem remotamente, a uma célula. A unidade básica de todo o organismo se apresenta como infinitamente mais intrincada do que qualquer supercomputador.

DNA

Desde o experimento realizado por Stanley S. Miller em 1953, quando se conseguiu formar uma sopa de moléculas orgânicas mediante descargas elétricas, a ciência não logrou aproximar-se a mais do que imitar a atividade genética. A ideia de que uma molécula como a do ácido desoxirribonucleico pudesse evoluir a partir dessas simples moléculas segue fortemente arraigada apenas no círculo composto por cientistas evolucionistas, mesmo quando estatisticamente se tem demonstrado que a possibilidade de que as combinações moleculares que puderam dar lugar à bactéria mais simples, em condições pré-históricas, são de 1 elevado a 100 bilhões.

Essa cifra ultrapassa, em muito, a de 1 elevado à potência de 50, que os estatísticos consideram como praticamente impossível de que um fenômeno possa acontecer. Desta forma, a tecnologia arquitetônica molecular alcançada no DNA, que contém toda a informação necessária para que um ser vivente possa crescer, reproduzir-se, alimentar-se, metabolizar e interagir com outros seres, parece ser, conclusivamente, a obra de uma inteligência superior ou, para os descrentes, ao menos uma das maravilhas mais comovedoras e misteriosas do Universo.







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