25 julho 2012

O SANTO SUDÁRIO - THE HOLY SHROUD


SANTO-SUDÁRIO

O primeiro estudo sobre o Sudário que se tornou público foi a análise médico-científica feita pelo dr Pierre Barbet, em 1932. As conclusões, descritas no livro A paixão de Cristo segundo o cirurgião  foram impressionantes: "Na face havia sinais de contusões, o nariz estava fraturado na cartilagem descolado do osso, no corpo foram contados 120 sinais de golpes de açoite, produzidos por dois flageladores, um de cada lado da vítima".

"O flagelo utilizado foi o que se usava no Império Romano, composto de duas ou três correias de couro, terminando em pequenos ossos de pontas agudas, ou em pequenas travas de chumbo com duas bolas nas extremidades, Duas chagas marcavam o ombro direito e o omoplata esquerdo, o peito muito saliente denotava a terrível asfixia suportada durante a agonia, os pulsos apareciam perfurados, tendo o prego perfurante secionado em parte o nervo mediano, fazendo contrair o polegar para dentro da palma da mão."

"Pela a curvatura das pernas e as perfurações nos pés, tem-se a nítida impressão de que o esquerdo foi sobreposto ao direito e presos ao madeiro por um único prego, os dois joelhos estavam chagados, havia um sinal de sangramento, produzido por uma grande ferida, no lado direito do tórax. Foram observadas 50 perfurações na fronte, cabeça e nuca, compatíveis com uma coroação de espinhos".

Não havia mais dúvidas. Era uma constatação científica, totalmente coerente com a descrição evangélica da Paixão de Nosso Jesus Cristo. Tratava-se realmente do Santo Sudário que envolvera o corpo do Redentor, quando este foi descido da Cruz para ser sepultado.

HOLY-SHROUD

Nos Estados Unidos se formou um grupo de investigação científica que, em 1978, foi até Turim com 40 toneladas de aparelhagem. Os cientistas realizaram uma série de exames num total de 140.000 horas. Dentre os vários testes aplicados, cumpre destacar fotos e microscopia eletrônica, raio-X, espectroscopia, fluorescência ultravioleta, termografia e análises químicas.

Os resultados dos exames laboratoriais demonstraram que o desenho que aparecia no pano não poderia ter sido feito por mãos humanas. Até agora não foi explicada a formação da imagem no Sudário. Não se trata de pintura nem da compressão do tecido sobre o corpo de um cadáver. A hipótese mais provável levantada por alguns cientistas sugere que ela foi produzida, numa fração de segundos, semelhante a um clarão de uma explosão nuclear, como a  de Hiroshima, que imprimiu a imagens de pessoas nas paredes.

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As manchas de sangue que marcam o tecido estão gravadas em positivo ao contrário do restante da imagem que está em negativo. Trata-se realmente de sangue humano, de tipo sanguíneo AB, exatamente o mesmo encontrado no famoso milagre de Lanciano, na Itália. O criminologista e botânico suíço, Max Frei, identificou células de pólen de 49 plantas diferentes presentes no tecido. Elas são originárias da Palestina, da Turquia e da Europa, exatamente, as regiões percorridas pelo Santo Sudário.

Foram verificados dois objetos circulares colocados sobre os olhos. Trata-se de duas moedas. A primeira, o dilepto lituus, produzido na Palestina no governo de Pôncio Pilatos entre os anos 29 e 32 d.C. A segunda moeda identificada foi cunhada por Pilatos em homenagem a Júlia, mãe do imperador romano Tibério, em 29 d.C. Colocar moedas sobre os olhos do morto, para manter as pálpebras fechadas, fazia parte dos ritos funerário judaicos da época de Jesus. Elas também confirmam as datas dos Evangelhos: "Eram do ano décimo quinto do reinado do Imperador Tibério César, Pôncio Pilatos era governador da Judeia".

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Dois oficiais da Força Aérea norte-americana, John Jackson e Eric Jumper, analisando o Sudário perceberam que a figura foi impressa de maneira tridimensional, de tal forma que é possível conhecer a distância entre o tecido e as diversas partes do corpo. Para a reconstituição da tridimensionalidade, utiliza-se um aparelho chamado VP-8.

Jackson e Jumper tomaram uma simples fotografia do Sudário e a introduziram no aparelho. Qual não foi o seu espanto ao constatar que se constituiu uma imagem tridimensional que parecia emergir gradativamente do pano como na Ressurreição.

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Eles exclamaram: Cristo ressuscitou! 



1 comentários:

Anônimo disse...

Muito interessante é o estudo feito pela investigadora italiana Marzia Boi. Ela assegurou que os restos de pólen encontrados no Santo Sudário de Turim não só correspondem com os que foram se depositando fortuitamente no tecido ao longo da história, como se acreditava até agora, mas também guardam também uma correspondência “com os dos ungüentos e flores que se utilizavam para ritos funerários há 2.000 anos", informou a Arquidiocese de Valência em um comunicado.

O trabalho da pesquisadora, exposto no Congresso Internacional sobre o Santo Sudário que se celebra em Valência, se acrescenta a outros estudos apresentados neste simpósio que mostram a compatibilidade entre o corpo envolvido com a Síndone e o de Jesus Cristo.

Em sua exposição, Marzia Boi, que trabalha no laboratório de Botânica do departamento de Biologia da Universidade das Ilhas Balear, argumentou também que no Evangelho se descreve que a sepultura de Jesus foi realizada com honras de reis, "o que implicava a preparação do cadáver com bálsamos e óleos".

Ao analisar no microscópio as fotos dos polens extraídos em anteriores investigações sobre o Santo Sudário, a investigadora identificou tipos de plantas que "conforme está documentado desde antigo", eram usualmente utilizadas para os enterros.

Entre elas, no Santo Sudário há polens principalmente de Helichrysum, segundo sua observação, assim como láudano, terebinto, gálbano aromático ou lentisco.

A identificação dessas plantas supõe, segundo a Dra. Boi, "um dado adicional que confirma que o homem do Sudário poderia ser Jesus”.

Fonte: ACIDigital.

http://2.bp.blogspot.com/-MkGghBnBe5w/T8fmNIf2V0I/AAAAAAAADD8/HRf5FzK1xU4/s1600/Dra+Marzia+Boi+no+Congresso+Internacional+sobre+o+Santo+Sudário,+Valencia.jpg