Os EUA detém a capacidade de desferir um ataque sobre a Rússia utilizando um dispositivo nuclear para gerar um pulso eletromagnético (electromagnetic pulse ou EMP), que produz pouca radiação no solo mas carrega o potencial de eliminar todas as defesas eletrônicas e inutilizar o abastecimento elétrico do país.
Armas nucleares podem gerar pulsos eletromagnéticos (EMP). Mas as bombas EMP, às vezes chamadas de armas de sexta geração, podem gerar poderosos raios gama e outras radiações que se propagam muito rapidamente. A radiação interage com os átomos de oxigênio e nitrogênio no ar para gerar um pulso eletromagnético extremamente forte. Esses pulsos podem danificar todos os equipamentos elétricos e eletrônicos dentro do raio de ação da bomba.
Outra forma de disseminar um pulso eletromagnético, seria através de potentes armas de microondas, desenvolvidas através da tecnologia HAARP, já dominada pelos EUA e que já fazem parte do seu arsenal. Estas armas são capazes de gerar feixes concentrados de microondas de alta potência, e se instaladas em "mísseis cruzeiro" podem atingir alvos terrestres.
O pulso magnético ou EMP, produzido por um artefato nuclear ao ser detonado em grande altitude, cria um campo magnético muito forte, danificando equipamentos de comunicação, computadores, dispositivos eletrônicos conectados a fontes de alimentação ou antenas, sistemas de ignição de veículos e aeronaves.
Enquanto isso, uma bomba super-EMP, também conhecida como EMP nuclear, causa uma explosão nuclear através de radiação eletromagnética, segundo o estudo. Os efeitos de uma bomba EMP são nocivos em todo o seu campo. Por isso, especialistas dos Estados Unidos chamam de “guerra de apagões” um cenário em que essas armas são empregadas, de acordo com o estudo do Congresso.
Uma EMP é uma explosão de alta intensidade de energia eletromagnética causada pela rápida aceleração de partículas carregadas. Uma onda de EMP cria três efeitos caóticos. Primeiro, o choque pode alterar os dispositivos elétricos. O segundo efeito é semelhante a uma onda, que queimará circuitos e imobilizará componentes eletrônicos e sistemas. O terceiro é um efeito de pulso, que fluirá através das linhas de transmissão de energia, centros de distribuição e linhas. Qualquer um destes causará danos irreversíveis aos sistemas eletrônicos e redes de transmissão de energia elétrica.
Uma bomba eletromagnética ou E-bomb, é uma arma projetada justamente para tirar vantagem dessa dependência. Esse tipo de bomba destrói a maior parte das máquinas que funcionam à eletricidade, ao invés de simplesmente cortar a energia de uma região. Geradores se tornariam inúteis, carros deixariam de dar partida e não haveria a menor possibilidade de se fazer uma ligação telefônica. Em questão de segundos uma bomba eletromagnética poderia colocar toda uma cidade de volta ao passado ou deixar seu poderio militar totalmente inoperante.
Além disso, não é necessário precisão para lançar uma bomba EMP, pois a cobertura do campo é muito extensa. Uma bomba EMP detonada a 30 quilômetros cobre um raio de cerca de 600 quilômetros. Quando o dispositivo detona a 400 quilômetros, o raio chega a 2.200 quilômetros, grande o suficiente para cobrir uma área do tamanho da cidade de Nova Iorque até São Francisco.
Depois que a bomba EMP é detonada, ela gera um efeito potencialmente catastrófico, danificando redes elétricas, sistemas de computador e sistemas eletrônicos, incluindo aqueles usados pelo exército, além das infraestruturas críticas, como redes de telecomunicações, oleodutos, bancos e sistemas de saneamento.
A Terra e a sua alta atmosfera, a ionosfera, se comportam como condutores elétricos, e a atmosfera como um isolante. O resultado disso é que a alta atmosfera e a Terra formam um gigantesco capacitor capaz de armazenar uma tremenda carga elétrica. Se uma bomba atômica fosse detonada nas camadas altas da atmosfera, ocorreria a ionização do local da explosão pelo calor gerado, e esse gigantesco capacitor seria colocado em curto, descarregando toda a sua energia. A tensão desenvolvida chegaria a milhões de volts.
Além do ataque localizado, outro cenário que tem sido proposto é a detonação de uma EMP afetando todo o planeta Terra. Com os sistemas eletrônicos desativados, os acidentes industriais induzidos pelo EMP podem causar explosões e incêndios generalizados. Quando as usinas químicas explodem, as nuvens tóxicas geradas poluem o ar, a água e a terra. Além disso, os reatores de energia nuclear ficam sem energia de emergência em questão de dias e então explodem, espalhando radioatividade em áreas próximas.
Uma detonação a uma altitude de várias milhas não só afetaria todos os componentes eletrônicos, como também pode danificar os sistemas elétricos de grande parte da Europa e também afetar drasticamente todas as instalações militares dos EUA na região. "Sem ar respirável e água potável, as pessoas começam a morrer após um período de tempo. Em um ano, como alguns especialistas em EMP alertaram há mais de uma década, 9 em cada 10 americanos terão morrido de fome, doenças e colapso social". Os Estados Unidos da América deixarão de existir!
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