O objetivo de uma profecia bíblica é glorificar a Deus, o mantenedor do passado, presente e futuro do Universo e da humanidade. As profecias também esclarecem o que se cumprirá e indicam que todas as adversidades serão superadas no final. Muitas pessoas se preocupam com os acontecimentos atuais e se afligem com a incerteza do futuro, mas poucas entendem o que os profetas predisseram e o que podem esperar.
Devemos estar cientes de que faremos parte de eventos únicos, que reescreverão a história do planeta Terra. Quando formos os protagonistas das profecias apocalípticas devemos ter sempre em mente que Deus estará no controle total e cuidará bem do Seu povo como um pai cuida do filho. Convém lembrar que faremos parte da eternidade e que todos os acontecimentos futuros convergirão para este objetivo planejado por Deus.
Podemos evitar o mal e compensá-lo fazendo o bem, levando em conta o nosso testemunho e Fé Cristã. Mas temos a obrigação de combater o mal absoluto porque este anula o bem. Manter uma perspectiva de que enfrentaremos adversidades futuras e nos prepararmos tanto física quanto espiritualmente para defender nossos lares e a nossa Fé, deve merecer uma atenção constante.
Guerras e outras catástrofes serão inevitáveis durante nossas vidas e passaremos por provações como parte do desenlace final do plano Divino, mas isto não significa que devemos simplesmente assistir à nossa destruição de braços cruzados. Devemos manter o foco no avanço soberano de Deus e na profetizada vinda do Seu Reino. Desta forma, devemos alimentar nossas almas fazendo o bem e não podemos nos distrair com diversões prejudiciais ou inúteis.
Nas Escrituras existem precedentes de preparação pessoal visando uma contra-ofensiva, mesmo quando se podia contar apenas com a providência Divina. Assim, com base nos princípios Cristãos e precedentes bíblicos, é vital que nos preparemos para a batalha final. Devemos estar prontos em espírito, mente e corpo para o retorno de Nosso Senhor Jesus Cristo, e sermos responsáveis pelas vidas que Ele nos confiou, ou seja, as vidas das nossas famílias, amigos e vizinhos.
Também temos a obrigação de praticar o amor visando a bem-aventurança daqueles que precisarem de nós, assim como fez Jesus Cristo na Sua passagem pela Terra, isto é, aprender a compartilhar de forma relevante todos os Ensinamentos de Jesus. Somente através desta prática e da preparação espiritual poderemos ser úteis ao próximo nos tempos de aflições e apuros.
A disciplina total exige prática anterior, pois não poderá simplesmente ser obtida depois que os acontecimentos já estiverem em curso. Uma das primeiras preocupações no processo da sobrevivência em situações extremas será a de manter a Fé em Deus e contar com a orientação do Espírito Santo. Mas também devemos estar preparados para combater os que vêm tomar pela força ou tentar fazer o mal, pois temos a obrigação de proteger aqueles que precisarem de nós.
O Cristão deve tomar uma posição sem tréguas contra o mal e se posicionar contra a opressão. Para conseguir a necessária disciplina espiritual e física é preciso muito trabalho e treinamento consistente. Para contribuir de forma efetiva para a sobrevivência das nossas comunidades devemos nos disciplinar estudando cuidadosamente os Ensinamentos de Jesus Cristo e aprimorando todas as aptidões físicas que nos forem úteis.
Durante o reinado de sete anos do anticristo, dois grupos distintos de oposição oferecerão uma importante resistência inicial ao seu governo. O primeiro grupo será composto por 144 mil eleitos, e o segundo por uma quantidade relevante de Católicos e adeptos de outras vertentes cristãs. Estes opositores do mal instalado na Terra serão conhecidos como o "Exército Messiânico" ou "Os Estorvadores".
O anticristo vai posar como um grande humanitário e a maioria das pessoas, de todas as religiões ou crenças, aprovarão sua ideologia e realizações. Porém, na metade do seu mandato, ele enfrentará uma forte oposição quando perpetrar a "abominação da desolação" em Jerusalém. Ele entrará no Templo sagrado e provavelmente irá sacrificar algum animal no altar e proclamar-se um deus encarnado. Sabemos pelos profetas que este ato blasfemo desencadeará uma profunda resistência e a consequente batalha do Armagedom.
Vários cristãos, judeus, hindus, sikhs, budistas, etc, assim como a maioria dos muçulmanos, irão aceitar o anticristo como um homem santo e um portador da paz. Os muçulmanos acreditarão que ele será o "imam mahdi", o messias islâmico. Mas a realização da cerimônia blasfema no Templo será um grave erro, que fará com que todos os povos da Terra se voltem contra o anticristo para enfrentá-lo e ao seu exército das trevas.
Cerca de três anos e meio após o anticristo perpetrar sua blasfêmia em Jerusalém a batalha do Armagedom se iniciará. De acordo com as profecias bíblicas, até a China e a Rússia assim como as outras nações a princípio solidárias, vão se reunir no Vale de Megido e atacar a já profanada Jerusalém, agora sob o reinado e domínio da besta e seus seguidores, numa tentativa de derrotá-lo e derrubar a instituída Nova Ordem Mundial.
Aqueles que não receberam a marca da besta e os escolhidos por Deus, iniciarão a batalha apoiados pelos exércitos de várias nações da Terra. Os 144.000 eleitos e a grande multidão de cristãos que enfrentarão o mal encarnado acabarão morrendo durante esta guerra apocalíptica. Ninguém deseja morrer, no entanto a morte será certa e alcançará os mártires da Tribulação. Os que se opuseram à besta e morrerem participarão da primeira ressurreição e receberão o manto branco do martírio.
Segundo as profecias, a batalha do Armagedom será travada e vencida pelos Filhos da Luz. As forças militares reunidas em Megido serão tão devastadoras que os remanescentes também não sobreviverão. Tão grave será esta ameaça que Deus intervirá pessoalmente e, então, algo inesperado acontecerá! Depois de sete anos de Tribulação os vitoriosos do Armagedom proclamarão a instauração do Reino de Deus, e cada alma na Terra ouvirá esse clamor e o chamado para a paz.
"E vi tronos e assentaram-se sobre eles, e foi lhes dado o poder de julgar. Vi as almas daqueles que foram degolados ao dar seu testemunho por Jesus e pela Palavra de Deus, e dos que não adoraram a besta e nem a sua imagem, e que não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos. Estes viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram até que os mil anos se acabassem. Esta será a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição, pois sobre estes não tem poder a segunda morte, e serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele por mil anos", relatou o apóstolo Paulo.
Após a destruição de todo mal na Terra, um dos primeiros atos de Jesus será a ressurreição dos eleitos e da grande multidão de mártires que não sobreviveram à batalha do Armagedom. Uma nova ciência, espiritualmente iluminada, será desenvolvida e dedicada a curar as doenças e prolongar a vida humana, acabando com a pobreza e a fome, fortalecendo o meio ambiente e estabelecendo a mais avançada sociedade que o mundo já conheceu. A vida no Reino do Senhor será absolutamente incrível! Depois de mil anos a humanidade terá criado um paraíso terrestre.
Mas, ao final do reinado milenar, mesmo depois de desfrutar mil anos de inédita paz, prosperidade e conhecimento, alguns irão se rebelar novamente contra Deus, pois foi permitido a satanás vagar pelo mundo para testar a pureza dos espíritos. O líder desta rebelião será denominado Gog e comandará os povos que viverão na área da atual Rússia, e nesta época será conhecida como Magog. Um grande contingente se voltará contra a Nova Jerusalém para derrubar a teocracia reinante. Este ataque será chocante e ofensivo, mas não causará nenhuma surpresa para a humanidade, pois se lembrarão das palavras dos profetas. Essas forças invadirão Jerusalém e serão derrotadas sem maiores problemas.
Finalmente tudo será revelado e a saga da humanidade terminará. O Éden será restaurado na Nova Terra, superando até mesmo a incrível civilização estabelecida durante os mil anos passados. Sobre este novo período, temos o testemunho de Paulo: "Falamos de sabedoria entre os que já têm maturidade, mas não da sabedoria desta era ou dos poderosos desta era, que estão sendo reduzidos a nada. Ao contrário, falamos da sabedoria de Deus, do mistério que estava oculto, o qual Deus preordenou antes do princípio das eras para a nossa glória".
Nenhum dos poderosos desta era O entendeu, pois se tivessem entendido, não teriam crucificado o Senhor da Glória. Todavia, como está escrito, olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que O amam. Mas Deus o revelou a nós por meio do Espírito, o qual sabe todas as coisas até às profundezas do Divino.
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