A existência da energia escura proposta pelo astrônomo suíço Fritz Zwicky, na década de 1930, resultou na constatação futura de que 90% do Universo não emite radiação eletromagnética, ou seja, é preenchido pela matéria escura que não emite luz. Sua existência foi comprovada através da mensurável força gravitacional.
O telescópio de raios-X, Chandra, confirmou sua existência a partir de cálculos ao observar o maior evento cósmico conhecido, o choque entre duas galáxias. Os telescópios Hubble, VLT e Magellan completaram a pesquisa observando a luz vinda das galáxias distantes e sua consequente distorção no espaço-tempo, um forte indicativo da presença de intensa gravidade e enormes massas invisíveis.
As observações de supernovas a grandes distâncias indicaram que a expansão do Universo não está desacelerando como seria de se esperar, pelo contrário, está acelerando numa constante cada vez maior. Os estudos concluíram que a atração gravitacional da energia escura foi responsável por esta aceleração sem precedentes durante os últimos 5 bilhões de anos.
Todo novo conhecimento científico permitirá uma melhor compreensão dos segredos do Universo. Sem a presença da matéria escura o Universo não poderia existir na sua forma atual e simplesmente se tornaria espaçado até a derradeira desagregação. A ciência sempre nos revela a complexidade da maravilhosa Criação Divina.
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