14 janeiro 2015

O NOVO IMPÉRIO SOVIÉTICO - THE NEW SOVIET EMPIRE


IMPERIO-SOVIETICO


Em meados de 2011, os presidentes da Rússia, Bielorrússia e do Cazaquistão, firmaram um acordo estabelecendo a fundação da União Eurasiática em 2015. Recentemente, o presidente russo Vladimir Putin anexou o Cazaquistão e a Bielorrússia à recém-fundada União Eurasiática, pretendendo rivalizar seu poderio com os EUA e a União Européia.

Putin nega que esteja reconstruindo uma nova URSS mas não esconde seu sonho de reverter a dissolução do império soviético, pois neste momento iniciou a anexação das antigas nações socialistas à influência dominadora da Rússia. A União Eurasiática é descrita como um plano maquiavélico de reconstrução de um império autoritário neo-soviético para suplantar a influência global da União Européia.

Em 2012, durante seu retorno à presidência da Rússia, Vladimir Putin reafirmou sua intenção de instituir a União Euroasiática composta por ex-repúblicas soviéticas. As nações ocidentais ficaram desconfiadas e apreensivas dado ao maquinador histórico russo, e preocupam-se com a perspectiva de que uma nova Cortina de Ferro obscureça novamente o continente europeu.

O bloco econômico proposto por Putin foi apresentado como um rival da União Européia e um meio de reafirmar a influência da Rússia em seu quintal regional. A União Econômica Eurasiática (UEEA), expandiu-se ainda mais quando, em 2015, a Armênia e o Quirguistão aderiram formalmente ao bloco comercial que deverá conter todas as ex-repúblicas soviéticas.

SOVIET-EMPIRE

Porém, quando a UEEA mostrou sua forma final após anos de planejamento, revelou-se como uma sombra da potência econômica que Putin sonhara. Desprezado pelo Ocidente e pela maioria dos líderes dos antigos estados soviéticos, como também contido por uma economia russa que afunda na recessão, o presidente Putin esforça-se para sinalizar que as sanções ocidentais impostas como um castigo pela anexação da Crimeia não vão isolar a Rússia.

Mas a queda dos preços mundiais do petróleo iniciada em 2014, situou a Rússia, um dos maiores produtores de petróleo, numa posição altamente vulnerável. Adicionando-se a este fato o efeito das sanções ocidentais e a perda da metade do valor do rublo em relação ao dólar, pode-se afirmar que em pouco tempo as ambições imperiais de Putin desvanecerão.


Por outro lado, comprometendo ainda mais as pretensões de Putin, deparamos com a dialética contraproducente de Alexander Dugin, o desastrado nietzschiano russo que deixou a barba crescer para aparentar-se como um filósofo, mas falha miseravelmente nesta função. Dugin acredita que a luta separatista no leste da Ucrânia reviveu o espírito do antigo Império Russo!

Mas o atual projeto euroasiático russo é uma miragem distorcida de um reino pós-soviético similar ao antigo, no qual os enriquecidos líderes autoritários usavam uns aos outros para perseverarem-se no poder: o afamado conceito comunista de enriquecimento da elite socialista e do empobrecimento do "proletariado". Porém a maioria do povo russo reluta em pagar pelos luxos de uma nova elite comunista, como ocorria na antiga URSS sob o comando do ditador Stalin.

SOVIET-EMPIRE

Alexander Dugin é o fundador do neo-eurasianismo e um "queridinho" dos movimentos nacionalistas-pseudo-idiotas que corroem a Europa e as Américas. Sua única filosofia, ou peça central da teoria geopolítica, dita que a missão da Rússia é desafiar o domínio dos EUA no mundo: o velho estilo subserviente calcado no modelo da antiga era soviética antiamericanista. Esta é a única contribuição de Dugin para o mundo, sua "inovadora filosofia". Mas não passa de um faroleiro, um pobre-diabo jorrando sua fala stalinista-fascista para as massas!

Como não carrega nenhum verdadeiro cérebro, Dugin apela para a mídia através do seu visual barbudo. Porém, sua aparência e conhecimento não passam de um infeliz simulacro dos eminentes filósofos, romancistas, dramaturgos e historiadores russos: Alexander Soljenitsin e Fiodor Dostoiévski; que desenvolveram rígidas posições filosóficas e religiosas no decorrer de suas vidas.

Ao longo da história, a notória força motriz da Rússia foi conseguida usurpando propriedades e terras do povo, ou seja: tomando pela força e sem direito algo que não lhes pertencia. Esta foi a raiz do processo de edificação da URSS, complementado pelo socialismo distorcido implementado por boçais corruptos e vingativos oriundos dos lamaçais das propriedades rurais e das fábricas urbanas durante o regime czarista. E esta foi a época que inspirou a ideologia de Dugin, profundamente enraizada nas histórias dos períodos totalitaristas.

Alexander Dugin defende a anexação da Criméia e a intervenção russa na Ucrânia, assim como a reanexação dos Estados Bálticos da antiga URSS: Estônia, Letônia e Lituânia. Segundo ele, a Rússia também deve anexar a Polônia, Hungria, República Tcheca e Bulgária; acorrentando-os novamente aos grilhões da servidão imposta pelo comunismo.






3 comentários:

Anônimo disse...

O "Império" do bem de Jesus Cristo, que perdura há mais de dois mil anos no coração dos homens, é o único que resistirá até a extinção da humanidade na Terra.

Unknown disse...

Eu estava vendo este excelente documentario e na metade ele parou. Este video nao existe mais?

Anônimo disse...

O vídeo está normal, mas pode também ser visualizado no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=FON0iEY4xsU&x-yt-ts=1422579428&x-yt-cl=85114404&feature=player_embedded