Em 1997, Robert Muller, subsecretário-geral das Nações Unidas, um adepto do movimento espiritual new age (esoterismo ocultista), convocou uma conferência de signatários para estabelecer a paz universal através da instituição de uma única religião global. Muller (1923-2010) era um fervoroso apologista do governo mundial e convenceu os membros da ONU a participar da United Religions Initiative (Iniciativa das Religiões Unidas), uma rede inter-religiosa com sede em São Francisco, Califórnia, que advoga a unificação de todas as vertentes religiosas: a religião mundial.
Entre os debatedores, incluíam-se religiosos e gurus de todas as seitas ou religiões, que uniram-se no esforço comum de formalizar o estatuto da United Religions Initiative (URI) e iniciar o processo de elaboração das estratégias para um forte crescimento da instituição durante os próximos 20 anos. Liderados por Muller, conhecido na ONU como "o filósofo das Nações Unidas", debateram durante meses qual seria a melhor estratégia para a implementação da religião única sem que ferisse os brios dos demais líderes religiosos mundiais. Após intensos períodos de discussões, os planejadores passaram a tratar efetivamente do empreendimento comercial.
No final da conferência de 1997, William E. Swing, bispo da Igreja Episcopal da Diocese de São Francisco, assumiu uma posição-chave entre os cristãos na divulgação da organização Religiões Unidas, assim como a responsabilidade de arregimentar adeptos religiosos para compor seus quadros executivos. Swing invocou que os delegados da conferência anunciassem a "nova palavra" para a humanidade: "Espalhem a notícia sobre a existência da Iniciativa das Religiões Unidas para o mundo, porque algo novo está prestes a acontecer", clamou. Atualmente a organização faz-se presente em 80 países.
O Papa Francisco mantêm laços estreitos com a Iniciativa das Religiões Unidas e, especialmente, com William E. Swing. Quando Francisco era o arcebispo de Buenos Aires, convidou o Sr. Swing para celebrar o 10º aniversário da organização Religiões Unidas da América Latina, e o culto foi realizado na catedral da cidade. Um Papa que abraça a reconciliação com todas as religiões claramente transmite uma mensagem dúbia para os católicos que incorrem no risco de abraçar o sincretismo religioso como parte da Fé Cristã, o que seria extremamente prejudicial com relação à Salvação ensinada por Jesus Cristo.
Entre os participantes da conferência era notória a presença dos laureados Desmond Tutu, arcebispo da Igreja Anglicana, Betty Williams, ativista pela paz e o jurista-muçulmano Javid Iqbal. Os líderes da rede norte-americana Interfé e vários católicos episcopais, clérigos muçulmanos e líderes judeus, budistas, hindus, siques, entre outros, completavam o número de membros votantes que aprovaram a necessidade de minimizar-se os conflitos resultantes da implantação da religião global no mundo. Robert Muller sempre afirmava que a United Religions Initiative era o equivalente espiritual das Nações Unidas. [sic]
No último dia da conferência, os "comensais", agora mais relaxados, foram brindados com a execução das "múltiplas-preces", o que exigiu o esforço conjunto de cristãos, budistas, muçulmanos, siques, monges tibetanos, judeus e indígenas. As vertentes religiosas envolvidas neste acontecimento ecumênico global para a criação da Nova Religião Mundial (New World Religion) puderam ser rastreadas em grande parte: islamismo, hinduísmo, cristianismo, budismo, membros da seita semita B'nai B'rith, zoroastrismo, taoismo, siquismo, judaísmo, panteísmo, membros de cultos orientais e seitas antigas, indígenas de diversas nações, entre outros.
Na primeira semana após o término dos acalorados debates e da fundação da religião global, Robert Muller já posicionava-se em Vancouver, no Canadá, para iniciar a doutrinação nas "classes de jovens", um novo apostolado-tupiniquim, que primeiro deveriam passar por um treinamento formal até estarem de prontidão e sentirem-se aptos para iniciar a divulgação da "nova palavra", para assim promover seu conhecimento ao mundo: "Todos vocês precisam aderir à nova religião universal, a Iniciativa das Religiões Unidas, o local que congrega todas as religiões e um oásis espiritual onde todos serão salvos, não importando o que façam!"
Nesta preleção os verdadeiros motivos acabaram transparecendo, e expressaram que o multiculturalismo atingira níveis absurdos. Mesmo que você seja um protestante ou hindu, mórmon ou cristão, muçulmano ou católico, hinduísta ou comunista, ou qualquer outra coisa, não importa! Não precisa preocupar-se com a sua alma, se tiver uma, porque nesta salvação da religião única não é preciso fazer o bem ou amar ao próximo, pois até matar seria relevado. Basta adorar o deus único que você já está dentro! Segundo Robert Muller, os deuses dos cristãos, muçulmanos e das outras vertentes religiosas são um só, e na religião da "nova era" somente as comunidades engajadas na diversidade é que alcançarão a salvação. [sic]
E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, e falava como o dragão. E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a Terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada.
E faz grandes sinais, de maneira que até fogo fez descer do Céu à Terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na Terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida de espada e vivia.
E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.
E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.
E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias, e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do Seu Nome, e do Seu tabernáculo, e dos que habitam no Céu.
E foi-lhe permitido fazer guerra aos Santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a Terra, esses cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
A grande verdade é que os Cristãos prescindem da ajuda das instituições e seus cultos, ou da mediação humana, para alcançarem o caminho da Salvação, ensinou Jesus Cristo. Ele mostrou o caminho da Salvação quando sofreu pela humanidade, e agora só devemos seguir Seus Ensinamentos. Isto aparenta ser muito fácil e simples, mas é exatamente o que Jesus ensinou aos Apóstolos: "O que precisam é manter uma conduta irrepreensível e o compromisso de amar a Deus". Estas foram as últimas palavras de Jesus Cristo na Santa Cruz: "Está consumado", expressando no Seu sofrimento que o trabalho salvífico estava completo.
Mas lembrem-se que a Salvação que Jesus ofereceu para a humanidade é apenas o início do árduo caminho que os Cristãos devem percorrer, pois as ações na Terra serão relevantes para a Salvação da alma. A consciência humana permite que assumamos a responsabilidade pelos atos praticados, e seu justo juízo é a nossa testemunha da verdade universal do bem e, desta forma, é fácil escolhermos entre o bem e o mal. Porém, vários falsos cristãos atravessam suas vidas seguindo a liderança dos pastores, bispos, gurus, mestres e toda a espécie de falsos líderes. Para alcançamos a Salvação Eterna devemos aceitar somente a liderança de Jesus Cristo e observarmos Seus Ensinamentos.
1 comentários:
"Quando finalmente chegar a hora de destruir a corte papal, o dedo de uma mão invisível apontará as nações para essa corte. Quando, no entanto, as nações se lançarem sobre ele, avançaremos disfarçados de seus defensores, como se para salvar derramamento de sangue excessivo. Por esse desvio, penetraremos em suas entranhas e teremos certeza de que nunca mais sairemos até que tenhamos roido toda a força deste lugar".(Protocolos dos Sábios de Sião)
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