Os israelenses atiram em palestinos por esporte, e as tentativas de Israel de desculpar o assassinato em massa de civis em Gaza como dano colateral fracassam diante das evidências crescentes de que ele emprega ataques deliberados dos atiradores. O assassinato seletivo de pessoas desarmadas, usando drones quadricópteros e atiradores profissionais restringiu o acesso aos cuidados médicos essenciais, alimentos e água, expondo uma realidade assustadora por trás das ações do exército de ocupação israelense.
Os mandados de prisão do Tribunal Penal Internacional para Benjamin Netanyahu e seu ex-ministro da Defesa Yoav Gallant são mais uma prova de que esta não é uma guerra convencional, e sim um ataque sistemático a civis que aponta diretamente para a intenção genocida. No ano passado, os debates se intensificaram sobre o que constitui um 'nível aceitável' de dano colateral em Gaza.
O Modern War Institute da West Point US Military Academy até publicou um artigo que defendia uma abordagem mais cirúrgica a ser adotada pelos israelenses. Discussões semelhantes que também envolvem o que constitui o uso desproporcional de força são todas baseadas na abordagem de Tel Aviv como uma guerra convencional. No entanto, se a intenção de Israel não é travar uma guerra contra o Hamas e, em vez disso, é intencionalmente cometer genocídio e limpeza étnica, essas conversas provam ser sem sentido.
Não existe evidência mais clara do que o ataque a sangue frio aos civis por atiradores de elite. Atirar em civis na TV ao vivo, durante os ataques dos atiradores de elite a civis capturaram a atenção da mídia internacional, mas esse elemento sombrio da estratégia militar de Israel é amplamente ignorado provavelmente por causa das implicações condenatórias. O primeiro caso importante a virar manchete na mídia ocidental foi o assassinato de duas mulheres cristãs na Igreja da Sagrada Família da Cidade de Gaza em 16 de dezembro de 2023.
O incidente recebeu até mesmo a condenação do Papa pelo assassinato da mãe católica palestina e sua filha, que foram deliberadamente mortas enquanto buscavam refúgio dentro do complexo da Igreja. Mas hoje, esses tipos de tiroteios são tão comuns que ocorrem até mesmo durante entrevistas ao vivo na TV com veículos de notícias ocidentais. Por exemplo, em janeiro a emissora britânica ITV capturou o momento em que Ramzi Abu Sahloul, de 51 anos, foi baleado no peito, apenas momentos depois de ter falado ao vivo na reportagem.
Sahloul fazia parte de um grupo de civis que estavam fugindo para Rafah, no sul de Gaza, enquanto seguravam bandeiras brancas sob as ordens do exército israelense. Outro civil inocente assassinado enquanto fugia com uma bandeira branca foi Hala Khreis, ela foi baleada e mortalmente ferida enquanto segurava a mão do neto enquanto caminhavam. O incidente também foi capturado pela mídia comprometida. Uma investigação da CNN conseguiu provar que os soldados israelenses estacionados nas proximidades eram os responsáveis.
Durante uma intimidação por assassinato, o correspondente palestino Motasem Dalloul, que mora no norte de Gaza, testemunhou ao The Cradle que seu próprio filho Yahya foi assassinado por um atirador israelense, e após os soldados esmagaram o corpo de seu filho com um tanque: "Levei meus filhos para nossa casa destruída, no bairro de Al-Sabra, para pegar algumas roupas debaixo dos escombros. Quando estávamos lá, vi meu filho cair no chão e começar a sangrar pela cabeça, cheguei perto dele e descobri que sua cabeça havia literalmente explodido".
Dalloul explicou que, embora não pudesse ver os soldados israelenses, sabia que eles estavam posicionados nas proximidades com armas de franco-atiradores e afirma que, quando se aproximou do corpo do pequeno Yahya, ficou impressionado com o fato de que ele estava imóvel. Ele acrescenta: "Os tanques israelenses começaram a atirar e atirar em todos os lugares. Eu sabia que meu filho estava morto, então tive que deixá-lo no chão e fugir com meus outros filhos para um lugar seguro".
Continua Dalloul: "Não pude retornar a este lugar por 10 dias, onde mais tarde descobri que um tanque israelense havia passado por cima do corpo dele e o desmembrado, e só conseguimos coletar um pouco de sua carne e ossos, que haviam sido esmagados pelos tanques, e os colocamos em um pedaço de tecido e os pegamos, enterrando-os em um cemitério improvisado". Durante a conversa de Dalloul com o semanário The Cradle, bombas explodindo ao fundo são ouvidas enquanto ele relata:
"Acho que a razão pela qual a ocupação israelense matou meu filho foi para assustar o resto de nós e nos avisar para não retornar a esta área, que mais tarde foi destruída e todos os edifícios demolidos, transformando-a em uma zona de proteção militar. Isso colocou muita pressão sobre os moradores da Cidade de Gaza que não têm casas e muitas dessas pessoas deslocadas foram assassinadas".
Na guerra psicológica de negação à assistência médica, uma foto mostra a médica palestina Razan al-Najjar tratando de feridos em uma tenda de emergência durante protestos em Gaza. Al-Najjar foi mortalmente baleada enquanto ajudava manifestantes feridos perto de Khan Younis. A mira nos civis não se limita ao fogo dos atiradores, e um comitê especial da ONU relatou que também houve uma negação deliberada de acesso à assistência médica pelos atiradores israelenses a mulheres palestinas lactantes e grávidas.
Após inúmeros testemunhos de tiroteios deliberados cometidos contra civis terem surgido, o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) emitiu um comunicado à imprensa pedindo responsabilização e uma investigação. O comunicado à imprensa também destacou a execução de vários civis na frente de suas famílias no bairro de Remal, em Gaza. Yassin, um refugiado de Jabalia, descreve ao The Cradle como foi baleado por um drone quadricóptero, sobrevivendo por mero acaso.
Yassin relatou que estava viajando a pé pela Salah al-Deen Road entre Jabalia e Khan Younis, após receber ordens de evacuação do exército de ocupação para se mover para o sul. Enquanto ele fugia, um confronto armado irrompeu repentinamente dentro de seu alcance visual: "Peguei minhas roupas e meu telefone e corri do local para escapar desse confronto. Havia uma colina de areia na minha frente, pulei nela e algumas das minhas roupas caíram. Então encontrei a ambulância que o inimigo havia parado na estrada.
Assustado, Yassin disse que ouviu chamados em árabe para que parasse de correr, então ouvi o som da bala, e perguntei em voz alta: Quem foi baleado? Depois de 10 metros, percebi que a bala havia explodido dentro do meu fígado, e eu era a resposta para minha própria pergunta. Esta bala penetrou meu pulmão direito, depois o diafragma, depois explodiu no fígado. Yassin diz que a única razão pela qual ele sobreviveu foi porque um parente estava dirigindo uma ambulância próxima e agiu rapidamente para salvar sua vida.
A recuperação de Yassin tem sido uma jornada longa e extenuante que abrange vários meses, e ele continua sofrendo com seus ferimentos, apesar de evacuar pela Travessia de Rafah para o Egito. Na política de alvos deliberados, o cirurgião americano Mark Perlmutter, que tratava palestinos feridos durante a guerra, também chamou atenção específica para os alvos intencionais de crianças por tiros de atiradores israelenses: "Nenhuma criança leva dois tiros por engano", ele disse.
Perlmutter começou a chorar durante várias entrevistas ao descrever como dezenas de crianças morreram diante de seus olhos. Os relatos de Perlmutter se alinham com o depoimento recente do médico britânico Nizam Mamode, que descreveu aos membros do Parlamento do Reino Unido como drones atiravam deliberadamente em crianças 'dia após dia' em Gaza. Tais relatos têm surgido de médicos estrangeiros ao longo da guerra, com outros nove médicos no local fornecendo relatos do alvo calculado de crianças ao The Guardian.
O Cradle também recebeu o depoimento de um homem palestino do norte de Gaza cujo irmão foi baleado por um atirador israelense em outubro durante a reinvasão de Israel. Enquanto ele tentava arrastar seu irmão para um lugar seguro, ele foi repetidamente alvejado por atiradores e, eventualmente, teve que assistir seu irmão morrer lentamente devido aos ferimentos. Ele explica que fugiram de suas casas para Gaza, mas ele e seu irmão decidiram retornar quando a luta estava menos intensa, mas um tiroteio surgiu em Jabalia.
Então viu seu irmão cair e sangrar por todo corpo, notando que a bala o atingiu no meio. Os relatos fornecidos ao The Cradle são apenas alguns de uma longa lista de horrores semelhantes que surgem diariamente na Faixa de Gaza. O Euro-Med Human Rights Monitor divulgou um relatório que apontava o uso de sons intimidadores por Israel para assustar e atrair civis para zonas de matança. No Campo de Refugiados de Nuseirat, drones foram vistos tocando sons de bebês chorando para atrair civis e levá-los às ruas para fossem mortos.
Mais de uma dúzia de testemunhas oculares dos tiroteios, incluindo jornalistas e médicos em Gaza, foram consultadas. Todos confirmaram que franco - atiradores israelenses alvejaram civis deliberadamente sem qualquer justificativa, para incutir medo, o que impede as pessoas de se moverem livremente. Um médico palestino do norte de Gaza, que pediu anonimato, disse ao The Cradle: "Eles estão atirando em civis por esporte, e isso é claramente deliberado porque esta deve ser a política do exército israelense".
Uma investigação do New York Times revelou que os militares israelenses têm usado detentos palestinos como escudos humanos de forma generalizada na Faixa de Gaza, aonde o regime israelense tem lidera uma guerra de genocídio. O jornal publicou um relatório sobre a investigação conduzida pelo vencedor do Prêmio Pulitzer, Natan Odenheimer. O jornalista decidiu investigar o assunto após ouvir um policial israelense dizendo que os palestinos são enviados para os túneis usados pelo movimento de resistência do Hamas.
Ele citou o policial afirmando que os militares israelenses estão usando prisioneiros palestinos como escudos humanos, enviando-os para os túneis do Hamas antes que as forças israelenses investiguem essas áreas perigosas, bem como para 'casas suspeitas' que eles temem estar com armadilhas explosivas. Em alguns casos, estas cobaias humanas estavam vestidos como as forças israelenses e, em outros, eles usavam câmeras corporais para incorporar uma transmissão ao vivo para os soldados israelenses cagões, acrescenta o policial.
Um jornalista descreveu uma das razões por trás da prática perturbadora como a capacidade de um ser humano de andar e mover objetos de uma maneira muito mais eficiente do que os cães ou veículos não tripulados dos militares. Ele entrevistou um pai de 43 anos e quatro filhos para criar que havia sido submetido à prática do engodo, citando a vítima dizendo como as forças israelenses ordenaram que ele se despisse sob a mira de uma arma e o vendaram. Então eles o levaram descalço e quase completamente nu!
A vítima machucou os pés no vidro estilhaçado, pois as tropas israelences mantinham-se atrás, dando-lhe instruções de um megafone, disse o palestino. Depois de conduzir a prática covarde, os militares levaram alguns detidos, incluindo o pai de 43 anos, para os territórios palestinos ocupados, trancando-os nos imundos centros de detenção. Odenheimer disse: "Uma das coisas que realmente me arrepiou quando ouvi esta história é que ele disse que estava feliz e aliviado por sair de lá sabendo que estava fora do perigo".
O jornalista Natan Odenheimer disse que também interagiu com outras 17 forças israelenses e oficiais militares sobre este desenvolvimento absurdo e covarde. A maioria dos que participaram da prática do 'escudo humano' descreveu-a como um desenvolvimento bastante rotineiro, disse o jornalista, e nos pareceu que essa prática se tornou cada vez mais difundida durante a guerra israelense. Odenheimer conseguiu confirmar que isso ocorreu em pelo menos 17 esquadrões israelenses diferentes na Faixa de Gaza.
Outro repórter, enquanto isso, disse que os militares israelenses começaram a chamar as vítimas da prática do escudo humano de 'mosquitos ou vespas'. De acordo com um comandante israelense o mosquito era um palestino que havia sido detido nas proximidades de Gaza e estava sendo usado como um escudo humano em túneis ou em outros lugares perigosos. No entanto, uma vespa era uma vítima que esteve presa nos territórios ocupados e que foi trazida para Gaza por oficiais israelenses para missões breves e específicas.
De acordo com observador Odenheimer, os militares israelenses ao longo do curso desta prática covarde e infame, tentavam extrair o máximo de informações possíveis das vítimas indefesas. Enquanto isso, Odenheimer denunciou es desenvolvimento como completamente ilegal sob a lei internacional. O relatório veio em meio à guerra de 7 de outubro de 2023 até o presente, que até agora ceifou a vida de quase 44.300 palestinos, a maioria mulheres e crianças...Os mosquitos e vespas usados pelos covardes!
1 comentários:
A JUSTIÇA FINAL TARDA MAS NÃO FALHA, É SÓ ESPERAR PRA VER...!!!
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