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07 julho 2013

O PRINCIPAL ENSINAMENTO DE JESUS - THE MAIN TEACHING OF JESUS

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Jesus iniciou Seus ensinamentos demonstrando através das suas atitudes que Deus exige a perfeição do homem. Jesus primeiro ensinou aos Seus discípulos e alunos que o único mérito aceitável por Deus é levar uma vida correta na Terra. Ele também afirmou que deveria morrer e no terceiro dia ressuscitaria. A palavra "deveria" significou para Jesus "atender a um pedido de Deus".

O Filho do Homem deveria ser condenado à morte e a lei deveria ser cumprida, porque estava escrito: "Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da Lei". Assim, formaram-se todos os ingredientes essenciais da religião Cristã, ou seja, a disciplina de Jesus, a Sua excelência no amor e obediência a Deus, e Sua impecabilidade divina.

Mas Nosso Senhor Jesus Cristo foi além desses ensinamentos e estabeleceu que uma vida perfeita e sem mácula é uma homenagem a Deus. Em face destes requisitos, os discípulos perceberam a própria condição pecaminosa e perguntaram como poderiam ser salvos.

Então Jesus mostrou, por suas obras, qual era o correto julgamento para interpretarem as Escrituras, e disse: "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho, a palavra de Deus. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado".

Jesus Cristo finalmente começou a desvendar o mistério da Sua missão na Terra, que era mais do que ser um grande professor. Ele era um Salvador de almas. Assim, podemos entender que Jesus estava instruindo como nos comportarmos e como progredir em nosso desenvolvimento espiritual.

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Muitas vezes uma pessoa frequenta uma congregação supondo que o professor dessa instituição, seu pastor, ministro, reverendo, sacerdote, etc, está preparado para ajudá-lo a progredir espiritualmente. Mas professores eclesiásticos e outros intérpretes especulativos da Bíblia gostam de esticar e torcer as várias afirmações de Jesus fora do seu contexto original.

Eles vão usar as declarações de Jesus em situações onde originalmente não estavam previstas para serem aplicadas. Isso é chamado de interpretação especulativa, porque são diferentes das Escrituras e dos ensinamentos de Jesus.

Atualmente muitos religiosos assumem uma postura paradoxal e óbvia, que é ensinar que Jesus é o único professor. Por que precisamos de alguém para ensinar uma certeza quando o que precisamos é somente aceitar Jesus como o nosso professor?

Nas instituições eclesiásticas e outras, seus aprendizes supõem que ao passar nos testes e pagar as mensalidades do seminário ou curso, tornando-se ordenados ou diplomados por educadores profissionais, estejam qualificados para serem nossos professores e intermediários da palavra de Deus.

A aprovação destes "experts" é aparentemente concluída por uma comissão da igreja local, um grupo político eleito, que seleciona o pastor para ser o professor da sua congregação. O processo da Igreja Católica é um pouco diferente, com os padres sendo nomeados pelos bispos regionais que governam esse território em nome da diocese Católica.

Mas estes processos são essencialmente os mesmos, porque a qualificação é baseada em um procedimento impessoal e profissional, como o pagamento de taxas para a formação dos profissionais e recebimento de méritos com base na prova escrita. Esses procedimentos não têm nada a ver com amor e devoção. Eles não têm nada a ver com a capacidade ou necessidade de uma pessoa para intermediar Deus na Terra.

O problema é que a maioria das escolas e seminários é de instituições profissionais gerenciadas por aqueles que não estão traduzindo de maneira correta os verdadeiros ensinamentos de Jesus sobre como servir a Deus. Elas são constituídas por pessoas que estão sendo pagas para formar os futuros "peritos em teologia".

Isso significa que os formandos são professores profissionais e não professores espirituais. Uma pessoa que é o intermediário de uma relação de negócios com Deus, a realização de um serviço em troca de salário ou alguma outra recompensa, só pode ensinar-nos a fazer o mesmo. Eles não sabem nos orientar para que nos tornemos servos amorosos do Ser Supremo.

Eles também não podem nos ensinar as respostas para as questões centrais sobre a vida: "Quem sou eu, porque estou aqui, porque há tanto sofrimento e Quem é Deus". É por esta razão que tantos alunos desses professores profissionais centram sua atenção não em recuperar a posição natural como um dos servos amorosos de Deus, mas se concentram em orar a Deus por suas necessidades.

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Vemos muitos cristãos rezando para ganhar jogos de futebol, orando para receber um aumento, para sua perna ficar melhor e assim por diante. Vemos estrelas do futebol, competidores olímpicos ou esportistas rezando e persignando-se antes dos jogos ou da sua corrida. Eles estão orando pela fama, riqueza e saúde, eles estão pedindo para vencer!

Que tipo de relacionamento com Deus é este? Este é um relacionamento onde esperamos que Deus nos sirva. Esperamos que Ele nos ajude a vencer a corrida, curar a nossa perna, fazer-nos ricos e assim por diante. O que isso tem a ver com o culto ao amor e à devoção? Nada, porque é uma relação de negócios.

Essa relação de negócios é que faz com que muitas pessoas percam a sua fé em Deus. Porque orar se não conseguimos o que queremos? Isso ocorre porque o relacionamento com Deus, sem qualquer expectativa de recompensa, exige amor. Ele exige que uma pessoa ame a Deus.

Como é que as pessoas aprendem a amar a Deus? Primeiro elas precisam ser apresentadas a Deus, porque não podemos amar alguém que não conhecemos. Esta introdução deve vir de uma pessoa que já conhece o Ser Supremo. Só uma pessoa que conhece a Deus pode nos apresentar a Ele. E este não é apenas um requisito de Deus, é a lei universal dos relacionamentos.

O fato foi ilustrado quando Jesus aproximou-se para ser batizado por João Batista. João sabia que Jesus já era um homem totalmente devotado a Deus. Mas ele, João, mesmo assim aceitou Jesus como seu protegido ao batizá-Lo.

Segundo as Escrituras: "Veio Jesus da Galileia para o Jordão, para ser batizado por João Batista. Mas João tentava dissuadi-lo, dizendo, "Eu preciso ser batizado por Ti, e Tu vens a mim?", e Jesus respondeu, "Que assim seja agora, pois é bom para nós fazê-lo e cumprir toda a justiça".

Este acontecimento histórico não se tratava de como obter algo material de Deus. Não se tratava de querer que Deus conserte a nossa perna, fazendo-nos ricos ou nos ajudando a ganhar um jogo. O amor a Deus não se refere ao servilismo de Deus, mas trata-se do fato de que nós é que devemos servir a Deus.

Disse Jesus: "Para cumprir toda a justiça". Neste contexto, Ele afirmou que deve-se interagir de maneira correta com Deus. Isto é confirmado pela palavra grega do texto original da citação, traduzida como "justiça". Esta palavra também significa integridade, virtude, pureza de vida, retidão, correção em sentir, pensar e agir.

A frase colocada por Jesus apresentava o contexto de, "a condição aceitável por Deus". Ser aceitável a Deus significa agradar a Deus. Jesus queria agradar a Deus ao tornar-se um dos aprendizes de João através do significado do Batismo.

Deus gosta de fazer as coisas por aqueles a quem ama, e está fazendo coisas por nós o tempo todo, independentemente do nosso apreço por elas. Mas numa verdadeira relação de amor a Deus existe o "servir". Uma pessoa que realmente ama outra vai querer fazer o que agrada a essa pessoa.

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Jesus estava ensinando a seus alunos e discípulos que: "Quem amar a Deus deve servir a Deus". Um ato não existe sem o outro! Isto é confirmado pela instrução mais importante de Jesus, como também foi evidenciado por Moisés ensinando a mesma instrução para seus próprios alunos: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua mente".

Outra conclusão de Jesus define o significado do amor: "Se vocês amam somente aqueles que vos amam, que mérito há nisso? Até os pecadores amam aqueles que os amam. E se você fizer o bem àqueles que são bons para você, que mérito há nisso? Também os pecadores fazem isso. E se emprestardes àqueles de quem esperais receber, que mérito há nisso? Também os pecadores emprestam esperando para ser reembolsados na totalidade".

"Mas amai os vossos inimigos, fazei o bem a eles, e emprestem a eles sem esperar receber nada de volta. Então, a vossa recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo, porque Ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso", conclui Jesus.

Observamos que o amor é contrário aos negócios, e este é o ponto principal da primeira parte da afirmação de Jesus. Em uma relação de negócios, as pessoas fazem coisas boas para os outros, porque elas esperam obter algum tipo de retorno para os seus bons atos. No entanto, no mundo físico, as relações comerciais estão sendo confundidas com o amor.

Enquanto a maioria das pessoas acredita que está amando os outros ou está "in love" com alguém, essas relações são tipicamente condicionadas ao fato de que a outra pessoa está nos tratando bem ou amando-nos de volta. Se elas não nos tratam da maneira que esperamos, ou não parecem retribuir o amor, dissolvemos o relacionamento. Isso não é amor, é uma relação comercial! Qualquer amor que é condicional ao fato de a outra pessoa nos tratar bem ou fazer coisas por nós não é amor.

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A herança de Jesus não foi a Sua morte na Cruz, mas Seus ensinamentos. Ele sacrificou muito em suas viagens para ensinar aos outros sobre a Verdade de Deus. Seus ensinamentos foram direcionados para salvar almas e ensinar-nos a amar e servir a Deus. É por isso que o Seu ensinamento principal foi..."Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração e com toda a tua alma e com toda tua mente". Este é o primeiro e o maior mandamento.

Esta relação com Deus, independentemente se ocorre quando estamos no corpo físico ou após a nossa morte, é espiritual. Podemos expressar esta relação em nossas vidas físicas, mas a própria relação é espiritual como Jesus afirmou quando ensinou sobre a recompensa no Céu.

Mas não é como se nós tivéssemos que esperar até que nossos corpos morram e irmos para o Céu ou até que Jesus retorne, como muitos professores cristãos eclesiásticos proclamam. Nós já podemos participar de uma recompensa espiritual agora, aqui na Terra.

Podemos fazer isso seguindo as instruções de Jesus Cristo, ao focar nossas vidas em Deus de maneiras práticas. Seja através da oração sincera e humilde, louvando a Deus com o canto e a música, dedicando-nos ao estudo ou aprendizado das Escrituras e da leitura do catecismo de São Pio X, ou simplesmente em silêncio celebrando intimamente a glória da Criação. Cada um encontrará sua própria maneira de celebrar e encaminhar o seu amor por Deus.

Isto poderá ser praticado na privacidade do nosso lar, longe dos grupos, associações e igrejas, ou em grupos íntimos, supondo que nas suas ações Deus deva ser o centro das atenções. Independentemente disso, podemos rejeitar sermos aceitos ou participar de qualquer grupo e apenas concentrar a nossa atenção solitária sobre os ensinamentos de Jesus Cristo. Desta forma, íntima e pessoal, começaremos a nossa relação real com Deus e com a Sua recompensa celestial.

Os ensinamentos de Jesus sempre orientaram os mais simples e lógicos comportamentos do ser humano, como o nosso amor por Deus e a nossa necessidade do Seu amor por nós, a nossa procura pelo Reino de Deus e a inevitabilidade de amar o próximo. Assim, podemos constatar que a força universal e motivadora é o amor. Este é o sentimento que arrebata os nossos sentidos com as sensações de paz, equilíbrio e generosidade.

Jesus sempre teve imensa compaixão pelo sofrimento alheio e amou intensamente qualquer ser humano, sempre esteve presente e atento para qualquer necessidade do homem, e sempre celebrou, feliz e energicamente, a vida e a Criação ao seu redor. Devemos seguir os Seus passos o melhor que pudermos, mas se falharmos algumas vezes Deus compreenderá que somos simples humanos e nos perdoará. Assim seja.

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU




31 janeiro 2013

O CRISMA - THE CONFIRMATION


Confirmation

Os Católicos mais velhos lembram do Sacramento da Crisma como o momento em que receberam o Espírito Santo e tornaram-se soldados de Cristo. Hoje a Crisma é muitas vezes definida como um Sacramento do compromisso Cristão na maturidade. É o momento quando os jovens batizados colocam sua "assinatura pessoal" na decisão de seus pais.

Os primeiros Cristãos não faziam distinção entre a Crisma e o Batismo. Por exemplo, um Apóstolo ao presidir uma cerimônia na sua comunidade Cristã, ao batizar novos membros, ungiu-os com óleo e ofereceu-lhes a Eucaristia pela primeira vez em um rito de iniciação.

Nos primeiros documentos da Igreja não encontramos escritos sobre a Crisma porque era considerada parte do Batismo. Como a Igreja cresceu e se espalhou por todo o mundo, os sucessores dos Apóstolos, os Bispos, já não podiam batizar pessoalmente cada novo Cristão.

Desta forma, eles delegaram o rito aos sacerdotes. Ainda assim, os Bispos faziam visitas regulares às comunidades locais para confirmar batismos de sacerdotes, com uma segunda unção. Nascia um Sacramento separado, a Crisma.

Crisma

O Sacramento da Crisma é um aprofundamento dos dons batismais. Ele enraíza-nos mais profundamente em nossa identidade como filhos de Deus, nos une mais firmemente com Jesus Cristo, aumenta em nós os dons do Espírito Santo e dá-nos uma força especial para testemunhar a nossa Fé. Como o Batismo e a Eucaristia, a Crisma nos molda como Cristãos Católicos.


Cada um destes Sacramentos enfoca um aspecto diferente da nossa vida. Uma criança nascida na religião Católica passa por um processo de aprendizagem. Lentamente a criança descobre o que significa ser Católico, observando costumes e aprendendo as histórias compartilhadas, como o Natal, o Crucifixo na parede do quarto, a oração familiar e Missa de domingo, o nome de Jesus dito pelos pais e frequentar as aulas de religião.


Tudo isso e muito mais ensina as crianças que elas são de Deus. A preparação para a Crisma inclui aprender a articular o que significa ser um Cristão Católico, a Fé que expressamos no credo e o estilo de vida na família. Por isso a Crisma foi adiada até que a criança chegue a algum entendimento dessas coisas, pelo menos até a idade da razão ou cerca de sete anos, e muitas vezes até a adolescência.


Crisma

O Concílio do Vaticano II pode ser história antiga para as crianças de hoje e até mesmo para os pais, mas seus efeitos ainda estão "ondulando" pela vida Católica e a teologia. O mundo também está mudando. As crianças de hoje aprendem a usar um computador tão cedo quanto elas dominam um lápis, e navegam na internet com facilidade invejável.

O que significa afirmar o compromisso batismal em um mundo de rápida mudança? O compromisso humano é sempre uma assinatura em um cheque em branco. Os votos feitos no dia do casamento têm que ser repensados e refeitos muitas vezes ao longo dos anos. Nosso compromisso de Fé sofre mudanças e estresse similar.

Como o resto de nós, os candidatos ao Sacramento da Crisma vão continuar a procurar uma melhor noção pessoal da realidade Divina, até o dia em que a Luz Eterna exploda nos olhos recém-inaugurados, do outro lado da sepultura. Ser doador de Fé a Deus é mais um esforço de vida do que uma única ação. Portanto, é muito difícil falar da Crisma como um Sacramento de compromisso "maduro". A maturidade na Fé não pode ser medida pela idade.

Confirmation

As crianças aprendem, desde a infância, como as pessoas de Fé assumem seu lugar no mundo de hoje. Ouvem orações e histórias de Jesus, vêem o consolo oferecido para o joelho esfolado de uma criança e a perda de um vizinho. Eles vêem adultos prestando serviços à comunidade e aos necessitados.

O noticiário traz longínquos testemunhos para a sala de estar, as visitas papais e os esforços para o alívio da fome, missionários mortos em terras distantes e moradores da cidade natal colocando suas vidas em risco para salvar uma criança de um prédio em chamas.

O testemunho na Igreja Primitiva muitas vezes significava colocar a vida em risco. Crentes ainda estão a morrer por sua Fé em nosso mundo.

Mas hoje, testemunhar refere-se à vocalização da Fé e ao fervor evangelístico, no sentido mais positivo dessas palavras. Testemunha implica testemunho entusiasta ao que o Senhor tem feito em cada uma das nossas vidas. Testemunhar é um termo legal, uma descrição de alguém que testemunha o que ele ou ela sabe por experiência própria. E essa é a realidade de testemunho Cristão desta geração.

A preocupação pela morte de um mártir, pelas necessidades dos outros, é o real testemunho Cristão. É o testemunho dos crentes que sabem que Jesus Cristo foi crucificado e ressuscitou, é vida e esperança para toda a humanidade.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU



30 janeiro 2013

O BATISMO - THE BAPTISM


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Jesus Cristo indica a absoluta necessidade do Batismo para a nossa Salvação: "Na verdade vos digo, aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus. Aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus. O que é nascido de carne é carne e o que é nascido do Espírito é o espírito". O estabelecimento do Batismo, doador da graça, ocorreu depois da Ressurreição de Jesus Cristo.

Tendo aparecido para Seus discípulos, Jesus disse que tinha recebido do Seu Pai toda a autoridade no Céu e na Terra, e continuou: "Portanto ide, ensinai a todas as nações batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado, e eis que estou convosco até a consumação dos séculos, quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado".

No dia da descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos, depois do discurso do Apóstolo Pedro, seus ouvintes perguntaram o que deveriam fazer e Pedro lhes disse: "Arrependei-vos, e que cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo".

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O Batismo é um "novo nascimento" e é realizado para a Salvação dos homens. Além disso, evidenciando a importância da doação da graça do Batismo, os Apóstolos em suas Epístolas indicavam que através do Batismo nós somos santificados, limpos e justificados. Pelo Batismo nós "morremos para o pecado" e renascemos para uma vida renovada. Somos "sepultados com Cristo" e ressuscitamos com Ele.

Haveis sido lavados e santificados, justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus. Fomos sepultados com Ele pelo batismo da morte. Então, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andaremos nós também na nova vida.

O Batismo é chamado de "momento da regeneração". O lado subjetivo do estado da alma da pessoa sendo batizada é indicado pelo Apóstolo Pedro, que chama o Batismo de promessa de uma boa consciência para com Deus. No Batismo o homem recebe no lugar da sua antiga existência uma nova vida, tornando-se um filho de Deus e um membro do Corpo de Cristo, um herdeiro da Vida Eterna.

Batismo

O Batismo é indispensável para todos, principalmente para as crianças, de modo que crescendo no corpo e no espírito elas possam crescer em Cristo. Nas Escrituras muitas vezes há menção do Batismo de famílias inteiras e em nenhum lugar é mencionado que as crianças foram excluídas.

É indispensável nessa questão que os pais oferecendo as crianças para o Batismo reconheçam toda a sua responsabilidade pela criação da criança batizada na Fé e na Virtude Cristã. Também importante é a responsabilidade que o padrinho da pessoa batizada toma sobre si. Os pais da criança devem ser cuidadosos na escolha do padrinho.

Numa família Cristã os próprios pais ensinam às suas crianças as verdades da Fé e suas obrigações morais, mas a destruição das bases da vida social contemporânea compele que se esteja em guarda para que a criança não permaneça sem orientação Cristã. Assim, um padrinho deve manter um contato espiritual estreito com seu afilhado e estar pronto para a qualquer momento oferecer um sincero auxílio Cristão.

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O Batismo não é só um símbolo de limpeza e lavagem das máculas da alma, mas o início e a fonte de dons divinos que lavam e aniquilam todos os pecados e nos comunicam sobre uma nova vida. Todos os pecados são perdoados, tanto o pecado original quanto os pecados pessoais, e o caminho estará aberto para uma nova vida e a possibilidade de receber os dons de Deus.

Um crescimento espiritual maior depende do livre arbítrio do homem, mas como a tentação é capaz de encontrar simpatia na sua natureza, desde o dia da sua primeira queda o ser humano tem tido uma inclinação para o pecado. A perfeição moral não pode ser atingida sem batalha. Um homem encontra ajuda para essa batalha interior na vida dedicada a Deus.

Os Sacramentos fornecem mais ajuda nesta batalha, agindo como doadores da graça para o recém-batizado, como por exemplo, pelo intermédio do Sacramento da Crisma.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU



05 dezembro 2012

ENTRANDO NO REINO DE DEUS - ENTERING THE GOD'S KINGDOM

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Existem procedimentos ou passos que devem ser seguidos para que uma pessoa possa entrar no Reino de Deus. Para começar, as pessoas têm que ser libertas para que possam entrar. Isto se deve ao fato de que todo o gênero humano é escravo do pecado, de satanás e da morte. Jesus morreu para livrar-nos dessa escravidão.

Por intermédio da Sua morte, ele amarrou satanás e purificou todos os crentes por meio do Seu sangue. A pessoa se beneficia do sangue derramado por Jesus quando segue, por meio da fé, os passos estabelecidos nas Escrituras. Jesus instruiu seus apóstolos para que fossem capazes de ajudar as outras pessoas a entrarem no Reino de Deus.

Pouco depois de Jesus voltar para o Céu, os apóstolos tiveram a oportunidade de pôr em prática as instruções de Jesus. No dia de Pentecostes, o primeiro grupo de novos aspirantes entrou no Reino. Atos descreve como o fizeram: "E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos. Que faremos, meus irmãos?" E disse-lhes Pedro: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus Nosso Senhor chamar".

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Com muitas outras palavras testificava, e os exortava: "Salvai-vos desta geração perversa, de sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a Sua palavra", e naquele dia agregaram-se quase três mil almas.

Analisemos a seguir os passos mediante os quais os ouvintes de Pedro entraram no reino de Deus: Eles escutaram a mensagem de Jesus Cristo e Seu Reino, e acreditaram. Esta não foi uma convicção meramente superficial. Eles se compungiram em seu coração. Além disso, eles se arrependeram de sua vida anterior. O Novo Testamento define a palavra arrepender-se como pensar diferente ou reconsiderar. Portanto, os ouvintes de Pedro reconsideraram como desejavam viver.

Eles decidiram viver o resto de suas vidas como seguidores de Jesus Cristo e foram batizados em água e receberam o Espírito Santo. Após terem dado estes passos, eles entraram no Reino de Deus. Devemos observar que estas pessoas tiveram que se arrepender de seus pecados, mas não tiveram que expiá-los. Jesus faz a expiação por nós.

Nós não salvamos a nós mesmos. Jesus é quem nos salva. Os ouvintes de Pedro não tiveram que fazer nada para ganhar sua salvação ou para ganhar o Reino de Deus. Sua salvação e sua cidadania no Reino foram dons gratuitos. Eles foram salvos por meio da graça, e não por meio de sua própria justiça.

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O que aconteceu com a multidão que acreditou e nasceu de novo no dia de Pentecostes? Muitas coisas maravilhosas! Todos os seus pecados passados lhes foram perdoados e lavados com o sangue de Jesus. Experimentaram um novo começo de vida diante de Deus. Nasceram de novo como novas criaturas, experimentaram uma transformação espiritual sobrenatural e passaram a ser cidadãos do Reino de Deus. Estes novos cidadãos do Reino se converteram nos ramos da videira de Jesus. Se tivessem morrido naquele mesmo instante, teriam ido direto para o paraíso.

Segundo o evangelho "fácil" de hoje, aí terminaria o assunto. Neste evangelho popular todo pecado que uma pessoa tiver cometido assim como todo pecado que a pessoa cometerá no futuro lhe é perdoado quando ela "renasce". Este evangelho popular declara que a salvação consta de um único passo, de uma vez por todas. Uma vez que as pessoas nascem de novo, só se pode falar de sua salvação no tempo passado.

No entanto, Jesus nunca disse nada disso! O evangelho fácil não é o Evangelho do Reino de Deus. O Evangelho do Reino reconhece que há tanto um aspecto passado de nossa salvação como um aspecto futuro. Se a pessoa não compreender estas duas fases, não poderá compreender o Evangelho do Reino ou o ensino do Novo Testamento sobre a salvação. O Novo Testamento fala da salvação no tempo passado. Por exemplo, Romanos diz: "Porque em esperança fomos salvos".

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Portanto, quando nascemos de novo quer dizer que fomos tirados do mundo e, nesse exato momento, entramos no Reino de Deus e nossos nomes são inscritos no Livro da Vida. Ao escrever para os Filipenses, São Paulo falou de seus colaboradores como aqueles cujos nomes estão no Livro da Vida! Mas as Escrituras também se referem a um aspecto futuro da Salvação. Jesus disse: "E odiados de todos sereis por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até ao fim será salvo".

Então, existe um aspecto futuro que devemos perseverar até o fim da nossa vida para que a Salvação seja definitiva. Jesus deixou isto bem claro na parábola da videira: "Eu sou a videira, vós os ramos, quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto, porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, e secará, e os colhem e lançam ao fogo, e ardem". Esta passagem mostra os dois aspectos da Salvação: passado e futuro.

Somente os que nasceram de novo, os que foram salvos, podem ser ramos nesta videira. Esse é o aspecto passado da Salvação. No entanto, o fato de sermos ramos na videira de Jesus não quer dizer que vamos permanecer na videira. Se não mantivermos nosso relacionamento de amor obediente, Deus nos tirará da videira. É por isso que também devemos falar do aspecto futuro da Salvação.

Por causa deste aspecto futuro da Salvação, Jesus disse aos Cristãos da Igreja primitiva em Sardes: "O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do Livro da Vida. E confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos Seus anjos". Então, só pelo fato de nosso nome ter sido inscrito no Livro da Vida no momento do novo nascimento, não podemos presumir que permanecerá ali. Na realidade, segundo as palavras de Jesus à Igreja em Sardes, parece que Ele iria apagar a maioria dos seus nomes.

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Notemos o que Ele diz: "Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso". Foi por causa deste aspecto futuro da Salvação que Jesus disse aos Cristãos em Tiatira: "Mas o que tendes, retende-o até que eu venha. E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações".

Sobre a Salvação, as Escrituras relatam: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas, porque fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. Se sofrermos, também com Ele reinaremos, se O negarmos, também Ele nos negará, porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do Santo Mandamento que lhes fora dado".

Jesus não está tão interessado no que dizemos, pois Ele está interessado no que fazemos! E isto Ele deixou bem claro numa de suas parábolas: "Um homem tinha dois filhos, e dirigindo-se ao primeiro, disse; filho, vai trabalhar hoje na minha vinha. Ele, porém, respondeu; não quero! Mas depois, arrependendo-se foi trabalhar. O pai, dirigindo-se ao segundo filho, falou-lhe de igual modo, que respondeu; eu vou senhor, e não foi trabalhar. Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-Lhe eles; o primeiro!"

Importa o que fazemos e não o que dizemos! Os ensinamentos de Jesus eram compreendidos pelas pessoas mais singelas, sem nenhuma formação acadêmica. Se uma pessoa tem que estudar durante anos para dominar a Teologia ou para que possa ensinar aos outros, algo está muito errado. Nem Jesus nem seus Apóstolos fundaram um seminário, porque nada disso é necessário para compreender o Evangelho do Reino de Deus.

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Os Cristãos do Reino raramente fundam seminários e, quando o fazem, sempre acabam perdendo o Evangelho do Reino. Ele é tão simples, tão livre de teologia complicada, que durante os primeiros trezentos anos do Cristianismo, a seguinte confissão de fé foi suficiente: "Creio em Deus Pai Todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra, e em Jesus Cristo, Seu único Filho, Nosso Senhor, que foi concebido do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu ao inferno, ao terceiro dia ressuscitou dentre os mortos, subiu ao Céu, e está sentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, e de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja, na Comunhão dos Santos, no perdão dos pecados, na Ressurreição do corpo e na Vida Eterna".

Esta singela confissão de Fé é conhecida como o Credo Apostólico. Na verdade, os primeiros Cristãos temiam ensinamentos e opiniões que iam além desta simples confissão de Fé. Mas esta era toda a teologia que um Cristão tinha que crer. Se alguns Cristãos quisessem se aprofundar mais, podiam fazê-lo, desde que não se envolvessem tanto em seus pensamentos a ponto de irem para além do que era tradicionalmente aceito.

Se o Credo Apostólico foi uma teologia adequada para os primeiros três séculos do Cristianismo, também deve ser para os séculos seguintes: ainda é uma teologia adequada para os nossos dias! A Igreja institucional não chegou a um melhor entendimento de Jesus Cristo depois que abandonou o Evangelho do Reino, ao contrário, afastou-se mais e mais dos verdadeiros Ensinamentos de Jesus.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU







04 dezembro 2012

NOSSO RELACIONAMENTO COM JESUS - OUR RELATIONSHIP WITH JESUS

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Quando nos tornamos cidadãos do Reino de Deus entramos num relacionamento pessoal com Jesus, mas este relacionamento é muito diferente daquele  do evangelho moderno e fácil dos dias de hoje! Jesus Cristo explicou o tipo de relacionamento que desejava quando ensinou: "Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o lavrador. Todo o ramo em mim que não dá fruto, o tira, e limpa todo aquele que dá fruto para que dê mais fruto. Vós já estais limpos pela Palavra que vos tenho falado. Estai em mim e eu em vós! Como o ramo de si mesmo não pode dar fruto se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim".

Porém, o que Jesus afirmou quando referia-se ao termo 'dar frutos'? Vejam alguns exemplos de como este termo é usado no Novo Testamento: "O fruto do Espírito é amor, paz, bondade, fé, mansidão, temperança, e contra estes fatos não existem leis. Se vivemos em Espírito, andemos também como ele. Produzam frutos dignos de arrependimento, pois toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se ao fogo. Aquele que dá a semente ao que semeia, também vos deu o pão, assim multiplique vossa sementeira e aumente os frutos da justiça para que em tudo enriqueçais através da caridade. Que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e conhecimento, para que aproveis as coisas excelentes, e que sejais sinceros até o dia da Segunda Vinda de Cristo; cheios dos frutos de justiça que são por Jesus Cristo e para a Glória e Louvor de Deus".

Estes são os 'frutos da justiça' que crescem em nós quando permanecemos unidos à videira de Jesus, e são frutos que encaixam perfeitamente nos valores do Reino de Deus. Mas estes frutos não crescem automaticamente, pois precisamos permanecer em Cristo e continuar imersos no Espírito Santo - se não dermos fruto o Pai nos cortará da videira!

É por isso que a cidadania no Reino de Deus fundamenta-se nos relacionamentos, pois depende que permaneçamos em Cristo e nos rendamos ao Seu Pai. Mas como podemos permanecer junto e estarmos ligados à Jesus Cristo? Ele nos ensinou claramente: "Se guardares meus Ensinamentos permanecereis no meu Amor, do mesmo modo como eu tenho guardado os Mandamentos do meu Pai e permaneço no seu Amor".

Jesus-Cristo

Portanto, nós permaneceremos em Jesus não por 'cantarmos' louvores a Ele, mas sim por obedecer-Lhe. E o que acontece se decidirmos não Lhe obedecer? Ele nos diz de maneira muito franca: "Se alguém não estiver em mim será lançado fora como um ramo seco, como aqueles que se cortam e lançam ao fogo"De maneira que nosso relacionamento com Jesus não é simplesmente um relacionamento normal ou imaginário, mas sim, um relacionamento de amor obediente. Na realidade, a frase 'relacionamento de amor obediente' é redundante, porque é impossível amar a Jesus sem lhe obedecer!

Podemos declarar publicamente o quanto amamos Jesus mas, sem obediência, serão apenas palavras ocas. Jesus ensinou: "Aquele que tem os meus Ensinamentos e os guarda é o que me ama, e quem me ama será amado pelo meu Pai; e eu o amarei e me manifestarei a ele". Então, se não obedecemos a Jesus não o amamos. É simples assim! Quando Jesus fala de obediência, Ele refere-se à obediência verdadeira e não à obediência fingida que está tão em moda atualmente. Os Ensinamentos de Jesus foram compilados no Novo Testamento, mas o 'evangelho fácil' de hoje diz que podemos desconsiderar estes conhecimentos.

A maioria dos cristãos trata os Ensinamentos de Jesus como se  fossem simples sugestões, e o que mais importa são os impulsos subjetivos que vêm às nossas mentes: os únicos mandamentos que devemos seguir. E quando são supostamente revelados a cada pessoa, esta torna-se o único juiz que pode avaliar o que Deus pediu que fizesse ou não; esta é a ideologia de Martinho Lutero (1483-1546), teólogo e reformador alemão!

É como o velho conto do rei que vestiu um traje invisível, quando milhões de cristãos fingem seguir obedientemente a Jesus mas ignoram Seus Ensinamentos. Eles acham que são enfadonhos! No entanto, eles obedecem aos impulsos subjetivos que vêm às suas mentes e dizem que estão obedecendo a Jesus. Mas Jesus só oferece uma direção pessoal aos que estão perto Dele!

Jesus confirmou a quem Ele se manifestaria: "Aquele que me ama será amado por meu Pai, eu o amarei e me manifestarei a ele". Como lemos anteriormente, os que amam Jesus são os que guardam Seus Ensinamentos. Jesus disse aos discípulos: "Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito, quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito".

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Se não podemos ser fiéis no elementar, que são as instruções escritas que se aplicam a todos os cristãos, simplesmente nos enganamos ao pensarmos que Jesus fornecerá instruções adicionais ou especiais. Se não permanecermos na videira dando frutos, Jesus Cristo não se manifestará em nós. No entanto, quando falamos dos Ensinamentos de Jesus, não pensem que acumulamos pontos por obedecermos ou que ganhamos a nossa Salvação desta forma!

Como disse anteriormente, o único relacionamento aceitável para Ele é um relacionamento de Amor. Mas não se trata meramente de outra lei mosaica, pois Jesus não cumpriria em si mesmo estas leis só para depois nos dar em seu lugar outra longa lista de regras similares! Jesus descreveu o que é a vida cristã quando o amamos: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, pois eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve".

Mas como isso é possível? Em outra passagem, Jesus disse que temos que abandonar tudo por Ele, e até disse: "E quem não toma a sua cruz e não segue após mim, não é digno de mim. Quem achar a sua vida perde-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, acha-la-á"Realmente não parece um jugo fácil, pois agora chegamos ao paradoxo do Reino de Deus! Quando analisamos tudo isto pelo ponto de vista da carne, as declarações de Jesus parecem contraditórias, mas na percepção espiritual as declarações estão completamente em harmonia.

A vida do Reino de Deus nunca foi projetada para ser vivida pela carne, mas sim no espírito, através do nosso relacionamento com Jesus. Só quando entregamos nossa vida a Jesus Cristo é que seu jugo pode ser fácil e seu fardo leve! Seu fardo é leve quando nos separamos de todos os embaraços desta vida e nos devotamos ao serviço do Nosso Senhor. E só quando formos livres das inquietudes e preocupações da vida neste mundo, poderemos dizer como João: "Porque este é o Amor de Deus,  e guardemos Seus Ensinamentos pois não são pesados".

Os Ensinamentos de Jesus são fáceis quando nosso único reino é o Reino de Deus, e quando nossas almas se desprendem de todas as demais coisas. Por outro lado, serão muito pesados quando mantivermos um apego ao mundo, às nossas posses, poderes ou liberdades, e ao mesmo tempo pensamos estar servindo a Jesus Cristo.





02 dezembro 2012

NÃO VIM TRAZER A PAZ, MAS A ESPADA - I HAVE NOT COME TO BRING PEACE, BUT THE SWORD

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Através dos anos, os cristãos sentem-se incomodados com as várias passagens bíblicas que parecem contradizer a doutrina da não-resistência; vejamos algumas destas passagens: Jesus disse que não veio para trazer paz à Terra, mas sim a espada. Ao dizer isto, Ele não estava autorizando a guerra? É verdade que Jesus disse: "Não cuideis que vim trazer a paz à Terra, não vim trazer paz, mas a espada".

Ao fixar-nos somente nessa declaração, poderíamos pensar que Jesus afirmara que os discípulos precisariam empunhar a espada para lutar pelo Reino de Deus. No entanto, quando lemos a passagem inteira fica evidente que essa não era a intenção de Jesus, pois Ele nunca aprovaria o uso das armas para implementar 'Guerras Santas' contra os que combatem o Cristianismo. É exatamente o inverso!


Jesus disse aos apóstolos que os enviaria para divulgar Seu Testamento como 'ovelhas no meio de lobos' - deveriam estar dispostos a morrer por Ele. Ovelhas não portam armas ou matam lobos; são os lobos que matam as ovelhas. Se eles não estivessem dispostos a morrer por Ele, não eram dignos Dele. A única coisa que Ele os autorizou a fazer em caso de violência foi fugir para outro lugar, se conseguissem!



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A declaração de Jesus acima faz parte das instruções que Ele repassou aos Apóstolos quando os enviou para divulgar Seus Ensinamentos. Leiam a passagem completa:


"Eis que vos envio como ovelhas no meio de lobos, portanto sedes prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas. Acautelai-vos porém, dos homens, porque eles vos entregarão aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas".

"E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai o filho, e os filhos se levantarão contra os pais e os matarão. E odiados de todos sereis por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo. Quando vos perseguirem numa cidade, fujam para outra. E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma, temei antes àquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo".


"Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai que está nos Céus. Mas, qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai que está nos Céus. Não cuideis que vim trazer a paz à Terra, não vim trazer paz, mas a espada".


"Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, a filha contra sua mãe e a nora contra sua sogra. E assim os inimigos do homem serão os seus familiares. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim, e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim, não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e não segue após mim, não é digno de mim. Quem achar a sua vida perde-la-á, e quem perder a sua vida, por amor de mim, acha-la-á".


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Nos tempos antigos, a espada servia para dois propósitos. O uso que normalmente nos chega à mente era o da guerra, onde a espada servia para matar. No entanto, a espada também era uma ferramenta usada para cortar e partir.


As Escrituras falam da Palavra de Deus como sendo "mais penetrante do que espada de dois gumes, que penetra até à divisão da alma e do espírito". Segundo Mateus, não estaria Jesus falando da espada da divisão? "Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra. E assim os inimigos do homem serã seus familiares".


Será que Jesus estava dizendo que mães e filhas tomariam a espada da guerra e matariam umas às outras? Será que Ele estava autorizando os cristãos a matarem pais e filhos, ou estaria dizendo que Seus Ensinamentos provocariam divisões nas famílias? Assim, podemos afirmar que Ele referia-se a este último sentido: 'divisão entre familiares'. Nossa própria família pode nos deserdar ou nos perseguir, e se os priorizarmos mais do que a Jesus, não somos dignos Dele.


Pois bem, vamos refletir por um momento no que Jesus disse em Mateus com relação às prioridades. "Quem ama o filho ou a filha mais do que a mim, não é digno de mim"Se Ele não nos permite amar nossos próprios filhos mais do que a Ele, por que seria aceitável amar nosso país mais do que a Ele? Quando os centuriões foram prender João Batista, Jesus não lhes disse que depusessem suas espadas e abandonassem o exército?


Leiamos a passagem: "E chegaram também uns publicanos, para serem batizados, e disseram-Lhe: Mestre, que devemos fazer? Jesus lhes disse: Não peçais mais do que o que vos está ordenado. E uns soldados o interrogaram também; e nós que faremos? Jesus respondeu-lhes: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo"A palavra grega para 'defraudar' é 'diaseio', que literalmente significa 'sacudir violentamente'. Jesus na realidade estava dizendo aos soldados que não agredissem nem matassem outras pessoas.


Judgments

João nem sequer era cidadão do novo Reino de Deus. Sabemos isto porque Jesus disse a seus discípulos: "Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João, o Batista, mas aquele que é o menor no reino dos Céus é maior do que ele"E Jesus disse: "A lei e os profetas duraram até João, desde então é anunciado o Reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele".


João foi um precursor que preparou o caminho para Jesus Cristo, ele foi o último profeta da antiga geração e não o primeiro profeta cristão. Assim, Deus não enviou João para que explicasse o Evangelho do Seu Reino. E a passagem sobre o centurião romano Cornélio? Jesus disse que ele precisava abandonar o exército romano, mas será que ele seguiu o pedido de Jesus após sua conversão?


Antes de tudo, vamos dar uma pequena olhada na passagem sobre o centurião:


Entrando Jesus em Cafarnaum chegou junto a Ele um centurião, rogando e dizendo: "Senhor, meu criado jaz em casa, paralítico e violentamente atormentado". E Jesus lhe disse: "Eu irei e lhe darei saúde". E o centurião, respondendo disse: "Senhor, não sou digno de que entres na minha casa, mas dize somente uma palavra e o meu criado há de sarar".


Assim, maravilhou-se Jesus ouvindo isto, e disse aos que o seguiam: "Em verdade vos digo, que nem mesmo em Jerusalém encontrei tanta fé. Mas eu vos digo, que muitos virão do Oriente e do Ocidente e assentar-se-ão à mesa, no Reino dos Céus. Os outros serão lançados nas trevas exteriores, e ali haverá pranto e ranger dos dentes". Então disse Jesus ao centurião: "Vai, e como acreditaste, te seja feito". E naquela mesma hora o seu criado sarou.


A verdade é que Jesus não disse absolutamente nada a respeito da profissão deste homem. Ele não expressou aprovação ou desaprovação. Na realidade, o importante nesta passagem não era destacar que este homem era um centurião, mas sim que era um gentio. É por isso que Jesus comentou: "Em verdade vos digo, que nem mesmo em Jerusalém encontrei tanta fé". Este incidente antecipava o fato de que os gentios mostrariam-se mais sensíveis aos Ensinamentos de Jesus e ao Novo Testamento do que os rançosos hebreus de Israel.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU