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13 julho 2016

A REDENÇÃO DA CRIAÇÃO - REDEMPTION OF CREATION

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O estoicismo teve forte influência no pensamento filosófico do primeiro século D.C. — época na qual os estoicos materialistas, panteístas e fatalistas afirmavam que tudo seria rastreável até uma verdade universal ou divina. Estes pensadores descreviam a Terra como o corpo de uma divindade que possibilitou a sobrevivência dos mais aptos num mundo predominantemente fatalista.

O pai do estoicismo foi Zenão de Cício (335-264 A.C.), cuja doutrina caracterizava-se pela ética da imperturbabilidade, a extirpação das paixões e a aceitação resignada do destino. A resignação diante do sofrimento, da adversidade e do infortúnio, característicos dos estoicos, exerceria pouca influência na posterior ética cristã.

Os estoicos eram monoteístas e adotaram o conceito do Logos criado pelo filósofo pré-socrático Heráclito de Éfeso (535-475 A.C.) — um conjunto harmônico de leis responsáveis pelo princípio cósmico abrangente de ordem e beleza que plenificar-se-ia através do pensamento humano ou da capacidade de racionalização individual.

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No cristianismo Jesus Cristo é considerado como o Logos — Palavra ou Verbo —, o Deus portador do conhecimento absoluto e da razão superior. O Logos no estoicismo representa uma força desconhecida que comanda os que a servem, enquanto que na teologia cristã servimos Àquele que sofreu e morreu pelo bem da humanidade.

Ao contrário do Deus amoroso do cristianismo, o deus estoico era impessoal e incapaz de prover atos providenciais. O estoicismo baseou-se na predestinação — quando nada pode alterar o curso natural da vida de um ser humano. Assim, o estoicismo é a ética da apatia, onde devemos aceitar o destino inevitável imposto sobre nós.

Entre os estoicos a atitude de resignação seria "aceitar a vontade de Deus", enquanto que para os cristãos é sem dúvida "fazer a vontade de Deus". As idéias por detrás do estoicismo e do cristianismo são diferentes e diametralmente opostas:  os cristãos acreditam na ajuda de Jesus e os estoicos creem no auxílio da razão humana.

Segundo os estoicos, a vontade significa total submissão ao fatalismo impessoal ou insensível — sem a opção do livre arbítrio ou da capacidade de aceitarmos os propósitos conscientes de um Deus pessoal e amoroso. A estrita racionalidade fatalista leva à hierarquia rígida do ser racional, enquanto que o livre arbítrio resiste às hierarquias pois a sua forma é vulnerável.

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Lemos nos escritos de Agostinho o quanto os estoicos aproximavam-se dos epicuristas — os que buscam o prazer na sensualidade e luxúria. O epicurismo foi criado pelo filósofo Epicuro (341-270 A.C.), e caracterizava-se pela concepção materialista e a busca da indiferença diante da vida, identificando como normal o desregramento dos costumes e a libertinagem.

A Crucificação de Jesus foi consequência direta do mal que assolava o mundo na Sua época, quando a escuridão não pôde compreender a Luz Divina. Mas Jesus restaurou uma nova ordem e resgatou o amor universal perdido — a integridade do bem prevalecendo sobre o mal como profetizado pelos sábios.

Jesus ofertou Sua Vida no maior sacrifício da História! Mas não foi um mero martírio em nome da verdade ou causa própria, e sim uma dolorosa doação por todos nós. Ele confirmou o valor que atribuía à vida humana e sofreu para restaurá-lo à sua glória pretendida. O Sacrifício de Jesus restaurou o amor e foi responsável pela Redenção da Criação.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU





28 maio 2016

SÃO PIO DE PIETRELCINA - SAINT PIO OF PIETRELCINA

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São Pio de Pietrelcina (25/05/1887 - 23/09/1968) foi um frade Católico pertencente à Ordem dos Capuchinhos. Francesco Forgione nasceu em Pietrelcina, província de Benevento, Itália. Francesco tinha um irmão mais velho e três irmãs mais novas — dois irmãos faleceram infantes —, e todos eram trabalhadores rurais, camponeses. Aos cinco anos de idade o menino voltou sua vida para Deus.

Seus pais eram muito religiosos e assistiam a Santa Missa diariamente, assim incentivando o desenvolvimento do pequeno no catolicismo. Francisco era muito dedicado e tornou-se o melhor coroinha da paróquia local. Algumas vezes o menino penitenciava-se espontaneamente, dormindo no chão de pedra, o que trazia preocupação à sua mãe.

Desde muito jovem Francisco foi capaz de pressentir a realidade metafísica e dialogava intuitivamente com Jesus. Este foi um conhecimento adquirido, natural, e não ensinado ou incutido pelos familiares ou religiosos da paróquia local. Francisco presumia que outras pessoas também podiam ouvir Jesus!

Seus pais eram extremamente corretos mas muito pobres e necessitados, o que exigia que todos os filhos trabalhassem no campo. O pequeno Francisco passou muitos anos na lavoura e pastoreando ovelhas. Infelizmente o tempo dedicado ao trabalho resultou na fraca assiduidade na escola, atrasando seu progresso em relação às outras crianças.

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Francisco estava sempre adoentado, pois sofria de gastroenterite aguda desde a tenra idade. Em 1897, ao completar dez anos, foi acometido pela febre tifoide, a salmonelose. Nesta época o jovem cumprira apenas três anos de estudos primários pois dedicava seu dia ao trabalho familiar mas, mesmo assim, expressou seu anseio de pertencer a uma ordem religiosa.

Seus pais sentiram-se orgulhosos com a iniciativa do filho e viajaram para Benevento, região da Campania, para encontrar o reitor da Ordem dos Frades Menores. O jovem Francisco foi avaliado pela comunidade franciscana, mas a conclusão foi que precisava mais estudos antes que fôsse admitido à Ordem.

Visando o aperfeiçoamento intelectual, seus pais decidiram contratar um professor particular. Mas os poucos recursos da família obrigaram que seu pai viajasse para a América, buscando trabalho para garantir o futuro do filho. Finalmente seu pai conseguiu enviar dinheiro para custear as despesas do tutor responsável pela educação do rapaz.

Em 1903, aos dezesseis anos, Francisco estava com os estudos em dia e tornou-se noviço na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em Morcone, província de Benevento, recebendo a alcunha de Frei Pio. Ele mesmo escolheu o nome "Pio" em homenagem ao Papa Pius I, cuja relíquia muitas vezes admirara na capela da cidade natal.

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Com dezessete anos Frei Pio quedou-se extremamente doente, sofrendo de uma doença pulmonar não diagnosticada. Viajou para uma região montanhosa onde o ar era mais puro — prática terapêutica na época. Mas seu quadro clínico piorou e foi aconselhado a voltar para casa pois previam o pior. Mesmo durante as tribulações Francisco aprimorava seus estudos para o sacerdócio!

Em 1910, Pio de Pietrelcina recebeu as ordens sacerdotais no Convento de Benevento, mas foi permitido que voltasse e permanecesse em casa, repousando, por causa da saúde extremamente debilitada. Em 1914 eclodiu a Grande Guerra e o Padre Pio foi convocado para o serviço militar servindo como médico do corpo de saúde do exército, assim ele viajou para o front de batalha.

No entanto o Padre Pio continuava enfermo e foi enviado de volta para o Convento, mas foi recrutado a retornar para o serviço ativo no campo de batalha da Primeira Guerra. Em março de 1916 foi finalmente exonerado da obrigação de servir à pátria por causa da saúde debilitada, retornando definitivamente para o "Convento di San Giovanni Rotondo".

Em 20 de setembro de 1916, Padre Pio ouvia as confissões dos fiéis quando sentiu uma dor excruciante nas mãos e nos pés. Foi quando notou os estigmas — as chagas de Cristo. A experiência foi dolorosa e o sangramento profuso, mas os ferimentos exalavam um perfume, mesmo que sangrassem, e nunca inflamaram ou infectaram durante toda a sua vida.


Pio-Pietrelcina

Em 1919 a notícia sobre os estigmas espalhou-se pelo mundo e multidões vieram para receber as bençãos do Padre Pio. Várias pessoas declaravam sua capacidade de realizar milagres ou curas! O mais impressionante eram os testemunhos sobre o dom da bilocação, a presença simultânea em dois lugares, um carisma que poucos Santos receberam em suas vidas.

Sua popularidade tornou-se uma preocupação para a Igreja Católica que restringiu suas atividades eclesiásticas para minimizar a interação pública. Padre Pio sentia-se desconfortável com a popularidade devido aos estigmas, de modo que o Vaticano adiantou-se e investigou sua veracidade, concluindo que a condição que acometera o Padre Pio era natural e não auto-induzida.

Em 1934, o Vaticano autorizou que o Padre Pio voltasse a exercer funções sacerdotais públicas, suspensas durante a investigação. Foi-lhe permitido novamente pregar os Ensinamentos de Jesus, mesmo que a Igreja local se recusasse a apoiá-lo. Mas o Vaticano era a autoridade máxima neste quesito e o Papa Pius XI encorajou os fiéis a procurá-lo sem problemas!

Em 1947, um desconhecido padre polonês, Karol Józef Wojtyła, reuniu-se com o Padre Pio que, profeticamente, confidenciou que Wojtyła assumiria o mais alto grau na hierarquia da Igreja Católica. Em 1978, este padre foi entronizado com o nome de João Paulo II. Em 16 de junho de 2002, 55 anos depois, o Santo Padre Pio de Pietrelcina foi canonizado por João Paulo II. 

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São Francisco de Assis, o fundador da Ordem dos Frades Menores, era o exemplo de conduta moral do Padre Pio. São Francisco sempre recomendava aos seus discípulos: "Cuidem-se para não sentirem-se tristes ou sombrios como os hipócritas, mas sim alegres no Senhor Jesus. Sejam risonhos e amáveis dentro dos limites da conveniência".

Assim agia o Padre Pio. Ele espalhava seu amor por Jesus vivendo com esperança e vivo contentamento na presença do próximo. Mesmo no meio dos maiores sofrimentos físicos e morais, como nas doenças ou dúvidas causadas pelos estigmas, sua imensa alegria proveniente da consciência de ser filho de Deus e herdeiro do Seu Reino nunca o abandonara.

Padre Pio sentia-se forte, leve, sereno e seguro. Quando estava com os seus confrades e amigos era muito bem humorado, criando jogos de palavras na forma de citações ou elaboradas construções linguísticas, o que resultava em risos e felicidade entre seus conhecidos, tornando-se a expressão objetiva do seu estado de alma. Ria muito, e com muita satisfação!

Sua vida era dedicada ao bem das almas dos aflitos. Padre Pio usou a popularidade para fundar um hospital em San Giovanni Rotondo. O reconhecimento universal da sua bondade e sabedoria cresceu nos anos que seguiram à sua morte, tornando-se um fenômeno eclesial em todo o mundo. Abrasado pelo amor a Deus e ao próximo, Padre Pio viveu em plenitude a vocação de contribuir para a redenção do ser humano.


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Não era um homem voltado somente para a esperança e confiança total em Deus, pois inspirava estas virtudes em todos aqueles que acolhia. O amor de Deus inundava-o, saciando seus anseios, e a caridade era o princípio inspirador do seu dia. Sua máxima preocupação era fazer crescer a caridade para com o próximo, servindo a multidão que a ele acorria em número sempre maior.

Durante sua vida religiosa celebrou a Santa Missa diariamente, cumprindo a missão de guiar espiritualmente os fiéis. Em 5 de Maio de 1956, para aliviar o sofrimento e a miséria de várias famílias carentes, fundou a “Casa Sollievo della Sofferenza” (Casa para o alívio do sofrimento). Durante décadas, esta fundação de caridade acolheu pessoas necessitadas e doentes.

A máxima expressão de caridade foi expressamente revelada pelo acolhimento prestado, durante mais de 50 anos, às inúmeras pessoas que acorriam ao seu ministério e no confessionário, buscando conselhos e conforto nas horas de dificuldades. Sempre exerceu de modo exemplar a virtude da prudência nos aconselhamentos, pois agia à luz de Deus.

Procuravam-no na Igreja, Sacristia e no Convento. Prestava-se a todos, fazendo renascer a Fé, espalhando a Graça e iluminando almas, sobretudo a dos pobres, atribulados e doentes, nos quais ele identificava o sofrimento de Cristo, entregando-se a estes de modo especial. O seu interesse era a Glória de Deus e o bem das almas, tratando a todos com justiça, lealdade e grande respeito.


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Exercitou o espírito de pobreza com total desapego próprio e aos bens terrenos, comodidades ou honrarias. Sempre teve uma grande predileção pela virtude da castidade, e recorreu habitualmente à mortificação para conseguir a virtude da temperança, conforme o costume  ascético dos franciscanos. Era temperante na mentalidade e no modo de viver.

Nele refulgiu a virtude da fortaleza, quando cedo compreendeu que seu caminho haveria de ser o da Cruz, que aceitou com coragem e por amor a Deus. Durante muitos anos experimentou os sofrimentos da alma: os sofrimentos iminentes. Ao longo dos anos suportou, com serenidade admirável, as aflições causadas pelos estigmas, enaltecido por carregar as marcas de Jesus Cristo. 

Para a canonização do Beato Pio de Pietrelcina, a postulação para o Vaticano apresentou ao competente Dicastério da Cúria Romana o restabelecimento da saúde do pequeno Matteo Pio Collela de São Giovanni Rotondo. Sobre este caso foi elaborado um processo canônico no Tribunal Eclesiástico da arquidiocese de Manfredonia-Vieste, que decorreu entre 11 de Junho a 17 de Outubro de 2000.

No dia 11 de Dezembro de 2001 foi julgado pelo Congresso Peculiar dos Consultores Teólogos e, no dia 18 do mesmo mês, pela Sessão Ordinária dos Cardeais e Bispos. No dia 20 de Dezembro, na presença do Papa João Paulo II, foi promulgado o Decreto sobre o milagre. Em 26 de Fevereiro de 2002 foi publicado o Decreto sobre a canonização de São Pio de Pietrelcina, sacramentado pelo Papa João Paulo II em 16 de junho de 2002.

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Oração escrita pelo Padre Pio de Pietrelcina: 

"Jesus, que nada me separe de Ti, nem a vida, nem a morte. Seguindo-Te em vida, ligado a Ti com todo amor, seja-me concedido expirar contigo no Calvário, para subir contigo à Glória Eterna. Seguirei contigo nas tribulações e nas perseguições, para ser um dia digno de amar-Te na revelada Glória do Céu, para cantar-Te um hino de agradecimento por todo o Teu sofrimento por mim.

Jesus, que eu também enfrente como Tu, com serena paz e tranquilidade, todas as penas e trabalhos que possa encontrar nesta Terra, uno tudo a Teus méritos, às Tuas penas, às Tuas expiações, às Tuas lágrimas, a fim de que colabore contigo para a minha Salvação e para fugir de todo o pecado — causa que Te fez suar sangue e Te reduziu à morte.

Destrói em mim tudo o que não seja do Teu agrado. Com o fogo de Tua Santa Caridade, escreve em meu coração todas as Tuas dores. Aperta-me fortemente a Ti, de maneira tão estreita e tão suave, que eu jamais Te abandone nas Tuas dores. Amém!"


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU





20 maio 2016

JESUS É DEUS - JESUS IS GOD

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Jesus é Deus! Esta afirmação é um fato incontestável pois assim confirmou Jesus: "Em verdade vos digo, antes que Abraão existisse, Eu Sou", reafirmando claramente Sua Divindade quando revelou: "Eu sou o Alfa e o Ômega, o que é, o que era, aquele que há de vir. Eu sou o primeiro e o último, aquele que vive".

A comprovação da essência metafísica de Jesus é constatada pela cristologia tácita, manifestando-se mais através de atos do que palavras. Foi através das Suas obras que Jesus confirmou Sua dualidade Deus-Homem — mistério insondável e dogma Cristão que precisa ser compreendido pelos que buscam respostas através da Fé.

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a Sua Glória, como a Glória do Unigênito do Pai, cheio da Graça e da Verdade. Ele estava no princípio com Deus, e todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a Vida, e a Vida era a Luz dos homens.

JESUS-DEUS

Jesus modificou o mundo para sempre através dos Seus Ensinamentos de amor e compaixão, utilizando parábolas lógicas que fluíram a partir do conceito da existência de Deus Pai, norteando e oferecendo o melhor exemplo de irrepreensível conduta moral e social para que a humanidade triunfasse através das eras vindouras.

Podemos intuir que a vida de Jesus teve início no Nascimento e que Sua personalidade desenvolveu-se com o passar dos anos. Mas a realidade é que o 'nosso pequenino Jesus' já carregava ao nascer a mesma Divindade Daquele que vivera eternamente na presença de Deus Pai, muito antes da Criação do Universo.

Embora portasse a substância Divina não apegou-se a esta condição, pois aniquilou-se ao assumir a condição de servo e tornar-se o que os homens são. Mas Ele foi mais humilde, suportando a imposição das falsas acusações e o Sacrifício final na Cruz. O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e ofertar Sua vida em resgate da humanidade!

É por isso que Sua transição de Deus para Homem é considerada o maior ato de humildade, generosidade e amor jamais visto na face da Terra — Sacrifício pelo qual Ele sempre será honrado e exaltado até o fim dos tempos. Mas Ele ressuscitou e Seu Nome está escrito acima de todos os outros nomes: Jesus Cristo Nosso Senhor.

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Aos doze anos de idade, Jesus viajou com seus pais até Jerusalém para os festejos da Páscoa. Terminada a festa, Maria e José iniciaram a jornada de volta para casa, caminhando entre amigos e familiares, mas Jesus permaneceu em Jerusalém. Todos imaginavam que Jesus caminhava mais atrás e seguiram despreocupados em direção ao vilarejo de Nazaré.

Quando procuraram Jesus entre os parentes e parceiros da romaria não o encontraram! Voltaram para Jerusalém e, depois de três dias de busca, viram Jesus no Templo, assentado entre os mestres — ouvindo-os, aconselhando-os e interrogando-os. Os sábios estavam maravilhados com Sua inteligência e respostas precisas. Seus pais, apreciando a visão de Jesus entre os anciões, ficaram admirados!

Maria logo perguntou para Jesus: "Filho, por que nos fez isto? Seu pai e eu estávamos aflitos à sua procura". Jesus respondeu: "Por que estavam me procurando? Não sabeis que me convém estar na casa de meu Pai?" Então eles compreenderam o que seu filho dizia. E Jesus foi com eles para Nazaré, pois era-lhes obediente. Sua mãe, porém, guardava todas essas coisas boas em seu coração.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU





05 abril 2015

A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS E A ESCURIDÃO SOBRENATURAL - THE CRUCIFIXION OF JESUS AND THE SUPERNATURAL DARKNESS


CRUCIFIXION-JESUS-SUPERNATURAL-DARKNESS

E houve trevas sobre toda a Terra, do meio-dia às três horas da tarde. Depois de ter bradado novamente em alta voz, Jesus entregou Seu Espírito. Naquele momento, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram.

Os sepulcros se abriram, e os corpos dos muitos santos que tinham morrido foram ressuscitados. E saindo dos sepulcros, depois da Ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. Quando o centurião e os que com ele vigiavam Jesus viram o terremoto e tudo o que havia acontecido, ficaram aterrorizados e exclamaram: "Verdadeiramente Este era o Filho de Deus!"

A crucificação foi a forma mais cruel de execução jamais inventada, desenvolvida para desumanizar a vítima e prolongar seus sofrimentos durante vários dias até que a morte misericordiosamente terminasse com sua agonia. Esta forma de martírio foi idealizada e posta em prática na região da Cítia (atual Rússia) e futuramente adotada pelos assírios e cartagineses do norte da África.

Os citas são mencionados no Livro de Ezequiel, quando o profeta refere-se à terra de Magogue. O historiador Flávio Josefo confirma que os magoguitas eram chamados de citas. O Império Romano herdou essa forma brutal de execução dos cartagineses, seus inimigos declarados. Mesmo com sua sede de sangue, os romanos ficaram horrorizados com este terrível castigo e utilizavam-no somente contra escravos ou inimigos estrangeiros.

Os cidadãos romanos eram legalmente imunes ao estigma da crucificação, o que esclarece o fato histórico do martírio pela decapitação do apóstolo Paulo, um cidadão romano amparado pela lei, em vez da morte na cruz como a sofrida por São Pedro.

No ano de 72 a.C., durante a revolta dos escravos liderados pelo gladiador Espártaco, conhecida como a Terceira Guerra Servil, milhares deles foram crucificados nas estradas que levavam a Roma, como forma de aterrorizar os remanescentes rebeldes que ainda insistiam em desafiar o Império Romano.

Cem anos mais tarde, nos meses finais do implacável cerco a Jerusalém durante a "Grande Revolta Judaica" – a rebelião popular na província da Judeia contra a dominação de Roma –, as legiões romanas crucificavam a cada dia centenas de cidadãos que tentavam escapar da terrível fome na cidade sitiada.

CRUCIFIXION-JESUS-SUPERNATURAL-DARKNESS

Por padrão, os romanos quebravam as pernas das vítimas da crucificação para apressar sua morte, mas os arqueólogos encontraram poucos vestígios que comprovassem esta história. Porém, recentemente, arqueólogos israelenses descobriram um sepulcro datado do período do "Segundo Templo" nas escavações de Giv'at ha-Mivtar, perto de Jerusalém, que continha o ossuário de um homem que fora crucificado.

Na tumba escavada lia-se o nome da vítima: Jehohanan. Os despojos incluam dois ossos do calcanhar com indícios de transpassamento por um único cravo de 7". Curiosamente, os ossos do calcanhar continham minúsculos fragmentos de madeira da oliveira, um remanescente de um apoio de pé, geralmente usado pelos supliciados à cruz para "empurrar-se para cima", assim permitindo que inalassem um pouco de ar.

Significativamente, durante as observações e conclusões antropológicas obtidas pelo exame dos restos mortais encontrados em Giv'at ha-Mivtar, pode-se constatar que os ossos das pernas da vítima foram esmagados por violentos golpes, tornando impossível que o crucificado fizesse qualquer esforço de erguer-se sobre as pernas para tentar respirar.

Não se pode afirmar que isto era um tipo de "ato piedoso" para apressar o fim do tormento do crucificado, pois as pernas quebradas faziam com que a vítima sufocasse mais rapidamente devido ao acúmulo de líquido nos pulmões. Os cientistas concluíram que as provas contidas nos ossos fraturados de Jehohanan indicavam que fora golpeado enquanto vivo.

Por outro lado, o Evangelho de João confirma que as pernas de Jesus Cristo mantiveram-se intactas após Seu suplício na Cruz: talvez os executores pretendessem prolongar Seu sofrimento. Mas não o conseguiram!

Um dos aspectos mais miraculosos da Crucificação de Jesus foi quando uma escuridão sobrenatural abateu-se sobre a Terra durante as três horas da Sua agonia. Este milagre foi descrito com precisão por Mateus, Marcos e Lucas em seus respectivos Evangelhos, assim como gravado para sempre por vários historiadores Cristãos e pagãos.

Em 215 d.C., Sexto Júlio Africano (em latim: Sextus Julius Africanus), professor e historiador Cristão nascido em Jerusalém, publicou em seu livro "História do Mundo" os escritos do historiador pagão Talos (Thallus).

As obras de Talos são importantes pois confirmam a historicidade da Vida de Jesus, assim como fornecem validações não-cristãs dos relatos dos Evangelhos e, principalmente, como a Terra foi tomada pelas trevas durante a Morte de Jesus, fato também descrito nos três evangelhos sinópticos do Novo Testamento: Mateus, Marcos e Lucas.

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Existem confirmações atuais da veracidade das histórias sobre a escuridão que abateu-se por toda a Terra. Astrônomos modernos confirmaram que Julius Africanus estava correto ao afirmar que não houve um eclipse do sol naquela época, pois o mesmo não poderia ocorrer no momento da fase da lua cheia, como acontecia no período da Páscoa judaica.

No tempo de Jesus, o sumo sacerdote cuidadosamente calculava a posição da lua cheia no seu menor grau, pois o calendário litúrgico hebreu, especialmente na Páscoa, dependia da determinação exata da posição lunar. Há dois pontos importantes nestas confirmações:

Primeiro, temos o registro do historiador-pagão Talos, que estava vivo na época da morte de Jesus e confirmou que a escuridão total cobriu a Terra, fato registrado nos Evangelhos. Em segundo lugar, sabemos que não houve um eclipse, o que torna plausível a ocorrência de um evento metafísico único.

Outra notável referência histórica sobre a escuridão sobrenatural foi encontrada em 138 a.D., nos manuscritos do historiador pagão Phlegon de Lydia, nascido em Tralles, Anatólia (atual Turquia). O trabalho mais impressivo de Phlegon é a coletânea "Olimpíadas", disposta em 16 volumes. Em 300 d.C., no seu livro "Crônicas", o historiador Eusébio cita e discorre sobre um dos livros da obra literária "Olimpíadas" de Phlegon:

"Todos os fatos concordam com o que aconteceu no momento da Paixão do Nosso Salvador. No ano IV da Olimpíada houve uma extraordinária escuridão, que distinguiu-se entre tudo o mais que tinha  acontecido antes. À sexta hora (precisamente o mesmo período de tempo do evento registrado no Evangelho de Mateus), o dia foi transformado em noite escura e foram vistas as estrelas no céu. A terra tremeu até a Bitínia (Anatólia) e derrubou muitas casas nas cidades" (Crônicas de Eusébio).

O escritor e jurista Tertuliano (em latim: Quintus Septimius Florens Tertullianus, 160-220 d.C.), indicou que a notícia sobre a escuridão sobrenatural foi gravada nos arquivos romanos e poderia ser consultada: "Ao mesmo tempo havia uma grande escuridão, e eles pensavam ser um eclipse porque não sabiam que isso também foi predito na Vida de Jesus. Alguns afirmavam não saber a causa da escuridão. E ainda temos este notável acontecimento registrado em nossos arquivos".

Tertuliano criou um vocábulo que tornou-se indissociável da linguagem teológica do Cristianismo ao introduzir a palavra "Trinitas", advinda da reflexão sobre a doutrina da Trindade Divina. Luciano de Antioquia (240–312 d.C.), também confirmou que os arquivos públicos romanos mantinham registros deste evento único: "Olhem nos seus registros e lá encontrarão isso, no tempo de Pilatos! Quando Jesus Cristo morreu foi obscurecido o sol e a luz do dia foi interrompida com a escuridão total".

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU






14 março 2015

JESUS NA HISTÓRIA - JESUS IN HISTORY


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É verdadeiramente impressionante a quantidade de evidências da passagem de Jesus Cristo pela Terra, seja nas Escrituras ou nos registros históricos. Os hebreus do primeiro século da Era Cristã possuíam uma capacidade única para recordar e posteriormente registrar os Ensinamentos de Jesus, qualidade impossível para os escritores modernos.

Os precursores do Cristianismo desenvolveram técnicas sofisticadas de memorização, recordando todos os fatos e Ensinamentos provenientes de Jesus. A capacidade destes historiadores bíblicos de recontar longos discursos ou ensinos surpreenderia os professores modernos e alguns críticos ferrenhos dos registros das Escrituras.

Ao longo dos séculos, os líderes religiosos de Israel capacitaram-se na habilidade de preservação da memória oral como um importante recurso na reconstrução histórica, permitindo, por sua vez, que seus alunos também pudessem recordar em detalhes cada instrução de seus professores.

Além dos arqueólogos e pesquisadores contemporâneos, que exaustivamente confirmaram a presença de Jesus Cristo na história, há também um número expressivo de historiadores antigos que perpetuaram os eventos da Sua vida. Alguns destes indivíduos atuaram como historiadores seculares, mesmo que não aceitassem a Verdade que Jesus é o Filho de Deus, relatando Sua Vida e Ensinamentos.

É preciso lembrar que os hebreus e pagãos deste período histórico, que tinham conhecimento de um novo fenômeno religioso nascente, eram mais conscientes do grupo dos recentes Cristãos do que seu patrono efetivo: Jesus Cristo. Estes historiadores tiveram contato direto, ou indireto, com Seus seguidores, mas nenhum teve contato com o líder que eles adoravam.

Devemos recordar que Jesus era um simples hebreu, líder de um movimento inovador em uma província marginal do vasto império romano, que não aceitava os valores predominantes na sociedade da época.

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Joseph Gedaliah Klausner (1874 a 1958), um historiador judeu e professor de Literatura Hebraica, cujos livros mais influentes foram sobre Jesus: "Jesus de Nazaré" e "De Jesus A Paulo", descreveu como Jesus foi compreendido como um judeu e israelita que tentava reformar a religião e morreu como um judeu devoto.

Klausner, examinando os registros históricos sobre Jesus, relatou: "Seu código de ética foi de tal sublimidade, distinção e originalidade que o tornou inigualável a qualquer outro código-ético hebraico, e não há qualquer paralelo à arte notável de Suas parábolas".

Johann Wolfgang von Goethe (1749 a 1832), o expoente escritor e filósofo alemão do século passado, também expressou sua opinião sobre Jesus: "Acredito que os Evangelhos são verdadeiros pois sua divindade apenas poderia manifestar-se sobre a Terra através de Deus, porque Dele emana o esplendor refletido da sublimidade proveniente de Jesus Cristo".

Públio Cornélio Tácito (56-117 d.C.), considerado um dos maiores historiadores romanos da Antiguidade, descreve em seu livro "Annales" (Anais) como Jesus foi executado sob a autoridade de Pôncio Pilatos, governador da Judeia na época do reinado do imperador Tibério.

Tácito descreve a perseguição de Nero aos Cristãos, culpando-os pelo incêndio de Roma; a passagem sobre os Cristãos é considerada a primeira referência pagã à existência histórica de Jesus Cristo:

"Os Cristãos começaram na Judeia e espalharam-se por todo o Império; seu culto e religião derivaram da pessoa conhecida como Cristo. O crescimento explosivo da nova religião iniciou-se a partir da Crucificação de Jesus. Os Cristãos foram desprezados, odiados e falsamente acusados de crimes. No entanto, eles rapidamente cresceram e tornaram-se uma grande multidão em Roma".

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Caio Suetônio Tranquilo (Gaius Suetonius Tranquillus, 69-122 d.C.), historiador oficial de Roma durante o reinado dos imperadores Trajano e Adriano, escreveu a biografia "Os Doze Cesares".

Na seção que versa sobre a vida do Imperador Cláudio (reinou entre 41-54 d.C.) Suetônio declarou: "Tibério Cláudio César Augusto baniu de Roma os Cristãos que seguiam os ensinamentos do seu líder pois, segundo ele, continuamente causavam distúrbios na cidade".

Esta declaração histórica fornece uma evidência poderosa de que havia um número significativo de Cristãos vivendo em Roma somente duas décadas depois da morte de Jesus.

Suetônio também relatou a perseguição implacável aos Cristãos durante o reinado do imperador Nero: "Os Cristãos foram assim punidos, pois eram uma espécie de homens que espalhavam uma crença nova e mágica".

Caio Plínio Segundo (Gaius Plinius Secundus, 23-79 d.C.), também conhecido como Plínio, o Velho, foi um escritor romano, filósofo, naturalista e amigo pessoal do imperador Vespasiano.

Certa vez ele escreveu ao imperador solicitando instruções específicas de como agir a respeito do interrogatório dos Cristãos, aos quais perseguia dado o seu posto de comandante do exército romano. Em uma das suas epístolas ele afirma: "Estes crentes Cristãos nunca adorarão o imperador e não amaldiçoarão seu líder, Cristo, mesmo sob tortura extrema".

Plínio descreveu os Cristãos como pessoas que amavam a verdade a qualquer custo: "O martírio de milhares destes Cristãos baseou-se no fato de que eles conheciam a verdade sobre as declarações dos Evangelhos e estavam dispostos a morrer como  mártires ao invés de negar sua Fé em Jesus como o filho de Deus".

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Luciano de Samósata (125-180 d.C.) viveu durante o reinado do Imperador  Adriano, servindo como oficial do governo em Alexandria, no Egito. No seu livro satírico "A Morte do Peregrino", Luciano legou-nos uma rara abordagem do Cristianismo segundo o ponto de vista de um ateu confesso:

"Ele viajou o mundo sob o nome Peregrinus e conheceu alguns seguidores de Jesus da Igreja primitiva. No momento em que ele aprendeu a doutrina maravilhosa dos Cristãos falaram-lhe de Jesus como um Deus, chamando-O de Mestre. Eles ainda veneram este grande homem que foi crucificado na Palestina quando apresentou ao mundo a nova religião".

Luciano forneceu uma confirmação independente de inúmeros fatos históricos mencionados nos Evangelhos: a Crucificação, a adoração de Cristo como o Deus único e o empenho dos seguidores em seguir os Ensinamentos de Jesus.

Mara bar Serapion, filósofo e escritor assírio, fornece uma das muitas referências de um pagão sobre Jesus Cristo. Sua carta, datada de 73 d.C., foi escrita para seu filho, Serapião, encorajando-o a seguir o exemplo dos vários estimados professores das eras passadas; Sócrates, Pitágoras e um Rei sábio e virtuoso que foi executado pelos judeus na Palestina.

O valor histórico da carta de Mara bar Serapion é que fornece forte confirmação pagã-independente de que Jesus era conhecido como o "Rei dos hebreus". Nas Escrituras temos o relato de que uma inscrição foi fixada no alto da Cruz de Jesus: "E por cima da Sua cabeça puseram escrita a acusação: Este é Jesus, o Rei dos hebreus" (Mateus 27:37).

Em sua carta, Mara bar Serapion descreve como Jesus foi executado ilegalmente pelos judeus e como sofreram os juízos de Deus por seus erros, uma possível referência à destruição trágica da Judeia e de Jerusalém pelas legiões romanas em 70 d.C.

JESUS-HISTORIA

Sócrates e Aristóteles ensinaram durante 40 anos e Platão outros 50. Os Ensinamentos de Jesus duraram apenas 3 anos. Porém, a influência do Ministério de Jesus Cristo transcende infinitamente o legado deixado pelos 130 anos de ensino destes homens, que foram os maiores filósofos de toda a história.

Algumas das melhores pinturas de Leonardo da Vinci, Michelangelo e Raphael referiam-se a Jesus. Dante, Milton e outros expoentes da poesia também inspiraram-se Nele.

Jesus não compôs nenhuma música; mesmo assim, Handel, Haydn, Beethoven, Bach e Mendelssohn atingiram seu mais alto grau de perfeição melódica nos hinos, sinfonias e oratórios que compuseram em Seu louvor.

Todas as esferas da grandeza humana foram enriquecidas pela obra deste humilde carpinteiro de Nazaré, Nosso Senhor Jesus.



20 outubro 2014

OS CRISTÃOS E A IGREJA ATUAL - CHRISTIANS AND THE CHURCH TODAY


CHRISTIANS-CHURCH-TODAY

As verdades contidas nas Escrituras estão em conformidade com a vontade de Deus mas, atualmente, só nos resta a submissão ao controle das diversas denominações ou seitas cristãs que desvirtuam a Palavra de Deus para arrebanhar fiéis e aumentar o faturamento das instituições. Com este intento, os Ensinamentos de Jesus são interpretados de forma aleatória pelos sofistas especializados em pregar a palavra de Deus.

Os fiéis, desavisados, depositam sua confiança em qualquer seita cristã e a maioria frequenta as igrejas evangélicas. Mas qual a idoneidade destes novos formadores de opinião que manipulam as Escrituras em proveito próprio? É certo que uma agremiação não terá um maior entendimento da palavra de Deus do que outra, e não sabemos se realmente conhecem o que os apóstolos nos repassaram.

Visto que as interpretações metafísicas não podem ser desvendadas pela razão, o legado dos primeiros Cristãos pode nos ajudar. Seus escritos não foram inspirados por Deus e os escritores da Igreja primitiva não os elevaram ao mesmo nível das Escrituras. Se pudéssemos conhecer o que os Cristãos do final da época apostólica acreditavam, seria um ponto de referência mais valioso do que qualquer outro.

CRISTAOS-IGREJA-ATUAL

Estes primeiros Cristãos nortearam suas vidas e crenças pelas práticas que herdaram dos apóstolos e não se dividiram em diferentes ramificações cristãs, como as atuais, pois concordavam e não discutiam pontos faltantes na metodologia cristã — não aceitaram que a diversidade abalasse a Fé em Deus. Ainda que intransigentes quanto à obediência a Jesus Cristo, foram flexíveis para debater suas dúvidas sobre as questões não resolvidas.

Os Cristãos atuais afirmam que vivemos numa era de prosperidade material, onde os milagres e bençãos ocorrem em abundância. Mas porque Deus entregou a cruz da aflição para os primeiros Cristãos e um mundo de benesses para nós?

A Igreja Católica na época do cristianismo híbrido constantiniano, creditava seu rápido desenvolvimento à benção de Deus. Devemos recordar que a Igreja cresceu exponencialmente depois da conversão do Imperador Constantino. Será que Deus realmente aprova nossos métodos atuais ou será que nos percebe como a igreja-estado criada por Constantino?

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A Igreja do quarto século utilizou métodos humanos para construir templos luxuosos que não comprovaram sua eficácia em "edificar" uma Igreja mais justa. Os Cristãos dos primeiros séculos produziram uma revolução espiritual porque não temeram desafiar as autoridades e os valores do mundo antigo. Sua filosofia não era um conjunto de regras, mas uma maneira inovadora de servir a Deus.

No entanto, os novos-cristãos constantinianos esqueceram como interpretar os Ensinamentos de Jesus e propuseram melhorar o Cristianismo usando os recursos do mundo. Mas não melhoraram, e sim destruíram seu coração!

A atual Igreja Católica ainda celebra sua união com o Estado e ainda cremos que podemos melhorar o Cristianismo utiliizando métodos humanos. Mas o verdadeiro Cristianismo não retornará até que voltemos à santidade prática, ao amor não fingido e à abnegação dos primeiros Cristãos. A Igreja deve divorciar-se do mundo, um tipo de divórcio que teria a bênção inequívoca de Deus.

Onde está a cruz da abnegação e do sofrimento, o estandarte da Fé e do amor que carregavam os primeiros Cristãos? Ficaram esquecidos e largados nas ruas empoeiradas de Niceia. Mas não é demasiado tarde para nós, Cristãos, pois a Santa Igreja pode voltar e recolhê-los, levantá-los e novamente elevá-los em honra à Jesus Cristo, o Filho de Deus.



11 março 2014

ATACANDO A CRUZ CRISTÃ - ATTACKING THE CHRISTIAN CROSS


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Este é o mundo de Hussein Obama. A "rainbow flag", a bandeira arco-íris do movimento LGBT, foi hasteada em uma base militar da OTAN reservada em parte aos americanos baseados no Afeganistão, enquanto que uma Cruz Cristã situada na capela desta instalação militar foi retirada em nome do "politicamente correto".

Não há mais comentários necessários, além do inicial, para estabelecer que isto é parte do plano do governo americano para enfraquecer as forças armadas e, ao mesmo tempo, ofender a cultura afegã onde a homossexualidade é punida com a sentença de morte. A administração Obama proibiu a exposição da Cruz Cristã colocada na entrada da capela improvisada que faz parte do complexo militar de "Camp Marmal" situado em Mazar-i-Sharif, na região norte do Afeganistão.

A retirada da Cruz foi considerada ofensiva e causou indignação entre os militares americanos da base: "Estamos retidos aqui, longe de nossas famílias, e a capela era o único lugar em que nos sentíamos próximos de casa. A presença da Cruz Cristã na capela nos encorajava através da lembrança de que Jesus está entre nós. Não tê-la mais visível é realmente muito preocupante. Eu passo pela capela diariamente no caminho para a caserna e a visão da Cruz era um lembrete diário da minha Fé e do que Jesus já realizou para mim".

"Era importante ver o símbolo da nossa Fé Cristã, porque nos orientava para o caminho correto a tomar e a maneira certa de agir com o próximo", acrescentou outro oficial da base "Camp Marmal". Esta base é uma instalação militar alemã que hospeda um contingente de tropas de várias nacionalidades, fazendo parte das forças terrestres da OTAN alocadas no Afeganistão. A capela cuja Cruz foi descriminada pela administração federal do governo Obama é supervisionada pelo Exército dos EUA.

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Os soldados disseram que encontravam grande conforto na certeza de que a capela, com a sua grande Cruz bem visível no lado de fora, sempre seria um refúgio seguro onde a paz e a Fé eram um alívio para as barbaridades da guerra. O porta-voz do Pentágono confirmou que a Cruz foi removida por não ser um símbolo "politicamente correto", e que a ordem para sua remoção estava de acordo com os regulamentos do exército.

Os soldados americanos caracterizaram a remoção da Cruz como um ataque ao Cristianismo, e observaram que não houve reclamações contra os símbolos muçulmanos existentes na base, que conta com duas mesquitas operando em suas instalações. "Eu realmente não entendo por que os Cristãos são sempre atacados. O símbolo da lua crescente em cima das mesquitas nunca vai ser tombado para baixo. Por isso, gostaríamos de saber onde situa-se esta linha divisória entre as religiões, e porque sacrificar só os símbolos Cristãos", acrescentou um militar do Exército.


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Em outro episódio também percebe-se a intolerância contra Cristãos. Tudo começou após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, quando os trabalhadores do resgate, bombeiros, policiais e voluntários, encontraram entre os destroços do World Trade Center duas vigas de aço compondo a forma de uma enorme Cruz, pesando várias toneladas.

Assim relatou um trabalhador da equipe de resgate: "Era uma Cruz enorme e inconfundível, feita do metal das vigas retorcidas do desabamento, como se tivesse sido intencionalmente plantada naquele local. Foi como se Deus estivesse estendendo Sua mão e dizendo; Eu estou com vocês, estou aqui, venham encontrar a paz em mim".


Algum tempo depois, a misteriosa Cruz foi transportada para a "Saint Peter's Roman Catholic Church", uma Igreja Católica em Manhattan, New York City, próxima das torres gêmeas. Mas, ao ser transferida do pátio da Igreja de São Pedro, onde estava em exposição pública desde o seu resgate dos destroços, para o "World Trade Center Memorial Foundation" (memorial das vítimas), provocou a ira imediata dos fanáticos ateus de plantão.


Dave Silverman, o presidente do grupo "American Atheists" (ateístas americanos), foi autor de uma ação judicial contra o Estado alegando que a permanência do símbolo Cristão no novo local contrariava a constituição americana, porque estaria divulgando uma religião em detrimento às demais.


Os reclamantes ateístas justificaram sua afronta para a retirada da Cruz do local definitivo conforme esta transcrição do ato jurídico: "Os reclamantes sofreram, sofrem e continuarão a sofrer danos tanto físicos como emocionais pela presença da cruz. Sentem dores físicas e sofrem de transtornos psicológicos na presença desta cruz. Sofrem de dispepsia (sensação de desconforto digestivo), ficam deprimidos e com dores de cabeça, ao passarem pela ansiedade e angústia de sentirem-se excluídos oficialmente das fileiras dos cidadãos que foram diretamente prejudicados pelo ataque de 9/11".


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Em resposta ao disparate ateísta, o "World Trade Center Memorial Foundation" (WTCMF) defendeu a presença da Cruz: "É um símbolo de conforto espiritual para milhares de trabalhadores que atuaram no resgate das vítimas no Ground Zero".


No documento de defesa entregue ao tribunal, o WTCMF descreve que é uma organização independente e sem fins lucrativos, uma instituição não-governamental: "A decisão de expor este objeto em particular não é uma ação do Estado, portanto as proteções constitucionais citadas no processo não são aplicáveis neste caso. A cruz em questão é um "artefato" importante e essencial, um componente chave para a nova versão da história de 9/11 e, em particular, dignifica o valor da Fé Cristã nos eventos daquele dia fatídico e principalmente os esforços das equipes de resgate".


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Outra história relata que para fazer valer seus supostos diretos ao viver num Estado laico, um grupo ateísta foi responsável pelo pedido de remoção da Cruz de doze metros erguida em 1925 nos limites da cidade de Bladensburg, no estado de Maryland.

"Esta ação contesta a constitucionalidade da posse do réu, pois a manutenção e exposição proeminente na propriedade pública de uma enorme cruz é uma violação da cláusula de estabelecimento da primeira emenda da Constituição dos EUA", conforme relata o processo movido pelo órgão ateísta "American Humanist Association" (AHA).

David Niose, responsável pelo "ataque à Cruz Cristã", ressaltou que a solicitação para retirar denominada "Cruz da Paz" advém do fato de que não há outra forma de compreender o monumento em questão que não seja um endosso à religião Cristã.
A Cruz que motivou a ação foi instalada na cidade de Bladensburg em homenagem aos 49 homens do Condado de Prince George, na Virgínia, que fizeram parte da Legião Americana e morreram na Primeira Guerra Mundial.

O grupo ateísta enviou a sua exigência de remoção da Cruz para a administração do "Parque Nacional e Comissão de Planejamento de Maryland", que considerou como "justo" o pedido dos ateístas. Mas a reivindicação não foi bem recebida pela população local.

Segundo informações da imprensa, o órgão ateísta AHA obteve como retorno inúmeras reações de protesto por parte dos moradores da região, além de membros da Legião Americana que alegaram que o grupo de ateus estava encarando a situação de maneira muito sensível.

"Uma Cruz de honra ao mérito não pode ser considerada uma medalha religiosa. Se eles estão contrariados pela presença da Cruz ou, se apenas for um ponto de vista pessoal, basta que não olhem para ela", desafia Mike Moore, comandante da Legião Americana.

ATACANDO-CRUZ-CRISTÃ

Atualmente o ódio visceral do "grupo de ateístas contra a cruz" protagoniza uma série de ataques contra a presença da Cruz Cristã nos EUA. Em Woonsocket, no estado de Rhode Island, a organização "Freedom From Religion Foundation" procura eliminar um memorial da Primeira Guerra Mundial por ser encimado por uma Cruz.

O objeto da disputa manteve-se intocável e sem controvérsia na propriedade da cidade desde 1921, até a chegada da "Fundação pela Liberdade Religiosa".

Outro caso de intolerância envolveu a reserva "Mojave National Preserve", uma extensa área ambiental protegida situada no deserto de Mojave, na Califórnia. As autoridades estavam intermediando esta disputa, "sobre uma cruz no deserto", que já se arrastava pela justiça há doze anos.

A Cruz foi erguida em 1934 no topo da "Sunrise Rock", e também representava o sacrifício daqueles que serviram na Primeira Guerra. Depois de um acordo complicado com o governo federal, os "defensores da Cruz" se comprometeram a doar cinco hectares de terra para a reserva federal, proprietária de 1,6 milhões de hectares, em troca do título de um único acre onde a Cruz está erguida.

Mas a Cruz já foi destruída pelos vândalos ateístas! Agora o Grupo de Veteranos tem a esperança de poder restaurar o monumento posto abaixo.

ATACANDO-CRUZ-CRISTÃ

Enquanto isso, os comunistas continuam a "apagar" as imagens representativas do Cristianismo da consciência coletiva, retirando dos locais públicos os símbolos da religião Cristã. Para esses ateístas as cruzes transmitem a incômoda mensagem de que a grande maioria dos americanos ainda honra a Fé Cristã.

Sob toda a hipocrisia contida nas restrições constitucionais e nas muralhas do preconceito do "politicamente correto", escondem-se os ativistas da esquerda, os auto-intitulados "defensores das liberdades civis" que pretendem transformar a sociedade americana de uma tal maneira que será irreconhecível para as gerações futuras.

Estes fatos não estão restritos aos EUA pois ocorrem no mundo todo. Mas o povo americano é mais consciente dos seus valores e obrigações, lutando sem tréguas contra a injusta perseguição imposta aos Cristãos.

O que vemos atualmente não é uma luta pelo laicismo, mas sim pela extinção total do Cristianismo. Os perpetradores destas ações criminosas utilizam a tática de substituir o laicismo do Estado pelo ateísmo militante, sempre sob a égide dos governos federais das nações envolvidas.

Todos os ateístas parecem ansiosos em defender a "queima rápida" dos símbolos religiosos, assim como em espalhar a obscenidade e todas as outras formas de perversão social. Procuram suprimir da História os elementos puros que moldaram a Civilização Ocidental, assim como os Ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU