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12 agosto 2013

PENSAMENTOS DE EINSTEIN - THOUGHTS OF EINSTEIN

PENSAMENTOS-EINSTEIN

- O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.

- Se a Teoria da Relatividade se mostrar correta, os alemães me chamarão de alemão, os suíços dirão que sou suíço e a França me rotulará de grande cientista. Se estiver errada, os franceses dirão que sou suíço, os suíços me chamarão de alemão e os alemães me acusarão de judeu.

- O único homem que está isento de erros, é aquele que não arrisca acertar.

- Faça as coisas o mais simples que você puder, porém não se restrinja às mais simples.

PENSAMENTOS-EINSTEIN

- O pensamento lógico pode levar você de A a B, mas a imaginação te leva a qualquer parte do Universo.

- O pensamento lógico puro não nos pode proporcionar nenhum conhecimento do mundo empírico, porque todo o conhecimento da realidade parte da experiência e termina nela.

- Só duas coisas são infinitas. O Universo e a estupidez humana. E só tenho dúvidas quanto ao Universo.

- Senso comum é uma coleção de preconceitos adquiridos aos 18 anos.

- Você realmente não entende algo se não consegue explicá-lo para sua avó.

THOUGHTS-EINSTEIN

- Não há nada que seja maior evidência de insanidade do que fazer a mesma coisa dia após dia e esperar resultados diferentes.

- Se, a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela.

- O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.

- Não tentes ser bem sucedido, tenta antes ser um homem de valor.

- Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível.

THOUGHTS-EINSTEIN

- Detesto, de saída, quem é capaz de marchar em formação com prazer ao som de uma banda. Nasceu com um cérebro por engano, pois bastava-lhe a medula espinhal.

- Para me punir por meu desprezo pela autoridade, o destino fez de mim mesmo uma autoridade.

Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento.

- A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro.

- No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade. Se os fatos não se encaixam na teoria, modifique os fatos.

PENSAMENTOS-EINSTEIN

- Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito.

- A liberação da energia atômica mudou tudo, menos nossa maneira de pensar.

- Não sei como será a terceira guerra mundial, mas sei como será a quarta. Com pedras e paus.

- Falta de tempo é desculpa daqueles que perdem tempo por falta de métodos.

- Talvez algum dia a solidão venha a ser adequadamente reconhecida e apreciada como mestra da personalidade. O problema de morar sozinho é que sempre é a nossa vez de lavar a louça.

THOUGHTS-EINSTEIN

- Nunca penso no futuro, ele chega rápido demais.

- Temos o destino que merecemos. O nosso destino está de acordo com os nossos méritos.

- O mais incompreensível do mundo é que ele seja compreensível.

- A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.

- Os ideais que iluminaram o meu caminho são a bondade, a beleza e a verdade.

PENSAMENTOS-EINSTEIN

- A ciência sem a religião é paralítica e a religião sem a ciência é cega.

- Existem apenas duas maneiras de ver a vida. Uma é pensar que não existem milagres e a outra é acreditar que tudo é um milagre.

- Deus é a Lei e o Legislador do Universo.

- Eu quero saber como Deus criou este mundo. Não estou interessado neste ou naquele fenômeno, no espectro deste ou daquele elemento. Eu quero conhecer os pensamentos Dele, o resto são detalhes.



23 maio 2013

DEUS E A FÍSICA QUÂNTICA - GOD AND QUANTUM PHYSICS


DEUS-FISICA-QUANTICA

Os experimentos acerca do magnetismo culminaram na descoberta de que a luz consiste em campos elétricos e magnéticos que alternam-se rapidamente e viajam pelo espaço numa forma dual de ondas e partículas. Este insight extrapolou os limites da física newtoniana e, de certa forma, elevando-a para a era da física quântica. Na teoria quântica de campos, um quantum (o fóton) pode ser considerado uma excitação permitindo sua interpretação como uma partícula.

Foi necessário que Einstein afirmasse que não havia um "éter" e que a luz não precisava deste meio para propagar-se, desde que pode manifestar-se sob a forma de partículas que viajam através do espaço. Ele denominou estas partículas, os "pacotes de energia", de quantum de luz, o que originou a denominação "física quântica" para a nova ciência — o conjunto de teorias que incluem os fenômenos de origem quântica em sua formulação — e a descoberta dos fenômenos atômicos relacionados.

Quando compreenderam que as ondas de luz são ondas de probabilidades, carregando a incerteza quanto a sua localização pelo observador, os dois maiores físicos do século XX, Albert Einstein e Niels Bohr, mantiveram aquecidas discussões filosóficas sobre a mecânica quântica: Onde se situa o elétron em um átomo? Para esta questão não há uma resposta exata porque existem várias probabilidades para a sua localização!

DEUS-FISICA-QUANTICA

Einstein não podia tolerar essa incerteza e disse a Bohr: Deus não joga dados! e, prontamente, Niels Bohr respondeu: Albert, não diga a Deus o que fazer com os seus dados! A proposição de Einstein gerou debates acalorados entre os físicos quânticos da época. O Cristão Max Planck, considerava a religião e a ciência compatíveis — somente diferentes domínios de realidade. Niels Bohr tinha reservas quanto a ideia de um Deus pessoal e achava o discurso religioso próximo da poesia.


Werner Heisenberg acreditava em uma ordem central e na alma imortal. Ele relacionava-se de forma intelectual com a experiência religiosa e criticava o preconceito reinante no meio científico sobre esta matéria. Por outro lado, Niels Bohr afirmava que o físico britânico Paul Dirac  era o homem mais estranho que conhecera: Ele era neuroticamente contra o "diálogo" entre a ciência e a religião, concluiu Bohr.


Mas as concepções de Wolfgang Pauli merecem destaque, pois este acreditava que não havia separação entre a ciência e a religião. Ele consultava o psicólogo Karl 
Gustav Jung, que era cativado pelos sonhos e devaneios de Pauli, os quais inspiraram a primeira obra alquímica junguiana, "Psicologia e Alquimia", resultado dos relatos oníricos de Pauli. Eles tornaram-se grandes amigos, e em suas correspondências era evidente o entusiasmo mútuo pela criação de uma psicologia quântica.

Assim, acabaram por desenvolver o conceito junguiano da "sincronicidade". Sincronicidade é o conceito desenvolvido por Jung para definir acontecimentos que se relacionam pelo significado — coincidência significativa. Mas Pauli não abordou o princípio do emaranhamento quântico, premissa baseada no conceito da 
sincronicidade, devido fato de ter falecido em 1958. Assim, as propostas de Bell e Aspect popularizaram e deram consistência científica ao emaranhamento quântico anos mais tarde!

GOD-QUANTUM-PHYSICS

Quem criou a matemática: Deus ou o homem? Porém existem partidários de ambos os lados! Um eminente matemático escreveu: O homem criou a matemática para idealizar e abstrair os elementos do mundo físico. Outros imaginam que a matemática existiria mesmo se nós, humanos, não existíssemos! Deus criou os números naturais, outros afirmam.


Apesar da eterna discussão dos matemáticos sobre o papel de Deus como a "Fonte da Matemática", os cientistas estão mais interessados no porquê a matemática é imprescindível para as ciências físicas! Nesta relação íntima entre a ciência e a matemática os conceitos matemáticos transformam-se obrigatoriamente em inesperadas conexões!


Um dos ramos mais abstratos da matemática é a teoria dos números. A pesquisa baseada na teoria dos números levou ao avanço da criptografia e suas infinitas aplicações. Por exemplo: Esse conhecimento é usado para criptografar os números do cartão de crédito quando usamos a internet.


Outro caso célebre da conexão entre a ciência e a matemática foi exemplificado quando Albert Einstein buscava uma teoria ou fórmula matemática para descrever a curvatura do espaço-tempo. 
Ele precisava desenvolver um novo tipo de matemática para completar a sua teoria da relatividade e, depois de muitas tentativas frustrantes, Einstein ficou surpreso ao descobrir que esta matemática já existia numa forma curiosa de geometria desenvolvida há 50 anos!

GOD-QUANTUM-PHYSICS

Quanto mais aprendemos sobre o funcionamento do Universo mais apreciamos a maravilha da Criação e o poder e a majestade do Criador. Qualquer verdade que a física ou a ciência descubram nunca poderá contradizer a Verdade de Deus. 
Nossas tentativas de entender Suas Leis representam a física que pesquisamos — das forças que mantêm as estrelas até o comportamento das menores partículas subatômicas. Assim, a física sempre procura descrever a estrutura oculta do Universo!

Isaac Newton descreveu muito bem as forças da gravidade e a inércia no mundo visível. Em seguida, nas teorias de Albert Einstein, o Universo newtoniano não tinha mais respostas, pois Einstein redefiniu a matéria, a energia e o tempo, que mostraram-se muito mais flexíveis e inter-relacionados desde a proposição primordial de Newton. 
Depois, a partir de Max Planck e Niels Bohr, a teoria quântica vislumbrou as particularidades assombrosas das partículas subatômicas.

É neste lugar, o mundo atômico, que a presença de Deus é mais surpreendentemente revelada! Quanto mais aprendemos sobre os menores pedaços da Criação, mais conhecemos a grandeza de Deus, pois é nestas dimensões diminutas que a matéria parece ser extremamente edificada!

Há uma realidade complexa subjacente à matéria de aparência comum. É como se Deus criasse um lindo e intrincado objeto com estampas de ouro para depois cobri-lo com um material comum — a parte externa parece normal e funcional, mas o seu interior carrega um tesouro extraordinário!

DEUS-FISICA-QUANTICA

Este tipo de intuição faz-nos refletir sobre a Sagrada Eucaristia, quando sob a aparência do pão comum reside um grande presente para nós — O Corpo de Cristo! Podemos até dizer que Deus regozija-se quando guarda Seus mistérios no habitual do nosso cotidiano.


Afinal, o Verbo se fez carne. Quem criou o Universo e tornou-se humano para viver na própria Criação? Jesus Cristo! Mas Ele foi humilhado e rejeitado pela "camada" superior da sociedade da Sua época, mas no entanto, foi através Dele e do Seu Ministério que a maior força universal foi revelada: O Amor Infinito.


Os físicos modernos ainda estão procurando uma teoria unificadora que explique tanto a física newtoniana clássica quanto a teoria quântica. Stephen Hawking dedicou grande parte da sua vida neste esforço em vão, desde que ele acredita que Deus é uma ilusão e o Universo o resultado do acaso. É a falta de Fé e o desamor "mostrando" uma saída para dar certo sentido à Criação Divina!


Mas não é possível olhar para uma flor ou ler sobre a mecânica quântica e não sentir a mão de Deus agindo por todos os lados! As menores partes da Criação revelam o quanto Deus nos ama, pois realizou uma obra extremamente complexa e muito bem projetada na qual Ele é o "tesouro oculto" esperando ser descoberto, segundo os cientistas.


Mas Deus não está interessado em "ser descoberto" como resultado dos nossos experimentos científicos, pois Ele só quer que tenhamos um relacionamento consigo, que deve amadurecer e florescer ao longo desta vida e para todo o sempre, já que a Ciência e a Fé caminham lado a lado, sem antagonismos!

DEUS-FISICA-QUANTICA

A resposta mais adequada de Albert Einstein para Niels Bohr seria que Deus joga dados, sim, mas joga dados viciados! Como podemos observar, existe um movimento ininterrupto e atuante, uma lei geral no Universo que dissolve, cria e transforma todas as realidades existentes. Ela cria novidades, imprevisibilidades e diferenças nos nossos átomos com atividade espiritual, os componentes básicos de toda e qualquer realidade física ou anímica, que apresenta as características da imaterialidade, indivisibilidade e eternidade.


Na física quântica o mundo físico não existe objetivamente, pois é criado e gerado no processo do conhecimento. Há uma realidade visível mas não há materialidade porque esses padrões são criados por nós no processo do conhecimento. À medida que observamos, "criamos" um padrão e o destacamos do restante e, assim, ele torna-se um objeto real. Estamos continuamente criando nosso mundo e completando o processo criativo de Deus!


Todo o conhecimento vem do observador, como uma espécie de participação no diálogo com a realidade. Desta forma, aquilo que realmente conhecemos a respeito de Deus é somente a nossa experiência com Deus. O que não fizer parte desta experiência será apenas uma projeção recebida de outrem. Só através das nossas experiências pessoais com Deus é que podemos falar com convicção sobre Ele.


Assim como Deus nos criou à Sua imagem e semelhança, também será como O entendemos: O olho com que vejo Deus é o mesmo olho com que Deus me vê, pois somos um só.







24 abril 2013

A CIÊNCIA E O CRIACIONISMO - SCIENCE AND CREATIONISM - 2ª PARTE

CREATIONISM

O planeta Terra tem aproximadamente 4,5 bilhões de anos. As bactérias apareceram há 3 bilhões de anos, seguidas por algas azuis-esverdeadas e outras curiosidades. Então, há 530 milhões de anos, veio o Big Bang biológico e a explosão cambriana. Houve uma súbita profusão de complexas formas de vida. Moluscos, medusas, trilobitas, cordados e outros, para os quais não há ancestrais visíveis nas rochas fossilizadas.

Um homem de Marte, olhando para o registro fóssil subsequente, diria que as espécies foram substituídas por outras espécies ao invés de evoluir das primeiras. Os primatas, como uma classe única, aparecem do nada. O Homo Sapiens também fez uma chegada abrupta, totalmente equipado com vontade, intelecto e linguagem, capacidades que simplesmente não são encontradas em macacos.

Até o momento não há uma explicação científica coerente de como tudo isso aconteceu. Os mais ferrenhos defensores de Darwin, como John Maynard Smith, Richard Dawkins, E. O. Wilson, Stephen Jay Gould,  são hostis à religião. O comentário de Dawkins, de que Darwin produziu um ateísmo intelectualmente respeitável, é típico.

Se você cortar toda a camuflagem verbal, o argumento básico do campo darwinista é: "Deus não existe, por isso tinha que ser dessa maneira". Mas isso é ideologia e não ciência! O darwinismo, como o marxismo e o freudismo, tem muitos aditivos filosóficos para serem totalmente confiáveis ​​como uma ciência.

CREATIONISM

O materialismo evolucionista tem uma falha grave que nunca é reconhecida por seus proponentes. Se o homem não é mais do que um agrupamento acidental de átomos, um produto de forças materiais cegas que não tiveram-no em mente, então os seres humanos não possuem o livre arbítrio. Se isto é assim, não podemos confiar em qualquer produto do intelecto humano, incluindo os livros dos darwinistas.

Esse é o calcanhar de Aquiles de todas as filosofias materialistas. Suas reivindicações da verdade são um auto-cancelamento, porque rebaixam a consciência humana para um epifenômeno da matéria. A observação de Walker Percy, de que "A Origem das Espécies" de Darwin explica tudo, exceto o fato de Darwin escrever "A Origem das Espécies", resume bem o problema.

O motivo real de Darwin, como revelado por escritos não publicados até os anos 1970, era se livrar de um Criador, um motivo que ele compartilha com os cosmólogos modernos como Hawking e Steven Weinberg. A Criação é uma ideia inquietante!

A noção de que o Universo teve um início "ex nihilo" é um dos conceitos mais radicais introduzidos pelo Cristianismo na mente ocidental, e que em 1215 o IV Concílio de Latrão definiu como dogma. É uma ideia que teria escandalizado um grego antigo, que achava que a matéria era eterna, tanto quanto a um positivista do século XIX. Hoje, o fato de que o Universo teve um início com o tempo, e não no tempo, é um lugar-comum na astrofísica.

CRIACIONISMO

Quando Einstein formulou a "Teoria da Geral da Relatividade", que trata da gravidade e da curvatura do espaço, ficou estarrecido porque suas equações mostravam um Universo em expansão, o que aponta para o seu início. Assim, ele introduziu um fator de correção, a "constante cosmológica", para manter o cosmos estático. Mais tarde, ele chamou isso de "o maior erro da minha vida".

Em 1931, quando Edwin Hubble, o astrônomo norte-americano, demonstrou que o Universo estava realmente se expandindo, Einstein finalmente aceitou "a necessidade de um começo". Quando, em 1964, dois cientistas dos Laboratórios Bell descobriram acidentalmente a radiação de fundo de 3°C em todo o Universo, o que só pode ser explicado como um resquício de um Big Bang super-aquecido, a cosmologia moderna atingiu a maioridade e encontrou a metafísica e a teologia Católica, aguardando lá o tempo todo.

O Universo começou como uma "singularidade inicial". Toda a matéria foi embalada em um espaço infinitamente denso e pequeno. O Big Bang, que ocorreu há 12 bilhões de anos, não deve ser retratado como a expansão da matéria no espaço já existente. O espaço, tempo e matéria vieram à existência simultaneamente!

A "especificidade" da formação do Universo é de tirar o fôlego! Se a expansão cósmica tivesse sido uma fração menos intensa, teria implodido há bilhões de anos, e numa fração mais intensa, as galáxias não teriam se formado. Não se pode deixar de pensar em um Criador.

CRIACIONISMO

No Universo de Einstein o que é finito é altamente específico e apresenta uma enorme oportunidade para a rearticulação do argumento cosmológico para a existência de Deus. Embora o Universo aponte fortemente para a sua dependência de um Criador, nós, os Católicos, temos que ter cuidado para não cair na armadilha da "ciência da criação".

A Criação é um conceito estritamente filosófico e não tem nada a ver com a ciência empírica, que só trata com a natureza quantitativa. É difícil dizer quem incorreria no maior erro. Se os criacionistas tentando encaixar a ciência em um modelo bíblico, ou os cientistas agnósticos tentando evitar a existência de um Deus pessoal. Colocar Deus nas lacunas inexplicáveis ​​da ciência sempre foi um erro, porque a ciência finalmente preenche essas lacunas com explicações materiais.

Uma visão Católica esclarecida da ciência deve ser ancorada na proposição de que Deus tem o poder de trabalhar através de causas secundárias. Deus concede um enorme grau de causalidade à Sua Criação, e deveria ser admirado conforme a ciência esclarece mais e mais sobre a Criação. Ao mesmo tempo, devemos lembrar que o Universo nunca vai se auto-explicar, e a cosmologia moderna só chegará ao seu objetivo final quando fizer esta admissão.




A CIÊNCIA E O CRIACIONISMO - SCIENCE AND CREATIONISM - 1ª PARTE


CREATIONISM

A ciência é uma história de grande sucesso da humanidade desde a Renascença. O método científico tem sido tão bem sucedido em sua própria esfera, que muitas pessoas inteligentes consideram-no a única expressão válida de conhecimento.

Nesta perspectiva, a crença Cristã aparece como uma relíquia da "ignorante" Idade Média, quando os homens ainda voltavam-se aos principados e potestades do ar. Chesterton diagnosticou a falha psicológica no triunfalismo científico, ou seja, as pessoas que não acreditam em Deus não acreditam em nada, assim elas acreditarão em qualquer coisa. Os dogmas da fé foram substituídos pelos dogmas do materialismo.

Modernos sistemas de crença, como marxismo e darwinismo, resumem-se a uma única, não-provada e improvável proposição de que todos os fenômenos, incluindo o homo sapiens, podem ser explicados inteiramente pela ciência natural.

Este tipo de materialismo é extremamente antiquado. Ele ignora praticamente tudo o que aprendemos sobre o Universo desde o século XIX, e que segue uma regra simples: a ciência, sendo uma descrição da natureza, não tem nada a dizer sobre o que está fora da natureza. Longe de serem intimidados pela ciência, os Cristãos devem alegrar-se pelo fato de que a ciência moderna aponta fortemente na direção de um Criador.

CREATIONISM

Devemos estar cientes de um simples fato histórico raramente abordado em livros didáticos, que sem o Cristianismo não haveria nenhuma ciência. A ciência é um empreendimento precário que não pode sair do chão, a menos que o primeiro passo seja dado com a "permissão" dos filósofos e teólogos. Essa permissão foi concedida uma vez na história pelos grandes pensadores Católicos da Idade Média. O Cristianismo e a escolástica medieval, em particular, pavimentaram o caminho para Newton e Einstein.

Em primeiro lugar, apresentaram a crença de que o Universo é racional. Foi criado através da Palavra, o Logos Divino, que é a própria racionalidade. Quando lemos histórias pagãs da origem do mundo não encontramos nada mais do que o caos. Na antiga história babilônica, o Universo, em vez de ser a deliberada ação de um Criador Onisciente, é o subproduto acidental de uma orgia de bêbados.

Em segundo, os filósofos Católicos da Idade Média formularam uma metafísica realista, sem a qual a ciência seria impossível. Os Católicos acreditam na realidade da matéria. O mundo físico não é simplesmente um véu de ilusões como nas religiões orientais, mas uma ordem no ser humano que tem a sua própria dignidade e leis internas. Uma ciência budista, por esta razão, é uma impossibilidade.

Por último, os Cristãos acreditam que a história é linear e não cíclica, como as religiões orientais ensinam. Apenas um Universo, com um começo meio e fim é hospitaleiro aos irreversíveis processos físicos, conforme a segunda lei da termodinâmica. O trabalho de Newton e Einstein não teria sido possível sem este simples pressuposto.

CRIACIONISMO

Existem fundamentalistas, sejam protestantes ou Católicos, que não entendem a simplicidade de que as Escrituras não ensinam ciência. O Gênesis foi escrito no arcaico idioma pré-científico da antiguidade. O autor de Gênesis não poderia ter-nos dito que o Universo tem doze bilhões de anos, porque os antigos hebreus não tinham uma palavra nem o entendimento para bilhão.

Se o Universo fosse de aproximadamente 6.000 anos de idade, como a leitura literal do Gênesis sugere, então não seríamos capaz de observar a Via Láctea, porque a sua luz ainda não teria atingido a Terra. Como Católicos devemos acreditar que as palavras das Escrituras foram inspiradas pelo Espírito Santo, mas Deus fez pleno uso dos hábitos mentais e da expressão dos escritores da antiguidade. É o velho mistério da Graça e da liberdade humana!

Uma vez que entendemos como compreender as Escrituras, o tema polêmico da evolução não deve representar um problema. A evolução, por si só, não é um paradoxo para os Católicos. E isto ficou claro durante a brilhante palestra de João Paulo II sobre a Criação, em 1986:

"A teoria da evolução natural, entendida no sentido de que não exclui a causalidade Divina, não é em princípio contrária à verdade sobre a Criação do mundo visível, tal como apresentada no livro do Gênesis. Deve-se, no entanto, acrescentar que esta hipótese propõe apenas uma probabilidade, não uma certeza científica, mas é possível que o corpo humano tenha evoluído de seres vivos que o antecederam", dissertou o Papa Paulo.

CRIACIONISMO

O Papa teve a visão correta. Não só o darwinismo ainda não foi provado, mas em quase todos os seus aspectos é atualmente objeto de um debate acalorado entre geneticistas e paleontólogos. O modelo da evolução gradual de Darwin não se enquadra nas descobertas dos antigos fósseis, que mostram espécies animais totalmente formadas que existiram durante um milhão de anos e então, de repente, desapareceram.

Não existem fósseis das formas de transição entre qualquer um dos principais grupos de animais. Até mesmo em "experimentos mentais", os intermediários entre répteis e aves são quase impossíveis de se elaborar. O darwinismo também não se enquadra na criação e clonagem experimental, pois os cães permanecem cães e moscas de frutas permanecem moscas de frutas.

Enquanto o DNA permite uma certa elasticidade em uma espécie para o ajuste ecológico, da mesma forma ele programa que as coisas vivas permaneçam teimosamente como o que são.

A essência do darwinismo é a extrapolação indevida das pequenas mudanças, que acontecem o tempo todo dentro de uma espécie, para os verdadeiros grandes saltos como o dos répteis para as aves. Qualquer estatístico irá afirmar que a extrapolação é um negócio perigoso, e no caso de Darwin, trabalha contra a evidência.




17 janeiro 2013

A MENTE QUÂNTICA - THE QUANTUM MIND


quantum-mind

Todos os organismos biológicos obedecem às leis das físicas clássica e quântica. Mas esta é que consegue explicar os fenômenos que não podem ser compreendidos dentro do contexto clássico, como o fato de que um fóton (quantum de luz) pode comportar-se como onda e partícula conforme o experimento: temos a incapacidade de determinar simultaneamente a posição e o momento linear da partícula.

O mais notável é que os estados quânticos dos objetos são altamente correlacionados mesmo quando as partículas encontram-se separadas por largas distâncias: são os obstáculos intransponíveis que limitam o processo das medições determinísticas na mecânica quântica, pois esta postula que partículas podem coexistir em uma superposição de estados.

A física quântica é o estudo dos blocos da construção do universo e a ciência que explica o colapso de onda da matéria para a realidade que sentimos, pois tudo que nos cerca não é sólido como aparenta ser: os átomos são constituídos por partículas subatômicas que não têm nenhuma solidez, e carregam apenas informações do nível de concentração de energia.

Cada evento ao nível quântico ocorre na velocidade da luz, ou seja: 299.792 km/s. Esta é uma velocidade além da capacidade de processamento dos nossos sentidos, e cria uma ilusão que nos faz perceber o mundo como se fosse sólido. Tudo o que é visível no Universo é uma manifestação de energia e informação! Podemos dizer que todo o mundo físico é composto por energia vibrando em diferentes frequências e, o que percebemos como real, é a frequência com que cada objeto vibra.

mente-quântica

Um dos fatos mais fascinantes sobre as partículas subatômicas é que elas não são partículas nem ondas pois existem em ambos estados. Os cientistas descobriram que ao medir as propriedades destas partículas elas comportaram-se como partículas quando utilizaram um equipamento para a medição de partículas, e apresentaram-se como ondas respondendo ao equipamento de medição da onda, ou seja: aquilo o que o experimentador pretendia colapsava como a realidade final.

Foram os cientistas que predeterminaram o resultado do experimento, seja através da sua participação ou na escolha do equipamento de medição: as partículas subatômicas materializaram-se na forma que atendia às intenções dos experimentadores e, assim, a realidade foi moldada por eles. Assim, podemos concluir que a mente molda a nossa percepção do mundo, da mesma forma como os cientistas descobriram no experimento.

O mundo não existe realmente lá fora, mas sim dentro de nós: quando escolhemos nosso mundo simplesmente o apreendemos na forma da mente, e podemos influenciar o resultado mudando a maneira como o vemos. A física quântica determinou que padrões de onda são os blocos de construção essenciais dos neurotransmissores da eletroquímica do cérebro: a sinapse que permite que os padrões de onda quântica sejam transformados nos neurotransmissores.

É através da queima sináptica neuronal que as frequências de onda finalmente são traduzidas com coerência dos dendritos para as áreas apropriadas do cérebro. Esta descoberta científica da interação mente-cérebro a nível quântico demonstrou como a experiência consciente e a criação da realidade surgem espontaneamente a partir do córtex cerebral.

mente-quântica

Existe um elemento físico que controla o mecanismo de ação da consciência sobre o cérebro: a mente humana. Esta interação ocorre nos microtúbulos que fornecem o suporte estrutural rígido e formam o citoesqueleto, ou estrutura da célula, dentro do qual todos os componentes são mantidos em posição ou permitidos a moverem-se dentro de certos limites. Estas proteínas superfinas formam uma rede de fibras interconectadas que agem não só como suporte ósseo, mas também como um sistema de inteligência no interior das células.

Quando ocorre uma percepção de qualquer tipo pelo ser humano, um impulso elétrico é enviado para os apropriados neurônios e, tudo o que se pode ver, tocar, cheirar, ouvir ou saborear finalmente é traduzido pelo mais antigo computador quântico da história: o cérebro humano. O citoesqueleto das células neuronais, ou microtúbulos, fornecem a coerência quântica essencial para transformar a consciência em um processo eletro-químico cerebral.

São os microtúbulos que permitem que os sentidos sejam traduzidos e transferidos para a base eletroquímica dos neurotransmissores, os quais interagem a nível sináptico e permitem a criação espontânea do objeto pensado. Uma das descobertas mais revolucionárias confirmou que o cérebro humano é um sistema quântico coerente: um supercomputador que atua de forma totalmente coerente, assimilando e armazenando todas as informações.

Claramente podemos refutar o argumento de que, com a adoção de programas de redes neurais em oposição à programação binária dos computadores convencionais, a inteligência artificial um dia irá rivalizar com a inteligência humana. Não importa o quanto complexo ou sofisticado seja o software ou a tecnologia computacional quântica, pois uma máquina só poderá simular os sentidos, emoções e sentimentos humanos de maneira primitiva e pré-programada.


09 outubro 2012

A MULTIPLICIDADE DA CRIAÇÃO - THE MULTIPLICITY OF THE CREATION


MULTIPLICIDADE

Está comprovada a existência de universos paralelos, de acordo com uma descoberta matemática de cientistas de Oxford. A primeira teoria do universo paralelo, proposta em 1950 pelo físico Norte Americano Hugh Everett, ajuda a explicar os mistérios da mecânica quântica que durante décadas permaneceu uma incógnita.

No universo de "inúmeros mundos" de Everett, cada vez que uma possibilidade física é explorada, o universo divide-se. O número de possíveis cenários é infinito. A ideia é bizarra, e por isso mesmo relegada por muitos cientistas.

Mas uma pesquisa de Oxford empresta uma resposta matemática aos enigmas quânticos que não pode ser facilmente descartada, sugerindo que o Dr. Everett, estudante na Princeton University quando inventou a teoria, estava no caminho certo.

O problema de tentar compreender o Universo é não termos nada com que o possamos comparar. As respostas que permitem maior credibilidade se baseiam na utilização do método científico aliado à linguagem matemática, ou seja: a ciência nos propicia resultados mais satisfatórios do que a filosofia. Não sabemos o que é o Universo, mas como muitos físicos temos de encontrar um modo de pensar sobre ele.

Einstein acreditava ser errado projetar as nossas necessidades humanas sobre o Universo, porque este é indiferente a elas. Newton, que defendeu posições religiosas heterodoxas ao longo de toda a sua vida, tinha também uma concepção de que o Universo era um grande enigma que tinha de ser resolvido.

MULTIPLICIDADE

Vivemos hoje uma revolução científica comparável à que ocorreu quando Copérnico demoliu o mundo antropocêntrico, revolução que começou com a invenção da teoria da relatividade e da mecânica quântica. Pela própria natureza dos fenômenos que estuda, a ciência tornou-se cada vez mais abstrata. No século XIII, a filosofia escolástica tentou reconciliar a fé com a razão.

Deste modo nasceu uma nova civilização, o mundo moderno, no qual a dialética entre fé e razão continua de pé. Não devemos optar por um dos termos da dialética, ela deve ser considerada como uma oposição que transforma a vida. A capacidade de realização só pode vir através da fé e dos sentimentos. Mas a capacidade de sobrevivência só surge da razão e do conhecimento.

O Gênesis conta-nos a história dos nossos primeiros pais, que foram criados pelo Senhor e colocados num jardim paradisíaco. Havia duas árvores , a árvore do conhecimento e a árvore da vida, e o Senhor proibiu-os de comer o fruto da árvore do conhecimento.

Os nossos primeiros pais provaram do conhecimento e conheceram, assim, o bem e o mal. Eles podiam agora tornar-se, como o Senhor, potencialmente donos de um conhecimento infinito.

O Senhor expulsou-os do jardim antes de eles terem provado o fruto da árvore da vida e terem assim uma vida infinita. A humanidade enfrenta uma visão de conhecimento infinito a partir de um estado de existência finita.

Ciência é outro nome para o conhecimento, do qual não descobrimos nenhum limite, ainda que tenhamos descoberto muitos outros limites. Mas o conhecimento não é suficiente. Ele deve ser temperado por um sentimento de justiça, pela vida moral e pela nossa capacidade para o amor e para o bem servir.

MULTIPLICITY

Com sua Teoria dos Múltiplos Universos, Everett precisou responder uma questão muito difícil relacionada à física quântica. Porque a matéria quântica se comporta irregularmente? O nível quântico é o menor já detectado pela ciência.

O estudo da física quântica começou em 1900, quando o físico Max Planck apresentou o conceito para o mundo científico. Seu estudo sobre a radiação trouxe algumas descobertas que contradiziam as leis da física clássica. Essas descobertas sugeriram que existem outras leis operando no universo de forma mais profunda do que as que conhecemos.

Para Everett, medir um objeto quântico não o força de um estado para o outro, mas uma medida tirada de um objeto quântico causa uma quebra no universo. O universo é literalmente duplicado, dividindo-se em um universo para cada possível desfecho da medida.

Por exemplo: digamos que a função da onda de um objeto seja tanto uma partícula quanto uma onda. Quando um físico mede a partícula, existem dois desfechos possíveis, ela será medida como uma partícula ou como uma onda.

Quando um físico mede o objeto, o universo se quebra em dois universos distintos para acomodar cada um dos possíveis desfechos. Então, um cientista em um universo descobre que o objeto foi medido na forma de onda. O mesmo cientista, no outro universo, mede o objeto como uma partícula. Isto também explica como uma partícula pode ser medida em mais de um estado.

Pode parecer estranho, mas a teoria de Everett dos Múltiplos Universos tem implicações além do nível quântico. Se uma ação tem mais de um resultado possível, então o universo se quebra quando aquela ação é tomada.

Isso significa que se você já esteve em uma situação onde a morte era um dos possíveis desfechos, então, em um universo paralelo ao nosso, você está morto. Esse é apenas um dos motivos que faz algumas pessoas acharem a interpretação dos Múltiplos Universos perturbadora.

MULTIPLICITY

Os "místicos" relatam que em sonho se veem fora do corpo físico, vivenciando experiências em outras dimensões: "são experiências enriquecedoras, principalmente pelo despertar da consciência para a existência de uma vida após a morte".

Eles sempre afirmaram a existência de outras dimensões. Há milhares de anos nos dizem que a consciência se desloca para outras dimensões, fazendo uso de corpos sutis que se desprendem do conhecido corpo físico.

No mundo atômico, elétrons são observados aparecendo e desaparecendo: eles vão para algum outro lugar mas também podem estar em vários lugares ao mesmo tempo

 Já que somos feitos de pequenas partículas de luz ou fótons, faz sentido dizer que nós também podemos estar vivendo em vários lugares ao mesmo tempo. Nós estamos experimentando um choque existencial, pois nossa visão do mundo foi modificada com a descoberta de que pode haver universos paralelos.

A ideia de viagens, através de "buracos de minhocas" ou túneis, tem algo de semelhante com as narrativas de indivíduos que passam por experiências de quase morte. Essas pessoas geralmente relatam que atravessam um túnel, chegam a algum lugar onde vivenciam experiências místicas, e descobrem que ainda não chegou o momento de abandonar a Terra.

MULTIPLICITY

Quando retornam, têm suas vidas completamente reformadas. É comum passarem a enxergar a vida de um ponto de vista mais espiritualizado. Se a teoria quântica vê sentido em dizer que nós também podemos estar vivendo em vários lugares ao mesmo tempo, julgamos ser viável o entendimento de que em sonhos podemos encontrar a nós mesmos, vivendo no passado ou no futuro, em outros universos. E, do "outro eu" podemos receber valiosas informações para o nosso momento neste planeta.

Pessoas relataram que após atravessarem o túnel, comunicam-se com seres profundamente amorosos, uma dessas pessoas chegou a dizer que o ser com quem se encontrou era como uma parte dela mesma. Suas vidas na Terra são repassadas como numa visão holográfica, em que se percebem atuando naquelas cenas, e experimentando cada sentimento já vivido.

Todas perdem o medo da morte, e ao retornarem para o corpo físico suas vidas são transformadas, passam a valorizar o amor e entender a importância do perdão. Nenhuma delas sente o desejo de voltar, apenas sabem que ainda não é o momento de abandonar o corpo físico.

Carl Gustav Jung afirmava que o trabalho com os sonhos pode nos conduzir à totalidade. Precisamos despertar para o ser total, precisamos juntar todas as partes de nós mesmos. Este é o projeto do inconsciente. Talvez um dia a ciência ainda consiga desvendar os mistérios dos estados alterados da consciência e então seremos capazes de compreender por que nossos sonhos se apresentam de forma metafórica.



14 setembro 2012

ENERGIA ESCURA DESVENDADA - DARK ENERGY UNVEILED


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O mistério da energia escura foi resolvido e os investigadores dizem com certeza que é real e  responsável pela expansão do Universo; no entanto eles admitem que ainda não têm ideia do que é composta a energia e a matéria escura.

A premissa básica da cosmologia moderna é que o universo visível das estrelas, planetas e galáxias ocupa cerca de 5% do cosmos e situa-se como "destroços" em um mar enorme de material desconhecido, a energia escura.

A quantidade de energia escura que compõe o universo é estimada em 70% do mesmo, enquanto que a matéria escura, menos misteriosa, compreende os 25% restantes.

Uma das principais peças da evidência para a existência da energia escura é o chamado efeito integrado Sachs Wolfe.

Em 1967, Rainer Sachs e Arthur Wolfe teorizaram que o calor remanescente e a luz da radiação do Big Bang se tornariam um pouco mais azul ao passarem pelos campos gravitacionais da matéria no universo, um efeito conhecido como desvio gravitacional para o vermelho (redshift).

Em 1996, os astrônomos Robert Crittenden e Neil Turok sugeriram a sobreposição de mapas do universo local, porque o layout da radiação cósmica residual poderia fornecer pistas sobre para onde olhar para ver o efeito. Os pesquisadores passaram décadas pesquisando o fenômeno, e em 2003 descobriu-se a existência da energia escura, porém de maneira fraca.

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A equipe anglo-alemã que realizou o estudo mais recente foi composta por Crittenden e Giannantonio Tommaso. Eles reexaminaram todos os argumentos para melhorar a detecção e os mapas usados ​​na obra original.

Desta forma concluíram que a energia escura é a responsável pelas partes mais quentes do fundo cósmico da emissão de microondas do Big Bang.

Radiotelescópios, como o Square Kilometre Array, que serão localizados em grandes áreas remotas da África do Sul e Austrália, devem melhorar o processo difícil de medir as distâncias no universo e fornecer dados mais definitivos.

Albert Einstein estava certo em sua visão do universo e da sua expansão. Todo o universo está se expandindo a uma taxa por ele prevista, exatamente como a calculada pela impulsão ocasionada pela energia escura.

O novo teste da visão de Einstein do universo em expansão está ajudando os cientistas a compreenderem a aceleração misteriosa do universo.

Isso significa que o fenômeno pode ser explicado usando apenas a teoria geral da relatividade de Einstein e a constante cosmológica, a mais simples explicação teórica para a aceleração do universo.

Os cosmólogos da Portsmouth University e do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre examinaram o período de cinco a seis milhões de anos atrás, quando o universo tinha quase a metade da sua idade atual, e fizeram medições de precisão extraordinárias.

Os resultados são consistentes com o modelo de concordância de um universo que floresceu a partir do Big Bang, há 13.7 bilhões de anos, e que agora está se expandindo a uma velocidade vertiginosa, por razões ainda desconhecidas. Os resultados serão usados ​​para entender o que está causando a aceleração e o porquê, e vai lançar uma nova luz sobre a energia escura.



13 setembro 2012

SER OU NÃO SER VEGETARIANO - TO BE OR NOT TO BE VEGETARIAN

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Atualmente, torna-se evidente que uma crise alimentar ameaça o mundo por causa da ineficiência do modelo dos mercados alimentares, responsáveis pela situação na qual 800 milhões de pessoas permanentemente convivem com a fome.

Uma forte seca nos Estados Unidos e intempéries na Ásia levaram à redução da colheita de cereais, resultando em uma subida brusca dos preços de todos os gêneros alimentícios, sem exceção. Como consequência, o número de famintos no planeta aumentará no fim do ano, em dezenas de milhões de pessoas.

O aquecimento especulativo dos preços das principais matérias-primas e dos alimentos, e a emissão de dinheiro para superar a crise, puxam os preços para cima. O mais importante é que o consumidor começou a comer mais carne, e para aumentar a produção de artigos de carne é necessário incrementar também a produção de cereais e o gasto da água disponível.

Em alguns anos teremos de ser, como tudo indica, vegetarianos. A Terra terá 2 bilhões de habitantes a mais, mas simplesmente não haverá recursos hídricos necessários para proporcionar carne a todos.

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Os cientistas convidam os habitantes do planeta a passarem para a alimentação exclusivamente vegetal. Eles declararam, em publicação no quadro da "Semana da Água", realizada em Estocolmo, que se não mudar os hábitos alimentares renunciando à carne e aos produtos da pecuária, a humanidade enfrentará uma crise alimentar gravíssima.

Até há pouco os argumentos básicos dos vegetarianos reduziam-se a razões éticas e filosóficas. Agora, a elas são acrescentadas razões econômicas. De acordo com as estimativas, em breve a população do globo vai chegar a 10 bilhões de pessoas, e para alimentá-las será preciso mais do que duplicar a produção de víveres, o que acarretará a sobrecarga de sistemas ecológicos, e em particular de recursos aquáticos.

O mundo já está ameaçado com as "guerras pela água". No caso do consumo descontrolado de água, é possível um quadro mais pessimista. As reservas de água doce existentes no planeta serão simplesmente insuficientes para preservar o atual modo de alimentação, visto que a pecuária requer um volume cada vez maior de água, em particular para a produção da forragem. A solução é passar a consumir o alimento vegetal, o que já se pratica parcialmente no mundo.

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Crianças com elevada inteligência são significativamente mais propensas a se tornarem vegetarianas mais tarde na vida. A estas conclusões chegaram investigadores da Universidade de Southampton após a observação do QI no grupo de crianças que se tornaram vegetarianas até aos 30 anos, que era em cinco pontos superior à média de sua faixa etária.

Em geral, entre aqueles que escolhem o vegetarianismo na fase adulta, prevalecem as mulheres. Os vegetarianos têm níveis mais elevados de educação ou de competências.

Com base nos resultados de testes de várias dezenas de atletas, cientistas chegaram à conclusão de que as pessoas que pretendem melhorar o seu desempenho esportivo podem obter reais benefícios se mantiverem uma dieta vegetariana. Esta dieta permite aos atletas manter em melhor forma o sistema cardiovascular, sem perigo de colesterol.

Além disso, o vegetarianismo mantém a imunidade alta graças a antioxidantes naturais de frutas e legumes, que o vegetariano consome em grandes quantidades.

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Vegetarianos Santos: São Francisco de Assis, Santa Clara, Santa Teresa Neumann estigmatizada, St. Martin de Porres, São João Crisóstomo, Santo Antônio de Pádua, São Nicolau de Tolentino.

Eles acreditavam que estavam seguindo o exemplo de Jesus em não comer seus animais. Trapistas, Cistercienses, Beneditinos, Franciscanos todos tiveram uma tradição de dieta vegetariana.

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Vegetarianos Prêmios Nobel: Rabindranath Tagore, Albert Einstein, George Bernard Shaw, Sir C. V. Raman, Albert Schweitzer, Linus Pauling, George Wald, Isaac Bashevis Singer, Chandrashekar Subrahmanyam, Elie Wiesel, The 14th Dalai Lama, Aung San Suu Kyi, V. S. Naipaul, JM Coetzee.

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Vegetarianos Cientistas: Sir Isaac Newton, John Ray, Leonardo Da Vinci, Benjamin Franklin, Thomas Edison, Nikola Tesla, Srinivasa Ramanujan, Edward Witten, Brian Greene, Jane Goodall, Vijay Raj Singh, Kalpana Chawla, Steve Jobs, Nathaniel Borenstein.

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Lev Nikolayevich Tolstoy foi um adepto e um apóstolo do vegetarianismo. E não é pouco nem insignificante que um tal espírito e tão sublimado coração perfilhasse e praticasse essa doutrina, que a inércia moral e o poder do vício desprezam ou escarnecem na cegueira própria da sua particular estreiteza.

Convencido de que ninguém deve depender do trabalho alheio passou a limpar seus aposentos, lavrar o campo e produzir as próprias roupas e botas. Tolstoi supunha ainda em 1910 que dentro de oitenta anos todas as pessoas iriam considerar o consumo de carne um fenômeno tão repugnante como o canibalismo.

Todas as coisas da criação são filhos do Pai e irmãos do homem. Deus quer que ajudemos aos animais, se necessitam de ajuda. Toda criatura em desgraça tem o mesmo direito a ser protegida (São Francisco de Assis).