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15 janeiro 2014

O SIGNIFICADO DA CRUZ - THE MEANING OF THE CROSS



SIGNIFICADO-DA-CRUZ

Nos primeiros séculos da Era Cristã a Cruz simbolizava o Cristianismo na liturgia e nas práticas regulares privadas. Em 500 d.C., quando cessou a perseguição aos Cristãos, o uso deste símbolo cristão tornou-se mais visível e difundido pelo mundo.

Os historiadores afirmam que o lapso de tempo até a adoção extensiva do uso do crucifixo como adorno pessoal, deveu-se à empatia pelos Cristãos que perderam parentes nas crucificações perpetradas pelos romanos.

A Cruz de Jesus é o símbolo do amor de Deus pela humanidade, quando enviou Seu Filho para remitir a humanidade. A verdade metafísica nos revela que Ele só responde através do amor compassivo à nossa injustiça sistêmica, ódio ou violência inerentes ao ser humano.

A Ressurreição de Jesus foi a proclamação de que o amor foi mais poderoso do que o mal. Demonstrou que a compaixão sempre triunfará sobre a opressão e a vulnerabilidade superará o poder desmedido. Deus sempre estará conosco, pois Ele nos trouxe a Vida através de Jesus.

O símbolo da Cruz nos distingue, e desde a Crucificação tem sido o mais duradouro emblema do Cristianismo. Algumas cruzes são simples e outras bem ornamentadas. As vemos no topo das edificações, santuários, residências, escolas, repartições públicas e empresas privadas, nos ornamentos pessoais e tatuagens, etc.

Mas todas transmitindo o mesmo significado para o povo eleito por Deus — a vitória da vida sobre a morte representada na Ressurreição de Jesus. Todos os Cristãos usam seus crucifixos para honrar e louvar a imensidade do amor de Deus.

SIGNIFICADO-DA-CRUZ

A persignação — fazer com o polegar três sinais em cruz — é um recurso distintivo porque estabelece com precisão a natureza da eternidade que nos espera. Faz-nos lembrar da Santíssima Trindade e reaviva a Fé em Deus e na redenção da humanidade.

Fazer o sinal de cruz fortalece a nossa esperança num futuro melhor e a certeza de que todas as bênçãos surgirão como consequência deste hábito simples. Nada é mais edificante do que ver um Cristão persignar-se com cuidado e reverência a Deus!

Este sinal universal foi instituído pelos apóstolos — investidos da autoridade de Jesus — que transmitiram
 esta prática aos primeiros Cristãos. O sinal da cruz lembra-nos de praticar a penitência, humildade, paciência, desapego e obediência, atributos revelados por Jesus.

Os pais e professores precisam ensinar às crianças esta prática simples, pois o sinal da cruz representa uma ligação espiritual com Deus. Os Cristãos também devem usar um crucifixo como pingente ou acessório, enaltecendo o símbolo da sua crença.


MEANING-OF-THE-CROSS

A reverência à Cruz e ao que ela simboliza — o preço pago por Jesus para a nossa redenção — é uma necessidade da Fé Cristã. Muitos usam este símbolo de forma não ostensiva, seja no trabalho, durante o lazer ou no seu cotidiano com a família.

Mas sempre devemos carregar o símbolo da Cruz, pois é uma indicação lúcida de que valorizamos e agradecemos o martírio de Jesus Cristo, e que também estamos tentando viver a vida segundo Seus padrões de conduta.


Quando os trabalhadores, sejam particulares ou não, optam por usar um crucifixo, estão expressando crenças milenares muito profundas, as quais moldaram a história, as leis e a cultura da civilização ocidental.


Mas os governantes obrigam que os Cristãos escondam seus crucifixos durante o expediente sob o risco de perderem seus empregos. No entanto, permitem o uso da pulseira sique indiana, do véu islâmico e outros penduricalhos ocultistas protegidos pelos detratores do Cristianismo.


Os Cristãos têm o direito de expressar sua Fé através da Cruz e os governos têm o dever de respeitar este direito secular. É anticonstitucional obrigá-los a remove-lo! Qualquer política que considere a Cruz como um item de joalheria é profundamente discriminatória, desrespeitosa e ofensiva ao extremo.


A Cruz é onipresente desde a fundação do Cristianismo. É um símbolo facilmente reconhecível em todo o mundo, pois eleva-se nas construções medievais e igrejas, nos lares, escolas, cemitérios e ambientes públicos, muito antes da chegada dos comunistas que pretenderam destronar a Deus.


MEANING-OF-THE-CROSS

O Cristão só está preocupado e absorvido pela Glória de Deus — o propósito da sua existência — e está se lixando para os rompantes dos odientos socialistas! Por isso é justo, relevante e imperativo que usemos um crucifixo e que afixemos cruzes nos lares, escolas, edificações ou em locais visíveis e espaços públicos.


A Cruz é a marca do Cristão comprometido! Ele não está preocupado com a vida ou consigo mesmo, com sua glória ou o que traz honrarias para ele. O Cristão não está num frenesi de popularidade, pois a sua maior preocupação é servir a Deus, fazer o bem e ajudar ao próximo.


O Cristão não se importa com que as pessoas pensem dele, pois sua motivação, tema, objetivo, razão e propósito é glorificar a Deus em tudo o que faz. Sua vida reflete os atributos de Deus, que é louvado pela forma como ele vive. A vida de um Cristão pode ser difícil, mas é o único tipo de vida que realmente importa para Deus.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU



12 outubro 2013

BRASIL, O NEOCAPITALISTA EXTRATIVISTA - BRAZIL, THE EXTRATIVIST NEO-CAPITALIST


AMAZON-DEVASTATED

O Brasil foi o palco do maior retrocesso econômico da história mundial ao passar da dinâmica de uma industrialização ascendente para uma economia exportadora primária. A partir de 2002 começou a aprofundar-se o grande retrocesso e o Brasil acabou por tornar-se um exportador primário de commodities. As privatizações foram apoiadas e aprofundadas no governo Lula que abraçou as políticas monetárias restritivas e acordos subservientes com o Fundo Monetário Internacional.

As políticas neoliberais implementadas abriram as portas para a dominação das multinacionais dos agronegócios, capitaneadas pelas indústrias extrativistas e corporações financeiras guarnecidas por capital volátil. Os regimes Lula e Rousseff viabilizaram o "salto para trás" da economia brasileira ao permitirem que o capital estrangeiro e o extrativismo intenso fossem as forças condutoras e produtoras da economia do Brasil.

A dependência do Brasil das exportações de commodities iniciou-se com a entrada maciça no país das corporações multinacionais e pela infusão desmedida do capital especulativo, que tornaram-se a força para o crescimento do extrativismo intensivo que redundou na morte das indústrias de base do país. O setor exportador do Brasil beneficiou-se enormemente com a ascensão dos preços das commodities e o principal beneficiário foram as mega-indústrias agrícolas e as de mineração extensiva.

As exportações agro-minerais proporcionaram grandes receitas para o estado mas extraíram grandes subsídios, benefícios fiscais e lucros enormes para as multinacionais, em detrimento às necessidades fundamentais do povo brasileiro. A extrema dependência de um número limitado de commodities levou a um declínio agudo das forças produtivas e dos investimentos em inovações tecnológicas, especialmente aquelas que beneficiariam as indústrias de base.

AMAZONIA-DEVASTADA

Além disso, o Brasil tornou-se mais dependente do que nunca das exportações para a China. As importações chinesas de soja, a maior exportação agrícola do Brasil, e do minério de ferro, representam 50% das exportações do Brasil dos setores. A economia do Brasil tornou-se monocultural e dependente de um mercado muito limitado. O ferro é o minério de maior relevância neste comércio unilateral, representando 80% do total das exportações, o que revela uma crescente centralização do capital voltado para a economia extrativa.

Apesar da retórica nacionalista em favor da família agricultora brasileira, os governos Lula e Rousseff tornaram-se os maiores promotores do agronegócio de capital multinacional de toda a história política brasileira. A maior fatia de recursos do estado foi concedida à agricultura extrativa, aos financiamentos das mega-fazendas e para os grandes proprietários rurais. Menos de 2% dos recursos disponibilizados por esses governos foram destinados à agricultura familiar e ao incentivo às soluções agroecológicas.

As empresas multinacionais que capitalizaram-se com as políticas neoliberais de subsídios dos regimes Lula e Rousseff acabaram por dominar o setor do agrocombustível, o etanol, controlando cerca de 50% das indústrias do Cerrado e rapidamente invadindo e tomando conta da Floresta Amazônica. Atualmente 75% das terras do Cerrado são de propriedade das corporações multinacionais e a grande maioria das indústrias extrativistas estão concentradas nesta região.

Desde 2002  a vegetação da região do Cerrado, uma das regiões de savana mais ricas do mundo em diversidade biológica foi reduzida em 50%, ou seja, mais de 35 milhões de hectares devastados. O Brasil também perdeu 500 mil quilômetros quadrados de área florestal na Amazônica devido a concentração na região dos grandes latifúndios, assim como de empreendimentos multinacionais visando a criação de gado, a cultura da soja e a extração de madeira para a exportação.

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A criação de gado é a principal causa do desmatamento na Amazônia  e o governo o responsável pelo fato, ao capitalizar e subsidiar as corporações multinacionais de criadores de gado e processamento de carne para a exportação. A agricultura comercial intensiva, especialmente o plantio da soja, tornou-se o segundo maior contribuidor para o desmatamento da Amazônia depois da abertura das pastagens para a criação do gado de corte.

O principal investimento em infraestrutura na região foi a abertura de estradas para facilitar o acesso e escoamento dos produtos das indústrias, muitas vezes camufladas como cooperativas de criadores de gado, em áreas de mata virgem. Este crime ambiental épico e devastador foi perpetrado com o apoio dos multibilionários investimentos do governo, fornecido através de incentivos fiscais e subsídios para as multinacionais extrativistas.

Sob a égide do neocapitalismo dos governos socialistas do Lula e Rousseff, a serviço das indústrias multinacionais extrativistas, o desmatamento da Floresta Amazônica pode ser considerado como a maior catástrofe ambiental da história da humanidade.

Em 2012, a Comissão Pastoral da Terra divulgou que a violência comandada pelos dirigentes dos latifúndios atingiu seu nível mais alto. As corporações de criadores de gado e plantadores de soja exploraram mais de 50 mil brasileiros, geralmente índios despojados das suas terras e agricultores sem trabalho ou propriedade, sob condições análogas a escravidão. As principais ONGs internacionais afirmaram que na realidade o número é dez vezes maior, ou seja, 500.000 brasileiros são escravizados nos dias de hoje.

O setor de mineração é dominado pelo capital intensivo, isto é, gera poucos empregos e acrescenta pouco valor às divisas do Brasil através das exportações. A mineração extensiva no Brasil tem degradado os recursos minerais e extinguido aquíferos preciosos, inviabilizando a terra para a agricultura, poluindo e degradando o meio-ambiente, afetando inclementemente as comunidades locais, aniquilando comunidades indígenas e criando uma economia de excluídos e párias sociais.

BELOMONTE-DAM

O neocapitalismo floresceu e dominou durante os regimes Lula e Rousseff, obtendo lucros recordes no setor extrativista. Se estes governos ficaram "embevecidos" com o crescimento da mineradora multinacional "Vale Corporation", a maior destruidora dos recursos naturais do Brasil, outros não ficaram. Em 2002, o grupo de direitos humanos e ambientais "Public Eye" concedeu à Vale o título de pior corporação mundial.

A Vale Corporation é a indústria que representa o que há de pior no que diz respeito a degradação ambiental resultante do extrativismo em larga escala. Estudos técnicos revelaram que a construção da represa de Belo Monte, iniciada pela Vale e pelo governo brasileiro na região do afluente Xingu, causará devastação total de  áreas com biodiversidades únicas, extinguindo os animais da floresta e deslocando as tribos indígenas das suas terras.

Quando a economia agro-mineradora entra em estagnação, como agora acontece, e a carteira de investimentos declina, o capital multinacional intensifica sua pressão dentro da Amazônia com um terrível preço a ser pago pela população indígena e colocando em risco a sobrevivência da floresta tropical. Como solução, as comunidades indígenas começam a ser esmagadas e o chamado "genocídio silencioso" é posto em prática a fim de intensificar o crescimento e os lucros das indústrias extrativistas.

O ano de 2012 foi um dos piores para os povos indígenas segundo o "Conselho Indigenista Missionário". O número de incidentes violentos aumentaram 300% e mais de 60 territórios indígenas foram tomados por latifúndios, mineradoras e madeireiras, uma área 70% maior do que em 2011. O governo Rousseff "premiou" os índios com menos títulos de legalização de terra  do que qualquer outro governo no Brasil. A esta taxa levará um século para alcançar a titularidade  requisitada pelas comunidades indígenas.

ÍNDIOS-AMEAÇADOS

O investimento e apoio do governo a elite do agronegócio foi dez vezes maior do que o oferecido para a agricultura familiar, que representa aproximadamente 90% da força de trabalho rural e proporcionava no passado a maior parte dos alimentos para o consumo local. Os subsídios às multinacionais extrativistas foram quinze vezes maiores do que os fundos concedidos ao programa de redução da pobreza, o "Bolsa Família". A corrupção profunda conduziu a um vasto fosso entre os apregoados feitos do regime e a visível deterioração da experiência diária da grande maioria do povo brasileiro.

O mesmo fosso existe em relação às despesas para se preservar a Floresta Amazônica, as terras indígenas e para financiar os programas antipobreza. A ortodoxia econômica e a demagogia populista dos governos Lula e Rousseff não traduziram-se em mudanças estruturais substantivas nem implementaram uma reforma agrária ampla que beneficiasse os 10 milhões de trabalhadores rurais sem terra. Mas o crescimento geométrico dos lucros dos monopólios dos setores extrativistas claramente encheram os bolsos dos governos!

As conquistas políticas dos regimes Lula e Rousseff foram construídas sobre os frágeis fundamentos do modelo econômico extrativista financiado por subsídios e pelo capital externo, mas falharam em reconhecer os limites deste modelo e formular uma estratégia alternativa. Uma colcha de retalhos de propostas ineficientes e retórica anticorrupção não resolveram o problema básico de desafiar a concentração da riqueza, a corrupção e poder das elites das agro-indústrias, assim como dos feitores do sistema financeiro.

Em contraste com a riqueza da elite, a população sofreu um absoluto e agudo declínio nos serviços públicos e nas próprias experiências essenciais da vida cotidiana. A pequena ascensão do salário mínimo não compensa as 12 horas perdidas nas apinhadas salas de emergência dos hospitais públicos, nem os transtornos dos transportes irregulares e superlotados ou as ameaças contra a vida e insegurança, expressas nos 100 mil homicídios/ano. A alta de quase 50% no custo de vida, facilmente identificável, não reflete a inflação anunciada de 6% ao ano.

HOSPITAL-PÚBLICO-BRASIL

O número de camas para pacientes dos hospitais públicos declinou de 3,5 por 1000 brasileiros para 1,5 em dez anos, o segundo índice mais baixo do mundo segundo a "Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico", ou OCDE. As contratações de médicos nos hospitais financiados pelo setor público diminuíram, e as consequentes filas de espera para as internações e atendimentos somados a baixa qualidade do serviço prestado tornaram-se endêmicos, um pesadelo para qualquer ser humano.

Desde 2005, R$ 100 bilhões deixaram de ser investidos em obras e equipamentos hospitalares. Criticado pelas entidades de classe desde que anunciou o lançamento do Programa Mais Médicos, o governo atual não consegue usar com eficiência e conter o desvio do dinheiro disponível no orçamento destinado para a construção e melhoria dos hospitais e a compra equipamentos, justamente na área com os serviços mais deficitários para os brasileiros que estão sendo atendidos no chão e representam apenas estatísticas no caos instaurado na saúde pública.

A maior indignidade para aqueles que recebem a esmola de subsistência foi escutar que nesta atual sociedade eles são a "nova classe média" e que faziam parte da imensa transformação social que retirou 40 milhões da pobreza. É duro ouvir isto e ter que encarar horas de tráfego em trens e ônibus superlotados e, no dia seguinte, retornar para empregos cujo salário mensal não paga uma partida de tênis no clube de campo da elite. Os empobrecidos pais desta "nova classe média" enviam seus filhos para escolas decadentes, em ruínas, onde os professores mal pagos não conseguem trabalhar eficientemente.

Os responsáveis pelo orçamento dos governos Lula e Rousseff aprovaram sem questionamento verbas orçamentais bilionárias,  aparentemente destinadas a projetos sociais e de infraestrutura, mas apenas uma fração do total foi investido pois o restante foi desviado pelos corruptos do governos vigentes. Segundo a ONG "Contas Abertas" ao longo de um período de dez anos o Brasil gastou quase R$200 bilhões a fundo perdido, ou seja, em obras públicas que não foram concluídas ou que nunca deixaram uma prancheta de projetos e que tiveram as verbas desviadas.

RIOTS-BRAZIL

O governo atual comprometido com investimentos não produtivos de muitos bilhões de dólares tem poucas opções. O partido que domina o poder perdeu há muito a sua vanguarda de oposição ao sistema, pois agora é o próprio sistema que combateu no passado, porém imerso no maior descalabro da história política. Seus políticos são ligados e financiados por banqueiros além-mar e pelas elites das indústrias multinacionais extrativistas. Os líderes sindicais não querem mais visibilidade e escondem-se nas sombras protegendo seus feudos, suas deduções mensais automáticas e seus salários extravagantes se comparados ao de um trabalhador médio no Brasil.

O governo seguiu uma agenda elitista e conservadora, amortecida por uma política clientelista e paternalista que neutralizou a oposição durante um período de tempo extenso até que os protestos em escala nacional desmascararam a falsa fachada "progressista" do regime vigente. Os movimentos em massa nas cidades, construídos pela verdadeira classe média e seus irmãos mais pobres dos guetos, agora terão de encontrar novos instrumentos políticos para conseguirem ser ouvidos e atendidos.

Mas ao tomarem o caminho da "ação direta e firme" contra a corrupção, estes verdadeiros brasileiros deram o primeiro grande passo para recuperar a honra perdida e resgatar os direitos e bens que foram espoliados da população brasileira. Neste momento o gigante adormecido está apenas cochilando, mas mantém um olho bem aberto e atento aos saqueadores do dinheiro público.




05 setembro 2013

AUTO-PRESERVAÇÃO OU EGOÍSMO - SELF-PRESERVATION OR SELFISHNESS

SELF-PRESERVATION-SELFISHNESS

Os seres humanos vivem em harmonia com Deus. Fomos feitos à Sua imagem e por isso temos a capacidade de amar, raciocinar, sentir e expressar emoções complexas. Através do raciocínio e da capacidade de refletir temos o poder da escolha, e fazemos centenas de escolhas racionais a cada dia. Determinamos quais objetivos têm prioridade, escolhemos os pensamentos que vamos considerar ou descartar, como vamos lidar com os sentimentos e com o nosso próximo.

A questão da escolha é uma perspectiva humana complexa e intelectual, mas a liberdade de escolher implica que os seres humanos podem ser tanto bons quanto maus. O mundo testemunha genocídios, totalitarismos, o terrorismo em nome da religião e o uso da tecnologia como uma ferramenta do despotismo. Mas como reagir às barbáries e ainda seguir a filosofia de Jesus e o pensamento Cristão, ambos pautados no amor ao próximo e na paz?

Cuidar do próximo com desprendimento é a maneira correta de responder aos ensinamentos de Jesus. Quando nascemos tornamo-nos parte da família humana universal. Ao sermos batizados tornamo-nos parte da comunidade fundada por Jesus. A vida e os ensinamentos de Jesus servem como guias e nos desafiam a oferecermo-nos pela vida alheia. Não somos apenas uma "coleção de indivíduos", pois estamos todos relacionados e conectados com Deus. As ameaças à vida dos outros são ameaças à nossa própria, se não ao corpo mas certamente ao espírito.

Somos constantemente cobrados para escolher quais valores morais irão direcionar as nossas vidas, se os ensinamentos de Jesus ou o individualismo egoísta. Nós nascemos com alguns instintos inerentes ao ser humano e o maior deles é o da autopreservação. Queremos evitar experiências desagradáveis, como a dor física ou o desconforto de estar com frio ou fome. Mas as opções de escolha para cumprir esses objetivos tanto podem ser certas como erradas, e se resumem no quanto estamos sendo motivados pelo egoísmo.


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É difícil compreender que todo o mal no mundo se baseia no egoísmo. Devido à intensidade do nosso instinto de autopreservação e nosso desejo de satisfação dos sentidos, cada um tende a ver a si mesmo como o centro do universo. No entanto, quanto mais uma pessoa é motivada pelo egoísmo desenfreado, mais dolorosas serão as suas escolhas. Quanto mais nos concentramos nos desejos egoístas, menos somos capazes de reconhecer ou compreender as nossas falhas e nos preocupar com o próximo.


Quanto mais uma pessoa é controlada pelo egoísmo, mais transfere a responsabilidade das suas ações para os outros. O mais grave é que estas pessoas não percebem o quanto suas ações são moralmente erradas. Elas acreditam que precisam agradar aos próprios sentidos, não se importando com o custo imposto aos outros seres humanos. Mas Deus não criou o mundo perverso em que vivemos, pois a doença do egoísmo nasceu e cresceu dentro da humanidade. O egoísmo humano só pode ser removido através de uma mudança radical na natureza humana.


A violência e a pobreza imposta, o alcoolismo e o abuso de drogas, a perversão e os assassinatos não fazem parte do mundo que Deus criou para nós. Nós criamos tudo isso, e nada mudará até que cada um esteja disposto a reconhecer que o mal resulta do próprio egoísmo. A autopreservação, o desejo de satisfazer nossos sentidos e a necessidade de adquirir conhecimento são louváveis, porém esses aspectos da nossa natureza têm sido distorcidos pelo egocentrismo.


A grande ironia é que o egoísmo é incrivelmente autodestrutivo e contrário à autopreservação! Quanto mais somos obcecados em auto-satisfação através das posses, status, sexo ou quaisquer outros meios puramente físicos, mais insatisfeitos nos tornamos. O ser humano nunca poderá experimentar a verdadeira felicidade sem lidar com o lado espiritual da natureza humana. Nós ainda podemos crescer exponencialmente em nossa espiritualidade e sentimentos humanitários.

SELF-PRESERVATION-SELFISHNESS

Um dos conceitos mais incríveis é que a Salvação do homem é parte da Criação de Deus. Jesus não veio à Terra apenas para morrer pelo perdão dos nossos pecados, mas para abrir a porta que leva à relação com Deus. Devemos iniciar o processo do crescimento espiritual para tornarmo-nos o que Deus pretende que sejamos. Fomos criados à imagem de Deus e redimidos por Jesus, e isso se reflete na partilha da vida e do amor por Deus entre a humanidade.

Mas a vida, o dom mais precioso, é ameaçada de tantas formas que coloca milhões de pessoas em perigo. Você pode pensar: "Mas eu sou apenas um indivíduo, o que eu posso fazer?" Os Ensinamentos de Jesus podem lembrá-lo de que este é o seu mundo e, em certo sentido, a sua responsabilidade. Esses ensinamentos podem ajudá-lo a desenvolver uma visão global do certo e do errado, e ao fazê-lo, você não só poderá fazer uma diferença a nível mundial, repassando valores morais, mas também aprenderá a cuidar de si mesmo e da sua alma imortal.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU




01 setembro 2013

A LINGUAGEM DE DEUS - THE LANGUAGE OF GOD


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Apenas se as leis da natureza governassem os eventos de acordo com as probabilidades é que poderia prevalecer a intuição de que a matéria é sensível à vontade de Deus — a lei da probabilidade refere-se a eventos que podem ser imprevisíveis, desafiando o determinismo que se baseia em eventos precedentes.

Porém, sob a perspectiva Cristã, os acasos estariam incluídos na providência mais ampla de Deus, onde as leis naturais da física e biologia seriam Sua interação com o Universo.

A teoria do caos estende-se além das fronteiras da comunidade científica, incorporando novas perspectivas sobre a relação de Deus com o ser humano, ou seja: a imprevisibilidade e a teoria do caos seriam consistentes com os propósitos providenciais de Deus para com a humanidade.

A ciência estabeleceu que os sistemas caracterizados pela imprevisibilidade contradizem o determinismo e as leis da física newtoniana clássica. Também afirmou que pequenos erros na medição do estado de um sistema seriam amplificados de forma dramática, tornando inútil qualquer previsão.

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Em 1963, Edward Lorenz, um meteorologista do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, usando modelos matemáticos e simulações de computador para a previsão do tempo, concluiu que as previsões futuras seriam impossíveis tendo em vista a inevitabilidade e imperfeição das medições meteorológicas.


Os estudos de Lorenz sobre a previsão do tempo deram origem ao conceito do "efeito borboleta", onde uma pequena mudança nas condições iniciais de um sistema físico desencadearia grandes efeitos na sua condição final.


Na década de 1970, o matemático Bernard Mandelbrot foi pioneiro num novo campo da matemática que veio a ser conhecido como geometria fractal. Mandelbrot criou o termo "fractal" para descrever o padrão irregular que descreveria uma variedade impressionante de formas da natureza, contrariando a geometria euclidiana que "desenhava" sua perspectiva em linhas retas e curvas suaves.


Mandelbrot descobrira uma nova concepção geométrica para desvendar a natureza em toda a sua complexidade, que forneceu aos cientistas uma nova e poderosa ferramenta matemática para estudar as superfícies ásperas e irregulares de todos os elementos naturais, incluindo o corpo humano. Atualmente, a geometria fractal é amplamente utilizada nas ciências físicas e biológicas.

LINGUAGEM-DE-DEUS

O advento da teoria do caos trouxe implicações filosóficas importantes para o reducionismo implícito em grande parte da agenda científica moderna, pois os cientistas passaram a reconhecer que toda a realidade física não pode ser adequadamente explicada só pelos movimentos e interações das partículas elementares.


Estes cientistas começaram a ver as limitações de se estudar a parte isolada do todo, e a esperança de que a física poderia oferecer uma descrição completa da realidade através da compreensão das forças fundamentais foi refutada.


O conhecimento dos limites inerentes à natureza do reino físico demonstrou uma distinção fundamental entre um Criador infinito e uma criação finita e limitada, que os obrigou a adotarem uma nova postura em face à visão de um mundo complexo e imprevisível.


Essas novas perspectivas científicas demonstraram que o sonho iluminista de um mundo completamente previsível e controlável terminara. Este sonho foi a expressão clássica da concepção do matemático francês Pierre Simon Laplace, um adepto da visão newtoniana onde o estado presente do Universo seria o efeito de seu estado anterior e responsável pelo que viria a seguir.

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Mas o sonho de Laplace foi destruído para sempre quando os cientistas perceberam que nos princípios regidos por leis deterministas pequenas incertezas seriam tão amplificadas que na prática seu comportamento torna-se-ia rapidamente imprevisível — tornou-se evidente que o paradigma da regularidade e previsibilidade poderiam apresentar um comportamento caótico sob certas condições.


Este reconhecimento da inadequação do reducionismo como paradigma mestre da ciência redundou no fato de que os organismos vivos, como o ser humano, não poderiam ser compreendidos apenas nos termos físicos e químicos.


Os seres vivos subsistem dentro da ordem material e estão sujeitos à analise nos termos: "categorias de materiais". Mas os processos físicos e químicos dão origem a novos níveis de organização, complexidade e valores, que transcendem ao puramente físico. Se considerarmos a liberdade humana, por exemplo, como apenas um produto do movimento de partículas materiais, adotaríamos a mesma abordagem reducionista!

LINGUAGEM-DE-DEUS

Assim, as novas perspectivas decorrentes do estudo da teoria do caos podem acrescentar um novo escopo cultural e epistemológico às ciências naturais como para às religiões humanas.


Como a ciência reconhece a impossibilidade de prever-se o comportamento futuro, então deve ser impossível reduzir o comportamento e valores humanos para nada mais do que um movimento de partículas.


A teoria do caos também fornece novas perspectivas para a compreensão da Criação e da providência Divina. Em particular, estas novas descobertas tornam possível responder às questões dos evolucionistas: Deus pode ter "chamado" o Universo à existência quando criou o primeiro germe de vida e permitido que aquele pudesse ser controlado pelo acaso e necessidade sem qualquer interferência.


Devemos atentar para o fato de que a existência dos processos casuais na natureza, ou a aparente falta da providência Divina, não significam uma ausência de propósito.


Nesta perspectiva, o acaso não é um princípio metafísico autônomo, em oposição ao propósito de Deus, mas é parte de uma estrutura regularizadora maior e um dos mecanismos utilizados no processo da Sua Criação.

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Há uma estrutura no "caos da ordem" criada por Deus, como os acontecimentos turbulentos e imprevisíveis estudados pelos teóricos do caos. Mas esses fenômenos denominados "caóticos" não representam um caos sem leis ou sem limites, pois eles são inerentes às estruturas profundas da ordem Divina.


É perfeitamente possível intuir que Deus utilizou-se de processos aparentemente aleatórios e que coloca em prática Seus próprios fins e Sua complexidade criativa para alcançar um objetivo final.


Deus utiliza forças imprevisíveis, e humanamente controláveis, do mundo natural para Seus desígnios, seja através das escolhas humanas como na operação das leis naturais.


Podemos dizer que Deus está agindo através de todas as leis da natureza — não há casualidade como no indeterminismo da mecânica quântica — pois Deus interage em todos os eventos de maneiras especiais e determinantes.


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Ele criou um Universo em que a física quântica permite Sua interação profunda em todos os níveis da Criação. Deus está atuando o tempo todo! Para onde quer que olhemos encontramos uma natureza rica em diversidade e inovações.


As novas descobertas da teoria do caos representam um dos capítulos mais recentes e emocionantes da história do encontro da humanidade com a Criação de Deus.


Longe de ser uma ameaça para a compreensão Cristã sobre a providência Divina, a teoria do caos pode ser vista como um novo caminho para conhecermos as limitações da capacidade humana de prever o futuro e um adendo para apreciarmos a complexidade e a riqueza do poder criador de Deus — Nosso Senhor Jesus Cristo.



29 junho 2013

O LADO ESCURO DO TRANSHUMANISMO - THE DARK SIDE OF TRANSHUMANISM

TRANSHUMANIST-CONSPIRACY

O transhumanismo pode se tornar uma orientação perigosa para a humanidade, caso sua filosofia seja mal interpretada e implementada atendendo aos interesses da elite dominante. Impulsionado pelas novas tecnologias emergentes é considerado por muitos como uma das idéias mais avassaladoras jamais criada pelos seres humanos.

Ele existe na forma de uma abordagem interdisciplinar para compreender e avaliar as questões éticas, sociais e estratégicas levantadas pelas atuais e futuras tecnologias.

Os transhumanistas preveem que, no futuro, os seres humanos podem e devem ser capazes de se transformar em criaturas com habilidades físicas e mentais muito expandidas utilizando-se das tecnologias de vanguarda.

Nossa atenção e desconfiança devem se focar principalmente nas tecnologias que representam uma ameaça para a sobrevivência da civilização humana como a conhecemos, e principalmente nas promessas políticas de se criar "oportunidades" para superar as limitações físicas humanas fundamentais.

O objetivo do transhumanismo é criar uma nova espécie de "super-humanos", onde as limitações humanas ou mesmo a morte serão coisas do passado. A origem do termo "transhumanismo" é atribuída a Julian Huxley, irmão do autor Aldous Huxley que escreveu o famoso livro "Admirável Mundo Novo", uma visão do futuro que a maioria das pessoas interpreta como "A Nova Ordem Mundial".

Julian Huxley afirmou que a espécie humana pode "transcender-se", e quando abraçarmos o transhumanismo a humanidade vai estar no limiar de um novo tipo de existência. "A eugenia é o objetivo final da evolução humana", acrescentou.

Uma das principais elites transhumanistas foi composta por Julian Huxley e Charles Galton Darwin, neto de Charles Darwin, aquele que imaginou a teoria da evolução. Galton Darwin afirmou: "Pode-se criar uma droga que anularia o desejo sexual e reproduziria na humanidade a atitude das abelhas operárias de uma colmeia, que nunca questionam ou se revoltam".

TRANSHUMANIST-CONSPIRACY

Ao longo da história, este conceito de subserviência social tem sido vislumbrado pela elite dominante como a sociedade ideal. Uma raça humana de escravos manipuláveis, cientificamente concebidos para se conformar, obedecer e servir às necessidades da elite.

Os transhumanistas imaginam que, no futuro próximo, todos os seres humanos possam estar com as suas mentes conectadas a uma matriz computadorizada, desta forma criando uma existência simbiótica homem-computador participando de uma nova superinteligência coletiva.

Segundo eles esta mente coletiva, ou mente de colmeia, só será exequível quando existir uma tecnologia que permita aos seres humanos "descarregar suas memórias" para um dispositivo armazenador, um hardware futurista, de modo que a inteligência combinada de todos os nossos cérebros crie esta nova superinteligência universal.

Este evento futuro teórico deve ser considerado, pelos "diletantes" transhumanistas, como um marco da evolução e uma dádiva para a civilização. Este vindouro momento paradigmático já foi denominado como "a singularidade total" ou "hive mind" (mente de colmeia).

Os fundadores do pensamento transhumanista eram indivíduos altamente educados e, em sua maioria, cidadãos britânicos. Estes indivíduos pertenciam à elite "intelectual" da época, a classe dirigente da sociedade, mas suas opiniões eram absolutamente elitistas, completamente totalitárias e fascistas.

Atualmente, embora alguns transhumanistas afirmem suas pretensões religiosas ou que professam algum tipo de credo, seus membros são compostos por ateus, maniqueístas, agnósticos e humanistas seculares.

Eles especulam que o futuro entendimento da neuro-teologia e a neuro-tecnologia permitirão que os humanos obtenham maior controle dos estados alterados da consciência, interpretados por eles como "experiências espirituais" e que, assim, conseguirão "o mais profundo auto-conhecimento".

Os transhumanistas apostam as suas crenças na compatibilidade futura da mente humana com o hardware de um mega computador, tendo a implicação prática de que a consciência humana poderá ser transferida para mídias alternativas, uma técnica especulativa vulgarmente conhecida como "upload da mente".

Desta forma, poder-se-ia criar as condições necessárias para a perpetuação da humanidade em uma realidade simulada, na qual a mente coletiva coexistiria na memória do "megaware" e, assim, poderia evoluir para a forma de uma criatura incorpórea carregando sua mente universal. Uma espécie de "divindade pós-humana"!

TRANSHUMANIST-CONSPIRACY

Lúcifer disse à mulher: "Certamente não morrereis, porque Deus sabe que quando comeres do fruto seus olhos se abrirão e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal". Lúcifer, segundo os transhumanistas, é a encarnação da razão, da inteligência e do pensamento crítico, pois se posiciona contra o dogma da existência de Deus, assim como todos os transhumanistas.

Declaram que Lúcifer é o padroeiro do transhumanismo, pois "defende" a exploração de novas idéias e perspectivas na busca da verdade. Também é o iconoclasta rebelde e o adversário que representa a ambição, rebeldia e iluminação racional. Mas, na verdade, é a parte sombria da racionalidade e o corruptor da humanidade!

Segundo a visão transhumanista, a ética, a moral e a religião não devem estar no caminho da auto-realização sem limites, mas podem ser instrumentos usados para alcançar uma vida de sucesso. A moralidade tradicional é algo a ser descartado.

Não deve existir o bem e o mal, mas apenas a eficiência e a ineficiência, a inteligência e a estupidez, os vencedores e os perdedores. Segundo os transhumanistas, atualmente existe apenas um racional auto-interesse  perseguido pelos humanos tímidos e ignorantes.

Esta filosofia devastadora para a sociedade atual é a diretriz dos transhumanistas, considerada por eles como um passo fundamental para alcançar a iluminação e a transcendência. Esta ideologia os denunciam como uma classe ávida pelo poder e demonstra o intenso desprezo dos transhumanistas pelas religiões e o total desinteresse pelo destino da humanidade.

Embora a proposta transhumanista para a criação de avatares supra-dimensionais possa parecer atraente para os tecno-teóricos, assim como para a população em geral, existem sérias consequências sociais e graves implicações éticas ou religiosas caso esta realidade sinistra seja exequível. O fato mais grave seria a exclusão de todos os aspectos humanos que definem o nosso caráter.

CONSPIRAÇÃO-TRANSHUMANISTA

Existem parâmetros que definem a experiência humana: as três dimensões espaciais, nossos sentidos e emoções, nossa vontade e consciência, a moral e o senso de responsabilidade, a religião e finalmente a morte.

A idéia de abandonar todos esses aspectos humanos em prol de supostos benefícios é muito pretensiosa e assustadora. O mais terrível é quando constatamos que já existem cientistas e teóricos implementando estes planos funestos na tentativa de torná-los uma realidade futura.

Um dos conceitos-chave do antigo transhumanismo foi a pseudociência elitista da eugenia ou "higiene racial". Atualmente a eugenia oculta-se na versão tecnológica conhecida como "transhumanismo mais humano", identificado pelo símbolo (H+) pelos seus seguidores.

O transhumanismo moderno afirma que apoia "apenas a eugenia voluntária", que soa muito mais benevolente do que a esterilização obrigatória ou a eutanásia dos seres humanos indesejáveis.

Mas sabemos que iniciativas como a eugenia voluntária nunca serão voluntárias, porque os perpetradores destas artimanhas sociais possuem poder econômico para escravizar toda a humanidade. A atual elite transhumanista está trabalhando com afinco para impor a agenda eugenista na sociedade, quer queiramos ou não!

CONSPIRAÇÃO-TRANSHUMANISTA

Quando ficamos expostos às imagens da violência e sexualidade explícitas, às aberrações e outras formas de estranhezas, como as apresentadas de forma intensa na mídia atual, passamos a sofrer da dissonância cognitiva e  ficamos condicionados a reagir de forma antinatural.

Neste condicionamento geral participam todos os meios de comunicação, dessensibilizando nossas mentes e tornando-nos parte da barbárie geral. Não há nada de positivo na forma como ficamos insensíveis à violência e passamos a aceitar uma variedade de idéias destrutivas e perigosas.

A dissonância cognitiva é implementada na mente quando o indivíduo percebe uma inconsistência lógica em suas crenças causada por duas idéias contraditórias. Assim, reagimos com sentimentos de culpa, raiva, frustração ou constrangimento.

O efeito mais importante e perigoso da dissonância cognitiva dos meios de comunicação, é que uma pessoa confrontada com tais idéias contraditórias cria um conflito ou perturbação que geralmente não é sentido no nível consciente.

O trauma psicológico criado pela dissonância cognitiva é interiorizado e processado pela mente subconsciente, da mesma forma que o sistema nervoso autônomo controla a respiração e o resto do organismo, sem nunca precisarmos pensar sobre isso de forma consciente.

Para reduzir estas dissonâncias opressivas, a população reage como uma unidade motivacional e com a mesma orientação comportamental. Como resultado, alteramos nossas atitudes, crenças e comportamentos de uma forma global e sistemática.

A utilização da dissonância cognitiva, um dos conceitos mais perniciosos da psicologia social, faz parte do plano transhumanista de tornar os seres humanos cada vez mais robotizados e apáticos, para que a implementação da singularidade, a mente de colmeia, seja imposta sem reação ou indignação.


23 junho 2013

DEUS E A CLONAGEM HUMANA - GOD AND HUMAN CLONING

GOD-HUMAN-CLONING

A palavra "clone" foi criada em 1904 pelo botânico norte-americano Herbert J. Webber, e deriva do termo grego "klon", que significa broto ou rebento. É utilizado para se referir ao conjunto de indivíduos, células, moléculas ou organismos geneticamente iguais a uma matriz, ou que deram origem, por reprodução assexuada, a outros geneticamente idênticos.

O processo, natural ou artificial, de obtenção de clones é denominado clonagem, e ocorre de forma espontânea e natural tanto nas bactérias como nos organismos unicelulares pela bipartição. Em certas espécies obtêm-se a clonagem através do processo da poliembrionia, ou seja, a formação de mais de um embrião a partir de um único zigoto ou semente.

No caso dos humanos, a produção de clones a partir de um só zigoto é relativamente comum, dando origem a gêmeos univitelinos que partilham o mesmo material genético originado da divisão do óvulo fecundado. Com os avanços da nova tecnologia, a clonagem de animais foi bem sucedida.

Por outro lado, a clonagem de humanos necessita de mais conhecimento e tecnologia, da superação da proibição por parte dos governos e de uma profunda consideração a respeito da ética, moral e conceitos religiosos envolvidos no procedimento.

DEUS-CLONAGEM-HUMANA

Embora não haja ofensa ética aparente na clonagem de um vegetal ou até mesmo de um réptil, não é esse o caso com os humanos. Contrariamente às afirmações arrogantes dos darwinistas, os seres humanos não são meros animais que evoluíram a partir do lodo biológico.

Nós somos criaturas formadas especialmente por Deus, ou seja, únicos em sua natureza. A clonagem humana pode causar incontornáveis problemas morais e éticos. Pode mudar a dinâmica da família de maneira profunda e imprevisível, porque um clone teria apenas um pai ou uma mãe.

Assim, não haveria novas dinâmicas familiares. Também os clones podem se sentir diferentes e pensarem em si mesmos como objetos e não como seres humanos. Como resultado, a sociedade seria dividida em dois grupos distintos, os clones e os seres humanos.

Este fato afetaria negativamente a vida social, porque consideraríamos os clones como simples objetos, como nossos inimigos, porque teriam melhores qualidades genéticas programadas que os humanos. Portanto, essa discriminação poderia até causar uma grande guerra no mundo. A guerra dos clones!

GOD-HUMAN-CLONING

O maior problema com a clonagem humana é o fato de que a Bíblia descreve os seres humanos como "feitos à imagem de Deus". Podemos clonar plantas e animais, porque Deus deu todo o reino da natureza para a humanidade, mas o ser humano não está incluído neste domínio.

Outro problema é a afirmação da Bíblia de que a vida humana começa no momento da concepção. Esta visão também ratifica que o aborto é um assassinato e não apenas a remoção de algo sem vida chamado feto. A Igreja Católica anunciou que se opõe totalmente à clonagem humana, tanto a reprodutiva como a terapêutica.

Esta argumentação é baseada na desvalorização das crianças. Se a clonagem humana vingar, existirão várias pessoas ávidas para explorar a descendência clonada para seus fins funestos. Um clone pode tornar-se uma mera mercadoria valorizada por seus órgãos. Muitas crianças podem ser tratadas como gado ou peças de reposição.

Pessoas têm promovido a clonagem humana com o propósito de criar novos órgãos para os transplantes. Em essência, a clonagem "descartará" muitos embriões humanos, eliminando a chance de eles atingirem a maturidade completa.

DEUS-CLONAGEM-HUMANA

Nenhum processo científico de manipulação do DNA pode produzir uma alma humana. Só Deus pode criar e infundir uma alma humana com o potencial do conhecimento universal e do autêntico livre arbítrio.

A ciência pode reproduzir o corpo humano, mas sem Deus proporcionando uma alma humana teríamos criaturas que parecem humanas, e até poderiam espelhar o comportamento humano, como distinguir os atos que possam ser recompensados ​​e os que podem ser punidos.

Eles poderão ser criaturas sem alma, sem o real intelecto, vontade e consciência humanos. Na aparência, os clones poderão parecer humanos mas não conterão nenhuma alma imortal e as faculdades únicas que só podem ser dadas por Deus.

Não há garantia de que Deus irá infundir uma alma em uma cópia humana e cooperar com a idolatria humana de si mesmo. No coração dos cientistas da clonagem há uma profunda rebelião contra Deus e um grande orgulho que culminará em uma queda maior.

O homem sempre justifica sua usurpação do papel e da autoridade de Deus, prometendo um "novo paraíso", mas o resultado é sempre crueldade e morte. Devemos nos lembrar disso quando ouvimos e lemos as promessas douradas feitas a respeito de um "novo amanhecer para a humanidade através de clonagem".

O Cristão deve condenar a clonagem de seres humanos. O ponto de vista Cristão sobre o processo de clonagem humana deve ser examinado de acordo com vários fatos e princípios. Primeiro, os seres humanos foram criados à imagem e semelhança de Deus e, portanto, são únicos. Isso é algo para ser valorizado e não tratado como uma mercadoria para comprar e vender.

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Qualquer ataque contra um ser humano, independentemente de seu estágio de desenvolvimento, é um ataque contra Deus. A primeira legislação formal contra o assassinato foi fundamentada no fato de que as pessoas foram criadas à imagem de Deus. Destruir arbitrariamente um ser humano, ou seja, sem a autoridade explícita do Doador da vida, é uma agressão contra o próprio Criador.

A clonagem teria um efeito de distorção sobre a imagem de Deus na humanidade devido ao rompimento relacional, e por esse motivo deve ser combatida. Ela incorre no risco de estabelecer uma nova ordem social que não reflete de forma adequada a imagem de Deus na humanidade.

Sabemos que o controle da natalidade, procriação e inseminação artificial são contra a vontade de Deus, porque frustram a finalidade do aspecto unitivo da sexualidade humana. Assim, qualquer atividade que se enquadre nessas categorias não é natural ao homem e proibida pela lei moral.

O horror destes experimentos não é apenas que a vida está sendo fabricada artificialmente, que o homem está usurpando a posição de Deus, que a existência humana é banalizada ou que a ciência pode produzir seres humanos geneticamente superiores e inferiores, mas que milhares de seres humanos inocentes são destruídos pelo processo artificial utilizado para reproduzi-los.

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O homem não tem o direito de criar novas formas de reprodução humana, particularmente quando se trata de manipular essas leis artificialmente. Assim, não é permitido de acordo com a lei natural e Divina separar a função da sexualidade humana, que é a plena expressão da unidade espiritual pelo ato da união física do macho e fêmea.

Portanto, mesmo quando se fertiliza um óvulo humano em uma placa de Petri para em seguida implantá-lo no útero da própria mãe, é totalmente contra a lei natural e uma completa frustração da vontade de Deus sobre a própria natureza da sexualidade humana. Os dois elementos, a procriação e o amor de dois seres, devem estar presentes para a sexualidade humana ser autêntica e de acordo com a intenção de Deus.

Deus criou o homem com uma alma imortal e com livre arbítrio. O homem tem a capacidade de escolher entre o bem e o mal, certo ou errado, verdade ou falsidade. Esta liberdade é essencial à nossa natureza como seres racionais criados à imagem de Deus.

Deus também estabeleceu que Ele não vai suspender as leis físicas do Seu Universo, ou até mesmo parar o livre arbítrio do homem na iminência de causar um mal terrível. Desta forma, Deus permitirá que os homens manipulem a Criação.

Ele vai realmente continuar a Sua linha de causa e efeito, mesmo quando isso significa que vidas inocentes serão perdidas no processo. Isso não quer dizer que Deus aprova a violação da lei natural pelo homem, mas Ele não vai suspender os resultados dessa manipulação.

Assim, os cientistas poderão continuar a reproduzir a vida humana artificial em laboratório. Deus, agindo dentro dos parâmetros das Suas próprias leis, irá incutir uma alma humana dentro desse ser humano criado artificialmente, embora o próprio ato da fecundação artificial seja contra a Sua vontade. Da mesma forma, os homens vão continuar a matar, estuprar, roubar e molestar os inocentes, mas as consequências destas ações só terão uma "resposta" futura.

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Deus nos inundou com evidências infinitas de que Ele é o Criador: o DNA e as proteínas, plantas e animais, quasares e buracos negros, as galáxias, nossos sentidos e tudo o que os faz trabalhar; os elétrons, os glúons e neutrinos, a matéria escura, a energia escura e a luz, incluindo todos os seus comprimentos de onda, que nos mostram as cores e outros benefícios.

O momentum angular dos planetas, estrelas e galáxias deve ser incluído nesta lista, porque a quantidade de energia necessária "fornecida" por Deus para fazer todas essas estruturas interagirem é astronômica! A energia rotacional, em Joules, para mover o planeta Terra, é equivalente à quantidade de energia que as Américas produzirão em 5 bilhões de anos.

Precisamos incluir nesta equação da Criação, a expansão do Universo, as forças da natureza e as informações armazenadas na estrutura do espaço. O espaço tem estrutura, pois Deus desejou criá-lo assim. As leis das mecânicas quântica e newtoniana são baseadas em fenômenos que temos desvendado, mas essas próprias leis foram criadas por Deus.

Como é possível que tantos acreditem que tudo isso possa ser produzido por processos aleatórios! Muitas pessoas e cientistas, aparentemente inteligentes, vêem essas evidências e sabem, sem dúvida, que processos aleatórios não podem construir Universos, mas mesmo assim rejeitam a existência de Deus.