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08 novembro 2014

A MORTE É UMA VIAGEM ATRAVÉS DOS UNIVERSOS - DEATH IS A JOURNEY THROUGH THE UNIVERSES


JOURNEY-THROUGH-UNIVERSES

A vida é uma aventura que transcende a forma linear do pensamento humano mas, quando morremos, o fazemos na inescapável matriz do Universo. A jornada do ser humano acontece em uma dimensionalidade não-linear pois nossa alma reflorescerá em outro local do multi-verso onde poderemos encontrar o Criador. A morte não existe fora do espaço-tempo, mas a imortalidade não significa uma existência perpétua no tempo, pois habita fora deste domínio.

A forma clássica de pensamento baseia-se na crença de que o mundo comporta a existência da vida — independentemente do observador e do objeto observável — , mas uma longa lista de experimentos demonstra exatamente o oposto. Quando adicionamos a vida e a morte nesta composição podemos explicar um dos maiores enigmas da Criação: a vida após a morte. Albert Einstein afirmou que a distinção entre o passado, presente e futuro é apenas uma ilusão permanente.

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Pesquisadores concluíram que o cérebro é um sistema quântico coerente —  um supercondutor que interage e que não oferece resistência para o que passa através dele. As atividades individuais das células neurais e mitocôndrias coordenam-se de forma similar aos elétrons que movem-se por um supercondutor, ou seja: cada processo individual é formado pela interação dos elementos que formam um ser humano.

Um extraordinário conjunto de experimentos sugere que o presente e o futuro entrelaçam-se de forma cognoscível e que eventos futuros influenciam o passado, pois são indissociáveis. A mente humana transcende a realidade do continuum espaço-tempo e, coerentemente, a consciência interage dentro dos limites das inter-relações entre a mente e o Universo. Necessariamente a consciência-metafísica deve fazer parte do Universo para que assim possa formar um conhecimento dos objetos contidos na forma do espaço e fluxo do tempo.

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As viagens através do tempo são, por natureza, paradoxais e estruturalmente irrealizáveis. Caso alguém viajasse para o passado com o objetivo de alterar o presente, a causa que motivou o "viajante do tempo" simplesmente deixaria de existir, e a viagem não sucederia. Dentro desta premissa, duas hipóteses seriam possíveis: o viajante perderia a memória do seu propósito de viajar no tempo ou acabaria por aportar em algum local do multiverso e não nos limites do passado distante.

Nada realmente existe, seja o passado ou futuro, pois a mente humana é a única edificadora da realidade. Os seres humanos coexistem no Universo, mas cada pessoa sobrevive num universo único e próprio que é a interpretação fornecida pela mente para a informação que chega aos nossos cérebros sob a forma de impulsos elétricos. Cores, sons e preferências, são meras interpretações da realidade, porque nada existe na forma que as apreendemos no mundo — somos constantemente enganados pelos nossos sentidos primitivos e limitados.

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A física quântica demonstrou que os padrões de onda cinéticas formam elementos essenciais para a neurotransmissão da eletroquímica cerebral — na sinapse, os padrões quânticos são reformulados e interpretados por neurotransmissores.  É através da queima sináptica neuronal que as frequências de onda são traduzidas e tornam-se coerentes: o processo pelo qual as frequências coerentes são transferidas dos neurônios para as áreas apropriadas do cérebro.

O experimento da dupla fenda — a passagem de partículas atômicas por duas fendas —,  assim como o emaranhamento quântico, onde objetos conectam-se instantaneamente através do Universo, demonstram conclusivamente que a realidade é um processo que envolve a consciência humana.

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A explicação corrente para a "interpretação dos muitos mundos", ou múltiplos universos, é que cada observação possível no experimento da dupla fenda corresponde a um Universo particular do Multiverso. Há um número infinito de universos que são autônomos e interdependentes — todos os fatos da nossa existência ocorrem nesta miríade de universos. A nossa morte física natural não existe realmente em nenhum destes múltiplos cenários pois, na hora final, haverá apenas uma mudança de paradigma, depois de um sono tranquilo e profundo, quando despertaremos imersos no Reino de Jesus Cristo.




06 setembro 2014

O SER ESPIRITUAL - THE SPIRITUAL BEING


SER-ESPIRITUAL

Consideremos como era nosso corpo físico quando nascemos e, agora, vamos refletir como ele é na atualidade. Foi cientificamente comprovado que a cada ano 95% do corpo humano é reconstituído, ou seja, as moléculas e átomos que formaram nosso corpo de criança já foram substituídos várias vezes e formam o nosso corpo atual. No entanto, ainda somos a mesma pessoa. Quando alguém morre, o seu corpo anteriormente animado agora está sem vida, porém sua composição não mudou. O corpo ainda contém todos os elementos que o compunham mas, o que está faltando, é o ser espiritual.

Uma vez que a "missão" do corpo foi completada ele retorna à terra, onde os elementos básicos desintegram-se para nunca mais existir como um todo. Mas quando o corpo morre, o espírito continua sua existência no mundo espiritual, na vida eterna. O espírito humano está totalmente equipado para esta nova vida, pois carrega atributos próprios que lhe permitirão interagir neste novo domínio, o Reino de Deus. O mais notável é que o ser espiritual ainda possui os cinco sentidos do corpo físico: visão, audição, olfato, paladar e tato. Desta forma, ele poderá apreciar o mundo espiritual e, se preciso, auxiliar seus entes queridos na Terra.

Criado à imagem de Deus, a dualidade do homem é intrínseca à sua natureza. O ser físico é criado no momento da concepção e continua a viver até a morte. Por outro lado, o ser espiritual começa sua existência autônoma no nascimento, mas existe para sempre. Primeiro, conectado ao ser físico mas, uma vez que o corpo morre, sobrevive no mundo espiritual. Esta verdade é um dogma da Fé Cristã, assim como uma verdade bíblica que confirma como fomos feitos à imagem e semelhança de Deus. No curso da história, estas verdades foram objeto de análise intelectual, tanto na esfera filosófica como das ciências humanas. Era antropologia pura!

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Pode-se dizer que, do ponto de vista da doutrina Cristã, não há dificuldades em explicar a origem do homem através da teoria da evolução. Os dogmas da Fé Cristã afirmam que a alma imortal do ser humano foi criada diretamente por Deus. Assim, utilizando a teoria mencionada, podemos intuir que o ser humano foi um planejamento do Criador das energias do Universo que gradualmente preparou diversas formas de seres antecedentes, até que a alma humana, da qual a humanidade dos seres humanos definitivamente depende, pudesse surgir a partir da inspiração do Senhor.

A própria ciência reconhece a existência de forças invisíveis e causais, que tornam-se conhecidas através do seu impacto sobre o mundo observável. O reino da realidade causal, invisível, não necessita ficar envolto em mistérios. De fato, há uma necessidade urgente de que o homem desenvolva uma compreensão abrangente das dimensões interiores da vida humana, a fim de colocar a existência em perspectiva e ordem. O materialismo desenfreado que ameaça as bases culturais da sociedade vai continuar sem controle, até que a humanidade aprenda a equilibrar suas percepções sobre a existência transitória na Terra e os valores da vida eterna no mundo espiritual.

A realidade do mundo espiritual pode ser melhor compreendida quando reconhecemos a realidade das forças intangíveis da vida, tais como o poder do amor de influenciar por meio dos laços invisíveis de família, amizade e religião. É justo dizer que a vida da maioria das pessoas é regida por influências invisíveis decorrentes da crença, relacionamento, tradição e cultura. O mundo físico, no qual a humanidade está imerso, é formado por essas forças internas, porque as atividades do corpo são dirigidas pela mente. O domínio da mente-espírito preserva a estruturação do ser humano.

SER-ESPIRITUAL

A mente espiritual é o núcleo do ser espiritual, controlando a busca pela vida eterna, o amor e os valores individuais. É desta forma que o ser humano é movido pela emoção, intelecto, beleza, verdade e bondade. Imersos nas qualidades destes atributos humanos poderemos  conhecer melhor nosso Deus. Por outro lado, a mente física é semelhante à mente animal, ou seja: uma inteligência rudimentar orientada pelo instinto de sobrevivência. A mente física opera através do cérebro e do sistema nervoso central e, desta forma, o corpo físico responde aos desejos.

Essencialmente a mente humana é composta pelo aspecto invisível e espiritual dos seres humanos que, ao subjugar o ser físico, fornece a direção e o propósito para a existência humana. No indivíduo, a mente física interage com a mente espiritual para criar a mente humana original, o aspecto causal do ser humano. A união das mentes: espiritual e física, quando centradas na prestação do amor verdadeiro, nos retorna o amor de Deus que traduz-se na mente original. A mente original é a voz de Deus nos seres humanos!

Os desejos do ser físico são subordinados aos desejos prevalentes do ser espiritual que são harmonizados nesta relação mente e corpo. Mas, quando as pessoas estão separadas de Deus, por causa da violação dos Seus princípios, os desejos da mente são dominados pelos do corpo físico, uma inversão da primeira bênção Divina. Esses desejos humanos, desordenados, criam o tipo de caos e sofrimento vistos no mundo de hoje, onde os desejos físicos desenfreados são realizados ao custo da perda dos valores do ser espiritual.

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU




30 maio 2014

A FÍSICA QUÂNTICA E A ALMA IMORTAL - QUANTUM PHYSICS AND THE IMMORTAL SOUL


IMMORTAL-SOUL

Nós acreditamos na morte porque aprendemos que é o destino comum dos seres humanos, mas a ciência e a religião afirmam que não é um evento terminal mas sim um salto quântico para a eternidade. Embora a neurociência tenha alcançado enormes progressos no conhecimento do cérebro humano, a experiência subjetiva ou interioridade espiritual cognitiva ainda permanece um mistério.

A visão racional do mundo não acomoda as novas teorias quânticas nem a filosofia redentora de Jesus Cristo e começa a mostrar rachaduras na sua armadura ateísta. É claro que isso não surpreenderá aos que conhecem as obras de homens como Platão, Sócrates e outros grandes filósofos que sempre refletiram sobre a relação do Universo com a mente humana.

O mundo visível não pode ser independente do observador e a teoria quântica confirma o fato. Um aspecto bem conhecido da física quântica é o princípio da incerteza, ou seja: para uma série de observações possíveis existem várias probabilidades e diferentes resultados. A interpretação científica é que estas probabilidades coexistem como alternativas em uma supra-dimensão ou universos paralelos.

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Os cientistas pensavam que os resultados experimentais da teoria quântica, como a matéria existindo simultaneamente em diferentes estados, estariam limitados às partículas subatômicas. Mas foi confirmado que essa dualidade quântica, a matéria na forma de partículas e ondas de probabilidades, estende-se ao mundo visível e ocorre na escala humana.

Desta forma, podemos afirmar que a consciência é a realidade definitiva. Experiências científicas demonstraram que até mesmo o pensamento do observador sobre o objeto observado é suficiente para converter a incerteza quântica em realidade, ou seja, a mente humana materializa o objeto através dos processos mentais. A consciência é fundamental para a existência da materialidade do Universo.

Albert Einstein demonstrou que o espaço-tempo não é uma realidade absoluta e, desde então, tem havido uma explosão extraordinária e sem precedentes de descobertas científicas. Todas as cores, sensações e objetos que percebemos são apenas representações materializadas do que ocorre em nossa mente, e o espaço-tempo é a ferramenta para que estas experiências tornem-se reais.

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O ser humano não é apenas o resultado da atividade de partículas que giram por um tempo e dissipam-se no nada como muitos creem, pois somos fundamentais para colapsar a onda quântica e criar a realidade que observamos. Quando adicionamos a existência da alma nesta equação quântica podemos explicar um dos maiores enigmas da humanidade, a existência da imortalidade.

A morte não existe em um mundo sem espaço-tempo e, por outro lado, a imortalidade significa a existência perpétua fora desta dimensão. Desde o advento da física quântica pode-se afirmar que o passado e o futuro, assim como a multiplicidade de dimensões e universos entrelaçados, formam o novo paradigma para estimar todos os eventos relacionados à imortalidade.

Nosso destino final após a morte, seja a extinção definitiva ou a continuidade eterna, será resultado do colapso da onda quântica dos nossos pensamentos e escolhas enquanto vivos. É desta forma que decidiremos fazer parte ou não da realidade subjacente. É uma escolha a nível quântico! Só a crença na imortalidade da alma, mesmo sem ter certeza, já resulta na paz de espírito no momento final.



26 maio 2014

NO MULTIVERSO ESTAMOS VIVOS E MORTOS - IN THE MULTIVERSE WE ARE ALIVE AND DEAD

MULTIVERSE.

Foi cientificamente comprovada a existência dos universos paralelos, ou multiverso, através das formulações matemáticas da mecânica quântica. Em 1950, o físico americano Hugh Everett desenvolveu a "interpretação de muitos mundos", que confirmava a existência do multiverso — sobreposição quântica de infinitos universos paralelos.

Quando uma possibilidade física é explorada ou observada obtemos, como resultado, o colapso da onda quântica e a divisão do Universo em múltiplos universos. O problema de tentar compreender o Universo é que não temos nada com que o possamos comparar. As soluções para o enigma do Universo, que possuem maior credibilidade, baseiam-se na utilização do método científico aliado à linguagem matemática.

Einstein afirmava que projetar nossas necessidades humanas para resolver os mistérios do Universo não seria o caminho correto, porque o cosmos é indiferente às pretensões humanas. Já Isaac Newton mantinha a concepção de que o Universo era um grande enigma que deveria ser resolvido a todo custo.

MULTIVERSE.

Ao edificar a teoria dos múltiplos universos, Everett precisou responder a uma questão importante: O porquê da matéria quântica se comportar de forma irregular e errática. Assim, ele concluiu que a medição de uma partícula não a forçaria de um estado ao outro, mas sim causaria uma quebra no tecido do Universo, onde ele seria literalmente replicado e dividido em outros universos, cada um carregando o desfecho da medição quântica primária.

Essa descoberta sugeriu que existem leis universais operando de uma forma tão profunda que jamais poderíamos supor que existissem. Quando o observador interage com o objeto quântico, existem dois desfechos possíveis, ou ele comporta-se como uma partícula ou como uma onda. Na perspectiva da teoria quântica avançada o Universo duplicou-se para acomodar os dois possíveis desfechos: onda e partícula.

MULTIVERSO

Assim, quando o cientista de um dos universos descobre que o objeto comportou-se como uma onda, o mesmo cientista, coexistindo no segundo universo, compreende o objeto observado como uma partícula. Isto fornece a resposta para o paradoxo de existência da partícula quântica em dois estados simultâneos.

No mundo quântico as partículas frequentemente aparecem e desaparecem do nada, certamente elas vão para algum local desconhecido e coexistem em outras dimensões paralelas e interligadas, porém o número de possíveis cenários e hipóteses é infinito.

O conceito de que podemos coexistir em vários universos, ou dimensões paralelas, torna-se plausível na medida em que constatamos sermos feitos da mesma matéria quântica que compõe toda a Criação. A ideia em si é bizarra, e sua aceitação carrega implicações religiosas e científicas profundas, quando são filosoficamente enquadradas, pois vivenciaríamos um choque existencial.

MULTIVERSO

Pode parecer estranho, mas a teoria dos múltiplos universos trará sérias implicações existencialistas para o ser humano, pois a nossa percepção do mundo será modificada pela aceitação dos universos paralelos. Por exemplo: sabemos que a reação à observação resulta em vários cenários possíveis, quando o Universo divide-se para acomodar os diversos resultados.

Desta forma, podemos teorizar que se a morte fosse um dos possíveis desfechos para alguém que permanecesse vivo no universo original, esta pessoa, no universo paralelo, poderia encontrar sua morte. Esta é apenas um das razões que tornam a interpretação do multiverso extremamente perturbadora.


18 julho 2013

A SABEDORIA DE JESUS - THE WISDOM OF JESUS

SABEDORIA-DE-JESUS


Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vai ao Pai se não por Mim, e aquele que crê em Mim nunca estará sozinho.

Eu Sou a Ressurreição e a Vida. Quem crer em Mim, ainda que morra, viverá, e quem vive e crê em Mim nunca morrerá. 

Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu pensamento, e ao teu próximo assim como amas a si mesmo, e o que queres que os homens façam por ti, faça igualmente por eles. 

Eu Sou a luz do mundo, aquele que Me segue não andará nas trevas mas terá a Luz da Vida. Se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no Reino dos Céus.


SABEDORIA-DE-JESUS

Em verdade vos digo, aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. O que nasceu da carne é carne, e o que nasceu do Espírito é espírito.

O olho é a fonte de luz do corpo. Se teu olho é bom, todo o teu corpo se encherá de luz. Mas se ele é mau, todo teu corpo se encherá de escuridão. Se a luz que há em ti está apagada, imensa é a escuridão.

Ide, ensinai a todas as nações batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a guardar todas as coisas que Eu vos tenho ensinado. Para isto nasci e vim ao mundo, para dar o testemunho da Verdade, e o que está pela Verdade ouve a Minha voz.

Buscai primeiro o Reino dos Céus e a Sua justiça, e todas as coisas serão acrescidas. Àqueles a quem perdoardes, os pecados lhes são perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, lhes são retidos.


SABEDORIA-DE-JESUS

Acredites, pois aqueles que não o fizerem, Eu os desacreditarei perante meu Pai. Não me negais, pois aqueles que o fizerem, Eu os negarei perante meu Pai. Por fim, não julgueis, pois aqueles que assim o fizerem, Eu os julgarei perante meu Pai.

Vinde a Mim, todos os cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, que Sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve.

Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela. Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. O espírito, na verdade, está pronto mas a carne é fraca. Na vossa paciência salvai vossas almas.

Se Me amais, segui os Meus mandamentos. O amor mútuo entre os que creem é a maior sintonia do Reino de Deus. Assim, todos conhecerão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.


SABEDORIA-DE-JESUS

Todos devem honrar o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, também não honra o Pai que O enviou. Quem vos ouve, a Mim ouve, e quem vos rejeita, a Mim rejeita.

Em verdade vos digo, que se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o Seu sangue, não tereis a Vida em vós mesmos. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue tem a Vida Eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia.

Aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede, porque a água que Eu lhe der se fará nele uma fonte de água para a Vida Eterna. Aquele que crê no Filho terá a Vida Eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a Vida, e a falta de Deus sobre ele permanecerá.

Eis que até mesmo o mais forte rochedo ruirá perante a Vontade do Senhor, e até mesmo a mais forte das fortalezas sucumbirá perante a Vontade do Senhor. De que vale ao homem conquistar todos os tesouros da Terra e perder sua alma?


WISDOM-OF-JESUS

Como o ramo de si mesmo não pode dar fruto se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em Mim. Eu sou a videira, e vós os ramos. Quem está em Mim, e Eu nele, dará muitos frutos porque sem Mim nada podeis fazer.

Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. O servo não fica para sempre em casa, o Filho fica para sempre. Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.

Ponha-te de acordo e sem demora com o teu adversário, enquanto estiveres com ele a caminho, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e seja posto no cárcere. Em verdade vos digo, que dali não sairás antes de teres pago a última moeda.

Se os líderes vos dizem: "Vejam, o Reino está no céu", então saibam que os pássaros do céu os precederão, pois já vivem no céu. Se lhes disserem: "Está no mar", então o peixe os precederá pelo mesmo motivo. Antes, descubram que o Reino está dentro de vós, e também fora de vós. Apenas quando se conhecerem, poderão ser conhecidos, e então compreenderão que todos são filhos do Pai vivo. Mas se não conhecerem a si mesmos, então viverão na pobreza e serão a pobreza.


WISDOM-OF-JESUS

Eu e o Pai somos Um só. Aquele que Me viu, viu ao Pai. O Pai está em Mim e Eu estou no Pai, e tudo que é Meu é do Pai, e o que é Dele é Meu. Nós viremos e faremos nossa morada Nele.

Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre. O Espírito da Verdade, o qual o mundo não pode conter. Ele os instruirá de toda a Verdade.

Ninguém subiu aos Céus, a não ser quem desceu dos Céus, e o Filho do Homem lá esteve. Onde dois ou três se reunirem em Meu nome, lá Estarei entre eles. Se alguém quiser vir após Mim, renuncie a si mesmo e tome sobre si a sua cruz, e siga-me.

Amai uns aos outros, assim como Eu vos amei. Se vós conheceis a Mim, também conhecereis a meu Pai, e Eu estarei com vocês até o final dos tempos.



23 maio 2013

DEUS E A FÍSICA QUÂNTICA - GOD AND QUANTUM PHYSICS


DEUS-FISICA-QUANTICA

Os experimentos acerca do magnetismo culminaram na descoberta de que a luz consiste em campos elétricos e magnéticos que alternam-se rapidamente e viajam pelo espaço numa forma dual de ondas e partículas. Este insight extrapolou os limites da física newtoniana e, de certa forma, elevando-a para a era da física quântica. Na teoria quântica de campos, um quantum (o fóton) pode ser considerado uma excitação permitindo sua interpretação como uma partícula.

Foi necessário que Einstein afirmasse que não havia um "éter" e que a luz não precisava deste meio para propagar-se, desde que pode manifestar-se sob a forma de partículas que viajam através do espaço. Ele denominou estas partículas, os "pacotes de energia", de quantum de luz, o que originou a denominação "física quântica" para a nova ciência — o conjunto de teorias que incluem os fenômenos de origem quântica em sua formulação — e a descoberta dos fenômenos atômicos relacionados.

Quando compreenderam que as ondas de luz são ondas de probabilidades, carregando a incerteza quanto a sua localização pelo observador, os dois maiores físicos do século XX, Albert Einstein e Niels Bohr, mantiveram aquecidas discussões filosóficas sobre a mecânica quântica: Onde se situa o elétron em um átomo? Para esta questão não há uma resposta exata porque existem várias probabilidades para a sua localização!

DEUS-FISICA-QUANTICA

Einstein não podia tolerar essa incerteza e disse a Bohr: Deus não joga dados! e, prontamente, Niels Bohr respondeu: Albert, não diga a Deus o que fazer com os seus dados! A proposição de Einstein gerou debates acalorados entre os físicos quânticos da época. O Cristão Max Planck, considerava a religião e a ciência compatíveis — somente diferentes domínios de realidade. Niels Bohr tinha reservas quanto a ideia de um Deus pessoal e achava o discurso religioso próximo da poesia.


Werner Heisenberg acreditava em uma ordem central e na alma imortal. Ele relacionava-se de forma intelectual com a experiência religiosa e criticava o preconceito reinante no meio científico sobre esta matéria. Por outro lado, Niels Bohr afirmava que o físico britânico Paul Dirac  era o homem mais estranho que conhecera: Ele era neuroticamente contra o "diálogo" entre a ciência e a religião, concluiu Bohr.


Mas as concepções de Wolfgang Pauli merecem destaque, pois este acreditava que não havia separação entre a ciência e a religião. Ele consultava o psicólogo Karl 
Gustav Jung, que era cativado pelos sonhos e devaneios de Pauli, os quais inspiraram a primeira obra alquímica junguiana, "Psicologia e Alquimia", resultado dos relatos oníricos de Pauli. Eles tornaram-se grandes amigos, e em suas correspondências era evidente o entusiasmo mútuo pela criação de uma psicologia quântica.

Assim, acabaram por desenvolver o conceito junguiano da "sincronicidade". Sincronicidade é o conceito desenvolvido por Jung para definir acontecimentos que se relacionam pelo significado — coincidência significativa. Mas Pauli não abordou o princípio do emaranhamento quântico, premissa baseada no conceito da 
sincronicidade, devido fato de ter falecido em 1958. Assim, as propostas de Bell e Aspect popularizaram e deram consistência científica ao emaranhamento quântico anos mais tarde!

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Quem criou a matemática: Deus ou o homem? Porém existem partidários de ambos os lados! Um eminente matemático escreveu: O homem criou a matemática para idealizar e abstrair os elementos do mundo físico. Outros imaginam que a matemática existiria mesmo se nós, humanos, não existíssemos! Deus criou os números naturais, outros afirmam.


Apesar da eterna discussão dos matemáticos sobre o papel de Deus como a "Fonte da Matemática", os cientistas estão mais interessados no porquê a matemática é imprescindível para as ciências físicas! Nesta relação íntima entre a ciência e a matemática os conceitos matemáticos transformam-se obrigatoriamente em inesperadas conexões!


Um dos ramos mais abstratos da matemática é a teoria dos números. A pesquisa baseada na teoria dos números levou ao avanço da criptografia e suas infinitas aplicações. Por exemplo: Esse conhecimento é usado para criptografar os números do cartão de crédito quando usamos a internet.


Outro caso célebre da conexão entre a ciência e a matemática foi exemplificado quando Albert Einstein buscava uma teoria ou fórmula matemática para descrever a curvatura do espaço-tempo. 
Ele precisava desenvolver um novo tipo de matemática para completar a sua teoria da relatividade e, depois de muitas tentativas frustrantes, Einstein ficou surpreso ao descobrir que esta matemática já existia numa forma curiosa de geometria desenvolvida há 50 anos!

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Quanto mais aprendemos sobre o funcionamento do Universo mais apreciamos a maravilha da Criação e o poder e a majestade do Criador. Qualquer verdade que a física ou a ciência descubram nunca poderá contradizer a Verdade de Deus. 
Nossas tentativas de entender Suas Leis representam a física que pesquisamos — das forças que mantêm as estrelas até o comportamento das menores partículas subatômicas. Assim, a física sempre procura descrever a estrutura oculta do Universo!

Isaac Newton descreveu muito bem as forças da gravidade e a inércia no mundo visível. Em seguida, nas teorias de Albert Einstein, o Universo newtoniano não tinha mais respostas, pois Einstein redefiniu a matéria, a energia e o tempo, que mostraram-se muito mais flexíveis e inter-relacionados desde a proposição primordial de Newton. 
Depois, a partir de Max Planck e Niels Bohr, a teoria quântica vislumbrou as particularidades assombrosas das partículas subatômicas.

É neste lugar, o mundo atômico, que a presença de Deus é mais surpreendentemente revelada! Quanto mais aprendemos sobre os menores pedaços da Criação, mais conhecemos a grandeza de Deus, pois é nestas dimensões diminutas que a matéria parece ser extremamente edificada!

Há uma realidade complexa subjacente à matéria de aparência comum. É como se Deus criasse um lindo e intrincado objeto com estampas de ouro para depois cobri-lo com um material comum — a parte externa parece normal e funcional, mas o seu interior carrega um tesouro extraordinário!

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Este tipo de intuição faz-nos refletir sobre a Sagrada Eucaristia, quando sob a aparência do pão comum reside um grande presente para nós — O Corpo de Cristo! Podemos até dizer que Deus regozija-se quando guarda Seus mistérios no habitual do nosso cotidiano.


Afinal, o Verbo se fez carne. Quem criou o Universo e tornou-se humano para viver na própria Criação? Jesus Cristo! Mas Ele foi humilhado e rejeitado pela "camada" superior da sociedade da Sua época, mas no entanto, foi através Dele e do Seu Ministério que a maior força universal foi revelada: O Amor Infinito.


Os físicos modernos ainda estão procurando uma teoria unificadora que explique tanto a física newtoniana clássica quanto a teoria quântica. Stephen Hawking dedicou grande parte da sua vida neste esforço em vão, desde que ele acredita que Deus é uma ilusão e o Universo o resultado do acaso. É a falta de Fé e o desamor "mostrando" uma saída para dar certo sentido à Criação Divina!


Mas não é possível olhar para uma flor ou ler sobre a mecânica quântica e não sentir a mão de Deus agindo por todos os lados! As menores partes da Criação revelam o quanto Deus nos ama, pois realizou uma obra extremamente complexa e muito bem projetada na qual Ele é o "tesouro oculto" esperando ser descoberto, segundo os cientistas.


Mas Deus não está interessado em "ser descoberto" como resultado dos nossos experimentos científicos, pois Ele só quer que tenhamos um relacionamento consigo, que deve amadurecer e florescer ao longo desta vida e para todo o sempre, já que a Ciência e a Fé caminham lado a lado, sem antagonismos!

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A resposta mais adequada de Albert Einstein para Niels Bohr seria que Deus joga dados, sim, mas joga dados viciados! Como podemos observar, existe um movimento ininterrupto e atuante, uma lei geral no Universo que dissolve, cria e transforma todas as realidades existentes. Ela cria novidades, imprevisibilidades e diferenças nos nossos átomos com atividade espiritual, os componentes básicos de toda e qualquer realidade física ou anímica, que apresenta as características da imaterialidade, indivisibilidade e eternidade.


Na física quântica o mundo físico não existe objetivamente, pois é criado e gerado no processo do conhecimento. Há uma realidade visível mas não há materialidade porque esses padrões são criados por nós no processo do conhecimento. À medida que observamos, "criamos" um padrão e o destacamos do restante e, assim, ele torna-se um objeto real. Estamos continuamente criando nosso mundo e completando o processo criativo de Deus!


Todo o conhecimento vem do observador, como uma espécie de participação no diálogo com a realidade. Desta forma, aquilo que realmente conhecemos a respeito de Deus é somente a nossa experiência com Deus. O que não fizer parte desta experiência será apenas uma projeção recebida de outrem. Só através das nossas experiências pessoais com Deus é que podemos falar com convicção sobre Ele.


Assim como Deus nos criou à Sua imagem e semelhança, também será como O entendemos: O olho com que vejo Deus é o mesmo olho com que Deus me vê, pois somos um só.







28 março 2013

A EXCELÊNCIA DE JESUS CRISTO - JESUS CHRIST'S EXCELLENCE

JESUS

A Paixão de Jesus Cristo foi absolutamente especial. A Sua ressurreição dos mortos, três dias depois, foi um ato de Deus para reivindicar o que Seu filho alcançou na morte.

Não foi necessariamente o cumprimento da Paixão e Morte de Jesus ou a intensidade da dor física, que era indizivelmente terrível, que a tornou especial. Sua excelência reside em outro lugar. A Paixão de Jesus Cristo foi única, porque Ele era de outro mundo. Quando perguntado: "És o Messias, o Filho de Deus?" Jesus respondeu: "Eu Sou". Era uma reivindicação incrível!

O Messias esperado era para ser poderoso, mas Jesus estava para ser crucificado e continuava dizendo abertamente o que havia afirmado tantas vezes durante o Seu ministério: "Eu sou o Messias, o Rei de Israel". Ele disse isso abertamente no momento em que foi menos suscetível de ser credível.

Em seguida, Ele adiciona as palavras que explicam como, mesmo crucificado, poderia reinar sobre Israel: "Você vai ver o Filho do homem sentado à direita do Poder e vindo com as nuvens do Céu". Em outras palavras, Ele irá reinar à direita de Deus e um dia voltará à Terra em toda a Sua Glória.

Ele foi mais do que um ser humano. Jesus Cristo existiu antes da Criação. Ele é co-eterno com Deus Pai. Ele não foi criado e não há nenhuma época em que Ele não existiu. Na eternidade, Deus já existia como uma essência Divina em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.

Este é o testemunho do Apóstolo João, vindo de quem O conhecia e era inspirado por Deus para explicar quem Ele é: "No início era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e a Palavra era Deus. Ele estava no princípio com Deus e todas as coisas foram feitas por intermédio Dele, e sem Ele não foi qualquer coisa feita. E a Palavra se fez Carne e habitou entre nós, e vimos a Sua Glória, como o Filho Unigênito do Pai, cheio de Graça e da Verdade Eterna".

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Jesus disse coisas que só fariam sentido se ele fosse ambos, Deus e homem. Por exemplo, quando perdoou o pecado: "Meu filho, teus pecados estão perdoados". Uma resposta indignada do povo era compreensível devido à ignorância da época: "Ele está blasfemando! diz Quem pode perdoar os pecados, senão Deus somente?".


Certa vez Jesus afirmou, relata João: "Eu e o Pai somos um, e antes que Abraão existisse, Eu Sou". As palavras "Eu Sou" não apenas sinalizavam Sua existência antes de Abraão, que viveu 2000 anos antes de Jesus, mas foi também uma referência sobre o nome que Deus se auto-denominou no Antigo Testamento. Deus disse a Moisés: "Eu Sou quem Eu Sou, e diga isso para o povo de Israel. Eu Sou quem me enviou a você".


Jesus previu Sua própria traição como se Ele visse tanto o futuro como o passado. Depois, como disse João, Ele explicou: "Eu vos digo isso agora, antes que aconteça, para que quando acontecer, vocês acreditem que Eu Sou". Jesus era o Deus de Israel, o Senhor da humanidade em forma humana. É por isto que Sua Paixão é inigualável!


Somente a morte do Divino Filho de Deus poderia alcançar os Seus desígnios. A Paixão de Jesus Cristo é ímpar porque Ele era totalmente inocente. Não apenas inocente dos crimes de blasfêmia e sedição, mas também de todos os pecados. Segundo João, uma vez Jesus perguntou a seus inimigos: "Qual de vocês me condena por pecar?"


Ele sabia que nenhuma acusação poderia atingi-Lo. Seu discípulo Pedro, disse que a morte de Jesus era a de um cordeiro sem máculas. A recusa de Jesus em revidar ao ser injustamente condenado e morto, também firmou em seus seguidores a convicção que Ele era sem pecados.

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Pedro falou por todos: "Ele não cometeu pecados, nem a falsidade foi encontrada em suas palavras. Quando insultado, Ele não revidou, quando sofreu, não ameaçou, mas Se colocou nas mãos Daquele que O julgaria com justiça". Sua morte não teve paralelos, pois Ele era sem pecados.


A Paixão de Cristo foi especial na história da humanidade, porque foi planejada e predestinada por Deus para a nossa Salvação.


A Igreja primitiva assim resumiu: "Nesta cidade se juntaram contra Jesus, que foi ungido por Ti, Herodes e Pôncio Pilatos, juntamente com os gentios e o povo de Israel, para fazerem aquilo que a Sua mão e Seu plano haviam predestinado a acontecer".


Finalmente, a Paixão de Cristo foi incomparável, acompanhada por eventos exclusivos e cheios de significado para o mundo. Conhecemos as afirmações de amor ao próximo e a autoridade de Jesus na Cruz. Nenhum homem crucificado, morrendo em agonia, jamais falou como Ele.


Um dos ladrões, crucificado ao lado de Jesus, se arrependeu e surpreendentemente pediu: "Jesus, lembra de mim quando entrares no Teu Reino". Que momento de reconhecer um Reino sendo estabelecido! Jesus não o corrigiu. Em vez disso, Ele disse: "Verdadeiramente vos digo, hoje estarás comigo no Paraíso".


O ladrão não foi a única pessoa que recebeu a misericórdia e o amor de Jesus Cristo, quando Ele morreu. Jesus olhou sobre aqueles que O crucificaram e disse: "Pai, perdoai-os, porque eles não sabem o que fazem". Eles puderam fazê-Lo sangrar e sofrer, mas não conseguiram fazê-Lo odiar! E quando o momento de Sua morte chegou, Jesus clamou: "Está consumado," curvou a Sua cabeça entregando o Seu Espírito.


Com isso, Ele quis dizer: "Eu realizei plenamente a obra redentora que meu Pai mandou concluir." Uma vida sem pecado e de obediência a Deus, seguido por um terrível sofrimento e morte. Foi por isso que Ele veio, e assim tudo foi consumado.


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O significado do que Ele realizou foi simbolizado por um evento surpreendente nas proximidades de Jerusalém. No lugar santo do templo judaico, onde só o sumo sacerdote poderia entrar e encontrar a Deus uma vez por ano, a imensa cortina rasgou-se ao meio quando Jesus morreu.


Mateus relata: "Jesus clamou outra vez, com grande voz, e rendeu o Seu espírito. E eis que a cortina do templo foi rasgada em dois, de cima abaixo". O significado deste acontecimento é que quando Jesus morreu, quando a Sua carne foi rasgada pelos homens, Deus rasgou de cima abaixo a cortina que O separava das pessoas comuns.


A morte de Jesus abriu o caminho para um mundo íntimo, sagrado, perdoado, pessoal, em alegre comunhão com Deus. Nenhum mediador humano seria necessário por mais tempo. Jesus abriu o caminho para o acesso direto a Deus. Ele foi o mediador entre nós e Deus.


A Igreja primitiva disse: "Agora nós temos confiança, adquirida pelo sangue de Jesus, para entrar nos lugares Santos pelo novo e vivo caminho que Ele abriu para nós através da cortina. Deixe-nos aproximar com o verdadeiro amor no coração, em inteira certeza de Fé".


Foi concluída a obra da Redenção. O preço para a reconciliação entre Deus e o homem foi pago. Agora restava a Deus confirmar a Sua realização, levantando Jesus dentre os mortos. Esta também foi a maneira que Jesus tinha predito e planejado.


Relata Lucas: "Nós estamos indo para Jerusalém, e tudo o que foi escrito sobre o Filho do homem pelos profetas será realizado. Ele será entregue aos gentios e será ridicularizado e vergonhosamente tratado. Depois da flagelação, irão matá-Lo e no terceiro dia Ele ressuscitará".


JESUS-CRISTO-FILHO-DEUS

Jesus ressuscitou três dias depois, na manhã de domingo! Durante quarenta dias apareceu várias vezes aos seus discípulos antes da Sua Ascensão definitiva aos Céus. Lucas confirma: "Ele se apresentou vivo após Seu sofrimento, por muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando sobre o Reino de Deus".

Os discípulos demoraram a acreditar o que realmente tinha acontecido. Estes não eram primitivos, nem ingênuos, mas comerciantes de pé no chão. Eles sabiam que as pessoas não ressuscitavam dos mortos. Assim, Jesus insistiu em comer peixe com Seus seguidores para provar-lhes que não era um espírito: "Vejam minhas mãos e meus pés, e verão que sou eu mesmo. Podem me tocar e ver. Um espírito não tem carne e ossos como vedes que eu tenho".

Havendo dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. Então eles acreditaram, cheios de alegria. E ficarem maravilhados, quando Jesus Cristo disse-lhes: "Tem algo aqui para comer?", e deram-Lhe um pedaço de peixe assado, e Ele tomou e comeu diante deles.

A excelência de Jesus Cristo foi a ressurreição do Deus-homem, agora em Sua nova vida indestrutível, reinando à direita de Deus Pai. A Igreja primitiva O aclamou Senhor do Céu e da Terra. Eles disseram: "Após ter feito a purificação dos pecados, Ele sentou-se à direita da Majestade nas alturas". Jesus tinha terminado a obra incomparável que Deus Lhe deu para realizar, e a Ressurreição foi a prova de que Deus estava agradecido.

Feliz Páscoa e Deus vos abençoe (God bless you).