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18 outubro 2013

OS ESTORVADORES, UM EXÉRCITO MESSIÂNICO - THE HINDERES, A MESSIANIC ARMY


ESTORVADORES-EXERCITO-MESSIANICO

O objetivo de uma profecia bíblica é glorificar a Deus, o mantenedor do passado, presente e futuro do Universo e da humanidade. As profecias também esclarecem o que se cumprirá e indicam que todas as adversidades serão superadas no final. Muitas pessoas se preocupam com os acontecimentos atuais e se afligem com a incerteza do futuro, mas poucas entendem o que os profetas predisseram e o que podem esperar.

Devemos estar cientes de que faremos parte de eventos únicos, que reescreverão a história do planeta Terra. Quando formos os protagonistas das profecias apocalípticas devemos ter sempre em mente que Deus estará no controle total e cuidará bem do Seu povo como um pai cuida do filho. Convém lembrar que faremos parte da eternidade e que todos os acontecimentos futuros convergirão para este objetivo planejado por Deus.

Podemos evitar o mal e compensá-lo fazendo o bem, levando em conta o nosso testemunho e Fé Cristã. Mas temos a obrigação de combater o mal absoluto porque este anula o bem. Manter uma perspectiva de que enfrentaremos adversidades futuras e nos prepararmos tanto física quanto espiritualmente para defender nossos lares e a nossa Fé, deve merecer uma atenção constante.

Guerras e outras catástrofes serão inevitáveis durante nossas vidas e passaremos por provações como parte do desenlace final do plano Divino, mas isto não significa que devemos simplesmente assistir à nossa destruição de braços cruzados. Devemos manter o foco no avanço soberano de Deus e na profetizada vinda do Seu Reino. Desta forma, devemos alimentar nossas almas fazendo o bem e não podemos nos distrair com diversões prejudiciais ou inúteis.

HINDERES-MESSIANIC-ARMY

Nas Escrituras existem precedentes de preparação pessoal visando uma contra-ofensiva, mesmo quando se podia contar apenas com a providência Divina. Assim, com base nos princípios Cristãos e precedentes bíblicos, é vital que nos preparemos para a batalha final. Devemos estar prontos em espírito, mente e corpo para o retorno de Nosso Senhor Jesus Cristo, e sermos responsáveis pelas vidas que Ele nos confiou, ou seja, as vidas das nossas famílias, amigos e vizinhos.


Também temos a obrigação de praticar o amor visando a bem-aventurança daqueles que precisarem de nós, assim como fez Jesus Cristo na Sua passagem pela Terra, isto é, aprender a compartilhar de forma relevante todos os Ensinamentos de Jesus. Somente através desta prática e da preparação espiritual poderemos ser úteis ao próximo nos tempos de aflições e apuros.


A disciplina total exige prática anterior, pois não poderá simplesmente ser obtida depois que os acontecimentos já estiverem em curso. Uma das primeiras preocupações no processo da sobrevivência em situações extremas será a de manter a Fé em Deus e contar com a orientação do Espírito Santo. Mas também devemos estar preparados para combater os que vêm tomar pela força ou tentar fazer o mal, pois temos a obrigação de proteger aqueles que precisarem de nós.


O Cristão deve tomar uma posição sem tréguas contra o mal e se posicionar contra a opressão. Para conseguir a necessária disciplina espiritual e física é preciso muito trabalho e treinamento consistente. Para contribuir de forma efetiva para a sobrevivência das nossas comunidades devemos nos disciplinar estudando cuidadosamente os Ensinamentos de Jesus Cristo e aprimorando todas as aptidões físicas que nos forem úteis.


HINDERES-MESSIANIC-ARMY

Durante o reinado de sete anos do anticristo, dois grupos distintos de oposição oferecerão uma importante resistência inicial ao seu governo. O primeiro grupo será composto por 144 mil eleitos, e o segundo por uma quantidade relevante de Católicos e adeptos de outras vertentes cristãs. Estes opositores do mal instalado na Terra serão conhecidos como o "Exército Messiânico" ou "Os Estorvadores".


O anticristo vai posar como um grande humanitário e a maioria das pessoas, de todas as religiões ou crenças, aprovarão sua ideologia e realizações. Porém, na metade do seu mandato, ele enfrentará uma forte oposição quando perpetrar a "abominação da desolação" em Jerusalém. Ele entrará no Templo sagrado e provavelmente irá sacrificar algum animal no altar e proclamar-se um deus encarnado. Sabemos pelos profetas que este ato blasfemo desencadeará uma profunda resistência e a consequente batalha do Armagedom.


Vários cristãos, judeus, hindus, sikhs, budistas, etc, assim como a maioria dos muçulmanos, irão aceitar o anticristo como um homem santo e um portador da paz. Os muçulmanos acreditarão que ele será o "imam mahdi", o messias islâmico. Mas a realização da cerimônia blasfema no Templo será um grave erro, que fará com que todos os povos da Terra se voltem contra o anticristo para enfrentá-lo e ao seu exército das trevas.


Cerca de três anos e meio após o anticristo perpetrar sua blasfêmia em Jerusalém a batalha do Armagedom se iniciará. De acordo com as profecias bíblicas, até a China e a Rússia assim como as outras nações a princípio solidárias, vão se reunir no Vale de Megido e atacar a já profanada Jerusalém, agora sob o reinado e domínio da besta e seus seguidores, numa tentativa de derrotá-lo e derrubar a instituída Nova Ordem Mundial.


HINDERES-MESSIANIC-ARMY

Aqueles que não receberam a marca da besta e os escolhidos por Deus, iniciarão a batalha apoiados pelos exércitos de várias nações da Terra. Os 144.000 eleitos e a grande multidão de cristãos que enfrentarão o mal encarnado acabarão morrendo durante esta guerra apocalíptica. Ninguém deseja morrer, no entanto a morte será certa e alcançará os mártires da Tribulação. Os que se opuseram à besta e morrerem participarão da primeira ressurreição e receberão o manto branco do martírio.

Segundo as profecias, a batalha do Armagedom será travada e vencida pelos Filhos da Luz. As forças militares reunidas em Megido serão tão devastadoras que os remanescentes também não sobreviverão. Tão grave será esta ameaça que Deus intervirá pessoalmente e, então, algo inesperado acontecerá! Depois de sete anos de Tribulação os vitoriosos do Armagedom proclamarão a instauração do Reino de Deus, e cada alma na Terra ouvirá esse clamor e o chamado para a paz.

"E vi tronos e assentaram-se sobre eles, e foi lhes dado o poder de julgar. Vi as almas daqueles que foram degolados ao dar seu testemunho por Jesus e pela Palavra de Deus, e dos que não adoraram a besta e nem a sua imagem, e que não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos. Estes viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram até que os mil anos se acabassem. Esta será a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição, pois sobre estes não tem poder a segunda morte, e serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele por mil anos", relatou o apóstolo Paulo.

ESTORVADORES-EXERCITO-MESSIANICO

Após a destruição de todo mal na Terra, um dos primeiros atos de Jesus será a ressurreição dos eleitos e da grande multidão de mártires que não sobreviveram à batalha do Armagedom. Uma nova ciência, espiritualmente iluminada, será desenvolvida e dedicada a curar as doenças e prolongar a vida humana, acabando com a pobreza e a fome, fortalecendo o meio ambiente e estabelecendo a mais avançada sociedade que o mundo já conheceu. A vida no Reino do Senhor será absolutamente incrível! Depois de mil anos a humanidade terá criado um paraíso terrestre.

Mas, ao final do reinado milenar, mesmo depois de desfrutar mil anos de inédita paz, prosperidade e conhecimento, alguns irão se rebelar novamente contra Deus, pois foi permitido a satanás vagar pelo mundo para testar a pureza dos espíritos. O líder desta rebelião será denominado Gog e comandará os povos que viverão na área da atual Rússia, e nesta época será conhecida como Magog. Um grande contingente se voltará contra a Nova Jerusalém para derrubar a teocracia reinante. Este ataque será chocante e ofensivo, mas não causará nenhuma surpresa para a humanidade, pois se lembrarão das palavras dos profetas. Essas forças invadirão Jerusalém e serão derrotadas sem maiores problemas.

ESTORVADORES-EXERCITO-MESSIANICO

Finalmente tudo será revelado e a saga da humanidade terminará. O Éden será restaurado na Nova Terra, superando até mesmo a incrível civilização estabelecida durante os mil anos passados. Sobre este novo período, temos o testemunho de Paulo: "Falamos de sabedoria entre os que já têm maturidade, mas não da sabedoria desta era ou dos poderosos desta era, que estão sendo reduzidos a nada. Ao contrário, falamos da sabedoria de Deus, do mistério que estava oculto, o qual Deus preordenou antes do princípio das eras para a nossa glória".

Nenhum dos poderosos desta era O entendeu, pois se tivessem entendido, não teriam crucificado o Senhor da Glória. Todavia, como está escrito, olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que O amam. Mas Deus o revelou a nós por meio do Espírito, o qual sabe todas as coisas até às profundezas do Divino.





04 outubro 2013

O INFERNO, ESTÁ VINDO POR VOCÊ? - HELL, IS IT COMING FOR YOU?

INFERNO

A palavra latina "infernus" significa o que está abaixo ou nas regiões subterrâneas. Na mitologia grega, "hades" é um deus dos mortos que reina no mundo inferior. Na crença judaica, "sheol" é o local de tormento para os espíritos dos mortos.

Em 200 a.C., o termo "hades" foi substituido pela palavra "sheol" durante a tradução das Escrituras em hebraico para o grego antigo. Na mitologia nórdica, "hel" é uma deusa desfavorecida do submundo e também o local de punição dos criminosos. Do termo "hel" deriva a palavra anglo-saxônica "hell", inferno na língua portuguesa.

O Novo Testamento utiliza o termo "Gehenna" para designar o inferno. Gehenna é uma derivação do termo em hebraico Ge-Ben-Hinom que significa "Vale dos filhos de Hinom". Neste vale descartavam-se os cadáveres de pessoas indignas, os restos de animais e toda espécie de imundícies e lixo. O Vale de Hinom também foi notório em épocas passadas como o local do terrível culto ao demônio Moloch.

Nesta época, o vale foi invadido pelo exército de Josias e os idolatras massacrados. Sua idolatria e culto foram amaldiçoados por Jeremias nas Escrituras. Considerado como um local abominável pelos hebreus, o Vale de Hinom foi estigmatizado como a morada dos condenados. Jesus Cristo também utilizou o termo "Gehenna" para designar o inferno Cristão.

HELL

As Escrituras descrevem o inferno como um abismo para o qual os ímpios devem descender e indicam que está localizado no interior do planeta Terra: "No inferno, os condenados estarão completamente afastados de Deus, longe do Céu e da Sua Luz, presos nos abismos tenebrosos da Terra".

A presença do elemento químico enxofre, tradicional nas alusões ao inferno, assim como o fogo contínuo das profundezas abissais relatados tanto pelos evangelistas Cristãos como em outras religiões, mitos e lendas, leva-nos a intuir que a localização do inferno encontra-se abaixo da crosta terrestre, em câmaras ignescentes, isto é, em imensos reservatórios subterrâneos de magma.

As almas são formas imateriais de seres humanos que migram para outra dimensão após a extinção do corpo físico. A alma preserva a memória, valores e a consciência do ser humano original. Habitando nesta nova dimensão do Universo, o Paraíso, as almas mantêm as mesmas relações familiares e sociais que estabeleceram na Terra, além de estarem "imersas" no esplendor e na Glória de Deus.

Aonde se localizará ou como parecerá esta supra-dimensão, o Paraíso, é o maior mistério da humanidade em todos os tempos. O que podemos especular é como as almas condenadas ao inferno cumprirão suas penas no interior do planeta Terra, padecendo no magma superaquecido a uma temperatura de 1500 graus centígrados.

INFERNO

Não há nenhuma razão convincente para se refutar a localização do inferno das Escrituras e aceitá-la como uma metáfora ou transposição literária. Os teólogos geralmente aceitam a opinião de que o inferno é realmente dentro do planeta Terra.

A existência do inferno é negada por todos intementes que negam a existência de Deus e a imortalidade da alma, como os antigos gnósticos saduceus, seleucianos e os materialistas atuais. Mas, além destes casos, se nos abstrairmos da eternidade das penas do inferno observamos que a sua existência nunca conheceu qualquer oposição digna de menção.

A existência do inferno é confirmada nas Escrituras por Jesus Cristo e pelos Apóstolos, que pressupõem este conhecimento. Se novamente abstrairmos a eternidade da punição, a existência do inferno pode ser demonstrada até mesmo pela luz da razão.

Em Sua santidade e justiça, bem como em Sua sabedoria, Deus deve punir a violação da ordem moral de tal modo que preserve a proporção entre a gravidade do pecado e a gravidade da punição. Além disso, se a humanidade não temesse nenhum tipo de punição após a morte, as ordens moral e social estariam seriamente ameaçadas.

HELL

Se não houvesse uma retribuição para o que ocorre aqui na Terra poderíamos pensar que Deus é indiferente. Também não se pode dizer que os ímpios serão punidos somente pela perda da rica recompensa do bem ou que eles vão apenas desfrutar de algum grau menor de felicidade, pois isto seria um subterfúgio arbitrário e não suportado por qualquer razão sólida.

Desta forma, a punição positiva seria uma recompensa para o mal. Se os homens achassem que seus pecados não seriam punidos, que sofreriam uma mera extinção temporal no momento da morte ou mesmo a perspectiva de um grau menor de beatitude, isto não seria suficiente para dissuadi-los de perpetrar o mal absoluto.

Observamos em todas as religiões a convicção de que os malfeitores serão castigados após a morte e esta expectativa universal é também uma prova adicional para a existência do inferno, porque é impossível que a sabedoria fundamental dos seres humanos sobre o seu destino final esteja errada.

O poder da razão humana seria essencialmente deficiente e a ordem deste mundo demasiadamente misteriosa, o que é inconcebível tanto para a natureza humana quanto para a sabedoria do Criador, se o inferno não existisse. A crença de todas as pessoas sempre foi que a retribuição eterna virá imediatamente após a morte.

INFERNO

As Escrituras são bastante explícitas quanto ao fogo do inferno ser eterno e inextinguível, e sobre o fato de que os tormentos dos condenados serão eternos assim como serão as alegrias do Céu. Devemos prestar atenção ao testemunho dos primeiros mártires Cristãos, que muitas vezes declararam estar contentes em sofrer dores de curta duração em vez dos tormentos eternos.

Deus estipulou o fim da vida humana como o termo da provação do ser humano, pois neste momento já não terá lugar nenhuma mudança essencial ou importante. Assim, a partir do estado anterior da união com o corpo, a alma dos justos se liberta e transfere-se para outra dimensão. Não se sabe se os condenados ao inferno terão a forma incorpórea ou se suas almas ficarão presas a um corpo degradado pelos tormentos.

Embora não se saiba exatamente quanto tempo o fogo do inferno vai queimar suas vítimas, Jesus deixou claro que a quantidade de sofrimento a ser suportado será proporcional à dureza do coração de cada pecador. Seria pura especulação quantificar esta duração, mas podemos ter a certeza de que o sofrimento e a angústia dos condenados será além da nossa capacidade descritiva.

Aprendemos a arte de amar porque Deus nos amou primeiro e nos ensinou como retribuir. Certamente as pessoas devem ter respeito e preocupação com o castigo advindo dos seus atos incorretos, mas só o amor, e não o medo, poderá motivá-las a realmente entregar seu coração a um Deus de amor.

INFERNO

Jesus afirmou que o fogo do inferno não teria um significado punitivo para os seres humanos normais, não foi reservado para nós, pois ele foi preparado para o diabo, seus anjos caídos e eventualmente para pessoas terrivelmente más.

No entanto, aqueles que se recusam a aceitar o grande sacrifício de Jesus por eles e escolhem seguir o grande inimigo das almas, satanás, deverão partilhar daquele destino: "Satanás e seus seguidores serão destruídos, a Terra será purificada e a aflição não se levantará pela segunda vez. Os pecadores serão condenados para sempre e separados de Deus, a fonte da Vida".

Há alguns anos o Papa João Paulo II despertou intensos debates teológicos ao afirmar que o inferno era mais do que um lugar físico. Descreveu-o como um estado de ausência de Deus para aqueles que livremente e, definitivamente, separaram-se da fonte de toda a Vida.

O inferno, afirmou o Papa João Paulo II, não é uma punição imposta externamente por Deus e a Bíblia usa uma linguagem simbólica quando se refere ao inferno e às chamas eternas. O inferno não é um local físico, mas um "estado de ser" quando uma pessoa sofre a privação de Deus, concluiu o Papa.

INFERNO

Por muito tempo o inferno tem sido uma ferramenta utilizada para persuadir os pecadores a se redimirem. Não podemos negar que algumas passagens das Escrituras afirmam claramente que o fogo do inferno vai queimar "para sempre". Mas nas Escrituras, o termo "para sempre" é muitas vezes utilizado em conjunto com um evento que já ocorreu.

Mais de 50 vezes a Bíblia usa coloquialmente a expressão "para sempre", significando "pelo tempo que durar uma situação específica". Se Deus mantivesse pecadores penando num fogo eterno Ele falharia na Sua missão de livrar o mundo do pecado.

Não se pode imaginar uma nova Terra, como a prometida por Deus, onde por toda a eternidade poder-se-ia "ouvir" os gritos dos que sofrem no inferno, ou que, em algum canto do Universo, aqueles que amamos passam agonia por causa de pequenos erros cometidos durante uma vida relativamente curta na antiga Terra.

Ninguém poderia apreciar o Paraíso sabendo que talvez alguns dos seus entes queridos ou familiares estivessem sofrendo por toda a eternidade. Felizmente as Escrituras confirmam que a nova Terra será um lugar sem tristezas, dores ou penalizações.

INFERNO

Só mesmo os podres de espírito e desalmados, como os assassinos cruéis, os satanistas, os molestadores depravados e os comunistas intementes que odeiam a Deus, encontrarão o sofrimento eterno. Talvez nem seja um fogo eterno, mas sim uma existência na escuridão eterna.

Conseguem imaginar como seria viver durante uma eternidade no meio do nada, sem estímulos, sem luz, sem Deus, vagando para sempre num estado semicomatoso? Simplesmente terrível!

Para estes ainda resta um alerta, o vaticínio para quem traísse Jesus Cristo: "Pois o Filho do Homem irá, como foi escrito a Seu respeito. Mas ai daquele por quem o Filho do Homem será traído, porque melhor seria que não tivesse nascido".



17 junho 2013

NÊMESIS, A ESTRELA DA MORTE - NEMESIS, THE STAR OF DEATH


NEMESIS-STAR-OF-DEATH

Nêmesis, para os gregos, era uma filha de Zeus que personificava a justiça, premiando ou castigando os humanos pelas ações que praticavam. No império romano tornou-se uma divindade importante, a deusa da vingança. Hoje em dia, é um conceito ético representando a nossa personalidade sombria, oposta à natural.

Em 1980, pesquisadores demonstraram a possibilidade de o Sol ter uma estrela companheira, o que tornaria o Sistema Solar um sistema estelar binário. Esta estrela foi batizada de Nêmesis, a estrela da morte.


A cada 26 milhões de anos acontece na Terra uma extinção em massa das espécies e, se esta periodicidade for estabelecida, a implicação é que dificilmente as causas das extinções sejam puramente biológicas e o espaço exterior deve ter um papel preponderante.


Analisando os registros geológicos das extinções em ambientes marinhos, paleontólogos confirmaram a hipótese de que as extinções não foram fenômenos isolados, mas eventos periódicos que atuariam sobre o planeta Terra. Nêmesis seria uma estrela anã marrom, pequena e escura, com um período orbital centenas de vezes maior que o de Plutão, gastando 26 milhões de anos para completar uma revolução ao redor do Sol.


Desde 1984, distintos grupos de astrônomos buscam a localização da estrela Nêmesis. Sempre foi notório o fato de que o Sol, uma estrela comum, não compusesse um sistema binário, já que a maioria das estrelas similares pertencem a sistemas deste tipo.


Este fato alimentou ainda mais a procura por Nêmesis, que ultimamente é realizada por meio dos grandes telescópios infravermelhos e pelos telescópios embarcados nos satélites, mais preparados para a detecção de pequenas estrelas frias e ocultas.



NEMESIS-STAR-OF-DEATH

Durante muitas décadas o enigma das extinções em massa intrigou várias gerações de cientistas e leigos, porque algum fenômeno assolou periodicamente o passado geológico terrestre, ceifando num intervalo de tempo relativamente curto a maior parte da fauna e da flora existentes.


Há poucos anos, os astrofísicos, paleontólogos e geólogos sentiram-se forçados a recorrer a uma hipótese de caráter espacial para tentar desvendar o mistério, e o modelo do sistema solar binário foi objetivo de estudos aprofundados. Este modelo foi considerado como plausível e capaz de explicar a periodicidade dos processos de extinção em massa presentes nos registros geológicos.


O modelo postula que o Sol teria uma estrela companheira, que completaria sua órbita em torno do centro de massa do sistema no período de 26 milhões de anos. Possuindo uma órbita bastante excêntrica, no afélio, em que a distância do Sol é a máxima alcançada, a estrela estaria a cerca de 2 anos-luz do Sol.


No peri-hélio, ou ponto de maior proximidade do Sol, esta estrela, denominada Nêmesis, perturbaria as áreas mais densas da nuvem de Oort que circunda o nosso sistema planetário. Esta interferência gravitacional deslocaria os cometas estacionários de Oort, trazendo-os em direção ao sistema solar interior, região geralmente mantida a salvo graças à influência gravitacional protetora de Júpiter e Saturno.


Durante este afluxo de cometas, calcula-se que centenas atingiriam a Terra. Os dinossauros devem ter sofrido vários desses impactos até serem fulminados pelo cometa de Chicxulub, que se espatifou na Península de Iucatã, México, no período final do Cretáceo.


Uma característica da "chuva de cometas" é que as espécies na Terra não perecem de imediato e simultaneamente. Algumas seriam aniquiladas por um primeiro impacto, mas outras seriam poupadas para serem extintas pelo impacto seguinte, séculos depois.


NEMESIS-ESTRELA-DA-MORTE

Os paleontólogos afirmam que as extinções da vida no planeta não teriam sido totais e imediatas, mas se distribuído no decorrer de centenas de milhares de anos, teoria que não está em desacordo com o modelo de extinção devido aos impactos de objetos espaciais de grandes dimensões.

Nesta "chuva de cometas" haveria aproximadamente dez impactos de grandes proporções, com um intervalo médio entre eles de 100 mil anos. A principal implicação biológica seria que os processos evolutivos baseados na competição entre espécies somente teriam lugar nos períodos de relativa calmaria.

Mas a cada 26 milhões de anos, o mecanismo da "chuva de cometas" provocaria desastres de proporções planetárias ao longo de centenas de milhares de anos e, ao final deste período, grande parte das espécies teria sido extinta.

Esta dinâmica de destruição evitou a estagnação do processo evolucionário, através do extermínio periódico das espécies dominantes ou das menos flexíveis e adaptáveis: resultando na consequente abertura dos nichos ecológicos anteriormente ocupados. Sem catástrofes dessa natureza os dinossauros provavelmente não teriam sido extintos e o homem não existiria.

Nêmesis será, provavelmente, uma estrela anã vermelha. Sua velocidade radial e movimento próprio são virtualmente nulos, uma vez que jamais foi identificada pelos programas para detecção de estrelas próximas.

Existe um grupo de pesquisa desenvolvendo um trabalho para tentar detectar a companheira do Sol entre as anãs vermelhas da vizinhança solar. Se não for encontrada entre as anãs vermelhas, deve-se supor que possa ser uma anã marrom, uma estrela de brilho muito fraco, emitindo luz quase que exclusivamente no espectro infravermelho.

NEMESIS-ESTRELA-DA-MORTE

Os cientistas observaram que diversos cometas apresentavam fortes desvios em relação às órbitas calculadas e previstas. Segundo eles, isso seria provocado pela atração gravitacional de um objeto várias vezes maior do que Júpiter e escondido dentro do Sistema Solar.

Na ocasião, publicaram um artigo propondo que somente a presença de um objeto de grande massa no interior da nuvem de Oort poderia explicar as anomalias observadas no caminho dos cometas provenientes daquele local.

Segundo os cientistas, devido ao brilho muito tênue e à temperatura muito baixa, a existência deste objeto só poderá ser comprovada através das imagens no espectro infravermelho geradas pelo telescópio espacial WISE.

Em 2003, a descoberta do planeta-anão denominado Sedna, fez a hipótese da existência de Nêmesis ganhar fôlego. Cientistas constataram que este planeta está onde não deveria estar e não há como explicar a sua órbita angular.

Sedna nunca está próximo o suficiente para ser afetado pelo Sol, mas também nunca está longe o bastante para ser influenciado por outras estrelas. Assim, é necessário haver um grande objeto espacial servindo de atrator gravitacional para explicar a órbita de Sedna.

Somando-se a isto o fato de que este corpo celeste ainda permanece oculto, alimentou-se ainda mais a hipótese da existência de Nêmesis, que teria várias massas jupterianas, sendo um forte candidato como o atrator de Sedna.

O telescópio espacial Wise, lançado em 2009 com o objetivo de mapear o céu no espectro infravermelho, já fez inúmeras descobertas de objetos celestes, entre eles centenas de cometas: durante a missão, o telescópio produziu nada menos que 2 milhões de imagens que agora estão sendo estudadas minuciosamente.

Se a hipótese da existência de Nêmesis estiver correta, o Sol não será mais uma estrela solitária. Atualmente o Sol está atravessando o plano galáctico e estamos justamente entre dois períodos de extinção em massa.

Uma hipótese rival ao modelo da estrela companheira do Sol, advoga que o mecanismo das extinções em massa seria disparado pela passagem do Sistema Solar através do plano galáctico, mas foi descartada quando se constatou a não coincidência entre essas passagens e a periodicidade das extinções no passado da Terra.



10 junho 2013

DEUS NÃO CRIOU ALIENÍGENAS - GOD DID NOT CREATE ALIENS


DEUS-ALIENS

A Palavra revelada por Deus nos ensina que existência da vida inteligente, corpo e alma, tornou-se possível através do processo da Criação. Em outros planetas semelhantes à Terra a vida só poderia florescer se o Criador assim desejasse!

Pelo testemunho das Escrituras sabemos que o propósito da Criação está centrado exclusivamente no planeta Terra. Onde então se enquadra o fenômeno ufológico? A existência e a crença em Deus e, especificamente a alusão ao nome de Jesus, são misteriosamente ausentes dentre as pessoas que consideraram-se abduzidas por alienígenas.

Seria imperioso que a ajuda de Jesus fosse invocada nestes episódios "terríveis" de abduções, uma vez que as pessoas estão sendo confrontadas com um terror além da imaginação, fora de controle. Mas não! O pedido da ajuda de Deus nunca ocorreu nos casos de abduções alienígenas segundo os depoimentos dos abduzidos.

Pesquisas demonstraram que pessoas sem religião ou Fé são particularmente suscetíveis à possível existência dos extraterrestres entre nós porque, para elas, a ufologia revela-se como uma religião substituta. Quem não conhece ou aceita Jesus Cristo é fascinado por todos os tipos de fenômenos e alegorias sem explicações razoáveis.

A Bíblia é contundente sobre este tema: "Aqueles cuja a vida é pautada segundo a eficácia do poder de satanás, admirados por seus sinais e prodígios da mentira, receberão todos os frutos desta injustiça malévola quando perecerem, porque não aceitaram e receberam o amor da Verdade para que pudessem ser salvos".

As Escrituras discorrem sobre os demônios que penetraram fisicamente no mundo através de cruzamentos carnais com os fêmeas humanas. No passado havia gigantes no mundo e, do resultado desta procriação com os humanos, nasceram os gigantescos e disformes nefilins. Atualmente este cruzamento demoníaco com os seres humanos ainda ocorre, similar ao daquela época no passado.

Consideremos que o tema recorrente em quase todos os casos de abdução é a perpetração do ato sexual pelos extraterrestres nas vítimas visando uma possível experimentação genética para reprodução. Se estes cruzamentos humanos-aliem estiverem ocorrendo, então porque não há gigantes vagando pelo mundo?

A resposta lógica seria que a prole atual de demônios e seres humanos não seria de gigantes, mas sim de símiles humanos que facilmente camuflam-se dentro da população: agora eles se parecem com humanos mas ainda carregam o DNA demoníaco!

A única diferença para os reais humanos pode ser encontrada em alguns traços fundamentais: são afeitos ao mal absoluto em um grau extremo, mesmo durante a infância ou adolescência e, quando são intelectualmente favorecidos, usam seus dons exclusivamente para ganho pessoal, sacrificando as pessoas descartáveis. Estes indivíduos ambiciosos, egoístas e com uma insana obrigação de alcançar altas posições de poder, riqueza e prestígio, não medem as consequências para chegar ao "topo".


GOD-ALIENS

Segundo o Gênesis, a prole dos demônios que cruzaram com "as filhas dos homens", ficou conhecida como os gigantes nefilins. Mas eram geneticamente diferentes dos humanos! Não só eram gigantes como também inerentemente maus, porque seus progenitores foram seres satânicos, descendentes de uma linha não-glorificada por Deus.


Nos tempos de Noé, a tática usada por satanás foi dominar o mundo através dos seus descendentes, implementando uma nova linhagem genética resultante dos cruzamentos programados com fêmeas humanas: uma raça agressiva de gigantes abrutalhados. Estava incluído nestas miscigenações o plano de corromper o código genético humano, uma espécie de desafio e confrontação à Deus. Mas este plano funcionou por pouco tempo!


Se não fosse o Dilúvio de Noé, uma população esmagadora de gigantes moralmente depravados teria assumido o controle da Terra. Por isso, a atual tática de satanás mudou e suas experiências genéticas são mais secretas. Em vez de criar gigantes, os demônios estão procriando seres com a aparência mais humana possível. Assim conseguem misturar-se melhor, possuir e manipular a mente humana, enganando os desavisados da maneira "dócil": espalhando de maneira camuflada o mal pelo mundo e conquistando as posições de poder nas nações da Terra.


Alguns alegam que os nefilins do Gênesis seriam extraterrestres ou seus descendentes! Mas esta é uma variante da visão comum de que os "filhos de deus", os anjos caídos, casaram com as "filhas dos homens", e que os nefilins eram produtos destas uniões. Porém Mateus deixou claro que os anjos não se envolvem em atividades sexuais, sejam os expulsos para a Terra e muito menos os anjos do Céu.


No entanto foram os anjos maus caídos na Terra que usaram os corpos e mentes dos humanos ímpios, através da possessão demoníaca, para alcançar o propósito maligno de produzir a geração de pessoas maléficas. O Livro bíblico "Números 13:33" afirma que pessoas particularmente altas eram descendentes de Anak, que se tornaram rebeldes e casaram com as "filhas dos homens", de forma indiscriminada, e que os nephilins seriam o resultado deste cruzamento.



DEUS-ALIENS

Outro ponto de vista é que governantes do antigo Egito e da Mesopotâmia, déspotas sedentos de poder e sangue, muitas vezes proclamavam-se como os "filhos de deus" para aumentar seu poder ou prestígio, e os nefilins seriam os descendentes das mulheres tomadas pela poligamia. Através da tirania, estes numerosos descendentes tornaram-se homens poderosos e cruéis, como o afamado Nimrod.


Sobre este homem o historiador Josefo escreveu: "Pouco a pouco transformou o estado de coisas numa tirania, sustentando que a única maneira de afastar os homens do temor a Deus era fazê-los continuamente dependentes do seu próprio poder, e ameaçou vingar-se de Deus se Este quisesse novamente inundar a Terra"


Assim, Nimrod uma torre mais alta do que tudo que pudesse atingi-la, como um novo Dilúvio. O povo, ansioso para seguir seu conselho que a escravidão era submeter-se a Deus, construiu a Torre de Babel, com uma rapidez além de todas as expectativas.


Existem várias interpretações sobre a origem dos nefilins, mas todas tendo em comum a capacidade deles perpetrarem o mal visando a destruição do ser humano. As Escrituras ensinam sobre Deus criando a vida inteligente apenas na Terra. Mas porque não poderia também ter criado em outro planeta?


Se a Terra tivesse sido contemplada com uma visitação extraterrestre seria razoável esperarmos que as Escrituras citassem uma ocasião tão importante, porque iria claramente redefinir o lugar do homem no Universo. Quando Deus fez-Se carne Ele veio para redimir a humanidade e não qualquer outra espécie. Jesus Cristo não vai ser crucificado novamente em outros planetas! 


No passado, o Ensinamento de Jesus estava causando uma divisão entre os judeus que sempre acreditaram que a salvação de Deus era reservada para eles. Mas Jesus confirmou que Ele veio como o Salvador de toda a humanidade e, podemos dizer, somente da raça humana. Quanto mais descobrirmos sobre o nosso incrível Universo mais devemos admirar e amar Aquele que o criou.


DEUS-ALIENSEm vez de olhar para o céu questionando quem mais estará lá fora, como alienígenas imaginários que nunca conheceremos, devemos considerar a própria presença entre nós Daquele que criou tudo o que nos rodeia.

A vida, inteligente ou não, pode ter se desenvolvido em outros planetas. Mas será a vida em seres sem alma e muito distantes do antropomorfismo e sentimentalismo que refletimos na aparência de um possível extraterrestre.

Deus forneceu detalhes específicos para o nosso futuro, como o retorno de Jesus e profundos detalhes sobre o fim do mundo. Segundo Isaías, e também no Livro do Apocalipse, podemos aprender que o Universo será "enrolado como um pergaminho" Assim, se existir vida em outros lugares este final apocalíptico também a aniquilará.

As razões das estrelas terem sido criadas são demonstradas nas Escrituras, no Salmo-19 e especialmente no relato da Criação. Podemos ler no Gênesis: "Haja luminares no firmamento do Céu para separar o dia da noite. Sirvam eles de sinais para marcar estações, dias e anos. E sirvam de luminares no firmamento do Céu para iluminar a Terra, e assim foi. Deus fez os dois grandes luminares. O maior para governar o dia e o menor para governar a noite, e fez também as estrelas. Deus as colocou no firmamento do Céu para iluminar a Terra e para fazer separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que era bom".

Podemos concluir que as estrelas também existem para garantir a manutenção do planeta Terra. Devemos estar profundamente agradecidos por este fato grandioso: a criação do Universo para suprir nossa existência!

Adicionando a tudo isso a sequência do relato da Criação é fácil perceber a força do testemunho de que o propósito daquela está centrado exclusivamente no nosso planeta, no ser humano e sua alma imortal.




24 abril 2013

A CIÊNCIA E O CRIACIONISMO - SCIENCE AND CREATIONISM - 2ª PARTE

CREATIONISM

O planeta Terra tem aproximadamente 4,5 bilhões de anos. As bactérias apareceram há 3 bilhões de anos, seguidas por algas azuis-esverdeadas e outras curiosidades. Então, há 530 milhões de anos, veio o Big Bang biológico e a explosão cambriana. Houve uma súbita profusão de complexas formas de vida. Moluscos, medusas, trilobitas, cordados e outros, para os quais não há ancestrais visíveis nas rochas fossilizadas.

Um homem de Marte, olhando para o registro fóssil subsequente, diria que as espécies foram substituídas por outras espécies ao invés de evoluir das primeiras. Os primatas, como uma classe única, aparecem do nada. O Homo Sapiens também fez uma chegada abrupta, totalmente equipado com vontade, intelecto e linguagem, capacidades que simplesmente não são encontradas em macacos.

Até o momento não há uma explicação científica coerente de como tudo isso aconteceu. Os mais ferrenhos defensores de Darwin, como John Maynard Smith, Richard Dawkins, E. O. Wilson, Stephen Jay Gould,  são hostis à religião. O comentário de Dawkins, de que Darwin produziu um ateísmo intelectualmente respeitável, é típico.

Se você cortar toda a camuflagem verbal, o argumento básico do campo darwinista é: "Deus não existe, por isso tinha que ser dessa maneira". Mas isso é ideologia e não ciência! O darwinismo, como o marxismo e o freudismo, tem muitos aditivos filosóficos para serem totalmente confiáveis ​​como uma ciência.

CREATIONISM

O materialismo evolucionista tem uma falha grave que nunca é reconhecida por seus proponentes. Se o homem não é mais do que um agrupamento acidental de átomos, um produto de forças materiais cegas que não tiveram-no em mente, então os seres humanos não possuem o livre arbítrio. Se isto é assim, não podemos confiar em qualquer produto do intelecto humano, incluindo os livros dos darwinistas.

Esse é o calcanhar de Aquiles de todas as filosofias materialistas. Suas reivindicações da verdade são um auto-cancelamento, porque rebaixam a consciência humana para um epifenômeno da matéria. A observação de Walker Percy, de que "A Origem das Espécies" de Darwin explica tudo, exceto o fato de Darwin escrever "A Origem das Espécies", resume bem o problema.

O motivo real de Darwin, como revelado por escritos não publicados até os anos 1970, era se livrar de um Criador, um motivo que ele compartilha com os cosmólogos modernos como Hawking e Steven Weinberg. A Criação é uma ideia inquietante!

A noção de que o Universo teve um início "ex nihilo" é um dos conceitos mais radicais introduzidos pelo Cristianismo na mente ocidental, e que em 1215 o IV Concílio de Latrão definiu como dogma. É uma ideia que teria escandalizado um grego antigo, que achava que a matéria era eterna, tanto quanto a um positivista do século XIX. Hoje, o fato de que o Universo teve um início com o tempo, e não no tempo, é um lugar-comum na astrofísica.

CRIACIONISMO

Quando Einstein formulou a "Teoria da Geral da Relatividade", que trata da gravidade e da curvatura do espaço, ficou estarrecido porque suas equações mostravam um Universo em expansão, o que aponta para o seu início. Assim, ele introduziu um fator de correção, a "constante cosmológica", para manter o cosmos estático. Mais tarde, ele chamou isso de "o maior erro da minha vida".

Em 1931, quando Edwin Hubble, o astrônomo norte-americano, demonstrou que o Universo estava realmente se expandindo, Einstein finalmente aceitou "a necessidade de um começo". Quando, em 1964, dois cientistas dos Laboratórios Bell descobriram acidentalmente a radiação de fundo de 3°C em todo o Universo, o que só pode ser explicado como um resquício de um Big Bang super-aquecido, a cosmologia moderna atingiu a maioridade e encontrou a metafísica e a teologia Católica, aguardando lá o tempo todo.

O Universo começou como uma "singularidade inicial". Toda a matéria foi embalada em um espaço infinitamente denso e pequeno. O Big Bang, que ocorreu há 12 bilhões de anos, não deve ser retratado como a expansão da matéria no espaço já existente. O espaço, tempo e matéria vieram à existência simultaneamente!

A "especificidade" da formação do Universo é de tirar o fôlego! Se a expansão cósmica tivesse sido uma fração menos intensa, teria implodido há bilhões de anos, e numa fração mais intensa, as galáxias não teriam se formado. Não se pode deixar de pensar em um Criador.

CRIACIONISMO

No Universo de Einstein o que é finito é altamente específico e apresenta uma enorme oportunidade para a rearticulação do argumento cosmológico para a existência de Deus. Embora o Universo aponte fortemente para a sua dependência de um Criador, nós, os Católicos, temos que ter cuidado para não cair na armadilha da "ciência da criação".

A Criação é um conceito estritamente filosófico e não tem nada a ver com a ciência empírica, que só trata com a natureza quantitativa. É difícil dizer quem incorreria no maior erro. Se os criacionistas tentando encaixar a ciência em um modelo bíblico, ou os cientistas agnósticos tentando evitar a existência de um Deus pessoal. Colocar Deus nas lacunas inexplicáveis ​​da ciência sempre foi um erro, porque a ciência finalmente preenche essas lacunas com explicações materiais.

Uma visão Católica esclarecida da ciência deve ser ancorada na proposição de que Deus tem o poder de trabalhar através de causas secundárias. Deus concede um enorme grau de causalidade à Sua Criação, e deveria ser admirado conforme a ciência esclarece mais e mais sobre a Criação. Ao mesmo tempo, devemos lembrar que o Universo nunca vai se auto-explicar, e a cosmologia moderna só chegará ao seu objetivo final quando fizer esta admissão.




A CIÊNCIA E O CRIACIONISMO - SCIENCE AND CREATIONISM - 1ª PARTE


CREATIONISM

A ciência é uma história de grande sucesso da humanidade desde a Renascença. O método científico tem sido tão bem sucedido em sua própria esfera, que muitas pessoas inteligentes consideram-no a única expressão válida de conhecimento.

Nesta perspectiva, a crença Cristã aparece como uma relíquia da "ignorante" Idade Média, quando os homens ainda voltavam-se aos principados e potestades do ar. Chesterton diagnosticou a falha psicológica no triunfalismo científico, ou seja, as pessoas que não acreditam em Deus não acreditam em nada, assim elas acreditarão em qualquer coisa. Os dogmas da fé foram substituídos pelos dogmas do materialismo.

Modernos sistemas de crença, como marxismo e darwinismo, resumem-se a uma única, não-provada e improvável proposição de que todos os fenômenos, incluindo o homo sapiens, podem ser explicados inteiramente pela ciência natural.

Este tipo de materialismo é extremamente antiquado. Ele ignora praticamente tudo o que aprendemos sobre o Universo desde o século XIX, e que segue uma regra simples: a ciência, sendo uma descrição da natureza, não tem nada a dizer sobre o que está fora da natureza. Longe de serem intimidados pela ciência, os Cristãos devem alegrar-se pelo fato de que a ciência moderna aponta fortemente na direção de um Criador.

CREATIONISM

Devemos estar cientes de um simples fato histórico raramente abordado em livros didáticos, que sem o Cristianismo não haveria nenhuma ciência. A ciência é um empreendimento precário que não pode sair do chão, a menos que o primeiro passo seja dado com a "permissão" dos filósofos e teólogos. Essa permissão foi concedida uma vez na história pelos grandes pensadores Católicos da Idade Média. O Cristianismo e a escolástica medieval, em particular, pavimentaram o caminho para Newton e Einstein.

Em primeiro lugar, apresentaram a crença de que o Universo é racional. Foi criado através da Palavra, o Logos Divino, que é a própria racionalidade. Quando lemos histórias pagãs da origem do mundo não encontramos nada mais do que o caos. Na antiga história babilônica, o Universo, em vez de ser a deliberada ação de um Criador Onisciente, é o subproduto acidental de uma orgia de bêbados.

Em segundo, os filósofos Católicos da Idade Média formularam uma metafísica realista, sem a qual a ciência seria impossível. Os Católicos acreditam na realidade da matéria. O mundo físico não é simplesmente um véu de ilusões como nas religiões orientais, mas uma ordem no ser humano que tem a sua própria dignidade e leis internas. Uma ciência budista, por esta razão, é uma impossibilidade.

Por último, os Cristãos acreditam que a história é linear e não cíclica, como as religiões orientais ensinam. Apenas um Universo, com um começo meio e fim é hospitaleiro aos irreversíveis processos físicos, conforme a segunda lei da termodinâmica. O trabalho de Newton e Einstein não teria sido possível sem este simples pressuposto.

CRIACIONISMO

Existem fundamentalistas, sejam protestantes ou Católicos, que não entendem a simplicidade de que as Escrituras não ensinam ciência. O Gênesis foi escrito no arcaico idioma pré-científico da antiguidade. O autor de Gênesis não poderia ter-nos dito que o Universo tem doze bilhões de anos, porque os antigos hebreus não tinham uma palavra nem o entendimento para bilhão.

Se o Universo fosse de aproximadamente 6.000 anos de idade, como a leitura literal do Gênesis sugere, então não seríamos capaz de observar a Via Láctea, porque a sua luz ainda não teria atingido a Terra. Como Católicos devemos acreditar que as palavras das Escrituras foram inspiradas pelo Espírito Santo, mas Deus fez pleno uso dos hábitos mentais e da expressão dos escritores da antiguidade. É o velho mistério da Graça e da liberdade humana!

Uma vez que entendemos como compreender as Escrituras, o tema polêmico da evolução não deve representar um problema. A evolução, por si só, não é um paradoxo para os Católicos. E isto ficou claro durante a brilhante palestra de João Paulo II sobre a Criação, em 1986:

"A teoria da evolução natural, entendida no sentido de que não exclui a causalidade Divina, não é em princípio contrária à verdade sobre a Criação do mundo visível, tal como apresentada no livro do Gênesis. Deve-se, no entanto, acrescentar que esta hipótese propõe apenas uma probabilidade, não uma certeza científica, mas é possível que o corpo humano tenha evoluído de seres vivos que o antecederam", dissertou o Papa Paulo.

CRIACIONISMO

O Papa teve a visão correta. Não só o darwinismo ainda não foi provado, mas em quase todos os seus aspectos é atualmente objeto de um debate acalorado entre geneticistas e paleontólogos. O modelo da evolução gradual de Darwin não se enquadra nas descobertas dos antigos fósseis, que mostram espécies animais totalmente formadas que existiram durante um milhão de anos e então, de repente, desapareceram.

Não existem fósseis das formas de transição entre qualquer um dos principais grupos de animais. Até mesmo em "experimentos mentais", os intermediários entre répteis e aves são quase impossíveis de se elaborar. O darwinismo também não se enquadra na criação e clonagem experimental, pois os cães permanecem cães e moscas de frutas permanecem moscas de frutas.

Enquanto o DNA permite uma certa elasticidade em uma espécie para o ajuste ecológico, da mesma forma ele programa que as coisas vivas permaneçam teimosamente como o que são.

A essência do darwinismo é a extrapolação indevida das pequenas mudanças, que acontecem o tempo todo dentro de uma espécie, para os verdadeiros grandes saltos como o dos répteis para as aves. Qualquer estatístico irá afirmar que a extrapolação é um negócio perigoso, e no caso de Darwin, trabalha contra a evidência.




04 abril 2013

MEGA EXTINÇÕES E NOVAS DESCOBERTAS - MEGA EXTINCTIONS AND NEW DISCOVERIES


mega-extinções


Acreditava-se que um asteroide relativamente lento, medindo 10 km de diâmetro, seria o provável culpado pela cratera de impacto de 180 km em Chicxulub, soterrada debaixo da Península de Iucatã no México. Mas novos estudos afirmam que a cratera foi "esculpida" por um objeto menor do que se pensava, um pequeno cometa super veloz.


A descoberta baseia-se na baixa concentração dos elementos irídio e ósmio no solo terrestre, resultantes da pulverização do objeto espacial. Estes materiais provenientes do bólido "vaporizado" foram disseminados na atmosfera e se depositaram na superfície da Terra, formando assim uma camada de argila rica em irídio e ósmio. Ao atingir o planeta formou-se um mega tsunami e uma nuvem de cinzas superaquecidas até a incandescência, incendiando a superfície da Terra.


As ondas de choque percorreram todo o globo, causando terremotos e erupções vulcânicas. A emissão das partículas, cinzas e resíduos originados cobriu toda a superfície terrestre durante décadas, diminuindo drasticamente a temperatura, afetando a totalidade da cadeia alimentar, causando o extermínio dos dinossauros, de 75% de todas as espécies na Terra em um curto período de tempo e de grande parte da vida marinha. O impacto liberou energia equivalente a 500 toneladas de TNT. Isto equivale a 60.000 vezes o arsenal nuclear mundial sendo detonado simultaneamente!


mega-extinctions

Um cometa de longo período é o possível candidato associado a este evento de extinção há 65 milhões de anos. Cometas de longo período são objetos celestes compostos de poeira, rocha e gelo, que seguem trajetórias altamente excêntricas em torno do Sol. Eles podem levar centenas, milhares ou mesmo milhões de anos para completar uma órbita.

Nos últimos anos, vários objetos vindos do espaço surpreenderam os astrônomos, e servem como um lembrete de que a nossa vizinhança cósmica continua a ser um lugar "atarefado". Em 15 de fevereiro deste ano o asteroide 2012 DA-14 passou perto da Terra, mas só tinha sido descoberto no ano anterior. No mesmo dia uma rocha de 20 metros explodiu sobre os montes Urais, na Rússia, com uma energia de cerca de 400 quilotons de TNT.

A maioria dos objetos próximos da Terra, maiores do que 1 km, está sendo monitorada, porém mais de 90% dos 50.000 asteroides menores não estão sendo acompanhados e ainda são desconhecidos. Existem também milhares de cometas, mas em maior quantidade do que o número dos asteroides, porém eles orbitam a grandes distâncias do Sol e da Terra. Os cometas escuros são os mais perigosos, e estima-se que milhares deles são invisíveis à detecção, podendo atingir nosso planeta sem aviso prévio.


mega-extinctions

Há 200 milhões de anos o planeta sofreu outra mega-extinção. De acordo com as novas descobertas, uma série de erupções vulcânicas maciças dos super-vulcões teria dizimado metade da vida na Terra. Cientistas examinaram evidências pelo mundo e relacionaram o abrupto desaparecimento de mais da metade das espécies com um conjunto, precisamente datado, de erupções vulcânicas gigantescas.

Agora o novo estudo fornece uma data precisa. Há 201.564.000 anos ocorreu um enorme derramamento de lava a nível mundial, datado com precisão pelo decaimento de isótopos de urânio do basalto, uma rocha formada por erupções vulcânicas.

As mega-erupções podem ter causado mudanças climáticas tão repentinas que muitas criaturas não foram capazes de se adaptar a tempo. Esta extinção abriu o caminho para que os dinossauros evoluíssem, dominando o planeta pelos próximos 135 milhões anos, antes de serem também varridos no cataclismo planetário devido à queda do cometa em Chicxulub.

Muitos cientistas afirmam que a extinção final do Triássico, e pelo menos quatro outros eventos de extinção conhecidos, foram causados por mega-vulcanismo e pelas mudanças climáticas resultantes no planeta. O final do período Triássico foi a quarta extinção em massa, e a dos dinossauros foi a quinta. Os cientistas têm proposto que estamos à beira de uma sexta extinção.

O crescimento explosivo da população humana, a atividade industrial e a exploração dos recursos naturais, estão rapidamente empurrando muitas espécies para fora do "mapa terrestre". A queima de combustíveis fósseis, em particular, teve o efeito de elevar nível de CO² na atmosfera em 50 % em apenas em 200 anos! Um ritmo muito mais rápido do que o ocorrido no final do período Triássico, devido às emissões dos super-vulcões.

mega-extinções

Atualmente são monitorados constantemente super-vulcões que podem explodir sem aviso. Um dos mais perigosos é a caldeira de Long Valley, em Yellowstone, na América do Norte. A maior erupção de Long Valley foi há 760.000 anos, e desencadeou 20.000 vezes mais lava e cinzas do que a erupção do Monte Santa Helena.

A caldeira de Valles, com 250 Km quadrados, encontra-se no norte do Novo México, a oeste de Santa Fé. Ela explodiu há 1 milhão de anos, emitindo 150 quilômetros cúbicos de rocha e cinzas. A caldeira de Toba, com 1.600 quilômetros quadrados, no norte de Sumatra na Indonésia, entrou em erupção há 75.000 anos, ejetando milhares de vezes mais material do que a erupção do Monte Santa Helena em 1980.

Alguns investigadores pensam que a antiga super-erupção de Toba e a onda de resfriamento global resultante, podem explicar o mistério do genoma humano. Nossos genes sugerem que todos descendem de apenas alguns milhares de indivíduos, e há poucos milhares de anos, em vez de descendermos de uma linhagem mais antiga. A causa poderia ser que apenas alguns poucos grupos de seres humanos sobreviveram aos anos gelados após a erupção de Toba.

mega-extinções

A caldeira de Taupo, na Nova Zelândia, foi preenchida por água, criando o que muitos descrevem como uma das mais belas paisagens do mundo, mas o próprio lago foi criado por uma enorme erupção há 26.500 anos. Mas Taupo não está morto. A caldeira de 750 quilômetros quadrados entrou novamente em erupção no ano 181 d.C. Atualmente há uma abundância de sinais de atividade vulcânica na forma de fontes termais, fumarolas e gêiser, como os de Yellowstone.

Uma das mais preocupantes caldeiras na atualidade é a caldeira de Aira, de 240 qiolômetros quadrados, no sul do Japão, na borda da qual situa-se a cidade de Kagoshima. Há 22.000 anos, 14 quilômetros cúbicos de material foram expelidos para fora da terra, formando a caldeira de Aira, onde agora situa-se a grande Baía de Kagoshima. Isto equivaleu a 100 erupções do Monte Santa Helena. O vulcão de Sakura-jima, que faz parte da caldeira de Aira, tem estado ativo e ainda provoca terremotos, indicando que o super-vulcão está longe da inatividade.