19 fevereiro 2013

APOCALIPSE EM 2020 - APOCALYPSE IN 2020

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Na década de 1660, Isaac Newton acreditava que o fim dos dias não era iminente e não havia nenhuma razão para pesquisar o ano em que ele ocorreria. A peste espanhola, 1596 a 1602, a peste italiana, 1629 a 1631, a grande praga de Londres, 1664 a 1665 e o grande incêndio de Londres logo no ano seguinte, em 1666, desencadearam o fervor apocalíptico do fim dos tempos.

Assim, Newton achou que o fim dos tempos já estava próximo. Mas as décadas se seguiram em sua vida e Newton compreendeu que suas convicções tinham sido prematuras. Em 1705, perto dos 60 anos de idade, sua determinação e conhecimento consideráveis voltaram-se para definir a questão da data do fim do mundo. 

De acordo com os cálculos de Isaac Newton o mundo acabaria em 2060, e escreveu sobre ele: "Eu não desejava mencionar ou afirmar quando seria o fim dos tempos, mas desejo acabar com as especulações que frequentemente estão prevendo o fim e com isso colocam as profecias sagradas em descrédito, porque estas previsões humanas sempre falham. Só Deus sabe o dia e a hora do juízo final".


No seu cálculo, Newton chegou ao ano de 2060 de uma maneira muito simples. Ele acreditava que antes da vinda do anticristo seria ressuscitado o último império mundial, similar ao Império Romano, conceito totalmente abraçado por "escatolgistas" até a atualidade.


Ele também acreditava que o início do Império Romano, para fins dos seus cálculos apocalípticos, tivesse ocorrido em 800 D.C. através da coroação de Carlos Magno, pelo Papa Leão III, como governante do Império Romano revivido no Ocidente.


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Conforme descrito pelos profetas Daniel e João no Apocalipse, o Império Romano revivido governaria por "7 eras simbólicas", um período de 360 multiplicado por sete, um total de 2.520 anos. Na metade deste "período simbólico", ou seja no 1.260º ano, o anticristo profanaria o futuro templo em Jerusalém.

Seguindo esta metodologia Isaac Newton somou mais 1.260 anos ao Império Romano revivido desde a suposta profanação do templo pelo anticristo. Sua pesquisa o fez perceber que a reconstrução do templo e os juízos do Apocalipse, sugeriam o ano 800 D.C. Desta forma, acrescentando a esta data 1.260 anos, Newton estabeleceu o ano 2060 como o fim dos tempos.

Mas a escolha de Newton de que Carlos Magno reviveu o Império Romano a partir de 800 D.C. e que este perduraria até o retorno de Cristo foi contestada em 1806, quando Napoleão forçou a dissolução do Império.

Entretanto, Isaac Newton estava correto em sua suposição de que haveria 1.260 anos até o retorno de Cristo, a partir do renascimento do Império Romano, porém o ano que ele escolheu estava incorreto.

Há uma data mais acertada, baseada na Fundação de Roma, em conformidade com a metodologia da profecia de Daniel. Os antigos romanos fixaram o nascimento da cidade de Roma e do Império em 760 A.C.

Acredita-se que o patriarca da cidade, Rômulo, marcou os limites dos muros de Roma neste ano. Conhecido como "Ab Urbe Condita" (a partir da Fundação da cidade), o calendário romano começou em 760 A.C. de acordo com a datação de Marcus Terentius Varro, que viveu na época do Império propriamente dito.

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Dado que o profeta Daniel divide o "período profético" pela metade, a data da fundação original do Império Romano, atendendo a profecia, deve seguir esse padrão e também pode ser dividido. Portanto, corrigindo a data de Newton e escalonando as eras, o ano 760 A.C. designa a Fundação da Roma "física" enquanto 760 D.C. estabelece o renascimento da Roma "espiritual".

Somando-se mais 1.260 anos, a outra metade do "período profético" citado acima, aos anos 760 D.C. do renascimento espiritual de Roma chega-se ao ano de 2020 quando se iniciarão as tribulações que culminarão no juízo final.

Significado adicional pode ser anexado a esta data ao considerarmos que o ano de 2020 segue o fim do grande ciclo profético de 2012, quando levantaram-se temores apocalípticos nos quatro cantos do mundo.

Além desse tipo de especulação um número incomum de importantes eventos ocorrerão em 2020. Neste ano, a NASA está prevendo o próximo máximo Solar que será o mais forte em 50 anos, e alertou que o período do máximo solar anunciado para 2020 já está se tornando aparente.

Este também será o ano em que os Estados Unidos e as Nações Unidas empossaram um novo presidente e um novo secretário-geral. Da mesma forma a Igreja Católica Romana elegerá um novo Papa.

Assim, podemos especular que os três mais poderosos "tronos" na Terra serão recém-ocupados e um deles será a "sede" de onde o anticristo vai governar, ou receber a sua "energia" e poderes maléficos. "Se consegui ver mais longe, é porque me apoiei em ombros gigantes", citou Isaac Newton.


1 comentários:

Anônimo disse...

O ano de 2060 é uma boa data para o fim do mundo, porque todos nós estaremos velhos ou mortos.