Em 2013, o Professor Giulio Fanti e cientistas da Universidade de Pádua, utilizando testes no espectro da luz infravermelha e reagentes químicos, dataram a idade do Sudário de Turim provando a sua existência no período de 300 a.C. a 400 d.C. O Santo Sudário é o tecido de linho, medindo aproximadamente 4,40 x 1,20 metros, que serviu de mortalha para Jesus na ocasião da Sua morte na Cruz.
Na avaliação científica foi utilizada a espectroscopia de infravermelho trabalhando exclusivamente em ligações covalentes, que é de largo uso na química orgânica, e também a espectroscopia Raman: uma técnica fotônica de alta resolução que informa a química e estrutura de qualquer material orgânico ou inorgânico, permitindo assim sua identificação.
O cientista Giulio Fanti afirmou, após a conclusão do estudo, que a impressão da imagem no Sudário foi criada por um evento sobrenatural, como um "flash" de luz ultravioleta, e que apenas os modernos lasers ultravioletas poderiam criar algo semelhante com intervenção humana.
"A imagem do Sudário de Turim foi criada por uma explosão de energia ultravioleta, gravando seus efeitos no tecido de linho no momento da Ressurreição de Jesus Cristo", acrescenta o Professor Giulio Fanti, catedrático na Faculdade de Engenharia da Universidade de Pádua.
As primeiras referências ao Santo Sudário encontram-se na Bíblia. Mateus relata que José de Arimateia envolveu o corpo de Jesus Cristo com um pano de linho limpo, e João que os apóstolos viram no túmulo de Jesus, após a Ressurreição, um tecido de linho dobrado. No século IX, o Sudário foi encontrado em Edessa, pertencente ao império bizantino, e transferido para Constantinopla.
Durante a ocupação de Constantinopla pelos Cruzados, no ano de 1204, testemunhos escritos atestaram a presença do Sudário no local. A história do Santo Sudário é mais documentada a partir do século XII. Registros históricos mostram que um tecido ostentando a imagem de um homem crucificado existiu na pequena cidade de Lirey, na França, nos anos 1353 a 1356. Estava na posse de Geoffroi de Charny, que morreu na batalha de Poitiers em 1356.
Depois de várias confirmações históricas da presença do Sudário em locais distintos, em 1532 o Sudário estava sendo mantido no convento franciscano em Chambéry, capital da região de Savoia. Nesta época, um incêndio na capela onde estava armazenado ocasionou o derretimento da prata do relicário, pela ação do calor do fogo, o que produziu uma queimadura simetricamente disposta através das camadas do tecido dobrado.
As freiras do convento repararam este dano com remendos, que podem ser vistos atualmente no Sudário. Em 1578, Emmanuel Philibert, Duque de Savoia, ordenou que o Santo Sudário fosse transferido de Chambéry para Turim, onde permaneceu na sua Catedral desde então. A próxima exposição pública do Santo Sudário está agendada para 2025.
Em 1932, realizou-se a primeira pesquisa científica sobre o Sudário de Turim. Assim relatou o Dr. Pierre Barbet na sua análise médico-científica concluída na imagem estampada no tecido de linho: "Na face havia sinais de contusões, o nariz estava fraturado na cartilagem, descolado do osso, e no corpo foram contados 120 sinais de golpes de açoite produzidos por dois flageladores, um de cada lado da vítima.
O flagelo utilizado foi o que se usava na época do Império Romano, composto de duas ou três correias de couro, terminando em pequenos ossos de pontas agudas ou pequenas travas de chumbo nas extremidades. Duas chagas marcavam o ombro direito e omoplata esquerdo. O peito, muito saliente, indicava a terrível asfixia suportada durante a agonia. Os pulsos apareciam perfurados, tendo o prego perfurante seccionado em parte o nervo mediano, fazendo contrair o polegar para dentro da palma da mão.
Pela a curvatura das pernas e as perfurações nos pés, tem-se a nítida visão de que o esquerdo foi sobreposto ao direito e presos ao madeiro por um único prego. Os dois joelhos estavam chagados. Havia um sinal de sangramento produzido por uma grande ferida no lado direito do tórax. Foram observadas 50 perfurações na fronte, cabeça e nuca, compatíveis com uma coroação de espinhos".
Foi uma constatação científica totalmente coerente com a descrição bíblica da Paixão de Nosso Jesus Cristo. Tratava-se realmente do tecido de linho que envolvera o corpo do Redentor, quando este foi descido da Cruz para ser sepultado, acrescentou o cientista.
Em 1978, cientistas americanos do "Turin Research Project" realizaram uma série de exames no Santo Sudário, totalizando 140.000 horas de pesquisas. Estas incluíram a microscopia eletrônica, raio-X, espectroscopia, fluorescência ultravioleta, termografia e análises físico-químicas.
Os resultados dos exames provaram que a imagem mostrada no tecido de linho não poderia ter sido criada por mãos humanas. As manchas de sangue que marcam o Sudário estavam gravadas em positivo, ao contrário do restante da imagem que está em negativo.
Tratava-se realmente de sangue humano, tipo AB, exatamente o mesmo encontrado no famoso milagre de Lanciano, na Itália. O especialista e botânico suíço, Max Frei, identificou incrustado no tecido o pólen de plantas diferentes, pertencentes a época e local da crucificação de Jesus.
Na análise do Sudário pelos especialistas em fotografia, John Jackson e Eric Jumper, constatou-se que a imagem gravada no tecido de linho foi impressa de maneira tridimensional, de tal forma que é possível conhecer a distância entre o tecido e as diversas partes da impressão da imagem do corpo.
Para a reconstituição da tridimensionalidade, utilizou-se um equipamento denominado VP-8. Os dois especialistas tiraram várias fotos do Sudário e, ao introduzi-las no aparelho, aos poucos formou-se uma imagem tridimensional que parecia emergir gradativamente do tecido de linho, formando a face de Jesus Cristo. John exclamou, ao ver a imagem emergindo da foto: "Jesus Cristo ressuscitou".
Após a série de exames, os cientistas afirmaram que a imagem impressa no Sudário de Turim foi criada por alguma forma de energia eletromagnética, como uma explosão de luz.
1 comentários:
Realmente não ficam dúvidas sobre a veracidade do manto sagrado, as análises foram conclusivas.
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