07 junho 2016

VENEZUELA SOB A ÉGIDE DO COMUNISMO - VENEZUELA UNDER THE AEGIS OF COMMUNISM

VENEZUELA-SOB-COMUNISMO

A Venezuela decaiu numa grave crise econômica e institucional, enfrentando uma profunda escassez de alimentos, medicamentos e a galopante taxa de inflação projetada para 800% em 2016. O país agora detém a maior taxa de homicídio entre as nações, e o colapso social que virá a seguir será inevitável e devastador. 

A revolução comunista neste país esgotou sua quota de fracassos — desmandos e desregramento moral — responsáveis pela dissolução dos costumes. O colapso final é o resultado de duas décadas de "chavismo" — o agressivo populismo do Hugo Chávez e do seu sucessor Nicolás Maduro. 

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O atual presidente — de olho na próxima utopia terrena — comanda a nação utilizando-se da decadente política e rigidez ideológica do autoritarismo comunista, afundando o país numa situação econômica similar à de Cuba em 1960 e muito pior do que a enfrentada pela União Soviética após o colapso do comunismo.

A tragédia humanitária resultante das equivocadas políticas socialistas é mantida à distância pelos governantes. Mas a falta de alimentos torna as pessoas muito desesperadas, e a população sem esperança e faminta comerá praticamente qualquer coisa. Na Venezuela já estão à caça de cães e gatos para suprir as necessidades alimentares!

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O governo está brincando com fogo pois a situação é muito volátil. O quadro atual remete às velhas economias do bloco soviético, quando a população tinha dinheiro porque não havia o que comprar — o dinheiro tornou-se inútil. Em vários estabelecimentos de Caracas e de outras cidades, os saques e protestos contra o governo intensificaram-se.

Quando a economia implodiu, a população foi forçada a frequentar filas noturnas, durante horas, para adquirir produtos básicos nas lojas controladas pelo governo. Mas sempre voltam para casa de mãos vazias! Outras filas, vigiadas pela milícia pessoal de Maduro, formam-se nos desabastecidos supermercados.

O controle de preços distorceu o mecanismo do mercado, levando à produção estagnada, inflação galopante e ao florescente mercado negro. A dívida pública fora de controle e a manipulação da moeda foram longe demais e a interferência do governo atingiu ridículos extremos. Este fato é recorrente nas economias socialistas!

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A onda de desapropriações transferiu empresas para as mãos do Estado, agora geridas pelos comunistas altamente incompetentes. As empresas ainda privadas enfrentam a incontrolável praga da regulamentação sobre cada aspecto inimaginável das suas operações. Vejam alguns exemplos abaixo:

É ilegal que uma empresa de laticínios transporte o leite de um centro de produção até sua instalação de processamento, a um quilômetro de distância, sem uma autorização explícita, assinada e carimbada por uma série de funcionários do governo. Os brasileiros são familiarizados com este tipo de burocracia!

É criminoso definir preços de venda pois o governo é responsável por cada etapa do processo, rebaixando o valor agregado do produto final. Sob tais circunstâncias, mesmo as empresas "privadas" são em essência propriedades do Estado. As melhores ofertas de compras estão nas lojas do governo, onde os preços são regulados. Mas reze para não ser roubado ao sair com sua preciosa sacolinha de produtos de segunda categoria!

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O Hospital Universitário Dr. Luis Razetti parece uma zona de guerra. Os pacientes podem ser vistos equilibrando-se em camas quebradas e sem atendimento médico durante dias. Mas estes são os sortudos, pois a maioria fica largada no chão, afogada no sangue e com os membros já escurecidos. As crianças ficam nos corredores — em caixas de papelão — sem comida, água ou medicamentos.

À medida que a crise se agrava, o governo recorre mais e mais ao exército paramilitar para manter o controle da nação. Na verdade, a Venezuela é o único país do mundo que conta com uma força ilegal de guerrilheiros urbanos financiada e organizada por um governo — configurada de forma proativa para desestabilizar o país caso venha a perder o poder.

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Nicolás Maduro e sua camarilha, mergulhados na fraseologia marxista fora de moda há gerações, afirmam que a crise é devida a uma guerra econômica iniciada pela CIA. Todos nós sabemos que é uma loucura, mas dentro do círculo hermeticamente fechado dos crentes marxistas que orbitam o presidente, este tipo de psicopatia não enfrenta qualquer crítica séria.

Uma das imagens mais absurdas dos últimos anos tem sido o fracasso quase catatônico do governo em assumir sua ligação com as escolhas que resultaram na crise. Ser responsável pela política microeconômica punitiva e equivocada ou por políticas macroeconômicas autodestrutivas já seria uma calamidade, mas ser o autor das duas é uma prova de completa estupidez!

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Para os economistas de praticamente qualquer tendência, desde a extrema direita até a extrema esquerda, a solução para a crise venezuelana é muito simples: estabilizar a moeda, eliminar o controle de preços e certificar-se de que os gastos públicos estejam no mesmo patamar das receitas tributárias.

A conclusão final a respeito da crise da Venezuela, acima de qualquer dúvida ou especulação, é que a ideologia comunista não se adapta às resoluções econômicas. A solução para os males deste país é o retorno entusiasmado à política econômica da Escola de Chicago, ou seja: a restauração dos mecanismos desimpedidos de mercado.




1 comentários:

Anônimo disse...

Este será (seria?) o Brasil de amanhã!