Somos plenamente conscientes da imortalidade das nossas almas e mesmo a consciência humana perpetuará após passar pelos estágios da morte. Em algum momento todos nós já refletimos sobre a vida após a morte, mas milhões de pessoas foram mais além do que pensar sobre ela para realmente vivenciá-la.
Uma das situações mais comuns relatadas sobre as experiências de quase morte (EQM) é que todos 'visitaram' um lugar de incrível beleza com montanhas, florestas, rios e encontraram-se com seres humanos ou celestiais, e que todo o cenário era iluminado por uma luz que irradiava Vida e Amor.
Além disso, os que vivenciaram esta experiência de morrer e retornar relataram que viram Jesus na sua forma espiritual, e que 'assistiram' uma releitura abrangente e tridimensional da vida em segundos.
Todos os fatos, pensamentos e motivações foram expostos e souberam de uma forma intensa como suas ações afetaram de modo positivo ou negativo a vida do seu semelhante. Afirmaram sentir a presença de Jesus e Seu amor incondicional, vislumbraram o bem e o mal, a causa e o efeito, e souberam que o Amor é a linguagem de Deus.
As experiências de quase morte são inesperadamente comuns entre a humanidade e possuem características padronizadas, não importando o sexo, a idade, a etnia ou origem dos afetados.
Todos os relatos sobre as EQM têm em comum a dificuldade de avaliar-se o desencadeador deste estado crítico, porque o efeito das drogas terapêuticas, como as endorfinas endógenas, ou as hipóxias e alucinações não explicam os efeitos da EQM.
Pesquisas recentes apoiaram a crença de que a consciência sobrevive ao cérebro, estimulando confirmações e debates sobre a existência da vida após a morte.
Os especialistas começaram a questionar se a consciência é produzida a partir do cérebro. Caso comprovassem que a mente é simplesmente produzida pelo cérebro, a massa cinzenta que recebe os estímulos dos órgãos sensoriais, interpretando-os e correlacionando-os com impressões armazenadas, não haveria espaço nem esperança para mais nada depois que morrermos, porque essencialmente seríamos seres conscientes.
Agora, se o cérebro é só um orgão intermediário que manifesta uma consciência imortal, podemos regozijar-nos porque nossa mente sobreviverá depois da morte. E é isso que as experiências de quase morte nos indicam!
As evidências sugerem que os bebês a partir dos seis meses de idade podem ter visões lúcidas durante as EQM, e até mesmo lembrar-se delas anos depois. Os pesquisadores acompanharam o caso de uma criança de seis meses, também mantendo contato com seus pais, que passou pela EQM durante uma doença grave.
Três anos mais tarde, esta criança soube que a sua avó estava morrendo, e perguntou aos pais se ela passaria pelo 'túnel' para encontrar Deus - o túnel é um componente comum nas EQM e somente uma experiência anterior levaria alguém a usar este termo inusitado.
Assim como acontece com os adultos, as experiências de quase morte em crianças pequenas podem conter os componentes visuais habituais, além de alguns inéditos:
"A passagem no túnel, a visão da luz brilhante, a presença de parentes, sair do corpo, visualizar um jardim com crianças e alcançar uma barreira que estimulará o retorno à vida normal por não ser hora da partir".
O relatório mais comum das crianças é uma sensação de felicidade intensa que deixa uma impressão duradoura em suas vidas!
Quando refletimos que estas experiências extra-corpóreas são caracterizadas por elaborados processos mentais que ocorrem quando o cérebro não está funcionando bem, ou nem está ativo pois encontra-se sob o efeito de uma parada cardíaca ou da narcose devido à profunda anestesia.
Pensamos que nestes momentos a ciência nos diria que uma pessoa não seria capaz de pensar, perceber ou formar memórias. Desta forma, torna-se bem claro que não podemos explicar estas interações dinâmicas com base na fisiologia cerebral.
Outro fenômeno relacionado com as EQM são as experiências de morte compartilhada: quando uma pessoa está acompanhando outra à beira da morte, ela vivencia experiências de quase morte com as mesmas características do paciente.
Claramente, esta é uma forte evidência para a perspectiva de que a mente existe independente do cérebro, porque os acompanhantes dos doentes que passaram pelas EQM 'induzidas' não possuiam nenhuma deficiência no funcionamento dos cérebros. Podemos teorizar que ocorreu um 'espelhamento' entre as duas mentes distintas que se entrelaçaram em um 'momentum quântico'.
Outra fato sobre os pacientes que passaram pela EQM é que tornaram-se suscetíveis aos efeitos eletromagnéticos. Quando estes indivíduos usam relógios de pulso, as pilhas ficam fracas rapidamente ou os relógios funcionam mais acelerados do que o normal.
Estas pessoas que passaram pelas EQM também afetam as lâmpadas dos recintos, as televisões, rádios e computadores quando passam por perto, e mais: não são detectadas (ou são super-detectadas) pelas portas automáticas.
Todos esses efeitos tornam difícil qualquer negação sobre estas experiências reais, pois meras alucinações por estar perto da morte não trariam esses efeitos bem testemunhados por cientistas e médicos.
Analisando as características das experiências de quase morte, os biologistas propuseram que a mente é uma entidade independente do cérebro, e que existe como um campo de energia que pode interagir com os neurônios do córtex cerebral a partir de trocas elétricas.
Durante uma EQM a consciência incorpórea flui para fora do cérebro, e quando o experienciador volta à vida, a mente (consciência) volta a embeber-se no cérebro. A mente é o local onde reside a consciência que, para estar conectada ao corpo, é necessário que exista atividade elétrica no cérebro para que o humano fique consciente.
Então, para explicar como é possivel que as pessoas observem e reconheçam a si mesmas de fora dos corpos, deitadas numa cama hospitalar, os pesquisadores propuseram que a mente assume a forma do corpo humano, o que também explicaria o fenômeno dos membros fantasmas, quando indivíduos que perderam algum membro ainda podem sentir sua existência.
Os pesquisadores relataram o caso de uma pessoa que não tinha os dedos da mão desde o nascimento, mas que possuia o sentido dos dedos fantasmas, e que quando 'tocava' seus dedos nas pessoas elas sentiam o seu toque!
Em outra ocasião, uma criança passando por uma experiência de quase morte 'deixou seu corpo' e aproximou-se de um cão no playground do hospital. No local várias crianças brincavam, e enfermeiras ou mães as acompanhavam.
Certamente ninguém notou a presença do 'corpo-mente' da criança em questão, mas o cão abanou o rabo e chegou perto, latindo para o menino. Podemos deduzir que acriança era visível para o cão, porque seu espectro visual diferencia-se do nosso. Esta criança também relarou que fez cócegas no nariz de uma paciente do hospital, três vezes, e que cada vez a paciente espirrou em resposta!
Estes fatos podem explicar os efeitos das experiências de quase morte. Se a mente é um campo de energia, e supondo-se que após uma EQM ela não mantenha-se ligada ao cérebro como antes, é possível que este corpo-etéreo, nossa mente, possa afetar dispositivos eletrônicos ou ter a capacidade de perceber pensamentos alheios, como observamos nos telepatas ou nas outras atividades paranormais.
Se as propriedades neurais associadas com a consciência situam-se no córtex cerebral, deve existir neste local uma interface que permite a interação entre a mente e o corpo físico.
Qualquer cientista, pesquisador ou leigo que duvide da realidade das extraordinárias faculdades encontradas nos pacientes após suas experiências de quase morte, deveria reavaliar sua compreensão do mecanismo fundamental da consciência.
As evidências apontam para a veracidade de muitos fenômenos relacionados com a capacidade quântica da mente humana, como a visão remota, influência à distância e fenômenos extra-corporais. A atual visão reducionista e materialista da realidade física nunca explicará completamente o mecanismo que rege a consciência do ser humano.
O enigma da mecânica quântica revelou mistérios profundos sobre a interseção da realidade com a consciência humana, de modo que a passagem de um determinado valor para outro ocorreria de maneira descontínua. Assim, seria impossível medir com precisão a posição das partículas subatômicas.
Estas microentidades comportavam-se como ondas ou partículas dependendo da escolha do observador sobre como medi-las. O resultado da medição e suas infinitas possibilidades só seria exato se interagisse com a consciência humana!
Atualmente temos um novo paradigma e uma nova ciência para estudarmos. Agora, a consciência é crucial na determinação da realidade física, e recentes descobertas indicaram que os fenômenos quânticos também ocorrem nos processos biológicos dos seres vivos, nas plantas e na fotossíntese.
A ciência e a religião avançam juntas, e terão de abrir mão de alguns dos pressupostos simplistas e declarações dogmáticas para que o conhecimento mais profundo da natureza da nossa consciência humana possa avançar. O mundo será um lugar mais tolerante quando alcançarmos esta nova sabedoria.
1 comentários:
Fantástica e misteriosa esta capacidade do ser humano interagir com a vida.
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