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01 dezembro 2012

O AMOR À PAZ NO REINO DE DEUS - THE LOVE FOR PEACE IN GOD'S KINGDOM


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Jesus disse: "Ouvistes que foi dito, olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal. Mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra. E, ao que quiser pleitear contigo e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa. E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes".

Esse sim foi realmente um ensinamento revolucionário! Não era assim que os gentios viviam, e nem os judeus. E, lamentavelmente, a maioria dos que confessam o Cristianismo também não vivem segundo este ensinamento. O grupo de mandamentos que acabamos de ler exige uma conduta passiva.

Não resista a quem é mau. Ofereça-lhe a outra face. Quem quiser pleitear com você e lhe tirar a túnica, deixe também que leve a capa. Se alguém obrigá-lo a levar uma carga por um quilômetro, leve-a por dois quilômetros. Ao que lhe pedir, dê a ele o que pediu. Estes mandamentos postos em prática são o que às vezes chamamos de não-resistência.


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No entanto, também há uma parte ativa no ensino de Jesus: "Ouvistes que foi dito que amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém vos digo, amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, para que sejais filhos do vosso Pai que está nos Céus, porque Ele faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos Céus".

Não basta apenas sermos não-resistentes. Nós Cristãos também temos que ser ativos, mostrando amor a quem anteriormente considerávamos como inimigo. Se alguém nos odeia, devemos procurar saber primeiro a razão. Talvez possamos esclarecer o problema para que nosso inimigo se converta em nosso amigo.

Jesus nos disse: "Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta". Assim, como cidadãos do Reino de Deus, temos que fazer tudo ao nosso alcance para estarmos em paz com os outros. Jesus disse: "Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus".

Em nossos afazeres diários, no trabalho, com os vizinhos e amigos, sempre há ofensas, discussões e controvérsias. Se nós fizermos parte de tais disputas, devemos ser os primeiros a procurar a paz. Inclusive quando estamos convictos de que temos a razão. A não-resistência não é simplesmente uma doutrina teológica, é um estilo de vida. Afeta todo tipo de interação diária com outras pessoas. No entanto, ser não-resistente não significa ser um covarde ou um fraco.

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Jesus e Paulo foram não-resistentes. Todavia, nenhum dos dois foi um covarde ou um frouxo. Ambos foram muito enérgicos e francos. Mas os dois preferiram receber feridas em lugar de ferir a outra pessoa. Ambos denunciaram o mal, mas não resistiram ao mal com a força física. Lembrem quantas vezes Paulo foi açoitado e apedrejado! Paulo podia ter-se armado e viajado com um grupo de guarda-costas corpulentos. Mas não, Paulo foi um dos homens mais valentes que já existiu, mas não resistiu ao mal com a força física.

São Paulo disse posteriormente: "Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas". Paulo foi um tipo de guerreiro diferente, um guerreiro de um Reino com valores únicos. Na maioria das vezes, quem açoitava e apedrejava Paulo eram as multidões que agiam sem o consentimento da lei. Como cidadão romano, Paulo poderia ter processado aqueles que ilicitamente o açoitaram ou apedrejaram. Mas não o fez. Ele ofereceu a outra face.

Jesus disse que, quando alguém quiser pleitear conosco com o objetivo de nos tirar a túnica, que lhe entreguemos também a capa. Portanto, disso pode-se deduzir que se alguém simplesmente se apoderar de nossa túnica, não devemos levá-lo à justiça para recuperá-la. Como disse Jesus, dá a quem te pedir. Ao mesmo tempo, Paulo demonstrou que não é errado os Cristãos se valerem da proteção que o governo lhes oferece quando são perseguidos. Por exemplo, Paulo livrou-se de açoites ao perguntar ao centurião romano: "É-vos lícito açoitar um romano, sem ser condenado?"

Paulo reafirmou o ensinamento de Jesus em sua epístola aos coríntios: "Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos, e não perante os Santos? Para vos envergonhar o digo. Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um que possa julgar entre seus irmãos? Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isto perante infiéis. Na verdade é já realmente uma falta entre vós, terdes demandas uns contra os outros. Porque não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes o dano?"

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A não-resistência é totalmente contrária à nossa carne corrompida, por isso temos que reaprender. Sem a menor dúvida não é algo com o qual nascemos. A não-resistência e o amar a nossos inimigos são talvez os ensinamentos mais difíceis e os mais revolucionários de Jesus. Ambos são exatamente o oposto da mensagem que o mundo ensina.

Não resistir ao mal? Nossos pais, escolas, governos e igrejas nos inculcam exatamente o contrário: Lute por seus direitos! Não se deixe intimidar! Os heróis que eles recomendam que imitemos quase nunca são pessoas não-resistentes. Não, geralmente são pessoas que se levantaram contra seus inimigos e a eles resistiram.

É importante compreendermos que os ensinamentos de Jesus sobre a não-resistência têm sentido somente para os que já aceitaram seus outros ensinamentos, tais como: "Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo".

Quando renunciamos a tudo, sobra muito pouco pelo qual devamos lutar, não é verdade? Até quando se trata de nossa própria vida, Jesus nos disse: "Quem achar a sua vida perde-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, acha-la-á". Jesus disse a Pilatos: "Se o meu Reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos".

Podemos deduzir que se temos um reino que pode ser defendido mediante a luta física, nosso reino é do mundo, certo? Não importa se tratamos de bens pessoais, de uma casa ou de uma nação, a situação é a mesma. Se temos interesses ou parte neste mundo, sem dúvida nos veremos tentados a lutar para protegê-los. Quando tentamos reconciliar os ensinamentos de Jesus com o apego aos bens materiais, ao poder terrestre ou ao orgulho nacional, percebemos que é impossível. Estamos tentando reconciliar duas coisas que são essencialmente irreconciliáveis.



30 novembro 2012

A HONRADEZ NO REINO DE DEUS - HONESTY IN GOD'S KINGDOM


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Mateus nos diz: "Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos. Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos ao Senhor. Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis, nem pelo Céu, porque é o trono de Deus, nem pela Terra, porque é o escabelo de seus pés. Nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei, nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto"Este mesmo Ensinamento sobre os juramentos é repetido em Tiago: "Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo Céu, nem pela Terra, nem façais qualquer outro juramento".

Portanto, Jesus disse a seus súditos, sem deixar lugar de dúvida, que não devem jurar nem prestar juramentos. Os juramentos nos tornam propensos à possibilidade de tomarmos o nome de Deus em vão. E isso é um pecado grave. No entanto, há bem mais neste mandamento de Jesus do que uma simples precaução contra o perigo de se tomar o nome de Deus em vão.

Jesus estava estabelecendo para seus discípulos um padrão revolucionário de honestidade. Jurar ou prestar juramentos era um traço distintivo da sociedade antiga, tanto judia como gentílica. O povo usava os juramentos com regularidade, principalmente em assuntos de comércio, religião e governo. Porque os usavam com tanta frequência? Porque não podiam confiar uns nos outros.

Na vida quotidiana no mundo antigo pouquíssimas pessoas eram de confiança. E naquele tempo não havia nenhum Ministério da Justiça, nem agências do governo que pudessem regulamentar o comércio e punir quem fizesse afirmações falsas. Assim, a sociedade recorria aos juramentos, já que a maioria das pessoas temia prestar falsos juramentos. Até os pagãos veneravam os juramentos, visto que temiam o castigo dos deuses se jurassem falsamente.

Em consequência, os juramentos se tornaram um costume arraigado no comércio, nos assuntos legais, nos negócios e no governo. Eles tornavam possível o funcionamento da sociedade. No entanto, por sua própria existência, o sistema de juramentos reconhecia que havia dois padrões de honestidade. Havia um padrão que as pessoas usavam nas conversas normais e outro padrão quando estavam sob juramento. Entretanto, em Seu Reino, Jesus não tem nenhum padrão duplo de honestidade.


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Ao proibir os juramentos, Jesus quis apresentar um padrão de honestidade completamente novo: Que vosso sim seja "Sim" e vosso não seja "Não"A palavra de um Cristão verdadeiro é tão válida quanto um juramento. Mas a honestidade e a verdade não se limitam ao comércio, à lei e ao governo. Jesus disse a Pilatos: "Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da Verdade. Todo aquele que é da Verdade ouve a minha voz".

Jesus só permite em seu Reino os que forem "da verdade". O amor à verdade tem que penetrar cada fibra de nossas almas. E assim será, se realmente formos nascidos do Espírito Santo e continuarmos andando no Espírito. Pois Jesus se refere ao Espírito Santo como o "O Espírito da Verdade". No entanto, quantos Cristãos conhecemos que se enquadram no padrão de honestidade do Reino? Quantos Cristãos conhecemos cujo sim é "Sim e cujo não é "Não"? Quando um irmão Cristão diz uma coisa, sabemos que podemos confiar completamente na veracidade de suas palavras?

Sabemos com certeza que não se trata de uma mentira, de um exagero ou de um simples boato? Quando um Cristão nos diz que fará algo, podemos contar com ele absolutamente ou será que seu sim significa talvez? Quando Jesus nos dá leis, Ele não tem obrigação de nos explicar o porquê. No entanto, num de seus debates sobre o divórcio, Jesus nos dá uma explicação de seu ensino rigoroso sobre este assunto: "Não tendes lido o que Aquele que os fez no princípio macho e fêmea disse? Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua mulher e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem".

É o Cristianismo primitivo histórico e a maneira como os primeiros Cristãos compreendiam os Ensinamentos de Jesus. É como praticamente todos os Cristãos compreendiam os Mandamentos de Jesus até à época da Reforma.

Atualmente o divórcio deixou de acarretar consigo um estigma social e, quando os mundanos mudaram, a Igreja institucional mudou também. Isto é, se o César diz que o divórcio é incorreto e o proíbe, então é incorreto. Mas se Jesus diz que o divórcio é incorreto e o proíbe, bem, nesse caso, talvez não seja tão mau na realidade. As Igrejas têm demonstrado bem claro quem de fato é o 'senhor' delas, e não é Jesus Cristo!


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU