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23 outubro 2014

O EFEITO MOZART - THE MOZART EFFECT


EFEITO-MOZART


Além de entreter, há algo mais na música de Mozart?

Pesquisas no mundo todo confirmam que a música de Mozart torna as pessoas mais inteligentes e tem efeitos positivos sobre a saúde. Até vacas e plantas gostam da música de Mozart. Agora, uma empresa alemã diz que toca a música de Mozart para resíduos de esgoto! Vamos dar uma olhada nessas várias pesquisa sobre o chamado "efeito Mozart".

Inteligência

O termo "efeito Mozart" foi cunhado pela primeira vez em 1995 por cientistas da Universidade da Califórnia, ao descobrirem que alunos obtiveram melhores resultados em testes de QI espacial depois de ouvirem música de Mozart. Os cientistas também usaram a música de transe, música minimalista, livros-áudio e CDs de relaxamento, mas nenhum destes deu resultado.

Frances Rauscher, Gordon Shaw e Katherine Ky, do Centro de Neurobiologia do Aprendizado e da Memória, escreveram num artigo publicado na Neuroscience Letters: "36 alunos de graduação, depois de ouvirem 10 minutos da Sonata de Mozart para dois pianos, K. 448, obtiveram 8 ou 9 pontos a mais no teste de QI espacial da Escala de Inteligência de Stanford-Binet, do que quando ouviram CDs de relaxamento ou foram submetidos ao silêncio. Esse experimento durou apenas 10-15 minutos".

Um estudo de cinco dias, que testou 79 estudantes, também observou um aumento dramático no desempenho de 62%, do primeiro para o segundo dia, no grupo que ouviu Mozart, um aumento de 14% no grupo que permaneceu em silêncio e 11% do grupo misto, que ouviu outros tipos de música e gravações. O estudo concluiu que, possivelmente, a resposta do córtex à música é a "Pedra de Roseta" para a linguagem interna ou o "código" das funções mais elevadas do cérebro.

Produção de leite

Conforme relatado num artigo de 2007 da mídia espanhola El Mundo, as vacas de uma fazenda em Villanueva del Pardillo, Espanha, produziram de 30 a 35 litros de leite por dia em comparação com os apenas 25 litros por vaca das outras fazendas. Segundo o proprietário, Hans-Pieter Sieber, isso foi graças ao Concerto de Mozart para Flauta e Harpa que suas 700 vacas Friesian ouviram na hora da ordenha. Ele também afirmou que o leite tem gosto mais doce. Monges de Brittany, França, disseram terem sido os primeiros a descobrir que as vacas gostam de ouvir Mozart, de acordo com a ABC News. Agora, pecuaristas de Israel e Inglaterra tocam música clássica para suas vacas.

EFEITO-MOZART

Mais saúde para bebês prematuros

Em janeiro de 2010, a revista 'Pediatrics" publicou um estudo realizado por cientistas israelenses demonstrando que a música de Mozart ajuda bebês prematuros a ganhar peso mais rapidamente. Os pesquisadores tocaram 30 minutos de Mozart, durante dois dias seguidos, para 20 bebês prematuros no Tel Aviv Sourasky Medical Center, e depois compararam o ganho de peso desses bebês com o de outro grupo que não ouviu nenhuma música.

Os médicos constataram que os bebês que escutaram música ficaram mais calmos, reduzindo assim a perda de energia devido ao repouso. "A exposição à música de Mozart reduz significativamente a perda de energia em bebês prematuros saudáveis devido ao repouso. Especulamos que esse efeito da música pode explicar, em parte, o ganho de peso maior devido ao efeito Mozart", concluíram os pesquisadores nesse artigo.

Tratamento de esgoto

Em 2010, uma estação de tratamento de esgoto perto de Berlim, na Alemanha, testou um "sistema de som Mozart" produzido pela empresa alemã Mundus. A música "A Flauta Encantada" foi tocada para os micróbios comedores de biomassa. No início, a estação de tratamento pensou em cancelar o experimento, mas depois de um ano, quando chegou a hora de limpar o lodo, a estação descobriu que ela só precisaria retirar e transportar 5.000 metros cúbicos em vez dos habituais 7.000 metros cúbicos.

Detlef Dalichow, especialista em gestão de águas residuais, disse em entrevista ao jornal Märkische Allgemeine: "Temos significativamente menos lodo para remover e transportar". A empresa economizou cerca de 10.000 euros no transporte de lodo. A empresa Mundus disse que se esforça para reproduzir com exatidão o som de uma sala de concertos!

MOZART-EFFECT

Crescimento de plantas

Plantas que na década de 1970 foram colocadas para ouvir vários tipos de música, "amaram" certas músicas, enquanto outras as fizeram morrer. A música de Mozart foi a favorita. Uma das primeiras experiências com plantas e música ocorreu em 1973, quando uma estudante de graduação, Dorothy Retallack, utilizou as Salas de Controle Biotrônico do "Colorado Woman’s College" para submeter plantas a músicas de duas diferentes estações de rádios.

Numa sala, as plantas "ouviram" rock durante três horas por dia. Na outra sala, o rádio ficou sintonizado durante três horas por dia, em músicas suaves e harmoniosas. As plantas submetidas à música suave e harmoniosa cresceram saudáveis e seus caules até dobraram em direção ao rádio. No entanto, as plantas submetidas ao rock, apresentaram folhas pequenas e seus caules dobraram no sentido contrário ao rádio. Elas cresceram bastante, mas fracas, e a maioria morreu em 16 dias.

Dorothy Retallack passou a testar vários estilos musicais. As plantas se afastaram de Led Zeppelin e Jimi Hendrix, mas apreciaram música de órgão de Bach e o jazz. A favorita delas, ela descobriu, era a música tradicional do norte da Índia tocada com cítara. Elas mostraram total indiferença à música country.

Vinhedos

Em 2001, em busca de uma solução ecológica para manter as pragas longe de suas videiras, Carlo Cignozzi, amante da música, colocou alto-falantes em toda a sua vinha de 24 acres na Toscana, "Il Paradiso di Frassina". Ele começou a tocar uma seleção de músicas clássicas, incluindo Mozart, para as plantas, 24 horas por dia. Ele notou que as videiras amadureceram mais rapidamente. Cignozzi disse que as videiras próximas dos alto-falantes amadureceram mais rapidamente sob música clássica em vez de música pop ou rock.

Em 2006, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Florença avançaram nessa investigação. De acordo com o professor de agricultura Stefano Mancuso, vinhas sob o efeito da música amadurecem mais rapidamente que as vinhas não submetidas. A música, além de ter efeito positivo no crescimento das videiras, tem também na quantidade total de folhas por videira.

Ratos em labirintos

Frances Rauscher, um dos cientistas que participaram em 1995 do estudo inicial do "efeito Mozart", a partir de 1998 passou a estudar o efeito em ratos. Um grupo de ratos foi submetido à música de Mozart, enquanto ainda no útero e, depois, por mais 60 dias, logo após o nascimento. Verificou-se que esses ratos tinham melhor senso de orientação em labirintos que ratos submetidos ao silêncio ou exposto ao barulho ou à música minimalista do compositor Philip Glass.

Nesse estudo, realizado na Universidade de Wisconsin em pareceria com Desix Robinson e Jens Jason, publicado na revista Pesquisa Neurológica, relata-se: "No terceiro dia, os ratos expostos à música de Mozart completaram o labirinto mais rapidamente e com menos erros que os ratos de outros grupos. Essa diferença aumentou até o quinto dia. Isso sugere que a repetida exposição à música bem elaborada produz, nos ratos, melhorias no aprendizado espacial-temporal, semelhante ao resultado descoberto em seres humanos".



04 outubro 2014

O RENASCIMENTO DA CRISTANDADE - RENAISSANCE OF CHRISTIANITY



RENAISSANCE-CHRISTIANITY


Misteriosamente, insuspeita e permeando as multidões agitadas, a consciência Cristã uma vez quase extinta está retornando. Uma porta abriu-se quando ninguém estava olhando! Justamente onde o Cristianismo é sistematicamente mais atacado com grande brutalidade: nos países comunistas e islâmicos, assim como no resto do mundo que sofre um declínio da Fé e do sentimento religioso onde vigoram a apostasia e as negações da Fé Cristã, o renascimento da Cristandade é absoluto. O Cristianismo ainda possui força motriz suficiente para novamente inspirar e transformar nosso mundo atual.

Vivemos um momento muito importante e único! Quando os historiadores olharem para trás constatarão que houve um divisor de águas no curso da história humana. Assim como o ano 476 d.C. marcou o fim da era antiga com a queda do Império Romano do Ocidente, e o ano de 1500 marcou o fim da era medieval com o início da Era dos Descobrimentos e da Reforma, 2015 marcará o fim da Idade Moderna com a queda do comunismo e o fim das turbulências islâmicas. Agora podemos afirmar que atualmente entramos na Era Pós-Moderna.


RENASCIMENTO-CRISTANDADE

A mudança de paradigma envolve a rejeição da filosofia marxista e da dupla visão do mundo, o humanismo materialista, que sofre forte rejeição. Muitos países pró e pós-marxistas estão movendo-se em direção a um movimento de reforma com base Cristã. Cada característica das muitas sociedades do Leste, Oeste, e do Terceiro Mundo, está sendo marcada pelo renascimento do interesse nos Ensinamentos de Jesus Cristo. Certamente todo o conceito de progresso é uma ideia arrogante a menos que Jesus seja a fonte das benesses atuais.

A próxima era da história humana deverá ser corretamente denominada "Era Cristã", quando os Ensinamentos de Jesus permearão toda a humanidade e o Cristianismo florescerá na Terra. As pessoas saberão que Jesus Cristo é o Verdadeiro Deus e refletirão sobre a dádiva do Seu amor sobre todas as nações. Assim, os pensamentos e intenções humsnas expressarão nada além do que o puro amor e santidade. Saberemos como usar esses princípios para reformar os povos sem persistir nos erros dos líderes políticos-religiosos dos séculos passados.

A maioria desses "novos cristãos" será composta por jovens, e as pessoas se surpreenderão com a sabedoria e maturidade destes novos adeptos. As universidades e centros estudantis do mundo tornar-se-ão formadores dos novos poderosos líderes da Cristandade. Se você estiver disposto a participar da revolução histórica deste renascimento saiba que Jesus Cristo está recrutando voluntários; homens e mulheres que desejam expressar o amor do seu coração e uma retidão de caráter inabalável. Somente assim a civilização ocidental será transfigurada e o Cristianismo restaurado ao seu poder original. O mundo como conhecemos nunca mais será o mesmo!


 


06 setembro 2014

O SER ESPIRITUAL - THE SPIRITUAL BEING


SER-ESPIRITUAL

Consideremos como era nosso corpo físico quando nascemos e, agora, vamos refletir como ele é na atualidade. Foi cientificamente comprovado que a cada ano 95% do corpo humano é reconstituído, ou seja, as moléculas e átomos que formaram nosso corpo de criança já foram substituídos várias vezes e formam o nosso corpo atual. No entanto, ainda somos a mesma pessoa. Quando alguém morre, o seu corpo anteriormente animado agora está sem vida, porém sua composição não mudou. O corpo ainda contém todos os elementos que o compunham mas, o que está faltando, é o ser espiritual.

Uma vez que a "missão" do corpo foi completada ele retorna à terra, onde os elementos básicos desintegram-se para nunca mais existir como um todo. Mas quando o corpo morre, o espírito continua sua existência no mundo espiritual, na vida eterna. O espírito humano está totalmente equipado para esta nova vida, pois carrega atributos próprios que lhe permitirão interagir neste novo domínio, o Reino de Deus. O mais notável é que o ser espiritual ainda possui os cinco sentidos do corpo físico: visão, audição, olfato, paladar e tato. Desta forma, ele poderá apreciar o mundo espiritual e, se preciso, auxiliar seus entes queridos na Terra.

Criado à imagem de Deus, a dualidade do homem é intrínseca à sua natureza. O ser físico é criado no momento da concepção e continua a viver até a morte. Por outro lado, o ser espiritual começa sua existência autônoma no nascimento, mas existe para sempre. Primeiro, conectado ao ser físico mas, uma vez que o corpo morre, sobrevive no mundo espiritual. Esta verdade é um dogma da Fé Cristã, assim como uma verdade bíblica que confirma como fomos feitos à imagem e semelhança de Deus. No curso da história, estas verdades foram objeto de análise intelectual, tanto na esfera filosófica como das ciências humanas. Era antropologia pura!

SPIRITUAL-BEING

Pode-se dizer que, do ponto de vista da doutrina Cristã, não há dificuldades em explicar a origem do homem através da teoria da evolução. Os dogmas da Fé Cristã afirmam que a alma imortal do ser humano foi criada diretamente por Deus. Assim, utilizando a teoria mencionada, podemos intuir que o ser humano foi um planejamento do Criador das energias do Universo que gradualmente preparou diversas formas de seres antecedentes, até que a alma humana, da qual a humanidade dos seres humanos definitivamente depende, pudesse surgir a partir da inspiração do Senhor.

A própria ciência reconhece a existência de forças invisíveis e causais, que tornam-se conhecidas através do seu impacto sobre o mundo observável. O reino da realidade causal, invisível, não necessita ficar envolto em mistérios. De fato, há uma necessidade urgente de que o homem desenvolva uma compreensão abrangente das dimensões interiores da vida humana, a fim de colocar a existência em perspectiva e ordem. O materialismo desenfreado que ameaça as bases culturais da sociedade vai continuar sem controle, até que a humanidade aprenda a equilibrar suas percepções sobre a existência transitória na Terra e os valores da vida eterna no mundo espiritual.

A realidade do mundo espiritual pode ser melhor compreendida quando reconhecemos a realidade das forças intangíveis da vida, tais como o poder do amor de influenciar por meio dos laços invisíveis de família, amizade e religião. É justo dizer que a vida da maioria das pessoas é regida por influências invisíveis decorrentes da crença, relacionamento, tradição e cultura. O mundo físico, no qual a humanidade está imerso, é formado por essas forças internas, porque as atividades do corpo são dirigidas pela mente. O domínio da mente-espírito preserva a estruturação do ser humano.

SER-ESPIRITUAL

A mente espiritual é o núcleo do ser espiritual, controlando a busca pela vida eterna, o amor e os valores individuais. É desta forma que o ser humano é movido pela emoção, intelecto, beleza, verdade e bondade. Imersos nas qualidades destes atributos humanos poderemos  conhecer melhor nosso Deus. Por outro lado, a mente física é semelhante à mente animal, ou seja: uma inteligência rudimentar orientada pelo instinto de sobrevivência. A mente física opera através do cérebro e do sistema nervoso central e, desta forma, o corpo físico responde aos desejos.

Essencialmente a mente humana é composta pelo aspecto invisível e espiritual dos seres humanos que, ao subjugar o ser físico, fornece a direção e o propósito para a existência humana. No indivíduo, a mente física interage com a mente espiritual para criar a mente humana original, o aspecto causal do ser humano. A união das mentes: espiritual e física, quando centradas na prestação do amor verdadeiro, nos retorna o amor de Deus que traduz-se na mente original. A mente original é a voz de Deus nos seres humanos!

Os desejos do ser físico são subordinados aos desejos prevalentes do ser espiritual que são harmonizados nesta relação mente e corpo. Mas, quando as pessoas estão separadas de Deus, por causa da violação dos Seus princípios, os desejos da mente são dominados pelos do corpo físico, uma inversão da primeira bênção Divina. Esses desejos humanos, desordenados, criam o tipo de caos e sofrimento vistos no mundo de hoje, onde os desejos físicos desenfreados são realizados ao custo da perda dos valores do ser espiritual.

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU




26 maio 2014

NO MULTIVERSO ESTAMOS VIVOS E MORTOS - IN THE MULTIVERSE WE ARE ALIVE AND DEAD

MULTIVERSE.

Foi cientificamente comprovada a existência dos universos paralelos, ou multiverso, através das formulações matemáticas da mecânica quântica. Em 1950, o físico americano Hugh Everett desenvolveu a "interpretação de muitos mundos", que confirmava a existência do multiverso — sobreposição quântica de infinitos universos paralelos.

Quando uma possibilidade física é explorada ou observada obtemos, como resultado, o colapso da onda quântica e a divisão do Universo em múltiplos universos. O problema de tentar compreender o Universo é que não temos nada com que o possamos comparar. As soluções para o enigma do Universo, que possuem maior credibilidade, baseiam-se na utilização do método científico aliado à linguagem matemática.

Einstein afirmava que projetar nossas necessidades humanas para resolver os mistérios do Universo não seria o caminho correto, porque o cosmos é indiferente às pretensões humanas. Já Isaac Newton mantinha a concepção de que o Universo era um grande enigma que deveria ser resolvido a todo custo.

MULTIVERSE.

Ao edificar a teoria dos múltiplos universos, Everett precisou responder a uma questão importante: O porquê da matéria quântica se comportar de forma irregular e errática. Assim, ele concluiu que a medição de uma partícula não a forçaria de um estado ao outro, mas sim causaria uma quebra no tecido do Universo, onde ele seria literalmente replicado e dividido em outros universos, cada um carregando o desfecho da medição quântica primária.

Essa descoberta sugeriu que existem leis universais operando de uma forma tão profunda que jamais poderíamos supor que existissem. Quando o observador interage com o objeto quântico, existem dois desfechos possíveis, ou ele comporta-se como uma partícula ou como uma onda. Na perspectiva da teoria quântica avançada o Universo duplicou-se para acomodar os dois possíveis desfechos: onda e partícula.

MULTIVERSO

Assim, quando o cientista de um dos universos descobre que o objeto comportou-se como uma onda, o mesmo cientista, coexistindo no segundo universo, compreende o objeto observado como uma partícula. Isto fornece a resposta para o paradoxo de existência da partícula quântica em dois estados simultâneos.

No mundo quântico as partículas frequentemente aparecem e desaparecem do nada, certamente elas vão para algum local desconhecido e coexistem em outras dimensões paralelas e interligadas, porém o número de possíveis cenários e hipóteses é infinito.

O conceito de que podemos coexistir em vários universos, ou dimensões paralelas, torna-se plausível na medida em que constatamos sermos feitos da mesma matéria quântica que compõe toda a Criação. A ideia em si é bizarra, e sua aceitação carrega implicações religiosas e científicas profundas, quando são filosoficamente enquadradas, pois vivenciaríamos um choque existencial.

MULTIVERSO

Pode parecer estranho, mas a teoria dos múltiplos universos trará sérias implicações existencialistas para o ser humano, pois a nossa percepção do mundo será modificada pela aceitação dos universos paralelos. Por exemplo: sabemos que a reação à observação resulta em vários cenários possíveis, quando o Universo divide-se para acomodar os diversos resultados.

Desta forma, podemos teorizar que se a morte fosse um dos possíveis desfechos para alguém que permanecesse vivo no universo original, esta pessoa, no universo paralelo, poderia encontrar sua morte. Esta é apenas um das razões que tornam a interpretação do multiverso extremamente perturbadora.


25 maio 2014

DISCRIMINAÇÃO POSITIVA OU NEGATIVA? - POSITIVE OR NEGATIVE DISCRIMINATION?



DISCRIMINATION

Devido ao afluxo constante de imigrantes aos países da Europa e às Américas, intensifica-se o racismo social e a discriminação positiva que alteraram os valores básicos da sociedade ocidental. A discriminação positiva tem por objetivo diminuir os desequilíbrios nos grupos sociais e, assim, favorecer imerecidamente os indivíduos inaptos.

Na verdade, a própria discriminação positiva é basicamente racista e antissocial, pois utiliza-se do conceito da divisão racial, da superioridade ou inferioridade dos grupos étnicos. É uma concepção que fomenta o racismo e o sexismo. A discriminação positiva sempre beneficiará os indivíduos anômalos, baseando-se na cor da pele, religião, cultura e tendências sexuais.


O conceito do racismo social já existia nos EUA na década de 1920. Foi neste ano que Marcus Garvey, um ativista do movimento pela igualdade e liberdade, fundou a "associação universal para o progresso da raça negra". Além da doutrinação do igualitarismo, a organização também promovia a pureza racial e advertia seus seguidores a não se misturarem com os "diabos brancos".


Este movimento de cunho racista motivou o surgimento, décadas depois, da violenta facção "panteras negras", que promovia a luta armada contra a população branca. A perda do princípio da igualdade, um dos fundamentos da civilização ocidental, foi resultado do marxismo cultural que corrompeu as normas sociais.


RACISMO-SOCIAL

Nos Estados Unidos, Abigail Fisher, 22 anos de idade, processou a Universidade do Texas na cidade de Austin, por ter rejeitado seu pedido de admissão. Abigail, uma profissional já graduada na Universidade de Louisiana, afirmou que a desculpa da administração da instituição para a recusa da admissão foi que não aceitavam pessoas da raça branca, apesar do excelente resultado dos exames.

A Universidade estaria admitindo apenas estudantes afro-americanos e latinos, confirmou o editorial do New York Times. Este é um dos efeitos negativos da discriminação positiva, quando a lei beneficia as minorias étnicas como forma de reparação das dívidas históricas.

A ideologia anti-racial carrega em seu âmago a concepção de que o sexo feminino e as minorias étnicas, sociais e religiosas, pertencem à grupos compostos por anormais congênitos, indivíduos necessitados e vulneráveis, que por si só não conseguiriam prosperar e, assim, precisam urgentemente de ajuda para sobreviver. A ideia básica é discriminar o "macho branco" para que os demais possam ter a sua parte no banquete da vida, independentemente da competência pessoal.

Que humilhação! Isto é afirmar que as mulheres e as outras raças são vítimas de uma genética inferior, ou seja: são deficientes mentais que necessitam de ajuda e proteção de uma suposta opressão. Esta ideologia igualitarista e antifeminista é que dá o aval à inferiorização racista e sexista.





26 fevereiro 2014

O PURITANISMO - PURITANISM

PURITANISM

Discordo das doutrinas impostas pelos puritanos, mas sempre admirei sua ênfase na busca dos maiores padrões morais e éticos para a sociedade. Os primeiros puritanos que colonizaram a América acreditavam que não se pode semear verdadeiras sementes de fé antes que o solo empedernido do coração dos Cristãos fosse profundamente atingido.

Somente deste modo suas orações alcançariam as almas dos fiéis e produziriam o arrependimento sincero nas congregações, assim resultando em Cristãos mais conscientes da palavra de Deus ao longo dos anos.

O puritanismo formou-se no descontentamento com a Igreja da Inglaterra que havia se tornado o produto de lutas políticas internas e doutrinas elaboradas pelos homens. Os puritanos eram um ramo de dissidentes da Igreja que consideravam que esta foi além da reforma protestante.

Religiosamente motivados, eles foram excepcionais em seu tempo, principalmente pelo interesse na educação dos filhos. Alertaram os membros da comunidade e, especialmente as crianças, sobre os perigos do mundo, pregando que os Ensinamentos de Jesus eram a norma para se viver uma vida piedosa.

PURITANISM

No século XVII, os puritanos estabeleceram-se na região da Nova Inglaterra. Quando eles chegaram à América logo formaram colônias individuais, e este exclusivismo religioso foi o princípio mais importante da sua sociedade. As crenças religiosas e a retidão moral eram fortes, permeando as leis e costumes das comunidades.

Visto que o amor a Deus estava na vanguarda das suas crenças e o motivador de todas as suas ações, esta unidade comum fortalecia e beneficiava a todos. Vivendo em uma terra estrangeira e cercados pelas dificuldades da vida pioneira, este vínculo espiritual os fez solidários e atentos com as necessidades do próximo.

O Novo Testamento era o modelo de vida e sua devoção foi tão grande que acabou por influenciar toda a sociedade americana futura. Pessoas com opiniões teológicas divergentes eram convidadas a deixarem as comunidades ou tornarem-se Cristãs.

As antigas transgressões inglesas, como a dramatização teatral, a música religiosa e a poesia erótica, foram banidas das colônias da Nova Inglaterra, pois levavam à imoralidade. Já a música religiosa no culto criava um "estado sonhador" que não era favorável durante a adoração à Deus. A leitura das Escrituras estimulou o intelecto promovendo discussões sobre a literatura clássica. Os escritos gregos de Cícero, Virgílio, Terêncio e Ovídio foram estudados com cuidado, e suas filosofias finalmente repassadas para o ensino escolar.


PURITANISM

A morte de Elizabeth I, em 1603, trouxe profundas mudanças para a Inglaterra. O novo rei, James I, afirmando o seu "direito divino" de governar, apoiava os empreendimentos e carreiras públicas de muitos Cristãos ingleses. De fato, a Igreja da Inglaterra pouco diferia da Igreja Católica, exceto pela questão central da fidelidade ao Papa.


Os puritanos enfatizavam que não queriam destruir a Igreja nem separar-se dela, e que o único objetivo era restaurar sua pureza original. Mas uma minoria radical dentro do movimento puritano, os separatistas, queriam afastar-se da Igreja inglesa. Deve-se deixar claro que os puritanos que emigraram da Inglaterra em busca da "nova fé", instalando-se na baía de Massachusetts em 1630, não eram separatistas.


O comportamento dos puritanos, rigor e austeridade extrema, comparava-se às tradições e ideologias dos calvinistas,  que enfatizavam que o sofrimento era necessário para redimirem-se do pecado original. Os puritanos pregavam que o trabalho duro não só produz riqueza mas também um forte caráter moral. Este fato deu origem à expressão "ética puritana". Segundo eles, os que não se adequavam ao trabalho pesado estavam em perigo mortal de vagar ao largo da Fé.



PURITANISMO

Em 1700, a comunidade de Boston tornou-se o segundo maior centro de publicação impressa do Império britânico. Os puritanos foram os primeiros a escrever livros para crianças e a discutir as dificuldades de se comunicarem com elas. Numa época em que outros americanos estavam abrindo trilhas, começando a desbravar a América, os esforços dos puritanos nas áreas da literatura e educação alavancavam intelectualmente a nação americana.


A religião e a intelectualidade destes pioneiros forneceram um forte estímulo para o prelúdio do pensamento científico. A grande maioria dos americanos admitidos na científica "Royal Society of London" era composta pelos puritanos da Nova Inglaterra. O grande número de pessoas que tomaram como exemplo o estilo de vida dos puritanos foi responsável por edificar a solidez moral e a Fé Cristã na América.


Estes pioneiros da Fé estabeleceram comunidades que mantiveram a economia saudável e implementaram um sistema educacional que, futuramente, redundou de forma eficiente em poderosos avanços científicos. Os puritanos moldaram, em grande parte, o caráter moral dos americanos. Através das palavras e ações deste grupo forte de crentes Cristãos a Palavra de Deus finalmente espalhou-se pelo continente americano.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU



23 novembro 2013

SOMOS ENERGIA CONGELADA - WE ARE FROZEN ENERGY



WE-ARE-FROZEN-ENERGY

Após a Criação, o Universo era constituído de energia pura e, quando esfriou, a matéria foi capaz de formar-se a partir deste resfriamento. Einstein referia-se à matéria e à energia como sendo duas manifestações diferentes da mesma força e que a matéria é essencialmente a "energia congelada".

Nosso Universo pode ser infinito em tamanho assim como a matéria nele contida pode ser infinitamente pequena. Um universo complexo e diverso como o nosso também pode existir dentro de um único átomo ou da menor partícula quântica — uma simples partícula do nosso Universo pode conter outro universo que, por sua vez, conterá outro universo, "ad infinitum".

Os cientistas teorizam que o Universo expandir-se-á indefinidamente, respeitando intervalos regulares de contrações e expansões: novos Big Bangs. Mas são apenas teorias! O Universo é uma ocorrência temporal e através da lógica interpretativa do ser humano tornou-se evidente que é o resultado de uma criação especial e única.

O tempo parece não existir além do Universo observável, porém é apenas uma limitação imposta pelo primarismo do conhecimento tecnológico humano. A energia criadora de Deus sempre existiu, e o tempo que julgamos ter sido criado após o Big Bang era pré-existente — não houve uma conjunção temporal, uma ocorrência simultânea do espaço-tempo.

SOMOS-ENERGIA-CONGELADA

O amor incondicional — a consciência universal que provém de Deus — é a fonte da energia que permitiu e sustentou a Criação do Universo e a Vida na Terra. A consciência humana é análoga à energia, e seria razoável concluirmos que aquela não pode ser destruída e muito menos transmudar a sua realidade física. Assim, a imortalidade da alma pode ser o equivalente espiritual à lei da conservação de energia.


A maioria dos cientistas afirma que o conceito da vida após a morte é um absurdo e no mínimo totalmente improvável, porém, a morte como nós a entendemos é apenas uma concepção elaborada da consciência humana. Um proeminente médico que já havia descartado a possibilidade de existir vida após a morte reconsiderou suas crenças após vivenciar uma experiência extra-corpórea, e agora acredita que a existência de Deus e da Vida Eterna são realidades indissociáveis!


Assim relatou Peter Parker: "Passei décadas trabalhando como neurocirurgião em algumas das mais prestigiosas instituições médicas. Sei que muitos dos meus colegas apoiam a teoria de que o cérebro, e em particular o córtex, gera a consciência, e que vivemos em um Universo desprovido de qualquer tipo de emoção ou amor incondicional. Mas agora entendo o que Deus reservou para nós".

SOMOS-ENERGIA-CONGELADA

Os cientistas geralmente ajustam as teorias quando são confrontados com afirmações e provas que contradizem suas hipóteses, porque estão presos no status quo da defesa do mecanicismo quântico: a matemática dos sintomas da realidade. Mas a física quântica não explica o princípio da síntese dos objetos — fundi-los num todo coerente — nem determina a constituição ou características necessárias para colapsarem para a realidade física.


Os teóricos entendem perfeitamente que mudar o modelo científico padrão significa que deverão aceitar o paradigma da existência do Criador, e que lidar com este fato abalaria os alicerces da ciência conceitual. Os cientistas também precisarão responder ao enigma do porquê as energias que traduzem a nossa realidade habitam além do espaço-tempo identificável.


A física quântica não encontrou respostas para as questões fundamentais do Universo, como o lugar do ser humano nesta equação — não respondeu sobre a existência da alma e da consciência ou compreendeu a energia da Criação que edificou as estruturas e o caos controlado que observamos no Universo.


A alma é uma forma de energia ainda não conhecida pela física, pois não pode ser criada ou destruída por meios naturais! A ciência não consegue entender como a mente interage porque não existe mecanismos que expliquem como o cérebro gera pensamentos e como a consciência age no ser humano.

As células do cérebro não foram feitas para criar pensamentos ou manter uma consciência, mas a presença da alma explicaria e resolveria este enigma caso os pesquisadores considerassem necessário invocar sua existência para responder às questões em aberto.

WE-ARE-FROZEN-ENERGY

As moléculas e células do corpo são constantemente aniquiladas e substituídas, mas as emoções, pensamentos e memórias perduram além deste aniquilamento natural — quando as células cerebrais são substituídas por novas — e neste paradoxo científico torna-se evidente que a consciência transcende ao corpo físico.


Somos plenamente conscientes da existência, mortalidade ou imortalidade das nossas almas. Se considerássemos a nossa existência sem um objetivo final sequer cogitaríamos pensar na possibilidade da Vida Eterna, e esta reflexão eleva-nos para a esfera espiritual da 
metafísica cognitiva.

A consciência humana simplesmente nega a suposição de que deixaríamos de existir para sempre, pois quando a alma e a consciência interagem através do subconsciente, esta interação complexa acontece além da capacidade de compreensão do ser humano. 


O Universo não consegue criar vida espontaneamente e não há nenhum benefício nesta proeza, pois não é necessária para satisfazer as leis físicas e químicas que o regulam. A 
criação da vida precisaria transpor a Lei da Termodinâmica onde a magnitude da energia decresce e resulta no caos e desordem constantes — nestas condições seria impossível que a matéria evoluísse para estruturas potencialmente complexas.

WE-ARE-FROZEN-ENERGY

A ciência confirmou a Criação ao demonstrar que a lei da conservação das massas carregava em seu âmago a premissa da impossibilidade da criação espontânea da vida. A Lei de Lavoisier confirma que a massa permanece constante independentemente dos processos que atuem num sistema, uma vez que não ocorre a criação nem a destruição de átomos pois eles apenas se reorganizam.


A Segunda Lei da Termodinâmica confirma que a ordem no Universo deve ceder à desordem total, mas não é isso que está acontecendo. O estado da desordem, ou entropia, cedeu lugar à organização, e as teorias dos cosmólogos deveriam tentar explicar este paradoxo entrópico e o porquê o Universo não tornou-se completamente caótico?


A existência humana é um profundo mistério quando confrontada as leis científicas. Quando os cientistas examinam os fatos logo concluem que a vida é muito complexa para despontar num sofisticado laboratório e pouco provável sua ocorrência no ambiente sem controle da Terra primordial. A ciência não pôde provar como a vida surgiu ou se brotará espontaneamente em outros mundos.

SOMOS-ENERGIA-CONGELADA

Com a aplicação do método científico foi possível demonstrar que a vida não poderia ter surgido aleatoriamente, pois as improbabilidades seriam grandes demais e as alternativas emergenciais para a sua perpetuação muito pequenas.


A ciência não sabe como a quantidade de informações contidas nos genes, responsáveis por toda a multiplicidade de formas, atividades e cores, poderia ter surgido espontaneamente. A única explicação lógica é que estes códigos originaram-se de uma inteligência superior, pois não poderiam ter surgido de simples casualidades — misturar letras não produz palavras!

Temos como um exemplo clássico o fato de que o complexo sistema de duplicação de proteínas do DNA deveria ser perfeito logo no seu início, na sua criação, sem poder contar com os subsequentes processos evolutivos, quando os sistemas de vida primários não poderiam ser evolutivamente sustentados.

WE-ARE-FROZEN-ENERGY

Quanto mais aprendemos sobre as maravilhas da vida mais devemos aceitar a conclusão de que sua origem resulta de uma fonte criadora. A vida na Terra só poderia ter sucesso se Deus cuidasse da sua implementação, e as pesquisas genéticas modernas caminham atualmente nesta direção.


Grandes cientistas da nossa época, depois de um exame imparcial da criação da vida, concordam que mesmo nesta era científica moderna é preciso considerar a máxima histórica  de Jesus que afirma: "Contigo está a Fonte da Vida!"


Existem variadas razões para crermos que o Universo e a vida originaram-se de uma causa primária inteligente, e somente pela Fé compreenderemos e aceitaremos que o Universo foi ordenado pela inventividade de Deus, porque o mundo visível não procedeu de outras coisas visíveis.


06 novembro 2013

JESUS CRISTO, O FILHO DE DEUS - JESUS ​​CHRIST, THE SON OF GOD


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No silêncio da noite, interrompido apenas pelo crepitar da lenha consumida pelo fogo que se refletia tremeluzente nos olhos cinza-azulados e na fisionomia firme de Jesus, os discípulos reuniram-se ao Seu redor para conversar e aprender.

Havia uma progressão profunda nos Ensinamentos de Jesus desde o primeiro debate sobre a "perfeição que Deus exige dos homens", e uma aparente urgência quando declarou que a justiça dos escribas e fariseus não seria suficiente para alcançar o grau máximo naquela virtude.

Os discípulos ficaram impressionados com este alto padrão a ponto de questionarem se poderiam ser salvos. Mas neste momento histórico tinham suas mentes voltadas para a responsabilidade de formar o apostolado e anunciar os Ensinamentos — um pedido de Jesus durante a peregrinação de estudos à cidade de Cesareia.

Foi na histórica Cesareia que Simão Pedro, o apóstolo responsável pela fundação da Igreja de Jesus Cristo, compartilhou o Evangelho com o centurião romano Cornélio, que tornou-se historicamente conhecido como o primeiro gentio a converter-se ao Cristianismo.

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Assim, os discípulos de Jesus deveriam preparar-se para debater com os líderes religiosos do Templo, aprendendo tanto quanto possível sobre as leis dos profetas e conhecendo os temas mais debatidos entre os sacerdotes e os escribas hebreus.

Mas Jesus precisava que os apóstolos compreendessem que apenas o debate religioso não convenceria os religiosos de que Ele era o verdadeiro Messias, o Filho de Deus.

Neste ponto, os discípulos começaram a refletir como os líderes religiosos interpretaram mal — em um grau além da imaginação — as profecias sobre a vinda do messias dos hebreus e como foram distorcidas para conter crenças pessoais e preconceitos.

Eles discutiram sobre o fato das leis mosaicas, escritas para orientar a humanidade, terem sido mal interpretadas e questionaram porque os líderes religiosos modificaram a Palavra de Deus de tal maneira.

Argumentaram com sabedoria como o Deus Verdadeiro difundiu Sua Palavra para alcançar e tocar com ternura o coração dos homens, para que estes também aprendessem a compartilhar Seu amor com o próximo.

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Os discípulos observaram atentamente a dança da luz da fogueira refletindo-se no semblante sério de Jesus — o único Homem justo sobre a face da Terra — que serenamente fitava além deles, buscando a Sabedoria Divina numa comunhão íntima com Seu Pai.

Com grande intensidade e brandura Jesus advertiu-os sobre o falso messias que viria em Seu nome e alertou-os para não serem enganados. Então, Jesus olhou profunda e pausadamente para cada um dos discípulos e foi revelado que Jesus era o Verdadeiro Messias, o Deus Vivo na Terra.

Os apóstolos aprenderam a confiar nos exemplos do Mestre e não misturar Seus Ensinamentos com as tradições do mundo. Naquela noite, durante a última reunião com Seus queridos irmãos, Jesus contou que "deveria ir a Jerusalém" para cumprir os desígnios do Pai, e que na cidade que O acolheu sofreria injustiças e calúnias perpetradas pelos anciãos — principais sacerdotes — e escribas.

Jesus confirmou que seria crucificado e que no terceiro dia ressuscitaria para encontrar Seu Pai. Estas palavras finalmente desvendaram o mistério da Sua missão na Terra — Jesus veio como o Salvador e Redentor da humanidade!

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A frase "deveria ir a Jerusalém" significava a necessidade Divina, uma vez que era imperativo atender ao pedido do Pai, porque o Filho do Homem precisava ser condenado à morte e a Profecia do Deus Pai deveria ser cumprida na sua totalidade, cada ponto e vírgula dela!

Podemos perceber que Jesus não estava ensinando um novo padrão de conduta ou uma nova regra de vida, pois Suas declarações eram provenientes diretamente da Lei Mosaica. O código mosaico era dividido em leis morais, civis, religiosas e cerimoniais, todas reveladas no Antigo Testamento.

Os discípulos aprenderam a admirar e respeitar os líderes religiosos porque pareciam possuir um entendimento superior das Escrituras. Estes sacerdotes citavam textos e sabiam quando os Testamentos foram escritos e quem os escreveu.

Estes religiosos conheciam o pano de fundo histórico e as circunstâncias que cercavam os personagens, parecendo conhecer a correta interpretação dos símbolos e passagens. Suas vidas e ações giravam em torno das Escrituras! No entanto, parecia estranho que todos os religiosos hebreus ensinassem da mesma forma apesar dos pontos de vista discordantes.

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Porque cada uma das facções religiosas agia como se a salvação dependesse da crença adequada a uma interpretação particular, pensaram os discípulos. Então passaram a debater sobre estas diferentes interpretações e compreenderam que nenhum dos sacerdotes concordava com a Vinda e com os Ensinamentos de Jesus.

Mas Jesus não veio para acabar com a ética do Antigo Testamento, pois Ele apenas tornou seu significado mais claro e suas demandas mais radicais. Ele veio para engrandecer a Lei e demonstrar o que significa amar ao próximo como amamos a nós mesmos!

Assim ensinou Jesus: "Não penseis que vim abolir a Lei e os profetas, não vim suprimir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo, até que o Céu e a Terra passem, nem um ponto da Lei passará até que tudo seja cumprido".

Jesus não queria acabar com a velha ética, mas ampliá-la e aprimorá-la. Esta ampliação das Leis não mudou o objetivo do Antigo Testamento e sim tornou-o mais distinto — agora todos os detalhes destacam-se com uma clareza surpreendente!

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Jesus ensinou que o único tipo de justiça aceitável era conduzir-se com retidão durante a vida na Terra. Os discípulos, confrontados com este pré-requisito, perceberam sua condição faltosa e perguntaram como seriam salvos.

Então Jesus foi mais específico e citou os Mandamentos e Leis do Antigo Testamento. Todas essas disposições apresentadas por Jesus formavam a Lei Mosaica revelada no Pentateuco — os cinco primeiros livros do Velho Testamento (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio)Assim, os apóstolos retomaram o estudo das Escrituras.

Quando Jesus mencionou aos apóstolos sobre a ameaça e os rumores de guerra, mas dizendo-lhes para não entrar em pânico, eles acabaram por levar muito a sério a profecia. Mas agora, mais relaxados, puseram-se a devanear, e seus pensamentos divagaram para uma série de diferentes eventos históricos:

Para o tempo das guerras antigas onde os exemplos de sabedoria nunca poderiam ser mal interpretados. Lembraram quando Abraão perseguiu os amoritas — povos semitas que habitavam a Síria e Palestina no III milênio a.C. — e como apenas 320 homens armados derrotaram os exércitos assírios.

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Também recordaram da batalha ao redor de Eliseu, cheia de cavalos e carros de fogo, e como Elias enfrentou os guerreiros de Baal. Lembraram-se quando a Assíria vangloriou-se das vitórias dando crédito aos seus deuses, e como foi derrotada por um anjo que enfrentou 200.000 assírios em uma noite.

E quando o Senhor deu a vitória a Abraão que libertou todos os habitantes de Sodoma sem nenhuma perda de vida. Recordaram quando Gideão e seus homens venceram os midianitas e como o Senhor apareceu a Josué antes de Jericó ser conquistada.

Refletiram sobre o fato de que Deus nunca deixou Seus seguidores passarem por aflições e constrangimentos. Argumentaram animados como Deus protegeu Seu povo nas guerras, durante a fome, pestes e tragédias, não importando quando ou onde eles estivessem.

Novamente imersos na paz do silêncio da noite e tendo por companhia Jesus, os discípulos silenciaram-se, satisfeitos com suas descobertas. Então Jesus seriamente perguntou: "Mas vós, que dizeis quem eu sou?" Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho de Deus".

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU