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24 agosto 2014

OS INIMIGOS DA IGREJA CATÓLICA - THE ENEMIES OF THE CATHOLIC CHURCH

Enemies-Catholic-Church

A infiltração comunista e maçônica na Igreja Católica foi um plano bem tramado — muito antes do Concílio Vaticano II — objetivando a desmoralização e desconstrução dos valores e verdades vinculados à tradição cristã. Esta revolução apóstata alcançou seu êxito durante a realização do Concílio supracitado, quando os objetivos almejados pelos conspiradores foram alcançados.

23 junho 2014

HERESIAS DO PASSADO - HERESIES FROM THE PAST

FIRST-CENTURY-CHRISTIANS

Quando olhamos para o período pré-constantiniano constatamos que ele se apresenta um tanto obscuro. É muito difícil obter informações específicas sobre o cotidiano dos Cristãos na sua Igreja, desde que muitos dos seus escritos e edificações foram regularmente destruídos. Sabemos mais sobre os conceitos teológicos do que a Fé ou a vida litúrgica do Cristianismo primitivo. Este período pode ser denominado como um ponto cego da história Cristã, pois foi o que teve o menor número de fontes históricas primárias preservadas. Existiam inúmeras fontes sobre o Cristianismo do Novo Testamento mas, em seguida, as luzes se apagaram.

Metaforizando, podia-se ouvir os sons abafados de uma grande luta nos bastidores da Cristandade. O Cristianismo e as culturas judaica, romana e grega chocaram-se de frente no campo de batalha ideológico das crenças e estilos de vida, até que o mundo grego sobrepujou os demais. Como consequência, o cristianismo judaico foi revisto para torná-lo mais atraente e apelativo para o público grego. Séculos mais tarde, quando as luzes se reacenderam, podemos dizer que alguém rearranjou toda a "mobília" do Cristianismo, tornando-o muito diferente do que era nos seus primórdios.

HERESIAS-PASSADO

O antigo Cristianismo não mais existia e, em seu lugar, surgiu uma nova entidade recriada e antagônica, o cristianismo helenizado. A helenização do Cristianismo é um fenômeno amplamente reconhecido pelos estudiosos da história Cristã. Refere-se à imposição da cultura e filosofia grega sobre as culturas do Oriente. O resultado foi uma síntese do Oriente com o Ocidente, um caldeirão de cultura popular que permeou por todo o mundo da época. Entretanto, na esfera religiosa, a síntese significou um compromisso e, nos termos do Evangelho de Deus, o compromisso com as crenças e apostasias populares traduziu-se como heresia.

Em 312 d.C., o imperador romano Constantino criou a igreja-estado e satanás instalou seus ministros nesta "nova igreja". Os Apóstolos já estavam mortos há séculos e o reescrito Novo Testamento, como o conhecemos, já espalhara-se pela população Cristã. A igreja-estado foi criada pelos romanos para os romanos, os quais editaram e controlaram a distribuição das Escrituras, excluíram da sua história vários Santos de Deus, assim como apóstolos e profetas. Esta "nova igreja" foi formada em conluio com a monarquia e o governo civil, que usaram seu poder intimidador para fazer valer suas visões religiosas e angariar riquezas para o clero.

HERESIES-FROM-PAST

Esta igreja apóstata substituiu a Igreja primitiva do primeiro século e pregou seu ideário humano inserido nas Escrituras. No século II d.C., compiladores heresiarcas como o assírio Taciano e Marcião de Sínope tiveram a ousadia de reescrever o Evangelho de Deus, acrescentando e obliterando trechos que não eram do "seu agrado". Esta heresia explícita, que negou o princípio da Revelação transformando-o no intelecto humano, pretendeu destronar Deus da Sua Igreja e substituí-Lo pelo homem. Sendo um subproduto do homem e auto-idolatria, estes novos credos representaram uma abominação ao Senhor. O mal que disseminou-se no mundo atual é consequência das heresias do passado.


17 junho 2014

A CELEBRAÇÃO DE CORPUS CHRISTI - THE CELEBRATION OF CORPUS CHRISTI


CORPUS-CHRISTI

Os Cristãos celebram o dia de Corpus Christi exaltando o mistério da Eucaristia, ou seja, a Presença Real de Jesus Cristo na Terra. Diante do Santo Sacrário sempre podemos ter a certeza de que Jesus estará presente, atento às nossas preces e contemplando nosso amor por Deus.

Durante as festividades de Corpus Christi realiza-se a Santa Missa, isto é, a celebração da Eucaristia, que é o principal Rito Romano da Igreja Católica. Durante a Missa o celebrante consagra a Hóstia, que será apresentada aos fiéis para a devida adoração durante a procissão de Corpus Christi, a caminhada do povo de Deus celebrando a Presença do Cristo Vivo.

Em 1243, na Abadia de Cornillon em Liège, Bélgica, instaurou-se a celebração de Corpus Christi através do movimento Eucarístico, como também iniciou-se a exposição do Santíssimo Sacramento e o uso do címbalo na Santa Missa.

Foi nesta mesma época que a madre superiora do convento de Cornillon, a abadessa Julienne de Mont Cornillon, teve consecutivas visões de um astro similar à Lua, muito brilhante, mas que carregava um pequena marca escura. A interpretação da visão foi que o astro representava a Igreja, o brilho intenso indicava celebração e o sinal escuro revelava a falta da dedicação a Jesus.

Assim, Julienne prontamente levou suas interpretações ao conhecimento de Dom Roberto de Thorete, o Bispo de Liège, como também revelou-as a Dominico Hugh, o Cardeal dos Países Baixos e, principalmente, ao seu confidente Jacques Pantaleón, que nesta época era o Arquidiácono de Liège que, duas décadas mais tarde, seria eleito o sucessor do Papa Alexandre IV adotando o título de Urbano IV (1195-1264).

ORVIETO

Roberto de Thorete acreditou nas visões da abadessa de Cornillon e convocou um sínodo para estabelecer a realização da "festum corporis". No ano seguinte a primeira celebração de Corpus Christi ocorreu numa quinta-feira posterior à festa da Santíssima Trindade.


Em 1263, o Papa Urbano IV já tinha se estabelecido em Orvieto, na região da Umbria, Itália. Curiosamente, foi próximo a esta localidade que aconteceu o Milagre de Bolsena:


"Certa vez, quando um sacerdote celebrava a Santa Missa, foi acometido de sérias dúvidas quanto à veracidade da Consagração. Mas, no momento da elevação da hóstia constatou que dela escorria sangue, manchando o corporal, o tecido de linho onde apoia-se o cálice e a pátena. Arrependido e chorando, o padre prostrou-se aos pés do altar". Em 19 junho de 1264, os objetos tocados pelo sangue foram transportados para Orvieto.


Em 11 de agosto de 1264, quatro dias antes do seu falecimento, o Papa Urbano IV universalizou a celebração de Corpus Christi atendendo aos pedidos do clero e beneficiando toda a Cristandade. Foi através da Bula Papal "Transiturus de hoc mundo" que Urbano IV estabeleceu o sexagésimo dia após o domingo de Páscoa como a data oficial da festa de Corpus Christi.


São Tomás de Aquino contribuiu substancialmente para o texto litúrgico da nova festa, compondo os hinos "Tantum Ergo Sacramentum", entoado nas adorações ao Santíssimo Sacramento, e "Lauda Sion Salvatorem", cantado em coro por milhões de Católicos nas liturgias diárias em todo o mundo.



31 maio 2014

CAVALEIROS TEMPLÁRIOS, UMA SAGA DE HEROÍSMO - TEMPLAR KNIGHTS, A SAGA OF HEROISM


CRUZADAS

As Cruzadas foram constituídas no ano de 1095 e, no decorrer delas, percebeu-se a necessidade da instituição de grupos particulares de cidadãos armados, milícias paramilitares Cristãs, para proteger as vias de acesso da população e dos guerreiros em suas campanhas no Oriente.

Os recursos financeiros para manter as milícias provinham dos próprios membros e das doações de peregrinos, monarcas ou mercadores agradecidos pela proteção recebida. Eles foram a base para a criação das Ordens Militares, como a dos Cavaleiros Templários, que instauraram as melhores tradições da cavalaria medieval.

No século XII, o cavaleiro francês Hughes de Payns sugeriu a Godefroy de Bouillon que guarnecessem a via de peregrinação Jafa-Jerusalém tendo por base de apoio o Templo de Jerusalém, o local do antigo Templo de Salomão.

Hughes de Payns viaja até Jerusalém e apresenta o projeto ao Rei Balduíno II, primo de Godefroy de Bouillon, que aceita e cede-lhes como abrigo uma mesquita encostada ao Templo. Foi por este motivo que os cavaleiros da Ordem dos Templários passaram a ser denominados como os Cavaleiros do Templo, ou Templários.

O número três era considerado sagrado pelos Templários e regia seus propósitos: Os cavaleiros possuíam três cavalos, alimentavam-se de carne três vezes na semana e, nos dias em que não a comiam, podiam optar por três refeições diferentes.

Adoravam a Cruz solenemente três vezes por ano, juravam não fugir na presença de três inimigos e se lutassem contra crentes da Fé Cristã só poderiam reagir depois de três vezes atacados. Deviam fazer votos de castidade, pobreza, obediência e assistir aos ofícios religiosos pela manhã e à noite.

Flagelavam-se três vezes aqueles que tinham merecido esta correção. Os cavaleiros em combate, quando abatidos, jamais poderiam pedir clemência. Não deveriam pagar o resgate pelos companheiros aprisionados em batalha. Em virtude disso, os Templários aprisionados, inclusive os Grão-Mestres, eram quase sempre executados pelo inimigo.

Os cavaleiros deviam estar sempre dispostos a dar a vida pelos seus irmãos e não deveria haver diferença de classes. Os templários abominavam as diferenças de classes sociais, seguindo fielmente a doutrina de Jesus Cristo.

CAVALEIRO-TEMPLARIO

Os Templários instituíram em suas vidas três grandes missões: A Primeira Grande Missão seria encontrar algo de muito valor que foi perdido, um símbolo da eterna procura da verdade, sabedoria, conhecimento e perfeição, o cálice usado por Jesus e denominado Santo Graal.

A Segunda Grande Missão era o objetivo social da Ordem e visava organizar uma nova sociedade na qual todos seriam iguais, trabalhando com segurança e vivendo em paz. A Terceira Grande Missão foi a construção de Igrejas em larga escala. Entre 1146 e 1272 foram construídas na França, e no resto da Europa medieval, uma infinidade de catedrais de grande porte.

Os Templários já eram especialistas na construção de fortalezas militares e máquinas de guerra. Assim, usaram esta experiência de construtores e dedicaram-se a construir catedrais. Por isso são considerados como os precursores das associações de pedreiros (maçons).

No século XIII, a população francesa, assim como o resto da Europa, passava fome e enfrentava múltiplas guerras regionais. Mas mesmo nesta situação de carência havia uma quantidade impressionante de pedreiros trabalhando no continente, que se organizaram em grupos libertários denominados "francomaçons".

Em 1303, no reinado de Felipe, o Belo, a situação financeira da França piorava cada vez mais e o povo estava cansado dos impostos abusivos. A situação foi agravada quando os funcionários encarregados das finanças promulgaram uma lei que criava uma nova moeda, reduzindo a existente à metade do seu valor.

O povo revoltado dirigiu-se à residência do Rei Felipe, que conseguiu fugir e pediu abrigo aos Templários. Estes esconderam o Rei covarde na câmara secreta onde era guardada a parte importante dos tesouros dos Templários, riqueza que acabaria por tornar-se o alvo futuro do ambicioso Rei. Felipe pôde voltar em segurança ao seu palácio após revogar a nova lei.

Poucos anos depois deste acontecimento, o Rei Felipe da França decide chamar à sua presença o Grão-Mestre da Ordem dos Templários, o nobre Jacques de Molay.

Em 1307, Jacques de Molay viaja acompanhado de 2.000 Cavaleiros Templários, transportando no lombo de mulas todo o tesouro que a Ordem dos Templários possuía no Oriente, estimado em 150.000 peças de ouro e grande quantidade de prata e jóias.

Jacques de Molay e seus dignitários foram recebidos com grande pompa pelo Rei Felipe, o Belo. Mas toda a cortesia e honrarias acobertavam um plano mais sinistro e elaborado, digno dos reis da época medieval.

KNIGHTS-TEMPLAR

Felipe, profundo conhecedor e temeroso do poder dos Templários, logo procurou algum tipo de aliança com Jacques de Molay. Nomeou-o padrinho de um de seus filhos e propôs-lhe o ingresso de outro na Ordem dos Templários. 
Evidentemente, pensou Molay, em razão de sua linhagem real este novo membro da Ordem deveria ser a curto prazo o novo Grão-Mestre dos Templários.

Desta forma, Jacques de Molay recusou gentilmente, mas com firmeza, as ofertas do Rei. Mesmo assim, o cobiçoso Rei Felipe conseguiu da parte de Jacques de Molay um enorme dote para sua filha Isabel, que estava prestes a casar.

Diante da recusa de Jacques de Molay, o Rei espalhou horríveis calúnias sobre os Templários, que estarreceram e confundiram a mentalidade simples do povo da época. Em 14 de setembro de 1307, o Rei decretou a prisão de todos os Templários dentro do reino francês e o embargo dos seus bens.

Cabe ressaltar que o processo penal instaurado pelo Rei da França atingia os Templários na qualidade de cidadãos pois, como Ordem, respondiam exclusivamente ao Papa Clemente V no Vaticano. Mas o objetivo principal do Rei era perseguir e desmantelar a Ordem dos Templários para apropriar-se dos seus tesouros. Assim, acabou por envolver a Inquisição no processo.

O inquisidor Guillaume de Paris decidiu julgar os Templários individualmente e ordenou que se obtivesse confissões mediante tortura e assassinato. O Rei desejou envolver os Templários de forma profunda no sistema inquisitório porque, quando o Papa Clemente decidisse iniciar algum julgamento contra a Ordem, tudo já estaria sancionado.

Os membros da Inquisição francesa também desejavam o controle absoluto da Igreja e encarregaram-se do processo contra os Templários. Dado o poder econômico, militar e institucional da Ordem dos Templários, esta era considerada um obstáculo para as futuras aspirações daqueles membros, razão pela qual decidiram eliminá-los imediatamente.

A passividade que os Templários demonstraram, deixando-se aprisionar pelas forças do Rei apesar de contarem com 2.000 cavaleiros de primeira linha infinitamente superiores aos soldados do Rei Felipe, é explicada pelo fato de que os Templários juraram lutar apenas contra os inimigos da Fé Cristã.

A regra de três proibia-lhes combater os Cristãos pois somente podiam reagir quando três vezes atacados e somente em caso de conflito. Outro fator era que a declaração de batalha, ou ordem de lutar, deveria vir do Grão-Mestre que, por estar preso e incomunicável, levou os Templários à disciplina rígida e pouco comum na época, pois seguiam os juramentos da Ordem.

SAGA-HEROISM

Acolhendo os conselhos do Rei da França, a Inquisição foi violenta com os Templários, que foram encarcerados, torturados e executados. Dezenas de Templários foram queimados vivos em Paris antes mesmo de serem interrogados. Os julgamentos em outros países não foram tão rigorosos.

Em 16 de outubro de 1311, reuniu-se em Viena um Concílio Geral para julgá-los, que resultou em nada. Em Aragão, Portugal, foram autorizados a ingressar em outras Ordens, caso o desejassem. Na Alemanha e na Itália foram simplesmente absolvidos. Na Inglaterra eles foram detidos e submetidos ao processo inquisitório mas sem a amplitude e a violência vistas na França.

Em 1312, vendo que os processos poderiam reverter em favor dos Templários, o Papa Clemente V emitiu a "Bula Vox Clamantis" extinguindo a Ordem e, no mesmo ano, a "Bula Ad Providas" que regulamentava a requisição de todos seus bens e tesouros.

Em 3 de março de 1314, o Grão-Mestre Jacques de Molay compareceu ao átrio da catedral de Notre Dame em Paris, para ouvir a sentença que condenaria à prisão perpétua os últimos Templários. Mas Jacques de Molay tomou a iniciativa, retratando-se publicamente das confissões obtidas sob tortura e declarando que a regra dos Templários era santa, justa e Católica, sendo seguido nessa atitude heroica por Geoffroy de Charnay.

Diante de tamanha demonstração de rebeldia, coragem e desafio ao Rei e à Inquisição, a reação das autoridades francesas foi imediata: condenou-os à fogueira e executou-os imediatamente.

Jacques de Molay aproximou-se do local da execução e despiu-se total e solenemente das suas vestes de Grão-Mestre, ficando nu para simbolizar que era o cidadão Jacques de Molay que seria queimado e não o Grão-Mestre da Ordem dos Templários.

Em suas últimas palavras, Molay profetizou e estabeleceu que o Papa Clemente V morreria no prazo de 45 dias e o tempo de vida do Rei Felipe seria de um ano até comparecer diante do Tribunal de Deus.

Em 20 de abril de 1314, em Roquemaure, Clemente V morreu vítima de uma infecção intestinal. Em 29 de novembro, em Fontainebleau, o Rei Felipe sofreu de paralisia provocada por uma queda do cavalo e acabou morrendo.

Nogaret, o assessor legal do Rei que dirigiu o processo contra os Templários, morreu misteriosamente no mesmo ano, e quatro delatores que participaram do processo desde o início foram apunhalados e enforcados.

Em 1337, iniciou-se a Guerra dos Cem Anos envolvendo a França. As derrotas militares deixaram o país arrasado e a fome alastrou-se pela nação. Em 1348 a Peste Negra dizimou grande parte da população francesa.

JACQUES-DE-MOLAY

Após a morte de Jacques de Molay, o Grão-Mestre Pierre D´Aumont e mais sete Cavaleiros Templários fugiram de barco e atracaram na Ilha de Mull, na costa ocidental da Escócia.

Neste país, favorecidos e protegidos por antigas relações com os Templários, criaram a Ordem dos Francomaçons, cuja simbologia apresentava o compasso e o esquadro, instrumentos preferenciais dos pedreiros.

A nova Ordem visava dois objetivos: um exterior, que difundiria o ideal religioso e social dos antigos Templários de forma acessível ao povo e outro, interior, que buscaria a vingança contra futuros reinados e papados, em retaliação à perseguição sofrida pelos Templários.

A vingança também alcançaria as Ordens dos Hospitaleiros e dos Cavaleiros de Malta, beneficiados com a distribuição dos bens dos Templários.

A nova Ordem dos foi moldada na busca da vingança e retaliação e, desta forma, abandonou os antigos e puros princípios básicos que regiam e norteavam os verdadeiros Cavaleiros Templários, ou seja: justiça, obediência, perdão, Fé em Deus e respeito ao próximo.

Assim, este simulacro de Ordens passadas foi instituído tendo por raiz o mal absoluto e como norma a destruição do próximo. Esta foi a origem dos "escoceses maçônicos dos mais altos graus", dos quais deriva a maçonaria que assola nossos dias atuais.



26 fevereiro 2014

O PURITANISMO - PURITANISM

PURITANISM

Discordo das doutrinas impostas pelos puritanos, mas sempre admirei sua ênfase na busca dos maiores padrões morais e éticos para a sociedade. Os primeiros puritanos que colonizaram a América acreditavam que não se pode semear verdadeiras sementes de fé antes que o solo empedernido do coração dos Cristãos fosse profundamente atingido.

Somente deste modo suas orações alcançariam as almas dos fiéis e produziriam o arrependimento sincero nas congregações, assim resultando em Cristãos mais conscientes da palavra de Deus ao longo dos anos.

O puritanismo formou-se no descontentamento com a Igreja da Inglaterra que havia se tornado o produto de lutas políticas internas e doutrinas elaboradas pelos homens. Os puritanos eram um ramo de dissidentes da Igreja que consideravam que esta foi além da reforma protestante.

Religiosamente motivados, eles foram excepcionais em seu tempo, principalmente pelo interesse na educação dos filhos. Alertaram os membros da comunidade e, especialmente as crianças, sobre os perigos do mundo, pregando que os Ensinamentos de Jesus eram a norma para se viver uma vida piedosa.

PURITANISM

No século XVII, os puritanos estabeleceram-se na região da Nova Inglaterra. Quando eles chegaram à América logo formaram colônias individuais, e este exclusivismo religioso foi o princípio mais importante da sua sociedade. As crenças religiosas e a retidão moral eram fortes, permeando as leis e costumes das comunidades.

Visto que o amor a Deus estava na vanguarda das suas crenças e o motivador de todas as suas ações, esta unidade comum fortalecia e beneficiava a todos. Vivendo em uma terra estrangeira e cercados pelas dificuldades da vida pioneira, este vínculo espiritual os fez solidários e atentos com as necessidades do próximo.

O Novo Testamento era o modelo de vida e sua devoção foi tão grande que acabou por influenciar toda a sociedade americana futura. Pessoas com opiniões teológicas divergentes eram convidadas a deixarem as comunidades ou tornarem-se Cristãs.

As antigas transgressões inglesas, como a dramatização teatral, a música religiosa e a poesia erótica, foram banidas das colônias da Nova Inglaterra, pois levavam à imoralidade. Já a música religiosa no culto criava um "estado sonhador" que não era favorável durante a adoração à Deus. A leitura das Escrituras estimulou o intelecto promovendo discussões sobre a literatura clássica. Os escritos gregos de Cícero, Virgílio, Terêncio e Ovídio foram estudados com cuidado, e suas filosofias finalmente repassadas para o ensino escolar.


PURITANISM

A morte de Elizabeth I, em 1603, trouxe profundas mudanças para a Inglaterra. O novo rei, James I, afirmando o seu "direito divino" de governar, apoiava os empreendimentos e carreiras públicas de muitos Cristãos ingleses. De fato, a Igreja da Inglaterra pouco diferia da Igreja Católica, exceto pela questão central da fidelidade ao Papa.


Os puritanos enfatizavam que não queriam destruir a Igreja nem separar-se dela, e que o único objetivo era restaurar sua pureza original. Mas uma minoria radical dentro do movimento puritano, os separatistas, queriam afastar-se da Igreja inglesa. Deve-se deixar claro que os puritanos que emigraram da Inglaterra em busca da "nova fé", instalando-se na baía de Massachusetts em 1630, não eram separatistas.


O comportamento dos puritanos, rigor e austeridade extrema, comparava-se às tradições e ideologias dos calvinistas,  que enfatizavam que o sofrimento era necessário para redimirem-se do pecado original. Os puritanos pregavam que o trabalho duro não só produz riqueza mas também um forte caráter moral. Este fato deu origem à expressão "ética puritana". Segundo eles, os que não se adequavam ao trabalho pesado estavam em perigo mortal de vagar ao largo da Fé.



PURITANISMO

Em 1700, a comunidade de Boston tornou-se o segundo maior centro de publicação impressa do Império britânico. Os puritanos foram os primeiros a escrever livros para crianças e a discutir as dificuldades de se comunicarem com elas. Numa época em que outros americanos estavam abrindo trilhas, começando a desbravar a América, os esforços dos puritanos nas áreas da literatura e educação alavancavam intelectualmente a nação americana.


A religião e a intelectualidade destes pioneiros forneceram um forte estímulo para o prelúdio do pensamento científico. A grande maioria dos americanos admitidos na científica "Royal Society of London" era composta pelos puritanos da Nova Inglaterra. O grande número de pessoas que tomaram como exemplo o estilo de vida dos puritanos foi responsável por edificar a solidez moral e a Fé Cristã na América.


Estes pioneiros da Fé estabeleceram comunidades que mantiveram a economia saudável e implementaram um sistema educacional que, futuramente, redundou de forma eficiente em poderosos avanços científicos. Os puritanos moldaram, em grande parte, o caráter moral dos americanos. Através das palavras e ações deste grupo forte de crentes Cristãos a Palavra de Deus finalmente espalhou-se pelo continente americano.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU



01 dezembro 2013

O NATAL - CHRISTMAS


NATAL

Na época do nascimento de Jesus, existiam dois vilarejos conhecidos pelo nome de Belém. Um situava-se no território norte da Palestina, pertencente à tribo de Zebulom, enquanto o outro, Belém-Efrata, localizava-se ao sul, aproximadamente a dez quilômetros de Jerusalém, no território dominado pela tribo de Judá.

Jesus não nasceu na Belém vizinha de Nazaré, onde José e Maria viviam, nasceu em Belém-Efrata. O recenseamento do imperador Augusto exigiu que todos os cidadãos retornassem às cidades de seus ancestrais.

Nesta época o império romano era comandado por César Augusto e Herodes governava a Judeia. José e Maria, atendendo ao decreto imperial que faria o recenseamento dos cidadãos, já estavam em Belém-Efrata quando Jesus nasceu.

Na noite em que Ele veio ao mundo, um cometa despontou no Céu e um anjo apareceu para os pastores anunciando que tinha nascido na cidade de Davi um Salvador, Jesus Cristo Nosso Senhor. Mas a data exata do Seu nascimento é desconhecida pela humanidade, pois não foi regida por leis físicas ou temporais.


CHRISTMAS

Assim, os pais de Jesus foram obrigados a fazer uma árdua e longa viagem para Belém-Efrata onde Jesus nasceu, exatamente como Deus havia planejado e prometido há séculos: "E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá Aquele que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade".

Um dos desígnios de Deus fez com que o imperador Augusto decretasse um recenseamento. Naquela época, Jesus já poderia ter sido aceito como "O Messias" desde o Seu nascimento, simplesmente atentando para as circunstâncias do fato.

O Natal, celebrado no dia 25 de dezembro, a data mais importante da Cristandade, marca o aniversário do nascimento de Jesus Cristo, Filho Único de Deus. O verdadeiro significado e relevância do Natal é que podemos recordar e homenagear o nascimento de Jesus, que veio ao mundo com um único propósito, o de justificar os nossos pecados através da Sua própria morte.

Deus enviou Jesus Cristo para redimir toda a humanidade e para que um dia possamos alcançar a Vida Eterna por Seu intermédio. Assim, lembrem-se que o Natal é, na sua essência, o agradecimento Àquele que deu Sua vida por nós.

CHRISTMAS

Cristãos do Egito celebravam o dia 6 de janeiro como a data da Natividade. Este costume difundiu-se por todo o Oriente mas, gradualmente, esta data foi mais associada à chegada dos Reis Magos. Atualmente, os Cristãos Ortodoxos ainda comemoram a Natividade em janeiro.


Uma das razões da mudança do nascimento de Jesus para o dia 25 de dezembro deve-se ao fato de que esta data marcava o início das festividades pagãs, a saturnália romana e as festas germano-celtas do solstício de inverno. A Igreja viu uma oportunidade para "cristianizar" esta data ao se dar conta de que os Cristãos tinham predileção pelas festividades pagãs.


No século III, o nascimento de Jesus começou a ser celebrado oficialmente pela Igreja. No ano de 1223, São Francisco de Assis obteve a permissão do Papa Honório III para criar um presépio no bosque situado ao lado do mosteiro de Greccio.


Assim, construiu uma estrutura com pedras, musgo e ramos, acrescentando uma manjedoura e as imagens do Menino Jesus, da Virgem Maria e de São José. Após um século, o Papa Júlio I oficializou a data de 25 de dezembro para os festejos do Seu nascimento.


CHRISTMAS

No século XV, foi criado o primeiro presépio caseiro pela Duquesa de Amalfi, Constanza Piccolomini. Desta forma, a recriação do nascimento de Jesus foi adotada nos presépios napolitanos, representando aquela época através de montagens de rara beleza, com figuras ricamente ornadas.


O costume de se colocar os presentes debaixo da árvore de Natal surgiu na Inglaterra, durante o reinado de Elisabeth I, quando adotou-se o costume de deixar os presentes debaixo da árvore de Natal montada nos jardins do palácio real.


A Grã-Bretanha trouxe da Alemanha a tradição de montar a árvore de Natal, que se espalhou no país pela ilustração da Rainha Vitória com o marido e filhos junto à árvore de Natal no castelo de Windsor. Em meados do século XVIII, esta tradição espalhou-se por toda a Europa e chegou aos EUA, trazida por soldados holandeses, durante a guerra da independência.


Em 1856, a Casa Branca foi enfeitada com uma árvore de Natal e a tradição manteve-se desde 1923 até que o presidente islâmico dos EUA, Hussein Obama, abolisse esta prática juntamente com a exposição do presépio.


CHRISTMAS

O Natal converteu-se numa festa familiar com tradições pagãs. A presença da árvore de Natal nas festividades tem raízes mais longínquas do que o próprio Natal: os romanos enfeitavam as árvores em honra a saturno, deus da agricultura, e os egípcios traziam ramos verdes para suas casas, em dezembro, como símbolo de triunfo da vida sobre a morte.


Na cultura celta, os druidas tinham o costume de decorar velhos carvalhos com maçãs douradas nas festividades desta mesma época do ano, originando o atual costume de decorar a árvore com bolas de vidro colorido.


A imagem do Papai Noel provém de São Nicolau, bispo de Mira na Lícia, padroeiro da Rússia, da Grécia, dos marinheiros e das crianças. São Nicolau era conhecido por salvar marinheiros das tempestades, defender crianças e por oferecer generosos presentes aos mais pobres.


Assim, ficou associado a um distribuidor de presentes por toda a Europa. O dia de São Nicolau era originalmente celebrado no dia 6 de dezembro, e em alguns países europeus os presentes ainda são dados durante a comemoração da Festa de São Nicolau.


Após a reforma de Martinho Lutero, os protestantes germânicos decidiram dar especial atenção ao nascimento de Jesus transferindo a "entrega de presentes" para o dia 25 de dezembro, e a tradição de São Nicolau prevaleceu nesta data. Assim, o dia 25 de dezembro passou a englobar o Natal e o dia de São Nicolau.


Em 1866, Thomas Nast publicou no semanário "Harper’s Weekly" um desenho que retratava o Papai Noel tal como hoje o conhecemos. Um século depois, o Papa Paulo VI ordenou que a festa de São Nicolau fosse retirada do calendário oficial Católico Romano.

CHRISTMAS

Você pode se ajudar, ou aos seus filhos, ao desenvolver uma atitude de gratidão que pode influenciar radicalmente a sua família, pois a gratidão é um atributo que transcende as circunstâncias.

Os Cristãos têm um motivo especial para serem gratos, porque sabemos que tudo o que virá provém de Deus. Jesus disse: "Então, não fique ansioso com o amanhã. Deus também vai cuidar de seu futuro".

Nesta época de Natal e festividades faça alguma coisa por alguém, pois uma das formas pelas quais podemos demonstrar que somos gratos a Deus é ajudando aos outros.

Mesmo que este tenha sido um ano difícil para você e sua família, ajudar e fazer o bem ao próximo irá realmente ajudá-lo também, porque o seu foco vai passar das suas próprias circunstâncias para o de servir aos outros.

Desejo a todos um Feliz Natal

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU


 


04 outubro 2013

O INFERNO, ESTÁ VINDO POR VOCÊ? - HELL, IS IT COMING FOR YOU?

INFERNO

A palavra latina "infernus" significa o que está abaixo ou nas regiões subterrâneas. Na mitologia grega, "hades" é um deus dos mortos que reina no mundo inferior. Na crença judaica, "sheol" é o local de tormento para os espíritos dos mortos.

Em 200 a.C., o termo "hades" foi substituido pela palavra "sheol" durante a tradução das Escrituras em hebraico para o grego antigo. Na mitologia nórdica, "hel" é uma deusa desfavorecida do submundo e também o local de punição dos criminosos. Do termo "hel" deriva a palavra anglo-saxônica "hell", inferno na língua portuguesa.

O Novo Testamento utiliza o termo "Gehenna" para designar o inferno. Gehenna é uma derivação do termo em hebraico Ge-Ben-Hinom que significa "Vale dos filhos de Hinom". Neste vale descartavam-se os cadáveres de pessoas indignas, os restos de animais e toda espécie de imundícies e lixo. O Vale de Hinom também foi notório em épocas passadas como o local do terrível culto ao demônio Moloch.

Nesta época, o vale foi invadido pelo exército de Josias e os idolatras massacrados. Sua idolatria e culto foram amaldiçoados por Jeremias nas Escrituras. Considerado como um local abominável pelos hebreus, o Vale de Hinom foi estigmatizado como a morada dos condenados. Jesus Cristo também utilizou o termo "Gehenna" para designar o inferno Cristão.

HELL

As Escrituras descrevem o inferno como um abismo para o qual os ímpios devem descender e indicam que está localizado no interior do planeta Terra: "No inferno, os condenados estarão completamente afastados de Deus, longe do Céu e da Sua Luz, presos nos abismos tenebrosos da Terra".

A presença do elemento químico enxofre, tradicional nas alusões ao inferno, assim como o fogo contínuo das profundezas abissais relatados tanto pelos evangelistas Cristãos como em outras religiões, mitos e lendas, leva-nos a intuir que a localização do inferno encontra-se abaixo da crosta terrestre, em câmaras ignescentes, isto é, em imensos reservatórios subterrâneos de magma.

As almas são formas imateriais de seres humanos que migram para outra dimensão após a extinção do corpo físico. A alma preserva a memória, valores e a consciência do ser humano original. Habitando nesta nova dimensão do Universo, o Paraíso, as almas mantêm as mesmas relações familiares e sociais que estabeleceram na Terra, além de estarem "imersas" no esplendor e na Glória de Deus.

Aonde se localizará ou como parecerá esta supra-dimensão, o Paraíso, é o maior mistério da humanidade em todos os tempos. O que podemos especular é como as almas condenadas ao inferno cumprirão suas penas no interior do planeta Terra, padecendo no magma superaquecido a uma temperatura de 1500 graus centígrados.

INFERNO

Não há nenhuma razão convincente para se refutar a localização do inferno das Escrituras e aceitá-la como uma metáfora ou transposição literária. Os teólogos geralmente aceitam a opinião de que o inferno é realmente dentro do planeta Terra.

A existência do inferno é negada por todos intementes que negam a existência de Deus e a imortalidade da alma, como os antigos gnósticos saduceus, seleucianos e os materialistas atuais. Mas, além destes casos, se nos abstrairmos da eternidade das penas do inferno observamos que a sua existência nunca conheceu qualquer oposição digna de menção.

A existência do inferno é confirmada nas Escrituras por Jesus Cristo e pelos Apóstolos, que pressupõem este conhecimento. Se novamente abstrairmos a eternidade da punição, a existência do inferno pode ser demonstrada até mesmo pela luz da razão.

Em Sua santidade e justiça, bem como em Sua sabedoria, Deus deve punir a violação da ordem moral de tal modo que preserve a proporção entre a gravidade do pecado e a gravidade da punição. Além disso, se a humanidade não temesse nenhum tipo de punição após a morte, as ordens moral e social estariam seriamente ameaçadas.

HELL

Se não houvesse uma retribuição para o que ocorre aqui na Terra poderíamos pensar que Deus é indiferente. Também não se pode dizer que os ímpios serão punidos somente pela perda da rica recompensa do bem ou que eles vão apenas desfrutar de algum grau menor de felicidade, pois isto seria um subterfúgio arbitrário e não suportado por qualquer razão sólida.

Desta forma, a punição positiva seria uma recompensa para o mal. Se os homens achassem que seus pecados não seriam punidos, que sofreriam uma mera extinção temporal no momento da morte ou mesmo a perspectiva de um grau menor de beatitude, isto não seria suficiente para dissuadi-los de perpetrar o mal absoluto.

Observamos em todas as religiões a convicção de que os malfeitores serão castigados após a morte e esta expectativa universal é também uma prova adicional para a existência do inferno, porque é impossível que a sabedoria fundamental dos seres humanos sobre o seu destino final esteja errada.

O poder da razão humana seria essencialmente deficiente e a ordem deste mundo demasiadamente misteriosa, o que é inconcebível tanto para a natureza humana quanto para a sabedoria do Criador, se o inferno não existisse. A crença de todas as pessoas sempre foi que a retribuição eterna virá imediatamente após a morte.

INFERNO

As Escrituras são bastante explícitas quanto ao fogo do inferno ser eterno e inextinguível, e sobre o fato de que os tormentos dos condenados serão eternos assim como serão as alegrias do Céu. Devemos prestar atenção ao testemunho dos primeiros mártires Cristãos, que muitas vezes declararam estar contentes em sofrer dores de curta duração em vez dos tormentos eternos.

Deus estipulou o fim da vida humana como o termo da provação do ser humano, pois neste momento já não terá lugar nenhuma mudança essencial ou importante. Assim, a partir do estado anterior da união com o corpo, a alma dos justos se liberta e transfere-se para outra dimensão. Não se sabe se os condenados ao inferno terão a forma incorpórea ou se suas almas ficarão presas a um corpo degradado pelos tormentos.

Embora não se saiba exatamente quanto tempo o fogo do inferno vai queimar suas vítimas, Jesus deixou claro que a quantidade de sofrimento a ser suportado será proporcional à dureza do coração de cada pecador. Seria pura especulação quantificar esta duração, mas podemos ter a certeza de que o sofrimento e a angústia dos condenados será além da nossa capacidade descritiva.

Aprendemos a arte de amar porque Deus nos amou primeiro e nos ensinou como retribuir. Certamente as pessoas devem ter respeito e preocupação com o castigo advindo dos seus atos incorretos, mas só o amor, e não o medo, poderá motivá-las a realmente entregar seu coração a um Deus de amor.

INFERNO

Jesus afirmou que o fogo do inferno não teria um significado punitivo para os seres humanos normais, não foi reservado para nós, pois ele foi preparado para o diabo, seus anjos caídos e eventualmente para pessoas terrivelmente más.

No entanto, aqueles que se recusam a aceitar o grande sacrifício de Jesus por eles e escolhem seguir o grande inimigo das almas, satanás, deverão partilhar daquele destino: "Satanás e seus seguidores serão destruídos, a Terra será purificada e a aflição não se levantará pela segunda vez. Os pecadores serão condenados para sempre e separados de Deus, a fonte da Vida".

Há alguns anos o Papa João Paulo II despertou intensos debates teológicos ao afirmar que o inferno era mais do que um lugar físico. Descreveu-o como um estado de ausência de Deus para aqueles que livremente e, definitivamente, separaram-se da fonte de toda a Vida.

O inferno, afirmou o Papa João Paulo II, não é uma punição imposta externamente por Deus e a Bíblia usa uma linguagem simbólica quando se refere ao inferno e às chamas eternas. O inferno não é um local físico, mas um "estado de ser" quando uma pessoa sofre a privação de Deus, concluiu o Papa.

INFERNO

Por muito tempo o inferno tem sido uma ferramenta utilizada para persuadir os pecadores a se redimirem. Não podemos negar que algumas passagens das Escrituras afirmam claramente que o fogo do inferno vai queimar "para sempre". Mas nas Escrituras, o termo "para sempre" é muitas vezes utilizado em conjunto com um evento que já ocorreu.

Mais de 50 vezes a Bíblia usa coloquialmente a expressão "para sempre", significando "pelo tempo que durar uma situação específica". Se Deus mantivesse pecadores penando num fogo eterno Ele falharia na Sua missão de livrar o mundo do pecado.

Não se pode imaginar uma nova Terra, como a prometida por Deus, onde por toda a eternidade poder-se-ia "ouvir" os gritos dos que sofrem no inferno, ou que, em algum canto do Universo, aqueles que amamos passam agonia por causa de pequenos erros cometidos durante uma vida relativamente curta na antiga Terra.

Ninguém poderia apreciar o Paraíso sabendo que talvez alguns dos seus entes queridos ou familiares estivessem sofrendo por toda a eternidade. Felizmente as Escrituras confirmam que a nova Terra será um lugar sem tristezas, dores ou penalizações.

INFERNO

Só mesmo os podres de espírito e desalmados, como os assassinos cruéis, os satanistas, os molestadores depravados e os comunistas intementes que odeiam a Deus, encontrarão o sofrimento eterno. Talvez nem seja um fogo eterno, mas sim uma existência na escuridão eterna.

Conseguem imaginar como seria viver durante uma eternidade no meio do nada, sem estímulos, sem luz, sem Deus, vagando para sempre num estado semicomatoso? Simplesmente terrível!

Para estes ainda resta um alerta, o vaticínio para quem traísse Jesus Cristo: "Pois o Filho do Homem irá, como foi escrito a Seu respeito. Mas ai daquele por quem o Filho do Homem será traído, porque melhor seria que não tivesse nascido".



24 abril 2013

A CIÊNCIA E O CRIACIONISMO - SCIENCE AND CREATIONISM - 1ª PARTE


CREATIONISM

A ciência é uma história de grande sucesso da humanidade desde a Renascença. O método científico tem sido tão bem sucedido em sua própria esfera, que muitas pessoas inteligentes consideram-no a única expressão válida de conhecimento.

Nesta perspectiva, a crença Cristã aparece como uma relíquia da "ignorante" Idade Média, quando os homens ainda voltavam-se aos principados e potestades do ar. Chesterton diagnosticou a falha psicológica no triunfalismo científico, ou seja, as pessoas que não acreditam em Deus não acreditam em nada, assim elas acreditarão em qualquer coisa. Os dogmas da fé foram substituídos pelos dogmas do materialismo.

Modernos sistemas de crença, como marxismo e darwinismo, resumem-se a uma única, não-provada e improvável proposição de que todos os fenômenos, incluindo o homo sapiens, podem ser explicados inteiramente pela ciência natural.

Este tipo de materialismo é extremamente antiquado. Ele ignora praticamente tudo o que aprendemos sobre o Universo desde o século XIX, e que segue uma regra simples: a ciência, sendo uma descrição da natureza, não tem nada a dizer sobre o que está fora da natureza. Longe de serem intimidados pela ciência, os Cristãos devem alegrar-se pelo fato de que a ciência moderna aponta fortemente na direção de um Criador.

CREATIONISM

Devemos estar cientes de um simples fato histórico raramente abordado em livros didáticos, que sem o Cristianismo não haveria nenhuma ciência. A ciência é um empreendimento precário que não pode sair do chão, a menos que o primeiro passo seja dado com a "permissão" dos filósofos e teólogos. Essa permissão foi concedida uma vez na história pelos grandes pensadores Católicos da Idade Média. O Cristianismo e a escolástica medieval, em particular, pavimentaram o caminho para Newton e Einstein.

Em primeiro lugar, apresentaram a crença de que o Universo é racional. Foi criado através da Palavra, o Logos Divino, que é a própria racionalidade. Quando lemos histórias pagãs da origem do mundo não encontramos nada mais do que o caos. Na antiga história babilônica, o Universo, em vez de ser a deliberada ação de um Criador Onisciente, é o subproduto acidental de uma orgia de bêbados.

Em segundo, os filósofos Católicos da Idade Média formularam uma metafísica realista, sem a qual a ciência seria impossível. Os Católicos acreditam na realidade da matéria. O mundo físico não é simplesmente um véu de ilusões como nas religiões orientais, mas uma ordem no ser humano que tem a sua própria dignidade e leis internas. Uma ciência budista, por esta razão, é uma impossibilidade.

Por último, os Cristãos acreditam que a história é linear e não cíclica, como as religiões orientais ensinam. Apenas um Universo, com um começo meio e fim é hospitaleiro aos irreversíveis processos físicos, conforme a segunda lei da termodinâmica. O trabalho de Newton e Einstein não teria sido possível sem este simples pressuposto.

CRIACIONISMO

Existem fundamentalistas, sejam protestantes ou Católicos, que não entendem a simplicidade de que as Escrituras não ensinam ciência. O Gênesis foi escrito no arcaico idioma pré-científico da antiguidade. O autor de Gênesis não poderia ter-nos dito que o Universo tem doze bilhões de anos, porque os antigos hebreus não tinham uma palavra nem o entendimento para bilhão.

Se o Universo fosse de aproximadamente 6.000 anos de idade, como a leitura literal do Gênesis sugere, então não seríamos capaz de observar a Via Láctea, porque a sua luz ainda não teria atingido a Terra. Como Católicos devemos acreditar que as palavras das Escrituras foram inspiradas pelo Espírito Santo, mas Deus fez pleno uso dos hábitos mentais e da expressão dos escritores da antiguidade. É o velho mistério da Graça e da liberdade humana!

Uma vez que entendemos como compreender as Escrituras, o tema polêmico da evolução não deve representar um problema. A evolução, por si só, não é um paradoxo para os Católicos. E isto ficou claro durante a brilhante palestra de João Paulo II sobre a Criação, em 1986:

"A teoria da evolução natural, entendida no sentido de que não exclui a causalidade Divina, não é em princípio contrária à verdade sobre a Criação do mundo visível, tal como apresentada no livro do Gênesis. Deve-se, no entanto, acrescentar que esta hipótese propõe apenas uma probabilidade, não uma certeza científica, mas é possível que o corpo humano tenha evoluído de seres vivos que o antecederam", dissertou o Papa Paulo.

CRIACIONISMO

O Papa teve a visão correta. Não só o darwinismo ainda não foi provado, mas em quase todos os seus aspectos é atualmente objeto de um debate acalorado entre geneticistas e paleontólogos. O modelo da evolução gradual de Darwin não se enquadra nas descobertas dos antigos fósseis, que mostram espécies animais totalmente formadas que existiram durante um milhão de anos e então, de repente, desapareceram.

Não existem fósseis das formas de transição entre qualquer um dos principais grupos de animais. Até mesmo em "experimentos mentais", os intermediários entre répteis e aves são quase impossíveis de se elaborar. O darwinismo também não se enquadra na criação e clonagem experimental, pois os cães permanecem cães e moscas de frutas permanecem moscas de frutas.

Enquanto o DNA permite uma certa elasticidade em uma espécie para o ajuste ecológico, da mesma forma ele programa que as coisas vivas permaneçam teimosamente como o que são.

A essência do darwinismo é a extrapolação indevida das pequenas mudanças, que acontecem o tempo todo dentro de uma espécie, para os verdadeiros grandes saltos como o dos répteis para as aves. Qualquer estatístico irá afirmar que a extrapolação é um negócio perigoso, e no caso de Darwin, trabalha contra a evidência.