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04 outubro 2014

O RENASCIMENTO DA CRISTANDADE - RENAISSANCE OF CHRISTIANITY



RENAISSANCE-CHRISTIANITY


Misteriosamente, insuspeita e permeando as multidões agitadas, a consciência Cristã uma vez quase extinta está retornando. Uma porta abriu-se quando ninguém estava olhando! Justamente onde o Cristianismo é sistematicamente mais atacado com grande brutalidade: nos países comunistas e islâmicos, assim como no resto do mundo que sofre um declínio da Fé e do sentimento religioso onde vigoram a apostasia e as negações da Fé Cristã, o renascimento da Cristandade é absoluto. O Cristianismo ainda possui força motriz suficiente para novamente inspirar e transformar nosso mundo atual.

Vivemos um momento muito importante e único! Quando os historiadores olharem para trás constatarão que houve um divisor de águas no curso da história humana. Assim como o ano 476 d.C. marcou o fim da era antiga com a queda do Império Romano do Ocidente, e o ano de 1500 marcou o fim da era medieval com o início da Era dos Descobrimentos e da Reforma, 2015 marcará o fim da Idade Moderna com a queda do comunismo e o fim das turbulências islâmicas. Agora podemos afirmar que atualmente entramos na Era Pós-Moderna.


RENASCIMENTO-CRISTANDADE

A mudança de paradigma envolve a rejeição da filosofia marxista e da dupla visão do mundo, o humanismo materialista, que sofre forte rejeição. Muitos países pró e pós-marxistas estão movendo-se em direção a um movimento de reforma com base Cristã. Cada característica das muitas sociedades do Leste, Oeste, e do Terceiro Mundo, está sendo marcada pelo renascimento do interesse nos Ensinamentos de Jesus Cristo. Certamente todo o conceito de progresso é uma ideia arrogante a menos que Jesus seja a fonte das benesses atuais.

A próxima era da história humana deverá ser corretamente denominada "Era Cristã", quando os Ensinamentos de Jesus permearão toda a humanidade e o Cristianismo florescerá na Terra. As pessoas saberão que Jesus Cristo é o Verdadeiro Deus e refletirão sobre a dádiva do Seu amor sobre todas as nações. Assim, os pensamentos e intenções humsnas expressarão nada além do que o puro amor e santidade. Saberemos como usar esses princípios para reformar os povos sem persistir nos erros dos líderes políticos-religiosos dos séculos passados.

A maioria desses "novos cristãos" será composta por jovens, e as pessoas se surpreenderão com a sabedoria e maturidade destes novos adeptos. As universidades e centros estudantis do mundo tornar-se-ão formadores dos novos poderosos líderes da Cristandade. Se você estiver disposto a participar da revolução histórica deste renascimento saiba que Jesus Cristo está recrutando voluntários; homens e mulheres que desejam expressar o amor do seu coração e uma retidão de caráter inabalável. Somente assim a civilização ocidental será transfigurada e o Cristianismo restaurado ao seu poder original. O mundo como conhecemos nunca mais será o mesmo!


 


26 agosto 2014

AMOR INFINITO - INFINITE LOVE

AMOR-INFINITO

Jesus Cristo amava muito Seu Pai. Fazer Sua vontade e honrar Seu Santo Nome significava sacrificar a própria vida: "O meu alimento é fazer a vontade Daquele que me enviou e poder concluir Sua obra". A maior prova do amor e obediência de Cristo foi Sua morte na Cruz. Jesus nos ensinou como amar a Deus com todo o coração, alma e força do ser humano.

Jesus sacrificou-se em Suas peregrinações para aprendermos sobre o amor de Deus. Seus ensinamentos foram direcionados para a nossa Salvação, demonstrando como amar e servir a Deus. É por isso que Seu ensinamento mais importante foi o primeiro mandamento: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, com toda a tua alma e toda tua mente".

Naquele tempo a Judeia estava sob o controle de Roma, que mantinha seus exércitos de prontidão para reprimir qualquer resistência. Os soldados romanos eram exigentes e atrevidos pois dispunham da vida dos cidadãos judeus, que poderiam ser chicoteados, despojados e até crucificados por desobedecer qualquer ordem absurda de um simples soldado.

Milhares de hebreus foram crucificados por não pagar impostos ou, simplesmente, pela desobediência civil. O historiador e apologista judaico-romano Flavius Josephus, ou Josefo (37-100 d.C.), relatou que 10 mil hebreus foram crucificados em Jerusalém. Outras estimativas históricas indicam que 200 mil foram crucificados em toda a região pelos romanos.

AMOR-INFINITO

Castigos bárbaros eram impostos aos cidadãos que não seguissem as regras vigentes. Os espancamentos, açoitamentos e torturas eram uma prática comum. Durante a ocupação romana, a resistência travava batalhas que geralmente acabavam em derrota e massacre. Os poucos sobreviventes eram crucificados para servir de exemplo.

Jesus defendeu seus discípulos para que não fossem crucificados ou mortos, para que pudessem repassar Seus Ensinamentos para a posteridade. Jesus estava servindo a Deus de forma prática, pois instruiu seus alunos como sobreviver aos opressores durante o período vicioso. Manter-se vivo era crucial, para gastar o tempo na Terra aprendendo e evoluindo espiritualmente.

Mas existem circunstâncias que nos obrigam a lutar, por exemplo: quando atacam nosso lar ou alguém que juramos proteger. Talvez Deus nos perdoe nesta hora, dependendo da situação! Mas Jesus sempre pregou que devemos ser tolerantes mesmo com aqueles que querem nos ferir, e indulgentes com as filosofias ou práticas religiosas diametralmente opostas às nossas.

INFINITE-LOVE

Quem usa linguagem abusiva e crítica contra o próximo vai incorrer no julgamento de Deus. Se ofendemos o próximo, nossa adoração à Deus não é aceitável, pois Ele não quer adoração contaminada com hipocrisia. Jesus declarou: "No dia do juízo vocês responderão por toda palavra inútil. Pelas palavras proferidas serão absolvidos, como também serão condenados".

Perdoar e "dar a outra face" pode influenciar diretamente nosso relacionamento com Deus. Perdoar significa espelhar o que Ele faz por nós, quando perdoa nossos pecados. Se nos perdoa por ofendê-Lo, ao pecarmos várias vezes durante nossas vidas, então certamente poderemos perdoar nosso próximo por dizer ou fazer algo que nos ofende.

Que esperança teríamos no juízo final sem o atual perdão de Deus, quando formos avaliados pelo padrão de Jesus Cristo e pela ética dos Ensinamentos de Jesus; que chance teríamos de ser absolvidos? Jesus disse que devemos ser como as crianças ou não entraríamos no Reino de Deus. Assim, devemos saber perdoar, aceitar a ofensa e sorrir para os ofensores. Amar infinitamente!



23 junho 2014

HERESIAS DO PASSADO - HERESIES FROM THE PAST

FIRST-CENTURY-CHRISTIANS

Quando olhamos para o período pré-constantiniano constatamos que ele se apresenta um tanto obscuro. É muito difícil obter informações específicas sobre o cotidiano dos Cristãos na sua Igreja, desde que muitos dos seus escritos e edificações foram regularmente destruídos. Sabemos mais sobre os conceitos teológicos do que a Fé ou a vida litúrgica do Cristianismo primitivo. Este período pode ser denominado como um ponto cego da história Cristã, pois foi o que teve o menor número de fontes históricas primárias preservadas. Existiam inúmeras fontes sobre o Cristianismo do Novo Testamento mas, em seguida, as luzes se apagaram.

Metaforizando, podia-se ouvir os sons abafados de uma grande luta nos bastidores da Cristandade. O Cristianismo e as culturas judaica, romana e grega chocaram-se de frente no campo de batalha ideológico das crenças e estilos de vida, até que o mundo grego sobrepujou os demais. Como consequência, o cristianismo judaico foi revisto para torná-lo mais atraente e apelativo para o público grego. Séculos mais tarde, quando as luzes se reacenderam, podemos dizer que alguém rearranjou toda a "mobília" do Cristianismo, tornando-o muito diferente do que era nos seus primórdios.

HERESIAS-PASSADO

O antigo Cristianismo não mais existia e, em seu lugar, surgiu uma nova entidade recriada e antagônica, o cristianismo helenizado. A helenização do Cristianismo é um fenômeno amplamente reconhecido pelos estudiosos da história Cristã. Refere-se à imposição da cultura e filosofia grega sobre as culturas do Oriente. O resultado foi uma síntese do Oriente com o Ocidente, um caldeirão de cultura popular que permeou por todo o mundo da época. Entretanto, na esfera religiosa, a síntese significou um compromisso e, nos termos do Evangelho de Deus, o compromisso com as crenças e apostasias populares traduziu-se como heresia.

Em 312 d.C., o imperador romano Constantino criou a igreja-estado e satanás instalou seus ministros nesta "nova igreja". Os Apóstolos já estavam mortos há séculos e o reescrito Novo Testamento, como o conhecemos, já espalhara-se pela população Cristã. A igreja-estado foi criada pelos romanos para os romanos, os quais editaram e controlaram a distribuição das Escrituras, excluíram da sua história vários Santos de Deus, assim como apóstolos e profetas. Esta "nova igreja" foi formada em conluio com a monarquia e o governo civil, que usaram seu poder intimidador para fazer valer suas visões religiosas e angariar riquezas para o clero.

HERESIES-FROM-PAST

Esta igreja apóstata substituiu a Igreja primitiva do primeiro século e pregou seu ideário humano inserido nas Escrituras. No século II d.C., compiladores heresiarcas como o assírio Taciano e Marcião de Sínope tiveram a ousadia de reescrever o Evangelho de Deus, acrescentando e obliterando trechos que não eram do "seu agrado". Esta heresia explícita, que negou o princípio da Revelação transformando-o no intelecto humano, pretendeu destronar Deus da Sua Igreja e substituí-Lo pelo homem. Sendo um subproduto do homem e auto-idolatria, estes novos credos representaram uma abominação ao Senhor. O mal que disseminou-se no mundo atual é consequência das heresias do passado.


21 junho 2014

A MILITÂNCIA CRISTÃ - THE CHRISTIAN MILITANCY


CHRISTIAN-MILITANCY


Muitos Cristãos estão envolvidos no ativismo social com a finalidade de coagir uma sociedade ímpia a adotar elevados padrões de conduta. Esta militância-cristã é bem-intencionada porém contraproducente, pois tentar convencer os incrédulos em uma sociedade sem Deus a viverem como Cristãos seria uma perda de tempo.


Lembrem-se que qualquer mudança teria de ser feita através de um sistema político já corrompido e composto por ímpios do baixo ao alto escalão. Além disso, não há precedentes para endossar a militância-cristã.

Jesus sempre repreendia os líderes religiosos e do governo, mas nunca pregou contra as injustiças das autoridades ou pressionou o governo romano e a sociedade para que mudassem o sistema corrupto e sua conduta desregrada.


Há inúmeros casos de desobediência civil nas Escrituras, mas nunca com o objetivo de forçar uma sociedade descrente a obedecer aos princípios Cristãos. Ao pregar os Ensinamentos de Jesus os apóstolos fizeram uma declaração histórica: "É mais importante obedecer a Deus do que aos homens".


CHRISTIAN-MILITANCY

O apóstolo Paulo repreendeu o centurião que pretendia açoitá-lo, e exigiu que as autoridades da cidade romana de Filipos se desculpassem pelo ocorrido. Ele não estava tentando mudar a sociedade, mas lutando pelos seus direitos no amparo das leis.

Paulo obedecia a Deus e não aos homens, mesmo que isso significasse perder sua vida. Em outra ocasião, um grupo de cidadãos de Éfeso incitou uma enorme manifestação contra Paulo, temendo que sua pregação das Escrituras prejudicasse os negócios dos efésios.


Assim, os cidadãos gritaram veementemente seu louvor de adoração à Diana, por várias horas, cuja fabricação e exportação da imagem era a principal fonte de renda da cidade romana.


Paulo poderia ter reunido uma multidão muito maior de Cristãos, para gritar ainda mais alto e por mais tempo, assim impondo sua vontade sobre as autoridades locais. Porém tal conduta não seria Cristã, mas sim humilhante e reprovável diante da clareza espiritual dos primeiros Cristãos.


CHRISTIAN-MILITANCY

Apesar de impedidos pelas autoridades romanas, os apóstolos sempre persistiram na pregação dos Ensinamentos de Jesus. No entanto, seguindo Seu exemplo, eles nunca pressionaram os romanos para por um fim à prostituição e aos abortos, nem se manifestaram publicamente contra as leis injustas.

Estes exemplos de abnegação foram modelos de conduta tanto para os mártires de Roma como para os atuais divulgadores da Fé Cristã, que enfrentam a morte certa em terras islâmicas ou comunistas.

Mas o fato de que a militância-cristã produz uma forte motivação pela busca da justiça deve ser enaltecido. A história demonstra que as mudanças na sociedade foram obtidas através da perseverança e do exemplo.

Grupos cristãos estavam envolvidos no movimento dos direitos civis que acabou com a segregação racial. No entanto, nem a abolição da escravatura ou a promulgação das leis contra o trabalho infantil e pelos direitos das mulheres fizeram com que a nossa sociedade seja mais piedosa.

CHRISTIAN-MILITANCY

Certamente não é errado os Cristãos envolverem-se na militância, pois claramente os bebês inocentes estão sendo assassinados nas clínicas de aborto e devem ser resgatados. Jesus Cristo nos ensinou: "Faça aos outros o que gostaria que fizessem a você. Amarás o próximo como a ti mesmo".

Estes dois princípios básicos estão sob as Leis de Deus e escritos na consciência da humanidade. Devemos fazer todo o possível para resgatar as crianças que estão sendo assassinadas, da mesma forma que resgatamos alguém em perigo.

Mas este resgate deve significar "salvar vidas" e não criar convulsões sociais ou mesmo coagir uma sociedade já imersa no mal absoluto em adotar padrões Cristãos. A atual militância-cristã é muito restrita e seletiva, pois aborda certas questões mas ignora outras de maior importância.

Devemos não só resgatar os nascituros como também as crianças das escolas públicas que estão sendo pervertidas através do ensino da imoralidade, ocultismo e da doutrinação marxista.

CHRISTIAN-MILITANCY

Precisamos identificar as ideologias responsáveis por este mal e extirpá-las da nossa sociedade. Devemos ficar atentos não só à pedofilia, pornografia e ao aborto, mas também às formas mais sutis de rebelião contra Deus e rejeição a Jesus Cristo.

Devemos denunciar as apologias destrutivas que proliferam no meio acadêmico. A Igreja também deve ser denunciada por tolerar a desonra dentro das suas fileiras, ou seja, a permanência daqueles que pregam o falso evangelho do anticristo, os verdadeiros inimigos de Deus.

A militância-cristã representa um desvio no caminho da Cristandade, que sempre deve caminhar diante do mundo. Os militantes podem confundir as questões reais e ser conduzidos às alianças com o profano, desviando tempo e esforços que seriam melhor empregados na proclamação dos Ensinamentos de Jesus.

Precisamos contrabalançar as exigências do nosso tempo e definir quais são as verdadeiras prioridades. Temos apenas que nos concentrar em resgatar as almas para Jesus Cristo.


ABORTO

Em uma sociedade que se propõe valorizar a vida humana, chegou a hora de nós reagirmos, debatermos e lutarmos contra este descaso e omissão que cerca o tema do aborto. O Brasil, já no caminho da legalização do aborto, tornar-se-á um dos maiores centros de extinção da raça humana jamais visto em qualquer tempo.

Sob a égide comunista, já somos a nação mais criminosa do planeta, computando quase cem mil assassinatos por ano. Tal número ainda não se equipara aos milhões de abortos já cometidos ilegalmente no país.

O que acontecerá  quando legalizarem o aborto no Brasil? Teremos um quadro de pesadelo, o verdadeiro inferno de Dante instalado no país! Somaremos às já existentes clínicas "ilegais" de aborto, inúmeras outras "legalizadas", hospitais públicos também "legalizados" para o serviço macabro e talvez até "franchisings aborticidas".

Não demoraremos por conseguir um novo título: "Brasil, a nação mais destruidora e mutiladora de crianças sobre a face da Terra". O atual governo comunista e pró-aborto deveria responder por todos estes crimes bárbaros mas, como o próprio povo brasileiro aprovou a continuidade destes criminosos no poder no pleito de 2014, deverão pagar um alto preço por compactuar com o mal absoluto e pelo desprezo pela vida humana.

Estes brasileiros que posicionaram-se ao lado do mal deverão suportar as consequências fatais da sua livre escolha. Aquilo que os aguarda será muito pior do que os assassinatos dos bebês pelo aborto. Gerações inteiras dos descendentes destes indivíduos que compactuaram com o governo, pagarão sua dívida eterna e sofrerão pelos erros cometidos por seus ancestrais!

Existe uma Lei na vida, de causa e efeito, que não pode ser violada sem que alguém seja o responsável pelo ato perpetrado ou crime cometido. Agora, nem Deus apiedar-se-á das suas almas podres, pois vocês cometeram o pecado sem perdão, a ofensa contra o Espírito Santo. Serão desterrados do mundo  aonde reina o Amor de Deus!

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU






12 junho 2014

AS PROFECIAS DE SÃO NILO - THE PROPHECIES OF SAINT NILUS


PROPHECIES-SAINT-NILUS


São Nilo de Ancira (? - 430 d.C) foi um dos discípulos de São João Crisóstomo (347-407d.C.), o arcebispo de Constantinopla, um dos mais importantes patronos do Cristianismo primitivo. São Crisóstomo era famoso por sua habilidade na oratória e pelas denúncias dos abusos cometidos por políticos e eclesiásticos.


Naquela época São Nilo era conhecido como Nilo do Sinai. Casado, pai de dois filhos, exercia o cargo de prefeito: um alto funcionário no Império Romano. Depois que seus filhos cresceram, Nilo decidiu levar uma vida dedicada a Deus e, juntamente com seu filho Theodolus, viajou para o Monte Sinai, onde tornaram-se monges no mosteiro de Ancira, situado ao pé da montanha.

Depois de dez anos de vida monástica e ascética, dedicada à oração, o monge Nilo do Sinai foi surpreendido por uma invasão ao mosteiro pelos sarracenos, um povo nômade pré-islâmico que habitava nos desertos da Arábia. Durante o ataque seu filho Theodolus foi capturado e  posteriormente vendido como escravo na cidade de Haluza, uma prática extremamente comum na região da Palestina.


Prontamente Nilo saiu em busca do filho sequestrado mas, depois de uma busca árdua por vários meses, encontrou-o exercendo a função de guardião de uma Igreja pertencente à diocese do Bispo de Haluza. O Bispo, que havia resgatado Theodolus da escravidão islâmica, resolveu ordenar Nilo e seu filho como sacerdotes Cristãos servindo à Igreja de Haluza.

Alguns anos mais tarde São Nilo tornou-se um expoente do cristianismo oriental, reconhecido como um grande teólogo e estudioso das Escrituras, assim como um escritor de renome. Muitas pessoas da época escreviam-lhe pedindo orientação, inclusive o imperador romano e, foi desta forma, através das suas correspondências e escritos, que obteve a notoriedade na sociedade.


Tornou-se conhecido por denunciar heresias, cultos pagãos e os abusos ou crimes contra a população. Acusava e exigia providências dos bispos, governadores e até mesmo do imperador romano Flavius Arcadius (395-408), quando denunciou as perseguições sofridas por seu amigo São João Crisóstomo.


PROFECIA-SANTO-NILO


Entre os vários escritos deixados por São Nilo para posteridade, o que mais destaca-se é sua profecia dos tempos atuais, transcrita abaixo, pelo fato de ser uma previsão certeira e acurada de todos os tormentos que vivenciamos no mundo. A profecia de São Nilo encontra-se arquivada como obra hagiográfica (biografia dos santos) na Bibliotheca Sanctorum - Vol. IX, pg. 1008. A profecia:


Depois do ano 1900, em meados do século XX, as pessoas tornar-se-ão irreconhecíveis. Quando aproximar o tempo da vinda do anticristo a inteligência do homem será obscurecida pelas paixões carnais.


A degradação e o desregramento acentuar-se-ão, então o mundo tornar-se-á irreconhecível. As pessoas mudarão de aparência e será impossível distinguir os homens das mulheres por causa do atrevimento na maneira de se vestir e na moda de seus cabelos.


Essas pessoas serão desumanas e autênticos animais selvagens por causa das tentações do anticristo. Não se respeitará mais os pais e idosos. O amor desaparecerá.


Os pastores cristãos, bispos e sacerdotes, serão homens frívolos, completamente incapazes de distinguir o caminho a direita ou a esquerda. Nesse tempo as leis morais e as tradições dos Cristãos e da Igreja mudarão radicalmente.


As pessoas não praticarão mais a modéstia e reinará a dissipação. A mentira e a cobiça atingirão grandes proporções. E infelizes daqueles que acumularem riquezas!


A luxúria, o adultério, a homossexualidade, as ações secretas e a morte serão a regra da sociedade. Nesse tempo futuro, devido ao poder dos grandes crimes e de tamanha devassidão, as pessoas serão privadas da graça do Espírito Santo recebida no Batismo, e nem sequer sentirão remorsos.


As Igrejas serão privadas de pastores piedosos e tementes a Deus. E infelizes dos Cristãos que restarem sobre a Terra nesse momento! Eles perderão completamente a sua Fé porque não haverá quem lhes mostre a Luz da Verdade.


Eles se afastarão do mundo refugiando-se em lugares santos, na intenção de aliviar os seus sofrimentos espirituais, mas em toda a parte só encontrarão obstáculos e contrariedades.



PROPHECIES-SAINT-NILUS


Tudo isto resultará do fato de que o anticristo deseja ser o senhor de todas as coisas e tornar-se o mestre de todo o Universo. Ele realizará milagres e sinais inexplicáveis! Dará também a um homem sem valor uma sabedoria depravada.


Os homens descobrirão um modo pelo qual possam ter uma conversa a distância, de um canto ao outro da Terra. Nesse tempo os homens também voarão pelos ares como os pássaros e descerão ao seio do oceano como os peixes.


Infelizmente quando isso acontecer, essas pessoas verão suas vidas rodeadas de conforto, sem saber, pobres almas, que tudo é uma fraude de satanás. E ele, o ímpio, inflará a ciência da vaidade a tal ponto que conduzirá as pessoas à perda da Fé na existência de Deus, de um Deus em Três Pessoas.


Mas Deus, com infinita bondade, verá a decadência da espécie humana e abreviará os dias, por amor ao pequeno número daqueles que deverão ser salvos, porque o inimigo desejaria arrastar mesmo os escolhidos à tentação, se isso fosse possível. Então a espada do castigo aparecerá de repente e derrubará o corruptor e seus servidores.


01 dezembro 2013

O NATAL - CHRISTMAS


NATAL

Na época do nascimento de Jesus, existiam dois vilarejos conhecidos pelo nome de Belém. Um situava-se no território norte da Palestina, pertencente à tribo de Zebulom, enquanto o outro, Belém-Efrata, localizava-se ao sul, aproximadamente a dez quilômetros de Jerusalém, no território dominado pela tribo de Judá.

Jesus não nasceu na Belém vizinha de Nazaré, onde José e Maria viviam, nasceu em Belém-Efrata. O recenseamento do imperador Augusto exigiu que todos os cidadãos retornassem às cidades de seus ancestrais.

Nesta época o império romano era comandado por César Augusto e Herodes governava a Judeia. José e Maria, atendendo ao decreto imperial que faria o recenseamento dos cidadãos, já estavam em Belém-Efrata quando Jesus nasceu.

Na noite em que Ele veio ao mundo, um cometa despontou no Céu e um anjo apareceu para os pastores anunciando que tinha nascido na cidade de Davi um Salvador, Jesus Cristo Nosso Senhor. Mas a data exata do Seu nascimento é desconhecida pela humanidade, pois não foi regida por leis físicas ou temporais.


CHRISTMAS

Assim, os pais de Jesus foram obrigados a fazer uma árdua e longa viagem para Belém-Efrata onde Jesus nasceu, exatamente como Deus havia planejado e prometido há séculos: "E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá Aquele que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade".

Um dos desígnios de Deus fez com que o imperador Augusto decretasse um recenseamento. Naquela época, Jesus já poderia ter sido aceito como "O Messias" desde o Seu nascimento, simplesmente atentando para as circunstâncias do fato.

O Natal, celebrado no dia 25 de dezembro, a data mais importante da Cristandade, marca o aniversário do nascimento de Jesus Cristo, Filho Único de Deus. O verdadeiro significado e relevância do Natal é que podemos recordar e homenagear o nascimento de Jesus, que veio ao mundo com um único propósito, o de justificar os nossos pecados através da Sua própria morte.

Deus enviou Jesus Cristo para redimir toda a humanidade e para que um dia possamos alcançar a Vida Eterna por Seu intermédio. Assim, lembrem-se que o Natal é, na sua essência, o agradecimento Àquele que deu Sua vida por nós.

CHRISTMAS

Cristãos do Egito celebravam o dia 6 de janeiro como a data da Natividade. Este costume difundiu-se por todo o Oriente mas, gradualmente, esta data foi mais associada à chegada dos Reis Magos. Atualmente, os Cristãos Ortodoxos ainda comemoram a Natividade em janeiro.


Uma das razões da mudança do nascimento de Jesus para o dia 25 de dezembro deve-se ao fato de que esta data marcava o início das festividades pagãs, a saturnália romana e as festas germano-celtas do solstício de inverno. A Igreja viu uma oportunidade para "cristianizar" esta data ao se dar conta de que os Cristãos tinham predileção pelas festividades pagãs.


No século III, o nascimento de Jesus começou a ser celebrado oficialmente pela Igreja. No ano de 1223, São Francisco de Assis obteve a permissão do Papa Honório III para criar um presépio no bosque situado ao lado do mosteiro de Greccio.


Assim, construiu uma estrutura com pedras, musgo e ramos, acrescentando uma manjedoura e as imagens do Menino Jesus, da Virgem Maria e de São José. Após um século, o Papa Júlio I oficializou a data de 25 de dezembro para os festejos do Seu nascimento.


CHRISTMAS

No século XV, foi criado o primeiro presépio caseiro pela Duquesa de Amalfi, Constanza Piccolomini. Desta forma, a recriação do nascimento de Jesus foi adotada nos presépios napolitanos, representando aquela época através de montagens de rara beleza, com figuras ricamente ornadas.


O costume de se colocar os presentes debaixo da árvore de Natal surgiu na Inglaterra, durante o reinado de Elisabeth I, quando adotou-se o costume de deixar os presentes debaixo da árvore de Natal montada nos jardins do palácio real.


A Grã-Bretanha trouxe da Alemanha a tradição de montar a árvore de Natal, que se espalhou no país pela ilustração da Rainha Vitória com o marido e filhos junto à árvore de Natal no castelo de Windsor. Em meados do século XVIII, esta tradição espalhou-se por toda a Europa e chegou aos EUA, trazida por soldados holandeses, durante a guerra da independência.


Em 1856, a Casa Branca foi enfeitada com uma árvore de Natal e a tradição manteve-se desde 1923 até que o presidente islâmico dos EUA, Hussein Obama, abolisse esta prática juntamente com a exposição do presépio.


CHRISTMAS

O Natal converteu-se numa festa familiar com tradições pagãs. A presença da árvore de Natal nas festividades tem raízes mais longínquas do que o próprio Natal: os romanos enfeitavam as árvores em honra a saturno, deus da agricultura, e os egípcios traziam ramos verdes para suas casas, em dezembro, como símbolo de triunfo da vida sobre a morte.


Na cultura celta, os druidas tinham o costume de decorar velhos carvalhos com maçãs douradas nas festividades desta mesma época do ano, originando o atual costume de decorar a árvore com bolas de vidro colorido.


A imagem do Papai Noel provém de São Nicolau, bispo de Mira na Lícia, padroeiro da Rússia, da Grécia, dos marinheiros e das crianças. São Nicolau era conhecido por salvar marinheiros das tempestades, defender crianças e por oferecer generosos presentes aos mais pobres.


Assim, ficou associado a um distribuidor de presentes por toda a Europa. O dia de São Nicolau era originalmente celebrado no dia 6 de dezembro, e em alguns países europeus os presentes ainda são dados durante a comemoração da Festa de São Nicolau.


Após a reforma de Martinho Lutero, os protestantes germânicos decidiram dar especial atenção ao nascimento de Jesus transferindo a "entrega de presentes" para o dia 25 de dezembro, e a tradição de São Nicolau prevaleceu nesta data. Assim, o dia 25 de dezembro passou a englobar o Natal e o dia de São Nicolau.


Em 1866, Thomas Nast publicou no semanário "Harper’s Weekly" um desenho que retratava o Papai Noel tal como hoje o conhecemos. Um século depois, o Papa Paulo VI ordenou que a festa de São Nicolau fosse retirada do calendário oficial Católico Romano.

CHRISTMAS

Você pode se ajudar, ou aos seus filhos, ao desenvolver uma atitude de gratidão que pode influenciar radicalmente a sua família, pois a gratidão é um atributo que transcende as circunstâncias.

Os Cristãos têm um motivo especial para serem gratos, porque sabemos que tudo o que virá provém de Deus. Jesus disse: "Então, não fique ansioso com o amanhã. Deus também vai cuidar de seu futuro".

Nesta época de Natal e festividades faça alguma coisa por alguém, pois uma das formas pelas quais podemos demonstrar que somos gratos a Deus é ajudando aos outros.

Mesmo que este tenha sido um ano difícil para você e sua família, ajudar e fazer o bem ao próximo irá realmente ajudá-lo também, porque o seu foco vai passar das suas próprias circunstâncias para o de servir aos outros.

Desejo a todos um Feliz Natal

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU


 


14 novembro 2013

A QUEDA DO MULTICULTURALISMO - THE FALL OF MULTICULTURALISM


QUEDA-MULTICULTURALISMO

A civilização ocidental está sob ataque do multiculturalismo, uma tentativa sutil para desacreditar o Cristianismo. A campanha contra a cultura ocidental é tanto anti-Cristã quanto anti-ocidental e foi concebida para promover um niilismo destrutivo dos valores e crenças que sustentam a nossa cultura há séculos.

O primeiro passo deste ataque é trazer à tona aspectos estigmatizados da sociedade ocidental, como a dominação masculina, a supremacia branca, o imperialismo, etc. O segundo baseia-se na tentativa de igualar o Cristianismo à cultura ocidental, introduzindo no imaginário popular o anti-feminismo, o racismo e as filosofias anti-Cristãs, apoiando-se na "insensibilidade do homem branco".

O que mais define e perpetuou a cultura ocidental foi sua natureza religiosa. A cosmovisão Cristã baseia-se na crença do Deus infinito e pessoal expressa pelos profetas, que tinha se revelado na Vida e nos Ensinamentos de Jesus Cristo. Porém foi mais do que a religião que moldou a visão do mundo Cristão durante os primeiros séculos.

FALL-MULTICULTURALISM

Os primeiros Cristãos tinham um conhecimento de Deus que se baseava na revelação e não na especulação. Eles traziam valores universais absolutos para conviver e julgar a sociedade. Em especial, trouxeram valores únicos para a dignidade fundamental do ser humano, baseados na crença de que cada ser humano é singular e criado à imagem de Deus.

Muitas religiões disputavam sua continuidade no Império Romano. Diferentes cultos, doutrinas religiosas e filosofias caracterizavam a época do surgimento do Cristianismo. O mundo ocidental do século I d.C. estava carente de princípios morais e éticos, pois as religiões clássicas da Grécia e de Roma pouco tinham a oferecer. Assim, muitos adotaram o misticismo oriental e o platonismo como doutrinas.

As perseguições esporádicas aos Cristãos, sob a égide dos imperadores romanos, não ocorreram simplesmente porque os Cristãos adoravam um único Deus, pois havia muitos devotos aos vários deuses das mitologias romana e grega. A razão de os Cristãos serem perseguidos e mortos foi a recusa de participarem da uniformidade do estado romano e venerarem o imperador César.

QUEDA-MULTICULTURALISMO

Os Cristãos adoravam a Jesus como seu Deus infinito e pessoal. Eles abominavam qualquer amor idolátrico a esta mistura de deuses e o politeísmo era percebido pela Cristandade como uma falsa crença pagã. Os Cristãos tinham como testemunho da Verdade o Espírito Santo residindo neles, e como testemunho da Fé as Escrituras dos profetas assim como o Novo Testamento dos apóstolos de Jesus Cristo.

Os ideais gregos e a civilização romana tiveram uma forte influência sobre o mundo ocidental moderno. O Império Romano foi construído sobre a máxima "conquista com incorporação" dos povos. O segredo da força de Roma residia no fato de que ela incorporou as nações conquistadas em seu próprio corpo político e social, sem escravizar a maioria das pessoas.

A liberdade era praticada nas tribos bárbaras do norte da Europa e nas cidades gregas. A união, obrigatória, era resultado do despotismo no Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia e China. Porém, liberdade e união foram pela primeira vez reunidas em Roma. Toda a região do Mediterrâneo foi comandada por Roma, e a maioria dos povos tornou-se cidadãos romanos, contando com a proteção das suas leis.

FALL-MULTICULTURALISM

Em seguida o Império Romano estabeleceu como novo padrão social o civilismo grego e  como religião oficial o Cristianismo. A vida humana foi elevada a um plano superior e a noção grega da democracia quase concretizou-se. Infelizmente, nos séculos posteriores as formas do pensamento pagão acabaram por impregnar a visão do mundo religioso dos Cristãos, que passaram a depender menos das Escrituras e cada vez mais da palavra e autoridade da Igreja.

À medida que a economia romana se deteriorava rapidamente, sobrecarregada por uma grave inflação ocasionada por seu governo gastador e déspota, o autoritarismo aumentou para combater a apatia reinante. O labor deixou de ser realizado de forma voluntária ou passional, e o trabalho do povo submeteu-se à total autoridade do Estado. Finalmente, todas as liberdades foram perdidas.

Roma caiu em desgraça por causa dos resultados da apatia geral e do controle opressivo do governo, e não por causa de forças invasoras externas, como os bárbaros, que só completaram a sua ruína final. Em suas incursões periódicas no século IV, os vândalos, visigodos e outras tribos germânicas, assolaram as cidades romanas deixando as aldeias em chamas e massacrando seus habitantes.

QUEDA-MULTICULTURALISMO

Quando os invasores bárbaros e as tribos germânicas saquearam o Império Romano, eles assimilaram e introduziram nas próprias populações os benefícios da cultura Cristã, sob a forma de arte, literatura e religião, que se alastraram na cultura destes povos e criaram o que hoje conhecemos como "civilização". Através da simples resistência passiva, o Cristianismo perpetuou-se após a queda do Império Romano.

A ideologia do Cristianismo construiu as bases duradouras da sociedade e da cultura ocidental, tanto ao tornar-se a religião predominante como ao preservar os valores da cultura greco-romana. Graças aos monges e religiosos extremados, as Escrituras foram preservadas juntamente com os clássicos gregos e latinos, e mesmo a música antiga e cerimonial foi mantida viva através da repetição e execução constantes.

Quando Roma desmoronou perante as tribos invasoras a cultura do Império Romano do Oriente, ou Império Bizantino, foi separada do Império Romano Ocidental. Esta primeira grande linha divisória na história é considerada o fim da Era Antiga e o início da Era Medieval, datada durante a queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C.

QUEDA-MULTICULTURALISMO

Juntamente com o colapso da ordem romana adveio um momento de turbulência, com guerras frequentes e uma descontinuidade intelectual. No entanto, o Cristianismo floresceu e estendeu uma enorme influência civilizadora sobre as tribos do norte da Europa, através da extensa arte Cristã, da exaltação da virtude do trabalho honesto e da arquitetura impressiva de uma imensa rede de Igrejas, hospitais e instituições de caridade.

O Sacro Império Romano tornou-se popular e ficou conhecido pelas tribos pagãs do norte da Europa e da Ásia como "Cristandade". As portentosas Instituições Cristãs Medievais foram criadas neste período e a Europa foi considerada como o Reino de Cristo. Porém, o Sacramento do Batismo tornou-se social e politicamente significativo, uma vez que permitia a entrada na sociedade recém convertida ao Cristianismo. Desta forma, a Igreja Medieval começou a rumar para longe dos ideais estabelecidos pelos Apóstolos e pelos primeiros Cristãos.

O Sacro Império Romano Medieval era uma amálgama cultural grega, romana e germânica, mas que pautava-se pelas virtudes Cristãs. O resultado foi uma estrutura de governo e sociedade que se assemelhava mais à cosmovisão pagã do passado do que à origem pura do Cristianismo, pois elementos da cultura grega, como a arte, a filosofia e o modelo de governo não foram descartados na época Medieval e tornaram-se absolutos.

FALL-MULTICULTURALISM

A cosmovisão e a filosofia Cristã ensinam que a Palavra de Deus e a vida espiritual no Reino de Cristo permeiam e fornecem uma ordem mais harmoniosa na sociedade. Mas novas liberdades estão surgindo na Era Moderna, e outras culturas estão se tornando tão importantes para o Ocidente como foi a influência greco-romana séculos atrás. Porém essas novas culturas elevam-se sem nenhuma influência Cristã.

Na antiga União Soviética escritores socialistas dissidentes reconheceram que o Cristianismo tinha as respostas para a reconstrução do seu socialismo doentio. A admissão do maior país comunista da época, de que a filosofia ateísta era falha e sem recursos para perpetuar-se, é exemplar. Atualmente constatamos que metade do continente africano converteu-se ao Cristianismo nos últimos 50 anos, assim como 30% da população comunista da Ásia. Apesar da predominância dos regimes comunistas na América do Sul, podemos observar uma "reforma" Cristã própria e singular "formando" milhões de novos Cristãos.

A ideia de que o Cristianismo deve ser relegado somente ao "reino da religião", portanto irrelevante para a busca do conhecimento científico e afirmação cultural, não mais ecoa, pois agora a sua ideologia alinha-se com o progresso da civilização ocidental. Este fato óbvio está sendo confrontado e admitido até mesmo pelos maiores pensadores ateus da atualidade. Quando a visão do mundo materialista for abertamente admitida como sendo incorreta e retrógrada, teremos uma revolução intelectual em toda a sociedade.

FALL-MULTICULTURALISM

Estamos vivenciando um momento muito importante na história mundial, pois entramos agora no período denominado de Era Pós-Moderna. Atualmente, a mudança de direção em grande parte do mundo ocidental envolve a rejeição da ideologia marxista, assim como a da dupla visão do mundo, ou seja, o humanismo materialista. Muitos países pós-marxistas já estão se movendo em direção a um movimento de reforma com base nos conceitos da ideologia Cristã. Em breve veremos a queda final do multiculturalismo.

Esta mudança será marcada pelo renascimento do interesse nos Ensinamentos de Jesus Cristo. Certamente todo o conceito de progresso mecanicista é uma ideia arrogante e fadada ao fracasso, a menos que a filosofia de Jesus Cristo fosse a fonte de todas as inexistentes benesses deste tipo de progresso, o que será sempre impossível. A próxima era da humanidade deverá ser corretamente denominada de Era Cristã, quando os Ensinamentos e Filosofias de Jesus Cristo reinarão nos corações e mentes dos indivíduos e serão parte integral do pensamento global.






19 junho 2013

BABILÔNIA, A IGREJA ABOMINÁVEL - BABYLON, THE ABOMINABLE CHURCH

BABILONIA-IGREJA-ABOMINAVEL

O termo abominável era usado no Antigo Testamento para descrever "tudo que é ofensivo a Deus". Lemos em Daniel que a abominação da desolação era tão ofensiva a Deus que a sua presença no Templo fazia com que Ele se afastasse, deixando o santuário desolado. As traduções do antigo hebraico para "abominação" são normalmente associadas a qualquer idolatria ou desvio sexual.

A palavra igreja, ou "edah", na forma hebraica, e "ekklesia", em grego, carregava um significado mais amplo. Referia-se a uma assembléia, congregação ou associação de pessoas reunidas para compartilharem as mesmas lealdades. Assim, o termo não era necessariamente restrito às associações religiosas, pois em Atenas, os gregos usavam o termo "ekklesia" para denominar a assembléia legislativa do governo.

O termo "ekklesia" é formado pela expressão "chamada para fora", e referia-se aos cidadãos que anunciavam os chamados ou convocações para as reuniões públicas. Como consequência direta, as palavras igreja e católica (universal em grego) acabaram por representar o corpo de indivíduos reunidos para honrar a Deus.

A Revelação do apóstolo João no Apocalipse aborda o conceito incompreendido da grande e abominável igreja de satanás — um simulacro da Igreja Católica — que introduz ideologias apóstatas aos homens para contaminar as Escrituras. A palavra apostasia significa, no grego original, rebelião ou revolução.

Este artifício satânico objetivava destronar Deus da Sua Igreja, substituindo-O pelo ser humano, ao negar o princípio da Revelação e transformar o pensamento humano em princípios religiosos. Como um produto da mente humana, estes novos credos foram considerados uma abominação ao Senhor, uma idolatria. Os homens idolatram suas criações, aquelas que surgem nas suas mentes!

BABYLON-ABOMINABLE-CHURCH

O nome da abominável igreja do Apocalipse é Babilônia. Uma leitura literal do Livro do Apocalipse pode dar a impressão que o apóstolo João refere-se a alguma cidade em particular. No entanto, quando lemos nas entrelinhas, descobrimos que a Babilônia não é uma cidade real, mas sim, a emulação da antiga Jerusalém, onde viverão os ímpios sem coração.

Observando as características da Babilônia pode-se distingui-la da besta do Apocalipse, pois não representam as mesmas coisas, embora a besta dê suporte à abominável igreja. No Apocalipse, a falsa igreja é representada como uma mulher imoral, ressaltada pela sua natureza maligna. Ela é espiritualmente infiel e representa a imoralidade sexual e a idolatria — as abominações gêmeas do Antigo Testamento.

Esta mulher é a "mãe das abominações"! Ela aparece no Apocalipse como o símbolo da mulher sem virtude, representando uma falsa religião. A Babilônia descrita no Apocalipse é a mulher vestida de púrpura e escarlate, a contraparte satânica da "mulher virtuosa" que simboliza a Igreja de Cristo.

Os animais e a imagem da besta com chifres representam outros aspectos do reino do mal. Satanás, representado pelo dragão, está por trás da besta e da prostituta, entidades separadas e com funções distintas no império do mal. As visões apocalípticas são altamente simbólicas, e os profetas interpretaram suas visões pela perspectiva religiosa, onde o passado e o futuro constantemente se entrelaçam.

O tempo deixa de ser um elemento lógico, uma razão para a cronologia do Apocalipse às vezes parecer confusa. Na literatura apocalíptica, o elenco de personagens é constante, pois há apenas um "roteiro" desde a fundação do mundo até o seu fim, onde os papéis e as linhas do drama são sempre os mesmos.

BABYLON-ABOMINABLE-CHURCH

A literatura apocalíptica é dualista, e uma vez que versa sobre personagens caracterizados, tudo se resume a princípios opostos: amor e ódio, bem e mal, luz e escuridão — não há zonas neutras nos escritos apocalípticos. Neste sentido, existem apenas duas categorias no âmbito da religião: os que vão se salvar e os condenados, a Igreja de Deus e a da abominação.

Aquele que não pertence à Igreja faz parte daquela que é a mãe das abominações, a prostituta de toda a Terra: "Eis aqui a formação de uma igreja que é mais abominável que todas as outras igrejas, que torturou e matou os Santos de Deus, e deleitava-se com ouro e sedas, e tirou muitas partes do Evangelho de Cristo".

Podemos identificar o período da helenização como a época histórica que favoreceu a implementação da abominável igreja. A helenização é um fenômeno que os estudiosos da História referem-se como a imposição da cultura e filosofia grega sobre a cultura do Oriente.

O resultado foi uma síntese do Oriente com o Ocidente, um caldeirão de multiculturalismo que atravancou o mundo pós-helenista. No reino da religião, no entanto, a síntese significava um compromisso, e nos termos do Evangelho, este compromisso com o paganismo significava a apostasia.

Quando o Cristianismo e a cultura grega encontraram-se frente a frente, uma grande batalha de crenças e estilos de vida surgiu, e a concepção do mundo grego sobrepujou o Cristianismo — revisto para tornar-se mais atraente e apelativo para o público grego!

BABYLON-ABOMINABLE-CHURCH

O preconceito primário do povo grego era natureza absoluta de Deus: a certeza de que Ele não poderia ser limitado por qualquer coisa ou alguém. A fim de satisfazer aqueles cristãos já mergulhados na filosofia grega, o Cristianismo teve que fazer concessões e dispensar os dogmas do Deus antropomórfico e da ressurreição dos mortos, ou mesmo reinterpretá-los drasticamente.

Negar ou alterar a doutrina da ressurreição foi precisamente o que alguns cristãos gregos em Corinto fizeram, quando o apóstolo Paulo repreendeu-lhes com rispidez, relacionando a apostasia com a obra de satanás e a criação da religião falsa.

Em Tessalonicenses, Paulo relata: "Esse dia não virá sem que antes venha a apostasia e o homem do pecado será revelado, o filho da perdição. O homem do pecado vai sentar-se no Templo de Deus para mostrar-se que ele é Deus". O mistério da iniquidade já estava em andamento como Paulo escreveu estas palavras proféticas. O filho da perdição e homem do pecado é lúcifer, pois é a falsificação do "Homem de Santidade". O Templo em que ele se senta é a Igreja, agora desolada e desprovida da presença Divina pela abominação da apostasia.

No período histórico entre a fundação da Igreja por Pedro, até a época do imperador romano Constantino, existiram várias Igrejas e denominações Cristãs. A Igreja Ortodoxa e as congregações cristãs dos ebionitas, as igrejas sírias e egípcias, os donatistas, os gnósticos e marcionitas, entre outros, já existiam na época da circulação do Novo Testamento.

O cristianismo híbrido do século IV foi o resultado e o produto final da apostasia que iniciou-se no segundo século, através dos diferentes movimentos cristãos que adotaram a filosofia grega como regra — quando os gnósticos aprofundaram-se nos mistérios e nas práticas indizíveis, fortalecendo o ascetismo inclemente.

Finalmente, os compiladores do século II d.C., como Taciano e Marcião reescreveram as Escrituras, a definitiva ousadia para obliterar qualquer coisa de que não gostassem. E assim, eles desterraram a "mulher virtuosa", a verdadeira Igreja de Jesus, para o deserto da desolação, abrindo o caminho para a Babilônia, a igreja abominável.