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13 março 2013

DESVENDANDO O APOCALIPSE - UNVEILING THE APOCALYPSE - 6ª PARTE - THE END


Apocalipse

O Apocalipse revela que o objetivo da prisão de satanás é impedir que ele continue a enganar a humanidade. O texto apocalíptico não diz o quanto ele enganou os povos das nações da Terra, mas deixa claro que ele não os enganará mais por um determinado período.

Diante de toda a atuação satânica descrita nos textos e também constatada em nossos dias, podemos afirmar que essa prisão será drástica e o impossibilitará totalmente de interagir com a humanidade.

De acordo com o texto apocalíptico, tal prisão ocorrerá como resultado direto da vinda de Jesus e não antes. Não será um simples aprisionamento, mas uma impossibilidade total de interação com os seres humanos. As Escrituras descrevem em suas passagens os anjos caídos que foram presos no abismo.

O texto esclarece que há uma impossibilidade de interação entre esses anjos trancafiados e os seres humanos, ao revelar que eles estão numa prisão eterna até o dia do Juízo Final. Essa prisão é o abismo sem fim. Mas, a satanás será permitido vagar novamente pela Terra por pouco tempo, para novamente testar os puros de alma.


Apocalipse

Satanás, de acordo com o texto apocalíptico, será encadeado e preso no abismo por um determinado tempo. Podemos intuir que o ato de aprisionar a satanás por mil anos ainda acontecerá após a Vinda Gloriosa de Jesus Cristo.


O diabo não será cativo como consequência exclusiva da pregação do Evangelho ou antes da volta de Jesus, e sim após um acontecimento real, a Segunda Vinda de Jesus Cristo para instaurar Seu Reino na Terra.


A revelação apocalíptica nos leva a esse entendimento. Existirá o julgamento que ocorrerá logo após a volta de Jesus e outro que terá lugar após o Milênio do Seu reinado.


O Apocalipse relata que primeiro ocorrerá o juízo das nações. Neste intervalo de mil anos, satanás será solto e "assombrará" novamente a Terra. Este fato deve ser encarado como uma provação ou mesmo um "teste", para que desta forma Deus separe definitivamente o "joio do trigo".


O segundo juízo, após o Milênio, é final e baseia-se no Livro da Vida. Como o mais grandioso, inigualável, exclusivo e terminante evento de toda a História da humanidade e do planeta Terra, irá requerer a ressurreição de todas as pessoas de todas as épocas, mesmo os que não fazem parte dos destinados à salvação eterna, inclusive os mortos durante a grande tribulação.


Apocalipse

Quando satanás for jogado no lago de fogo, após o Milênio, já encontrará no lugar tanto o anticristo quanto o falso profeta, que já tinham sido lançados antes. Isso indica uma diferença de tempo entre a condenação da besta e do falso profeta e a condenação de satanás.


De acordo com a revelação apocalíptica, essa diferença de tempo é de mil anos. Indica também, mais uma vez, que o Milênio ocorrerá cronologicamente após a grande tribulação.


Recentemente descobriu-se que, na constelação de Orion, formou-se um gigantesco buraco negro, black hole, com uma luz dourada em seu centro, que intrigou os cientistas.


Ao analisar mais detalhadamente esta luz, perceberam que ela emite um som igual ao de uma trombeta: "Porque o Senhor descerá do Céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro".


Neste ano houve um eclipse do Sol que, juntamente com a Lua, Saturno, Urano e Marte, se alinharam de forma a desenhar uma grande cruz no céu. Este evento foi considerado como "o eclipse do milênio". Estes eventos cósmicos são uma das formas de Deus se fazer ouvir, alcançando até mesmo os mais incrédulos e desiludidos na Fé Cristã.



                                                    THE END

DESVENDANDO O APOCALIPSE - 5ª PARTE




12 março 2013

DESVENDANDO O APOCALIPSE - UNVEILING THE APOCALYPSE - 5ª PARTE


Apocalipse

Devemos tomar como modelo a interpretação do Apocalipse dos primeiros Cristãos, pois eles tiveram contato direto com os Apóstolos e seus sucessores imediatos. Os Apóstolos, que receberam a inspiração do Espírito Santo para escrever as Escrituras, tinham suficiente conhecimento dos poderes de Deus para interpretar corretamente o que estava sendo escrito.

Tanto eles quanto os primeiros Cristãos possuíam informações escatológicas das quais não temos compreensão, devido às diferentes épocas e costumes. Escatologia é a doutrina que trata do destino final do homem e do mundo, podendo apresentar-se como discursos proféticos ou em contextos apocalípticos.

Desta forma, é importante sabermos qual era a concepção primitiva a respeito do Apocalipse. Eusébio, o Cristão, afirma que haverá um milênio antes da ressurreição dos mortos, sob o reinado pessoal de Jesus Cristo, que será estabelecido na Terra:

"Há um homem entre nós, de nome João, um dos Apóstolos de Cristo, que profetizou, em uma revelação que lhe foi feita, que aqueles que confiassem em Cristo passariam mil anos em Jerusalém, e que depois viria a Ressurreição Universal e também o Juízo Final", relatou Eusébio.

Os primeiros Cristãos, em plena tribulação, esperavam a concretização dos sinais apocalípticos e a volta de Jesus na sua época, para livrá-los dos sofrimentos, derrotar o malévolo e instaurar o Reino de Deus na Terra.

Apocalipse

O Cristianismo primitivo tinha uma concepção milenarista do Apocalipse. O milenarismo é a visão de que a Segunda Vinda de Cristo ocorrerá antes do Seu Reinado Milenar, ou seja: a crença de que a segunda vinda de Cristo à Terra se daria no ano 1000 e, então, se iniciaria o milênio. 

Quando as cartas apocalípticas começaram a ser divulgadas, a partir de 90 d.C., o milênio profetizado no Apocalipse de João foi interpretado de forma literal e contextual!

O simbolismo das revelações apocalípticas só começou a ganhar corpo no seio da Igreja primitiva a partir do século III, através dos escritos de Orígenes. Para que possamos compreender e interpretar as passagens do Apocalipse, devemos fazer a distinção entre Israel, os descendentes físicos de Abraão, e a Igreja e todos os crentes em Jesus Cristo.

Deve-se aceitar que são dois grupos distintos, porque se isto for mal compreendido, o Apocalipse será mal interpretado. Especialmente propensas a erros de interpretação são as passagens que lidam com as promessas cumpridas, ou ainda não cumpridas, feitas a Israel.

O contexto da passagem é que determinará a quem se dirige e qual é a interpretação mais correta. Desta forma, tais promessas não devem ser aplicadas aos crentes e à Igreja.

Mas lembrem-se que todas as profecias do Antigo Testamento que tratavam da Primeira Vinda de Jesus foram literalmente cumpridas, e devemos esperar que as profecias da Sua Segunda Vinda também serão cumpridas literalmente. O milenarismo é o único sistema que concorda com uma interpretação literal dos pactos de Deus com a profecia do fim dos tempos.

Apocalipse

O Reino de Jesus sobre a Terra será visível e abrangerá todos os povos, trazendo paz e justiça sobre as nações. Lucas ensina: "O Reino de Deus não vem com aparência exterior, nem dirão Ei-lo aqui ou Ei-lo ali, porque eis que o Reino de Deus está entre vós".

Quanto ao fato de o Reino de Deus não vir com "aparência exterior", dando uma impressão de ser espiritual,  devemos considerar que Jesus estava falando da Sua Vinda em Glória.

Quando Jesus disse que a Vinda do Reino de Deus seria sem aparência exterior, não estava se referindo a uma invisibilidade material quando da Sua Vinda em Glória, para arrebatar os Cristãos e instaurar o Seu Reino, pois esta Vinda será visível, e Jesus aparecerá rápida e gloriosamente, "como um relâmpago".

O próprio Jesus explica porque a chegada do Seu Reino não será com aparência exterior: "E dirão, Ei-lo aqui ou Ei-lo ali. Não vades, nem os sigais".

Ao revelar que Seu Reino viria sem "aparência exterior", Jesus estava alertando os discípulos para que não fossem enganados pelas aparências de qualquer reino: como um reino com aparência exterior de justiça, poder e divinização, porém sem essência e alma.

Esse é um aviso específico sobre o reino do anticristo que, através de sinais e aparências, enganará a muitos.


DESVENDANDO O APOCALIPSE - 6ª PARTE - THE END 

11 março 2013

DESVENDANDO O APOCALIPSE - UNVEILING THE APOCALYPSE - 4ª PARTE


Apocalipse

No capítulo IX do Apocalipse de Daniel, as setenta semanas são reveladas: 

"Setenta semanas estão decretadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, dar fim aos pecados, expiar a iniquidade e trazer a justiça eterna, selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. Saiba e entenda, desde a saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém, até a vinda do Ungido, haverá sete semanas e então se reedificará, mas em tempos angustiosos".

"Depois, nada lhe subsistirá, o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, seu fim será com uma inundação e até o fim haverá guerra. Estão determinadas todas as assolações. E ele fará um pacto firme com muitos por uma semana, e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação, e sobre a asa das abominações virá o assolador, até a sua destruição determinada, a qual será derramada sobre o assolador".

Estas semanas são simbólicas e cada dia representa um ano. A profecia de Daniel afirma que a saga dos judeus duraria mais 490 anos, ou "70 semanas", a partir de um ponto inicial que foi determinado por Deus. Também diz que entre as "semanas" haveria um intervalo de tempo indeterminado, quase no fim.

Este tempo é o período onde Jesus passaria a se relacionar com outro povo, os Cristãos. Deus também revela a Daniel que Jesus seria morto. Ao morrer, Jesus Cristo abrirá o caminho para a Cristandade, e desta forma tem início o intervalo de tempo.

É neste intervalo que estamos atualmente. Não sabemos quanto tempo ele vai durar, mas as profecias apontam para o seu fim nesta geração. Com a morte de Cristo, cumpriu-se o último evento da profecia de Daniel, e aquele que vai determinar o início da contagem da semana derradeira para o cumprimento da profecia apocalíptica é o arrebatamento.

Apocalypse

O arrebatamento dos crentes que estiverem vivos será antecedido pela Ressurreição da carne, permitindo a reunião com os que já morreram. Será o maior evento na História da humanidade, e dará início ao fim dos tempos. O arrebatamento acontecerá no fim da Grande Tribulação, ou seja, primeiro virão os sete anos de tormentos.

Os eventos que ocorrerão na última semana da profecia de Daniel são descritos no Apocalipse:

"Será um período de 7 anos, com duas partes de 3 anos e meio. Na primeira metade, satanás trará vários males para a Terra. Ao abrirem-se os Selos, o anticristo enganará a humanidade, trazendo uma falsa paz e tranquilidade".

"Mas, ao tentar receber a adoração dos judeus dentro do templo sagrado reconstruído em Jerusalém, romperá a sua aliança com Israel".

"Após este fato, sobrevirão sobre a Terra os juízos de Deus representados pelas Trombetas e as Taças. Estes dois últimos momentos acontecerão simultaneamente".

Alguns destes juízos serão catástrofes naturais, terremotos, maremotos, pragas, poluições, queda de asteroides, etc., mas haverá também juízos sobrenaturais. Escreveu Mateus: "Aprendei, pois, da figueira a sua parábola. Quando já o seu ramo se torna tenro e brota folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que Ele está próximo, mesmo às portas".

"Em verdade vos digo, que não passará esta geração sem que todas essas coisas se cumpram. Passará o Céu e a Terra, mas as minhas palavras jamais passarão. Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do Céu, nem o Filho, senão só o Pai. Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem".

Apocalipse

Escreveu Mateus: "Assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o Dilúvio e os levou a todos. Assim será também a vinda do Filho do homem". 

"Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado outro, estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra. Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor. Se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa".

Relata Mateus: "Por isso ficai também vós apercebidos, porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem. Vinde, e tornemos para o Senhor, porque ele nos despedaçou e nos fará sarar, fez a ferida, e no-la atará. Depois de dois dias nos ressuscitará, ao terceiro dia nos levantará e viveremos diante Dele".

O Apocalipse relata que Deus castigará severamente o povo de Israel por dois mil anos, mas mil anos é como um dia, e no decorrer do terceiro milênio Deus voltará para atar as feridas abertas. Em Mateus, Jesus diz que a figueira renasceria, e depois não restaria muito tempo para o Seu retorno.

Uma ferida foi aberta em 63 a.C., quando o Império Romano conquistou definitivamente a Palestina e Israel deixou de ser um Estado Soberano. E permaneceu assim até 1948 d.C., quando então voltou a ser uma nação. A figueira floresceu e a ferida começou a ser curada. A geração que acompanhará estes acontecimentos não passará, conforme afirmou Jesus.






10 março 2013

DESVENDANDO O APOCALIPSE - UNVEILING THE APOCALYPSE - 3ª PARTE

Apocalipse

O Livro do Apocalipse foi escrito apresentando a seguinte sequência dos eventos. No prólogo ou introdução, o Livro descreve  o que acontecia naquele momento da História, depois descreve as visões que João começara a perceber.

Finalmente relata os fatos futuros que hão de acontecer, os quais complementam todo o restante da Escritura. Os cavaleiros do apocalipse seguem a seguinte ordem.

Com o primeiro cavaleiro branco, o anticristo se revela: "Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco, e foi-lhe dada uma coroa, e ele saiu vencendo e para vencer".

O cavaleiro vermelho significa a guerra generalizada que acontecerá no fim dos tempos: "E saiu outro cavalo, vermelho, e ao seu cavaleiro foi-lhe dado tirar a paz da Terra para que os homens se matassem uns aos outros, também lhe foi dada uma grande espada".

O terceiro cavaleiro, preto, trará a fome mundial: "Então vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão. E ouvi uma voz no meio dos quatro seres viventes dizendo; uma medida de trigo por um denário, três medidas de cevada por um denário, e não danifiques o azeite e o vinho".

O quarto cavaleiro, amarelo, trará as pestilências, doenças e a mortandade mundial: "E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte, e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome e por meio das feras da Terra".

O que é mais impressionante e assustador, é que os quatro cavaleiros do apocalipse são apenas precursores de julgamentos ainda piores que virão mais tarde, durante a Tribulação. A seguir, na cronologia do Apocalipse, os santos são martirizados e ocorrerão grandes cataclismos no Céu e na Terra. Segue com as trombetas anunciando a destruição.

Assim, a terça parte da Terra será consumida pelo fogo, e a terça parte do mar será destruída. A terça parte da água potável se tornará imprópria para o consumo. O sol perderá um terço da sua luminosidade, e a  terça parte da humanidade será extinta.

Apocalipse

Em sua sequência, o Apocalipse descreve a abertura das Taças. Estas trarão doenças, tumores, pestes generalizadas, o extermínio de toda a vida marinha e a extinção das águas potáveis.

A intensa irradiação solar se agravará profundamente, provocando a morte de milhões.  A seguir, iniciará a Batalha do Armagedom e a Babilônia será destruída, o anticristo imobilizado e preso nas profundezas da Terra.

No Juízo Final serão julgados todos os homens, e os salvos receberão o galardão e os ímpios sofrerão a condenação eterna.

Neste período, Jesus estará reinando como o Rei do Universo. Nestes tempos gloriosos, a Terra será um local de perfeita paz, como descreve o Apocalipse:

"Após estes mil anos, satanás, que esteve preso por todo este tempo, será solto para provar uma vez mais os habitantes da Terra. Por fim ele será lançado definitivamente no inferno, junto com todos os demônios, a morte e todos que não se encontrarem inscritos no Livro da Vida. Neste período de mil anos, Jesus Cristo reinará na Terra, junto com os Santos que foram ressuscitados no final da Grande Tribulação".

A Nova Jerusalém, no Apocalipse 21 e 22 de João, é o lugar onde toda a humanidade passará a eternidade, ao lado de Deus, do Senhor Jesus e do Espírito Santo. No capítulo II de Daniel, o rei Nabucodonosor tem um sonho. Uma estátua que, de acordo com a interpretação, representa o domínio babilônico.

A cabeça de ouro representa o domínio Medo-Persa. O peito e os braços de prata, o império Grego. O ventre de bronze, o último império, o romano. Este é dividido em duas partes. As duas pernas de ferro referem-se à época de Constantino e os pés de ferro misturados com barro referem-se ao futuro império romano, que muitos concordam ser a atual União Européia.

Seus dez dedos representam os dez países. A mesma simbologia é mostrada no capítulo 7 do Apocalipse de João, onde temos quatro animais que representam a Babilônia, os Medos e Persas, os Gregos e  finalmente o Império Romano.

Apocalipse

O Apocalipse descreve a trindade satânica. A besta será um líder político que preparará o caminho para o anticristo. O falso profeta, um líder religioso, que terá o propósito de promover o culto ao anticristo. Os textos que fazem referência ao anticristo indicam que este poderá ser um homossexual e blasfemador.

A Batalha do Armagedom é a de Jesus Cristo que, junto com Seu exército, defenderá Israel do ataque das nações confederadas no vale de Megido, onde se cumprirá a profecia de Daniel. Na Grande Tribulação as nações continuarão existindo como hoje, mas um só líder político governará o mundo.

Na metade da Grande Tribulação, uma aliança firmada com os judeus desde o início será quebrada, pois o anticristo ou satanás, vai querer receber adoração dentro do Templo judeu reconstruído. Como eles não aceitarão este fato, satanás reunirá muitas nações para varrer Israel do mapa.

Nesta hora ocorrerá a vinda de Jesus Cristo, que destruirá todos os inimigos dos judeus: "Ao invadirem Israel liderados pelo anticristo, satanás e seus demônios, o Senhor Jesus Cristo virá para matar a todos instantaneamente com a voz da Sua espada". Será desta forma fulminante, rápida e poderosamente que a profecia se cumprirá.

O Milênio será um período de mil anos a ser implantado logo após a Batalha do Armagedom. Satanás será solto por um tempo não determinado e seduzirá novamente as nações. Então será definitivamente lançado no lago de fogo e enxofre, onde já estão a besta e o falso profeta.

Basicamente, a Grande Tribulação fala do juízo, da ira de Deus, de castigo e indignação, de angústia, destruição e obscuridade. Pode-se datar com certa precisão a segunda vinda de Jesus Cristo. Basta identificar o início da Grande Tribulação e contar mais sete anos.


DESVENDANDO O APOCALIPSE - 4ª PARTE

09 março 2013

DESVENDANDO O APOCALIPSE - UNVEILING THE APOCALYPSE - 2ª PARTE


Apocalipse

Desde 195 a.C., a cidade de Esmirna possuía um templo consagrado à deusa Roma. Em Pérgamo, desde 29 a.C, fora instituído o culto ao imperador, e no ano 26 d.C. os esmirnenses ergueram santuários em honra a Tibério, Lívio e ao Senado. A cidade de Éfeso, no início do reinado de Augusto, construiu um altar dedicado a este soberano no recinto do "Artemision" ou templo de Artemis.

Os habitantes da Ásia Menor eram especialmente inclinados a tal forma de culto, pois se sentiam altamente beneficiados pelos governantes de Roma que haviam posto fim às guerras civis na região, assegurando à população prosperidade na indústria, no comércio e na cultura em geral.

Outro perigo para o Cristianismo se fazia notar na Ásia Menor. O povo dessa região era dotado de intensa diversidade religiosa, de sorte que dava acolhida não somente às religiões tradicionais do Império e ao Cristianismo, mas também às formas de culto recém-trazidas do Oriente. Denominados "os mistérios" de Mitra, Cibele, Apolo, etc, tais cultos fascinavam por sua índole secreta e promessa de divinização.


Apocalipse

Na Ásia Menor, uma religião como o Cristianismo que professasse rigorosamente um Deus único e transcendente manifestado por um só Salvador, Jesus Cristo, devia necessariamente defrontar-se com a aliança de todas as forças do paganismo, sistemas religiosos, interesses políticos, planos econômicos, e também com o combate unânime e cerrado contra o monoteísmo Cristão.


Ser discípulo de Cristo em tais circunstâncias significava sofrer o ódio e o boicote geral de parentes, amigos e concidadãos não Cristãos, de tal modo que até mesmo na vida cotidiana do lar, o Cristão se sentia sufocado por causa da sua Fé.


A situação impelia os discípulos de Jesus à apostasia em relação a sua crença ou a uma espécie de pacto com as idéias do paganismo, originando o sincretismo religioso, caracterizado principalmente pelo dualismo e o repúdio à matéria que a mística oriental propalava.


Apocalipse

Foi em tais circunstâncias sombrias que João escreveu o Apocalipse. Desta forma, as calamidades que o Apocalipse afirma que se desencadearão sobre o mundo não devem ser interpretadas ao pé da letra.


João, justapondo aflições na Terra e regozijo no Céu, queria precisamente dizer que as tribulações desta vida estão em relação estrita com a Sabedoria de Deus e foram cuidadosamente previstas pelo Senhor, que as incluiu dentro de um plano muito harmonioso do qual nada escapa.


Assim, ao padecer as aflições da vida cotidiana, os Cristãos devem lembrar-se que tais adversidades não esgotam toda a realidade, mas são apenas as facetas externas e visíveis de uma outra realidade que tem o aspecto redentor e grandioso.


DESVENDANDO O APOCALIPSE - 3ª PARTE



08 março 2013

DESVENDANDO O APOCALIPSE - UNVEILING THE APOCALYPSE - 1ª PARTE

Apocalipse

Derivado da palavra grega apokalupsis, o apocalipse significa "revelação". O livro tem este título por causa do seu primeiro capítulo e também por causa do seu conteúdo. O Apocalipse foi o último livro Bíblico, escrito por volta do ano 95 d.C.

Nesta época o imperador era o cruel Domiciano, que nutria um ódio mortal pelos Cristãos. Foi escrito por João, o apóstolo, quando esteve exilado na ilha de Patmos devido à perseguição aos Cristãos imposta pelo imperador romano Domiciano, que não aceitava a pregação do Evangelho no mundo.

A partir do seu capítulo IV, todo o texto do Apocalipse trata do futuro, e de certa forma complementa o livro do profeta Daniel. Em seu cárcere, as visões de João foram assustadoras e ao mesmo tempo animadoras.

Sua rica simbologia mostrava o Império Romano como um terrível animal de sete cabeças e dez chifres, e o seu sucessor como um touro com chifres de cordeiro executando a "grande tribulação", período já iniciado com o cerco e a destruição de Jerusalém.

Após a tribulação, serão derrotados pelo "Cordeiro de Deus", Jesus Cristo, o Salvador. Mesmo dizimados pela espada, lançados aos leões, crucificados e sofrendo todos os tipos cruéis de morte, os Cristãos se multiplicaram e o Cristianismo foi tão convincente que conseguiu a conversão do imperador romano Constantino, no século IV.

O gênero literário apocalíptico foi implementado pelos hebreus nos dois séculos anteriores e posteriores a Jesus Cristo. Sua origem deve-se ao fato de que os profetas deste povo foram escasseando após seu exílio na Babilônia, em 587 a 538 a.C., dado que os últimos profetas bíblicos foram, Ageu, Malaquias e Zacarias, nos séculos VI e V a.C.

Apocalipse

O profeta Daniel foi levado ainda muito jovem para Babilônia, quando esta derrotou de vez os hebreus e levou muitos deles para o cativeiro. Na Babilônia, Daniel teve várias visões sobre o fim dos tempos.

As páginas mais tipicamente apocalípticas do Antigo Testamento foram escritas por Daniel, descrevendo os acontecimentos que se desenrolaram desde o domínio persa no século VI a.C. até o domínio sírio no século II a.C.

Em suas visões são representados os reis persas, macedônios, egípcios e sírios, que imperaram sobre o povo hebreu até Antíoco IV, em 175 a 164 a.C. Para esta época, Daniel anuncia a intervenção final de Deus e a salvação a ser trazida pelo Messias.

Não é fácil entender o Apocalipse, visto que utiliza exuberante simbolismo e coloca o leitor diante de um cenário cósmico, que conjuga o Céu e a Terra. Estes parâmetros diferenciam as profecias dos textos apocalípticos.

A profecia é sempre revelada em nome de Deus, mas nem sempre visa o futuro. Refere-se muitas vezes a situações do presente, procurando alertar o ser humano sobre sua indiferença religiosa ou hipocrisia na vida, levando-o a uma conduta moral mais digna e correta. A profecia tem um caráter moralizante, válido para os contemporâneos ou voltado para o futuro escatológico.

Ao contrário, no Apocalipse, a índole moralizante desaparece quase por completo, e o que preocupa o autor sagrado são os acontecimentos finais da história, que redundarão na derrota definitiva dos maus e na salvação para os bons.

As visões, os sonhos e os símbolos  tornam-se o elemento dominante na forma literária do Apocalipse. Seus escritos nos revelam que, por ocasião da volta gloriosa de Jesus, o anticristo e seus exércitos serão derrotados.

Apocalipse

O profeta do Novo Testamento, João, descreve que após a derrota do anticristo e do falso profeta, por ocasião da segunda vinda de Jesus, satanás será preso e amarrado por mil anos. Positivamente, vivemos perto do fim daquilo que o Apocalipse chama de "mil anos".

Este milênio começou em Pentecostes e terminará quando o tempo e a história terminarem. Cristo retornará pessoalmente, chamará os mortos dos sepulcros e dos mares, julgando todos os homens de acordo com suas obras.

Jesus deixou este mundo alertando Seus discípulos para que aguardassem o Seu retorno glorioso. Não indicou, porém, nem o dia nem a hora da Sua volta, mas que vigiassem e orassem em santa expectativa. Porém, os discípulos esperavam que a Sua vinda se desse em breve, enquanto ainda vivesse a geração dos apóstolos.

À medida em que se passaram os decênios essa esperança se dissipou e a situação se tornou mais angustiante, dado que Nero, em 64 d.C., desencadeou a primeira perseguição violenta contra os Cristãos.

Ser discípulo de Cristo equivalia a ser um "inimigo do gênero humano", pois manifestava-se cada vez mais a oposição da mentalidade pagã. Vivendo em plena sociedade pagã, os Cristãos tinham que se abster das festas de família, das celebrações cívicas, dos jogos públicos e até mesmo de certas profissões, porque na sociedade dominava a mentalidade politeísta e supersticiosa.

Em particular na Ásia Menor, onde o ambiente era carregado de maus presságios, se implementava o culto aos imperadores, a ponto de se tornar a pedra de toque da fidelidade de um cidadão romano à sua pátria.


DESVENDANDO O APOCALIPSE - 2ª PARTE 


02 fevereiro 2013

A EUCARISTIA - THE EUCHARIST

Eucaristia

No Sacramento da Eucaristia o pão e o vinho ofertados durante o sacrifício eucarístico na Missa, são transubstanciados pelo Espírito Santo no verdadeiro Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, os fiéis recebem a Comunhão para a mais íntima união com Cristo e para a Vida eterna.

O Senhor nos deu a Eucaristia na Última Ceia, porque Ele queria partilhar conosco a Vida da Santíssima Trindade, a Comunhão de amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Tornamo-nos unidos a Deus no nosso Batismo e recebemos uma Graça adicional do Espírito Santo em nossa Crisma.

Na Eucaristia somos alimentados espiritualmente e ficamos mais perto de Deus. Ao comer o corpo e beber o sangue de Cristo na Eucaristia, nos tornamos unidos à pessoa de Cristo, através da Sua humanidade. Disse Jesus: "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu nele".

Todos os quatro Evangelhos contam a história da multiplicação dos pães e dos peixes. A semelhança entre este evento e a Última Ceia é impressionante. Esta indica o início da crença Cristã, e a multiplicação dos pães foi uma antecipação da Eucaristia.

Eucharist

As palavras de Jesus na Última Ceia: "Esse é meu Corpo, e esse é meu Sangue derramado por vós para a remissão dos pecados", são completamente claras, definidas e não permitem nenhuma outra interpretação que não seja a mais direta.

Foram dados aos discípulos o verdadeiro Corpo e o verdadeiro Sangue de Jesus Cristo! Isso está em completa concordância com a promessa feita por Jesus a respeito do Seu Corpo e Sangue. Tendo dado a Comunhão aos discípulos, o Senhor pediu: "Fazei isso em minha memória".

Esse sacrifício deve ser realizado "até que Ele venha", o Apóstolo Paulo instrui, isto é, até a Segunda Vinda do Senhor. Disse o Senhor Jesus: "Se não comerdes a carne do Filho do homem e beberdes o Seu Sangue, não tereis Vida em vós".

É fato que a Eucaristia foi recebida pela Igreja desde os primeiros dias como a maior das dádivas divinas, e sua instituição é preservada com o maior cuidado e reverência.

Eucharist

O Sacrifício Eucarístico não é uma repetição do Sacrifício de Jesus na Cruz, mas o Corpo e Sangue sacrificados e oferecidos pelo nosso Redentor. O sacrifício do Gólgota e o sacrifício da Eucaristia são inseparáveis, compreendendo um único sacrifício, mas ao mesmo tempo devem ser distinguidos um do outro.

Eles são uma e a mesma árvore doadora de Graça e Vida plantada por Deus no Gólgota, preenchendo com seus ramos toda a Igreja de Deus, nutrindo por seus frutos salvíficos todos aqueles que buscam a Vida Eterna.

Mas eles têm que ser distinguidos. O sacrifício oferecido na Eucaristia é chamado "sem sangue" e "sem paixão" já que é realizado após a Ressurreição. Havendo Jesus Cristo ressuscitado dos mortos, a morte não teve mais domínio sobre Ele.

É oferecido sem sofrimento, sem derramamento de sangue, sem morte, apesar de ser realizado em lembrança do Seu sofrimento e morte.

Eucharist

Na noite antes de morrer Jesus celebrou com sua família adotiva, os apóstolos, seus seguidores mais próximos. Ele repartiu com eles o pão ázimo e um copo de vinho, oferecendo estes alimentos como Seu Corpo e Sangue, para que nesta Comunhão a humanidade possa alcançar a Vida Eterna.

Com esta ação ele nos deu a Eucaristia, a refeição em família que une em uma mesa os crentes de todo o mundo. A família cresceu, superou as casas judaicas, vilas romanas e floresceu nas Igrejas Cristãs.

Antigamente, o Batismo, a Crisma e a Eucaristia eram ministrados juntos aos recém-chegados na família Cristã, quando o rito de iniciação Cristã era celebrado na Vigília Pascal.

Com o crescimento da Igreja, os Sacramentos da iniciação tornaram-se momentos distintos. A Crisma e a Eucaristia foram gradualmente adiadas até que as crianças, como os catecúmenos adultos, fossem antecipadamente educados na Fé, pelo ensinamento e exemplos de vida Cristã.

Por volta do século X, os três Sacramentos da iniciação tinham se separado. Até 1910 a primeira Comunhão era ministrada dos 12 aos 14 anos, depois deste ano o Papa Pio X reduziu a idade para seis ou sete anos, permitindo o acesso dos mais jovens ao Sacramento da Eucaristia.

Eucharist

Receber a Comunhão, o Corpo e Sangue do Senhor Jesus, é essencial, necessário, salvífico e consolador. É indispensável para todos os Cristãos. Isso é evidente nas palavras de Jesus ao aconselhar a respeito do Sacramento da Eucaristia:

"Na verdade vos digo, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o Seu sangue, não tereis Vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a Vida Eterna".

Os frutos salvíficos e efeitos da Eucaristia nos une de forma íntima com Deus: "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim, e eu nele".

A comunhão nutre nossa alma, auxiliando no crescimento da vida espiritual e preparando-nos para uma vida abençoada eternamente, pois quem comer deste pão viverá para sempre: "Assim quem de mim se alimenta, também viverá por mim, pois quem comer deste pão viverá para sempre".


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU



31 janeiro 2013

O CRISMA - THE CONFIRMATION


Confirmation

Os Católicos mais velhos lembram do Sacramento da Crisma como o momento em que receberam o Espírito Santo e tornaram-se soldados de Cristo. Hoje a Crisma é muitas vezes definida como um Sacramento do compromisso Cristão na maturidade. É o momento quando os jovens batizados colocam sua "assinatura pessoal" na decisão de seus pais.

Os primeiros Cristãos não faziam distinção entre a Crisma e o Batismo. Por exemplo, um Apóstolo ao presidir uma cerimônia na sua comunidade Cristã, ao batizar novos membros, ungiu-os com óleo e ofereceu-lhes a Eucaristia pela primeira vez em um rito de iniciação.

Nos primeiros documentos da Igreja não encontramos escritos sobre a Crisma porque era considerada parte do Batismo. Como a Igreja cresceu e se espalhou por todo o mundo, os sucessores dos Apóstolos, os Bispos, já não podiam batizar pessoalmente cada novo Cristão.

Desta forma, eles delegaram o rito aos sacerdotes. Ainda assim, os Bispos faziam visitas regulares às comunidades locais para confirmar batismos de sacerdotes, com uma segunda unção. Nascia um Sacramento separado, a Crisma.

Crisma

O Sacramento da Crisma é um aprofundamento dos dons batismais. Ele enraíza-nos mais profundamente em nossa identidade como filhos de Deus, nos une mais firmemente com Jesus Cristo, aumenta em nós os dons do Espírito Santo e dá-nos uma força especial para testemunhar a nossa Fé. Como o Batismo e a Eucaristia, a Crisma nos molda como Cristãos Católicos.


Cada um destes Sacramentos enfoca um aspecto diferente da nossa vida. Uma criança nascida na religião Católica passa por um processo de aprendizagem. Lentamente a criança descobre o que significa ser Católico, observando costumes e aprendendo as histórias compartilhadas, como o Natal, o Crucifixo na parede do quarto, a oração familiar e Missa de domingo, o nome de Jesus dito pelos pais e frequentar as aulas de religião.


Tudo isso e muito mais ensina as crianças que elas são de Deus. A preparação para a Crisma inclui aprender a articular o que significa ser um Cristão Católico, a Fé que expressamos no credo e o estilo de vida na família. Por isso a Crisma foi adiada até que a criança chegue a algum entendimento dessas coisas, pelo menos até a idade da razão ou cerca de sete anos, e muitas vezes até a adolescência.


Crisma

O Concílio do Vaticano II pode ser história antiga para as crianças de hoje e até mesmo para os pais, mas seus efeitos ainda estão "ondulando" pela vida Católica e a teologia. O mundo também está mudando. As crianças de hoje aprendem a usar um computador tão cedo quanto elas dominam um lápis, e navegam na internet com facilidade invejável.

O que significa afirmar o compromisso batismal em um mundo de rápida mudança? O compromisso humano é sempre uma assinatura em um cheque em branco. Os votos feitos no dia do casamento têm que ser repensados e refeitos muitas vezes ao longo dos anos. Nosso compromisso de Fé sofre mudanças e estresse similar.

Como o resto de nós, os candidatos ao Sacramento da Crisma vão continuar a procurar uma melhor noção pessoal da realidade Divina, até o dia em que a Luz Eterna exploda nos olhos recém-inaugurados, do outro lado da sepultura. Ser doador de Fé a Deus é mais um esforço de vida do que uma única ação. Portanto, é muito difícil falar da Crisma como um Sacramento de compromisso "maduro". A maturidade na Fé não pode ser medida pela idade.

Confirmation

As crianças aprendem, desde a infância, como as pessoas de Fé assumem seu lugar no mundo de hoje. Ouvem orações e histórias de Jesus, vêem o consolo oferecido para o joelho esfolado de uma criança e a perda de um vizinho. Eles vêem adultos prestando serviços à comunidade e aos necessitados.

O noticiário traz longínquos testemunhos para a sala de estar, as visitas papais e os esforços para o alívio da fome, missionários mortos em terras distantes e moradores da cidade natal colocando suas vidas em risco para salvar uma criança de um prédio em chamas.

O testemunho na Igreja Primitiva muitas vezes significava colocar a vida em risco. Crentes ainda estão a morrer por sua Fé em nosso mundo.

Mas hoje, testemunhar refere-se à vocalização da Fé e ao fervor evangelístico, no sentido mais positivo dessas palavras. Testemunha implica testemunho entusiasta ao que o Senhor tem feito em cada uma das nossas vidas. Testemunhar é um termo legal, uma descrição de alguém que testemunha o que ele ou ela sabe por experiência própria. E essa é a realidade de testemunho Cristão desta geração.

A preocupação pela morte de um mártir, pelas necessidades dos outros, é o real testemunho Cristão. É o testemunho dos crentes que sabem que Jesus Cristo foi crucificado e ressuscitou, é vida e esperança para toda a humanidade.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU



30 janeiro 2013

O BATISMO - THE BAPTISM


Jesus-Baptism

Jesus Cristo indica a absoluta necessidade do Batismo para a nossa Salvação: "Na verdade vos digo, aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus. Aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus. O que é nascido de carne é carne e o que é nascido do Espírito é o espírito". O estabelecimento do Batismo, doador da graça, ocorreu depois da Ressurreição de Jesus Cristo.

Tendo aparecido para Seus discípulos, Jesus disse que tinha recebido do Seu Pai toda a autoridade no Céu e na Terra, e continuou: "Portanto ide, ensinai a todas as nações batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado, e eis que estou convosco até a consumação dos séculos, quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado".

No dia da descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos, depois do discurso do Apóstolo Pedro, seus ouvintes perguntaram o que deveriam fazer e Pedro lhes disse: "Arrependei-vos, e que cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo".

Batismo

O Batismo é um "novo nascimento" e é realizado para a Salvação dos homens. Além disso, evidenciando a importância da doação da graça do Batismo, os Apóstolos em suas Epístolas indicavam que através do Batismo nós somos santificados, limpos e justificados. Pelo Batismo nós "morremos para o pecado" e renascemos para uma vida renovada. Somos "sepultados com Cristo" e ressuscitamos com Ele.

Haveis sido lavados e santificados, justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus. Fomos sepultados com Ele pelo batismo da morte. Então, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andaremos nós também na nova vida.

O Batismo é chamado de "momento da regeneração". O lado subjetivo do estado da alma da pessoa sendo batizada é indicado pelo Apóstolo Pedro, que chama o Batismo de promessa de uma boa consciência para com Deus. No Batismo o homem recebe no lugar da sua antiga existência uma nova vida, tornando-se um filho de Deus e um membro do Corpo de Cristo, um herdeiro da Vida Eterna.

Batismo

O Batismo é indispensável para todos, principalmente para as crianças, de modo que crescendo no corpo e no espírito elas possam crescer em Cristo. Nas Escrituras muitas vezes há menção do Batismo de famílias inteiras e em nenhum lugar é mencionado que as crianças foram excluídas.

É indispensável nessa questão que os pais oferecendo as crianças para o Batismo reconheçam toda a sua responsabilidade pela criação da criança batizada na Fé e na Virtude Cristã. Também importante é a responsabilidade que o padrinho da pessoa batizada toma sobre si. Os pais da criança devem ser cuidadosos na escolha do padrinho.

Numa família Cristã os próprios pais ensinam às suas crianças as verdades da Fé e suas obrigações morais, mas a destruição das bases da vida social contemporânea compele que se esteja em guarda para que a criança não permaneça sem orientação Cristã. Assim, um padrinho deve manter um contato espiritual estreito com seu afilhado e estar pronto para a qualquer momento oferecer um sincero auxílio Cristão.

baptism

O Batismo não é só um símbolo de limpeza e lavagem das máculas da alma, mas o início e a fonte de dons divinos que lavam e aniquilam todos os pecados e nos comunicam sobre uma nova vida. Todos os pecados são perdoados, tanto o pecado original quanto os pecados pessoais, e o caminho estará aberto para uma nova vida e a possibilidade de receber os dons de Deus.

Um crescimento espiritual maior depende do livre arbítrio do homem, mas como a tentação é capaz de encontrar simpatia na sua natureza, desde o dia da sua primeira queda o ser humano tem tido uma inclinação para o pecado. A perfeição moral não pode ser atingida sem batalha. Um homem encontra ajuda para essa batalha interior na vida dedicada a Deus.

Os Sacramentos fornecem mais ajuda nesta batalha, agindo como doadores da graça para o recém-batizado, como por exemplo, pelo intermédio do Sacramento da Crisma.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU



21 dezembro 2012

APOCALIPSE, A SEGUNDA VINDA DE JESUS - APOCALYPSE, THE SECOND COMING OF JESUS

Apocalipse

Uma das crenças principais da Fé Cristã é a Segunda Vinda de Jesus Cristo. Ela é mencionada por Jesus e muitos outros nas Escrituras. Jesus vai retornar fisicamente, por todos os Seus seguidores e para o Seu julgamento final.

Jesus vai ser o juiz final desse mundo, e disse que apenas Deus Pai sabia a data do Seu retorno: "Daquele dia e hora porém ninguém sabe, nem os anjos do Céu, nem o Filho, senão só o Pai. Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado outro, estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra. Vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor".

Aqueles que se haviam reunido perguntaram a Jesus: "Senhor, é nesse tempo que restaurarás o reino a Israel?" Jesus respondeu-lhes: "A vós não compete saber o tempo ou as épocas que o Pai reservou à Sua própria autoridade. Somente ao Pai é reservada esta autoridade, só a Ele é dada esta honra de saber os tempos".

Poderíamos simplesmente esperar pela Segunda Vinda de Cristo, porém Jesus quer que vigiemos porque a vinda acontecerá como um relâmpago: "Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem."

Lemos no Apocalipse: "Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede, nem calor algum cairá sobre eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida, e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima".

Segunda-Vinda-Cristo

A benção em Deus será o mais desejável já que ela será eterna, sem fim: "Os justos irão para a vida eterna". No entanto essa glória em Deus, terá seus grupos correspondentes à dignidade moral de cada um.

Deve-se concluir isso das palavras nas Escrituras: "Na casa de Meu Pai há muitas moradas que então dará a cada um segundo as suas obras. Cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho, uma estrela difere em glória de outra estrela".

A morte não terá poder no Reino da Glória, e a eterna vida abençoada é apresentada vividamente no Apocalipse: "E vi um novo Céu, e uma nova Terra. Porque já o primeiro Céu e a primeira Terra passaram, e o mar já não existe". No Reino futuro tudo será espiritualizado, imortal e Santo.

O mais importante é que aqueles que atingem a futura vida abençoada e tornam-se "participantes na natureza divina", serão participantes na mais perfeita vida, cuja fonte é Deus.

Aos futuros membros do Reino de Deus será concedido, como foi aos anjos, conhecer Deus e contemplar Sua glória, não através de um vidro turvo ou por meio de conjecturas, mas face a face.

Estes não só contemplarão essa glória, mas eles próprios serão participantes dela, brilhando como o sol, no Reino do Pai deles, sendo co-herdeiros de Cristo, sentados com Cristo num trono e partilhando com Ele a Real grandeza.

Segunda-Vinda-Cristo

Com o final dessa era e a transformação do mundo num mundo novo e melhor, é então revelado o eterno Reino de Deus, o Reino da Glória.


Então chegará ao fim o Reino de Graça e depois virá o fim, quando tiver entregado o Reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, toda a potestade e injustiça: 
"Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de Seus pés. Quando todos Lhe estiverem sujeitos, também o Filho se sujeitará Àquele em que todas as coisas Lhe sujeitaram, para que Deus seja tudo em todos".

Essas palavras a respeito do fim do Reino de Cristo devem ser entendidas como o término da missão de Jesus. Então o Filho reinará no Reino de Glória junto com o Pai e o Espírito Santo, e o Seu Reino não terá fim
.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU