O planeta Terra está mais verde como resultado do aumento do dióxido de carbono na atmosfera contrariando a falácia atual, segundo Freeman John Dyson (1923-2020). Dyson foi um físico teórico e matemático nascido na Grã-Bretanha, conhecido por seus trabalhos na teoria quântica de campos, astrofísica, matrizes aleatórias, formulação matemática da mecânica quântica, física da matéria condensada e engenharia nuclear. Era professor emérito do Instituto de Estudos Avançados de Princeton e membro do conselho de patrocinadores do Boletim dos Cientistas.
O polo magnético do Norte da Terra move-se para o leste num ritmo excepcionalmente acelerado, a partir do Ártico canadense em direção à Rússia, mantendo uma média constante de 70 Km/ano. A perspectiva de uma repentina troca entre os polos norte e sul causa preocupação e expectativa, já que transtornariam a navegação marítima, os sistemas de GPS, as operações civis e militares, etc.
O climatologista da NASA John L. Casey advertiu que uma mudança radical no clima global está em andamento, e que durante 30 anos ondas de frio intenso atingirão nosso planeta. "Al Gore e outros ambientalistas de plantão ainda insistem na ortodoxia do aquecimento global, mas estão completamente enganados, uma vez que a tendência climática claramente confirma o resfriamento rápido", completou Casey. A evidência mais clara de que a Terra congelará rapidamente é a diminuição da atividade solar, e caso a comunidade científica e os dirigentes políticos não reajam brevemente dias tenebrosos afetarão a humanidade, desde que as temperaturas congelantes serão responsáveis pelas guerras por comida, tumultos e o caos absoluto.
"Os dados são bastante sólidos, pois quando examinamos o gráfico de monitoramento da temperatura global observamos uma queda íngreme desde 2007, a maior queda desde os últimos 100 anos", confirma John L. Casey (CEO of Space and Science Research Corporation), Instituto dedicado à pesquisa do clima situado em Orlando, Flórida.
Qualquer cientista que comente sobre o início do congelamento é tratado como um pária no meio científico, mas existem cientistas proeminentes apoiando o estudo de John Casey, como o astrofísico Ismailovich Abdussamatov que comprovou o início da era glacial em 2020. Este cientista russo propõe que a atividade solar seria o verdadeiro condutor do clima, e que devido à baixa atividade solar o resfriamento global recrudescerá de forma exponencial em poucos anos.
Os ambientalistas-esquerdistas ainda insistem que as emissões de gases, como o dióxido de carbono, são os responsáveis pelo aquecimento global e o efeito estufa. Porém, são as variações na quantidade de energia solar que definem todo o mecanismo das mudanças climáticas, seja o aquecimento global como os períodos glaciais. A irradiância solar é responsável pelas variações climáticas e não o dióxido de carbono!
O "Intergovernmental Panel on Climate Change" confessou que sua pesquisa sobre o aquecimento global apresentava falhas desde que apenas modelos matemáticos foram considerados, descartandose a importância da atividade solar. E o IPCC também suprimiu o relatório final dos cientistas que criticava o atual modelo climático utilizado pela instituição, sonegando o fato de que o aquecimento global decresceu nos últimos 15 anos!
Alguns cientistas afirmam que uma nova era glacial poderá afetar a Terra durante centenas de anos, enquanto outros afirmam que o espaço de tempo será de milhares de anos. Mas mesmo que demore décadas até que o frio intenso seja insuportável, nossa produção de alimentos extinguir-se-á muito antes deste fato! Os distúrbios devido à falta de alimentos, lenha, óleo, gás ou eletricidade para o aquecimento caseiro, eclodirão através do planeta Terra quando as nações produtoras também proibirão as exportações agrícolas e de energia primária priorizando seus próprios cidadãos.
Os períodos de congelamento e aquecimento são recorrentes na Terra e a civilização só prospera nos períodos interglaciais, os curtos períodos propícios à vida humana que duram em média 15.000 anos.
Estamos chegando no fim deste período quente e uma mudança climática será iminente, pois o Sol entrou numa fase de atividade reduzida e as temperaturas oceânicas e atmosféricas já estão em declínio.
A corrente oceânica termohalina, devido a diferenças de densidade causadas por variações de temperatura (termo) e salinidade (halina) das águas, responsável pelo transporte de calor dos trópicos para as altas latitudes, diminuiu sua força ocasionando mais atividades vulcânicas e intensos maremotos.
A Nova Era Glacial afetará toda a atividade humana e será o prelúdio da Era Revolucionária, quando os tumultos e saques motivados pela Guerra dos Alimentos serão um padrão global. Segundo o climatologista John L. Casey, esta é uma das razões que motivaram a intervenção russa na Ucrânia: "Por muitas décadas a Ucrânia representou a única fonte de trigo para a União Soviética durante os períodos de frio extremo, e agora Vladimir Putin quer o trigo da Ucrânia antecipando-se ao início da Nova Era Glacial".
Planeta Terra, 2074 A.D. Acabo de completar 60 anos de idade mas minha aparência é de alguém 30 anos mais velho. Talvez eu seja a pessoa mais idosa desta sociedade, onde a expectativa de vida é de 35 anos. Jovens de 15 anos já apresentam a pele ressecada e enrugada. Sofro de sérios problemas renais porque bebo pouca água, e creio que estou morrendo. Quando eu era criança tudo era muito diferente, com muitas árvores nos parques e bonitos jardins nas casas. Ah, eu podia desfrutar de um banho de chuveiro durante uma hora! Agora usamos toalhas umedecidas em óleo mineral para limpar a pele. Antes as mulheres mostravam as suas formosas cabeleiras mas, nestes dias, devemos raspar a cabeça para evitar infestações. Meu pai lavava o carro com água que saía da mangueira! Hoje os meninos não acreditam que a água era utilizada desta forma. A roupa é descartável, de plástico barato, o que aumenta enormemente a quantidade de lixo. Tivemos que voltar a usar as fossas sépticas, como no século passado, porque as redes de esgotos não operam sem água. A aparência da população é deprimente. Corpos desfalecidos, sujos e enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pela superexposição às radiações solares, já que praticamente inexiste a camada de ozônio que protegia a Terra. Intermináveis regiões desertificadas constituem a única paisagem visível por todos os lugares. As infecções gastrointestinais ou enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte. O DNA da população foi alterado pelos alimentos transgênicos do passado e, como consequência, há muitas crianças sofrendo mutações ou deformações.
A economia entrou em colapso e as indústrias estão paralisadas. O desemprego é dramático, pois as estações dessalinizadoras são a principal fonte de trabalho, mas pagam seus funcionários com água potável em vez de dinheiro. Os assassinatos por uma garrafa de água são comuns entre a população sedenta e são conhecidos como conflito pela água. A comida é sintética, produzida a partir da mistura do xisto betuminoso com algas marinhas. Os cientistas procuraram alternativas viáveis mas, desde que praticamente toda a flora e fauna estão extintas, nada propuseram. O ar que respiramos também está degradado e poluído, seja pela inexistência de árvores e a contaminação os oceanos, como também pela perda constante do oxigênio molecular para o espaço. Isto contribuiu, além da desnutrição, para o incrível decréscimo do coeficiente intelectual da população mundial. O governo cobra pelo ar que respiramos e quem não pode pagar é retirado das zonas ventiladas, dotadas de insufladores mecânicos movidos a energia solar. Não é um ar de boa qualidade, mas consegue-se sobreviver ao invés de sufocar lentamente nos povoados comunitários. Em alguns lugares restaram resquícios de vegetação arraigadas em antigos leitos de rios perenes. Estes são fortemente vigiados pelas forças de repressão porque a água é um bem mais cobiçado do que ouro ou pedras preciosas. O sistema de governo é o anarquismo social, e defende o modelo da propriedade coletiva. Não há mais vegetação porque nunca chove e, quando registra-se alguma precipitação, esta é composta por chuva ácida e poluída. As estações do ano foram severamente alteradas pelos vazamentos das usinas nucleares e pelas indústrias poluidoras do século XX.
Recordo-me dos anúncios que pediam para cuidarmos da água como um bem precioso. Mas ninguém se importou, pois pensávamos que a água jamais acabaria. Talvez estivéssemos totalmente absortos em nossas vidas fúteis. Atualmente, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. Lembro-me que, no passado, a ingestão de água para manter-me saudável era de 2 litros/dia. Hoje só disponho de meio copo/dia. Advertiram-nos que cuidássemos do meio ambiente visando as gerações futuras, mas ninguém tomou uma ação efetiva. Não deram a mínima atenção! Quando minha filha pede que eu descreva o passado, tento visualizar, com lágrimas nos olhos, como eram belos os bosques. Descrevo para ela a chuva, as flores, como era agradável tomar banho ou pescar nos rios e barragens. Conto que bebíamos toda a água que quiséssemos e como éramos saudáveis e felizes. Mas ela me pergunta: Papai! Porque a água acabou? Então, sinto um nó na garganta, pois não posso deixar de sentir-me culpado pois pertenço à geração que destruiu o meio ambiente ou que simplesmente não levou em conta tantos avisos. Agora os nossos filhos e, se for possível para a geração da minha filha, até mesmo nossos netos, pagam e pagarão um preço alto por tudo que fizemos de mal na Terra. Pela omissão e egoísmo para com as gerações futuras. Sinceramente, creio que a vida neste planeta já não será possível dentro de pouco tempo, porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível. Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse tudo isto, toda esta tragédia que significará a extinção do ser humano, quando ainda poderíamos ter feito algo para salvar o nosso querido planeta Terra. Planeta Terra, Anno Domini: 26 de agosto de 2074
As origens das festividades juninas remontam à época do Brasil colonial, quando o culto a Santo Antônio, São João e São Pedro foi instituído no país. Os três santos são celebrados nos dias 13, 24 e 29 de junho respectivamente. As tradições envolvidas nos festejos do mês de junho são uma mescla da herança cultural portuguesa e dos folclores franceses e ingleses. As celebrações juninas na Europa estão historicamente relacionadas com as festividades pagãs que comemoravam, no dia 21 de junho, o início das colheitas e do solstício de verão. Estas celebrações eram tradicionais na Escandinávia e na Europa. Os cidadãos simulavam o rito de fertilidade entre o Sol e a Terra através de danças folclóricas e festejos variados.
A dança típica das festas juninas no Brasil é conhecida como quadrilha. Esta origina-se da dança francesa para quatro pares "le quadrille", que por sua vez é uma simplificação da dança de salão "contredanse". A contradança desenvolveu-se a partir da dança inglesa de origem campesina, provavelmente por volta do século XIII, popularizando-se por toda a Europa. Era a dança predominante nos salões das cortes imperiais que abria os bailes nos palácios do século XIX. Neste mesmo século "le quadrille" foi introduzida no Brasil pela corte imperial portuguesa, atendendo ao interesse das elites por tudo que fosse a última moda em Paris. Assim, "le quadrille" popularizou-se e foi reinterpretada pelo povo com novos estilos e movimentos mais vivos. Nascia a dança da quadrilha, que teve seu florescimento no Brasil rural, daí o vestuário campesino, e se tornou a dança própria dos festejos juninos.
Santo Antônio, o santo cultuado em 13 de junho, nasceu em Lisboa. É o santo mais admirado em Portugal e seu nome servia, no passado, como proteção contra os perigos das guerras. No Brasil é cultuado como santo casamenteiro e, convenientemente, o dia 12 de junho foi escolhido como o dia dos namorados. A origem do dia dos namorados remonta à época colonial. Dada a escassez de habitantes na Colônia destacou-se a importância da união e procriação. A solução portuguesa para a questão foi "encarregar" os santos padroeiros como os responsáveis pela fertilidade do povão. Isto resultou numa tolerância religiosa como nunca se viu na história.
A permissividade chegou a tal ponto que qualquer união era abençoada pela igreja, fossem casados ou não, se resultasse no aumento da população. Deu no que deu! Os santos, que outrora simbolizavam a Fé Cristã, tornaram-se os santos casamenteiros do povo brasileiro. A crença de que Santo Antônio pode arranjar um casamento é sua qualidade mais prezada durante as festas juninas. São João também tem estas obrigações; e São Gonçalo continua sendo invocado com esta finalidade, através das danças juninas no interior do Brasil. As danças conhecidas como são-gonçalinho visam propiciar um casamento, do mesmo modo que as simpatias com Santo Antônio são populares no Brasil.
A fogueira, uma antiga tradição pagã, foi incorporada à festa de São João. O uso de balões e fogos de artifício está relacionado com o tradicional uso da fogueira e seus efeitos visuais. O mastro com alegorias e bandeirinhas é erguido para celebrar os três santos ligados a essa festa. No topo do mastro são amarrados em geral três bandeirinhas ou balões simbolizando os três santos. Dentre os instrumentos que comandam a dança da quadrilha podemos citar o acordeão, pandeiro, zabumba, violão, triangulo e o cavaquinho, entre outros. Não há uma música específica que seja própria ou comum às regiões do Brasil.
Os participantes da quadrilha dançam vestidos de matutos ou à caipira, como se diz fora do nordeste, e executam diversas evoluções com seus pares. A indumentária caipira foi introduzida através do folclore e hábitos das comunidades caboclas. O forró, assim como os ritmos aparentados, tais como o baião, xote, reisado, samba-de-coco e as cantigas, são danças típicas das festas juninas, a maioria de origem nordestina. Apesar da religiosidade envolvida, os maiores atrativos nos festejos são a fogueira, a batata doce assada, canjica, quentão, o milho verde assado, pipoca, a dança de quadrilha, a coreografia do bumba-meu-boi, as simpatias, os fogos de artifício e bombinhas, as brincadeiras e a aguardada quermesse, enfim, toda a alegria e paz que envolve estas festividades únicas e enraizadas na cultura do povo brasileiro.
No dia 8 de junho de 2014, um asteroide descoberto há menos de dois meses orbitará a 1.250.000 km da Terra, ou seja, o equivalente a 3,25 distâncias lunares. O denominado 2014 HQ124 recebeu a alcunha de "Besta" e foi classificado pela NASA como potencialmente perigoso. Foi detectado em 23 de abril de 2014 pelo "Wide-field Infrared Survey Explorer" (WISE): o telescópio receptor de ondas infravermelhas da NASA em atividade desde 2009. A "Besta" apresenta um diâmetro de 325 metros e viaja pelo espaço a uma velocidade de 50.400 Km/h, podendo atingir o planeta Terra com uma potência equivalente a 2.000 megatons de TNT e abrir uma cratera de 25 Km de extensão. Diariamente vários asteroides adentram na atmosfera terrestre mas não deixam nenhum vestígio da sua passagem, pois queimam ou explodem antes de atingir o solo. Asteroides são corpos celestes basicamente constituídos de matéria congelada, rocha e ferro, o material excedente da formação do sistema solar. Quando atingem a atmosfera superior tornam-se ignescentes pelo intenso atrito criado pela alta velocidade e, quando visíveis, os percebemos pelos fascinantes rastros de luz que apelidamos de "estrelas cadentes". Mas nesta fase de autocombustão devem ser corretamente denominados de meteoros.
Os cientistas da NASA e pesquisadores em todo o mundo conseguiram catalogar e qualificar perto de 50 mil asteroides, mas estima-se que ainda existam cerca de 1 milhão desconhecidos. Dentre estes, quinhentos mil possuem um diâmetro estimado em mais de um quilômetro. Atualmente a NASA reconhece que existem 100 mil asteroides perigosamente próximos da Terra e que só conseguiram rastrear 5.000 deles. Entre os já monitorados, ou seja, aqueles que possuem suas órbitas rastreadas e diâmetros aferidos, centenas apresentam um risco iminente de colisão com a Terra segundo o "Programa de Objetos Próximos da Terra" da NASA (NEO). A cada ano o sistema solar é visitado por um asteroide de grandes proporções capaz de aniquilar grande parte da vida em nosso planeta. Estes são os potencialmente perigosos gigantes espaciais que originam-se da "Família Baptistina": esta é a denominação do agrupamento composto por asteroides gigantescos localizado na borda interna do cinturão de asteroides, entre a órbita de Marte e Júpiter. Esta família de gigantes foi criada pela colisão de dois imensos asteroides há milhões de anos. Suas dimensões seriam de 250 e 100 Km de diâmetro respectivamente! Segundo as estatísticas, um asteroide com mais de cem metros deve atingir a Terra a cada século.
O mais famoso asteroide catalogado é o Apophis (nº 99942) com 350 metros de diâmetro: um asteroide que claramente merece a nossa atenção. Seu nome foi inspirado na entidade mitológica egípcia "Apep", Apophis em grego, que significa a personificação do caos. Em 13 de abril de 2029, Apophis orbitará abaixo da altitude dos satélites de comunicação. Durante esta passagem, caso a sua órbita entre em ressonância orbital com a da Terra, nosso planeta poderá ser o alvo da sua próxima visita em 2036. A ressonância orbital resulta da interação dos períodos orbitais de dois corpos celestes, quando um é uma fração exata do período do outro. Por exemplo: na primeira passagem do Apophis o planeta Terra pode agir como um atrator gravitacional em pequena escala alterando a órbita do asteroide na sua passagem futura. O impacto do Apophis na Terra liberaria 150.000 vezes mais energia do que a explosão nuclear em Hiroshima, ou seja, 3.500 megatons de TNT. Cidades inteiras seriam imediatamente pulverizadas e o planeta sofreria com o inevitável inverno de impacto. As cinzas em suspensão na atmosfera levariam anos para dissiparem-se e impediriam que a radiação solar beneficiasse a Terra. Caso o asteroide Apophis atinja o Oceano Pacífico, uma previsão científica confirmada pelo rastreamento da sua órbita, um impressionante tsunami com centenas de metros de altura devastará toda a região circundante.
Quando imaginamos uma catástrofe apocalíptica pensamos no holocausto nuclear ou na queda de um asteroide. Mas nada seria pior do que uma ejeção de massa coronal de grande magnitude pois anularia o sustentáculo da vida e da civilização moderna, a energia elétrica. Desativaria mais da metade dos transformadores de alta voltagem que distribuem a eletricidade no mundo. Atualmente a humanidade não está preparada para tal mudança de paradigma, diferentemente dos povos da antiguidade. A concentração populacional nas cidades e a incapacidade atual de lidarmos com a sobrevivência em situações extremas, sem água, energia, mantimentos, medicamentos e combustíveis, levaria a humanidade rapidamente à beira da extinção. Os ciclos solares mantém uma periodicidade de 11 anos entre o máximo e o mínimo solar. Entraremos na fase de aumento dessa atividade que revelar-se-á no maior número de erupções solares na superfície da nossa estrela. É possível que existam ciclos mais longos, mas só temos registros desde meados do século XVIII e, por isso, é difícil predizer os ciclos solares. Quando uma forte tempestade solar atingir nosso planeta o primeiro equipamento a ser afetado será o sistema de monitoramento por satélites e, em seguida, a rede elétrica mundial entrará em colapso. Esta seria a primeira grande tempestade em plena era tecnológica, todos os computadores e aparelhos elétricos deixariam de funcionar!
A tempestade solar é uma emissão de energia rápida, poderosa e intensa, carregando partículas ionizadas que viajam pelo espaço podendo alcançar a Terra em poucos minutos. Na maioria das vezes o campo eletromagnético da Terra nos protege da radiação, mas nos picos da forte tempestade não há como ele nos salvar. O primeiro efeito é o bombardeamento de ions na exosfera, a camada que antecede o espaço sideral, onde situam-se os satélites de transmissão e telescópios espaciais. Vários quilômetros abaixo da exosfera, a termosfera aquece e dilata-se, abocanhando um naco que antes pertencia ao espaço. O resultado imediato é que os satélites atingirão a Terra ao deixarem suas órbitas. As tempestades solares são as mais poderosas explosões ou emissões energéticas do Sistema Solar. As erupções gigantescas na superfície solar equivalem a uma explosão simultânea de 500 milhões de bombas atômicas. Uma potência desta magnitude pulverizaria qualquer objeto no seu raio de alcance, nem um único átomo permaneceria intacto.
Nem tudo é silencioso no Universo pois os cientistas capturaram o som de uma estrela sendo devorada por um buraco negro. O som é uma relação entre um fenômeno físico mecânico e a sua percepção. Na nossa atmosfera existem diferentes níveis de densidade gasosas e no nível mais próximo da litosfera concentram-se os níveis mais densos de ar, onde a propagação das ondas mecânicas é mais fluente. Fora da nossa atmosfera, no espaço sideral, não há um nível de gases ou qualquer tipo de matéria suficientemente pequena e compacta para permitir a propagação de uma onda sonora. Em qualquer região do espaço onde houver suficiente concentração de matéria haverá propagação de som. Dentro das estrelas há propagação de som, assim como nos planetas que tiverem atmosfera, nas nuvens densas de poeira interestelar e em muitas outras situações. Pode também haver propagação de som em outras frequências além daquelas que o ouvido humano pode captar. O espaço sideral não é tão silencioso quanto parece e não podemos ouvi-lo porque os sons são extremamente sutis. Você precisaria ter uma audição infinitamente maior para escutar a sinfonia cósmica! Os astrônomos têm superado esta limitação usando os maiores amplificadores da história que podem desvendar os corpos mais misteriosos e provar que existem outros universos além do nosso.
O movimento de um objeto com muita massa, como um buraco negro, faz com que o espaço ao seu redor se comprima e expanda na forma de minúsculas ondas. Essas distorções se propagam na velocidade da luz e podem ser detectadas. Este tecido invisível promove a mesma função de propagar sons como acontece na atmosfera terrestre. Diversos detectores com diferentes tecnologias foram criados e através deles será possível detectar, na forma das ondas gravitacionais, as marolas produzidas por explosões das supernovas e até mesmo o nascimento de buracos negros. Einstein previu a existência das ondas gravitacionais causadas pela distorção do tecido espaço-tempo e que os objetos produziriam marolas de natureza gravitacional no próprio tecido cósmico. Os "gritos de uma estrela moribunda", situada a 3.9 bilhões de anos-luz na direção da constelação de Draco, foram gravados por pesquisadores da Universidade de Michigan utilizando telescópios de raios X orbitando a Terra. Os astrônomos captaram os bips regulares das explosões periódicas de luz da estrela ao ser devorada por um buraco negro. Eles compararam o som captado a "gritos agonizantes" que emanavam a partir do material sugado para dentro do buraco negro.
O início de uma nova Era Glacial em 2020 deveria ser anunciado como a maior história do século, porém este fato só está sendo divulgado em particular, entre os climatologistas e cosmólogos de plantão — nada foi revelado pela mídia esmerada em vender a falsa teoria do aquecimento global causado pela humanidade. De acordo com os cientistas e suas intepretações de mais de 50.000 estações climatológicas espalhadas pelo planeta, a temperatura da Terra está em declínio e brevemente estaremos enfrentando uma Era Glacial. Estes dados foram divulgados no final de 2015 pela "Climate Research Unit" (University of East Anglia), em Norwich, Inglaterra, que também confirmou que o aumento da temperatura terrestre terminou em 1999. As variações da quantidade de energia solar que atinge a Terra é que regem o mecanismo das mudanças climáticas: seja o aquecimento global ou as épocas glaciais. A irradiância solar é o principal fator das variações de temperatura na Terra e não a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera (efeito estufa) — os geo-climatologistas concluíram que a temperatura global torna-se-á instável tendendo para o frio extremo! Atualmente o Sol atravessa o ciclo do mínimo solar, exatamente como aconteceu no "Mínimo de Maunder": o catastrófico período de baixa atividade solar entre 1645 e 1815. A resposta dos pesquisadores ao estudar o atual ciclo solar é que entraremos numa mini-era glacial que pode durar mais de um século.
O astrônomo inglês Walter Maunder foi quem percebeu que as manchas solares eram praticamente ausentes no período de frio intenso iniciado em 1645 — a mini-era do gelo que estendeu-se até 1900. Naquela época o rio Tâmisa em Londres congelou, e a Europa e a América sofreram com invernos terríveis, onde as quebras de safra e as migrações em massa causaram a morte de milhares de pessoas — nevou nos EUA durante todas as estações do ano. A grande tempestade de 1888 foi responsável pelo acúmulo de 20 metros de neve na cidade de Nova York, obrigando os moradores a entrarem em suas residências a partir das janelas do terceiro andar do prédio! Durante a Guerra da Independência dos Estados Unidos, mantiveram-se os registros de soldados britânicos arrastando canhões pesados através do gelo espesso em Staten Island e no Brooklyn. Os portos de Boston, Nova York, Baltimore e Filadélfia congelaram e foram fechados.
De acordo com a previsão dos cientistas Rauf Galiulin e Vladimir Bashkin, do Instituto Gazprom Vniigaz, a Terra vai entrar numa fase de diminuição gradual da temperatura que deve atingir seu ápice em 50 anos. Também afirmaram que ao contrário das teorias relacionadas com o aquecimento global, a ação humana tem pouca ou nenhuma influência no clima do planeta. Os pesquisadores disseram que variações de temperatura são associadas aos ciclos da atividade solar e que a Terra passará por uma redução drástica na sua temperatura. Concluiram que o congelamento deve começar em 2019, com uma temperatura baixa mas não tão acentuada, e que depois de algumas décadas a sua queda será mais ativa e perceptível. O IPCC (Painel intergovernamental sobre mudanças climáticas), confessou que seu posicionamento sobre o aquecimento global estava incorreto pois basearam-se apenas em modelos matemáticos e desconsideraram a atividade solar. Depois desta confissão insólita os alarmistas do aquecimento global esconderam-se porque perderam toda a credibilidade. Mesmo assim a farsa continuou, e de uma forma mais agressiva e desavergonhada! O IPCC suprimiu o relatório final dos seus cientistas que acusaram como incorreto o atual modelo climático da ONU, pois ocultou o fato de que o aquecimento global estacionou durante a última década. Assim, os políticos oportunistas removeram do documento oficial esta constatação constrangedora.
Com a devida desfaçatez, o fracasso das previsões incorretas não levou a nenhuma retratação sobre a manipulação do aquecimento global, pelo contrário, foi recomendado que os países ricos devem transferir US$ 100 bilhões por ano para as nações pobres e "suavizar" o mal que estas vão sofrer com o aquecimento global. Esta é a verdadeira face do aquecimento global, que nada tem a ver com o clima e sim com a imposição de uma redistribuição de riqueza para os cofres públicos perpretada pelos neo-socialistas. Entretanto, mesmo desmascarada, a implacável agenda da mudança climática continua seguindo adiante. O mundo já gasta mais de US$ 250 bilhões por ano no combate ao aquecimento global, mas os ambientalistas querem mais. Os ativistas exigem o que eles chamam de "justiça climática" das nações desenvolvidas — mas o que eles realmente querem é roubar milhões em causa própria! Os céticos quanto à veracidade do aquecimento global têm sido censurados, enquanto que os matadores de cristãos e molestadores de crianças são aplaudidos pela corja socialista. O apregoado aquecimento global tornou-se um movimento político-ideológico para os ambientalistas de plantão e mais uma alternativa com a qual os políticos controlarão as populações.
Agora, os fanáticos do aquecimento global utilizam qualquer extremo climático, seja calor ou frio, seco ou molhado, com ou sem tempestade, furacões, ciclones, tsunamis, etc, para validar suas teorias fajutas. Até os "cientistas" se unem para sufocar qualquer dissidência — todos focados nos milhões pagos para as bolsas de investigação das "mudanças climáticas". Mas esquecem que para salvar o mundo condenarão os pobres, ou seja: aquele um bilhão de indivíuos que não têm acesso à eletricidade. A eletricidade barata obtida a partir do carvão poderia ser a salvação dos desfavorecidos, mas os países ricos não querem que eles utilizem o carvão em nome da "salvação do planeta" — uma falsa crise ambiental cuja evidência é inexistente. O pior de tudo é que esta redistribuição de renda através do pretexto do aquecimento global não vai fluir diretamente do rico para o pobre, e sim do setor privado para o setor público, da propriedade privada para os comunistas que controlam os governos e estão ansiosos para tomar o dinheiro do povo.
A partir deste poder, os governos serão capazes de controlar todos os aspectos das nossas vidas pois, segundo eles, somos os responsáveis pelo aquecimento global. Eles terão poder ditatorial sobre a nossa maneira de viver, hábitos, gastos, nossas famílias e nosso corpo, porque cada expiração (ou flatulência) emite um gás do efeito estufa, o dióxido de carbono, um subproduto dos processos biológicos que nos mantêm vivos. Esses ambientalistas extremistas e ideológicos marxistas não estão dispostos a reconhecer que somos parte da natureza, assim como qualquer outro ser vivente na Terra. A humanidade passou grande parte de sua comovente história nas Eras Interglaciais, nos curtos períodos de tempo que permitiram nossa sobrevivência! As Eras Glaciais são uma norma do planeta e os intervalos aquecidos, onde a civilização prospera, duram apenas cerca de 12.000 anos. Estamos chegando ao fim deste período quente e uma mudança para o clima mais frio é iminente. Alguns cientistas especulam que este período frio poderá durar mais de 100 anos, enquanto outros acham que pode durar 100.000 anos. Mesmo que demore décadas até que o frio seja insuportável, a nossa produção de alimentos terá se extinguido muito antes disso.
Há tantos perigos que é difícil manter-se saudável hoje em dia, e ainda será mais difícil preparar-nos para todos estes percalços. Uma das primeiras coisas que deve-se fazer nestes momentos é identificar as ameaças e determinar um curso de ação a ser seguido. Mesmo sem os preparativos necessários, saber quais serão os desafios nos dará uma vantagem quando nossas vidas forem alteradas de forma implacável. Uma mudança global como a Era Glacial afundará toda a humanidade em desespero total, pois perderemos tudo aquilo que amamos, sonhamos e por que lutamos. Precisamos ficar calmos e focados no futuro próximo, pois sabemos que Deus nos ajudará e orientará sobre como agir no devido tempo!
Nêmesis, para os gregos, era uma filha de Zeus que personificava a justiça, premiando ou castigando os humanos pelas ações que praticavam. No império romano tornou-se uma divindade importante, a deusa da vingança. Hoje em dia, é um conceito ético representando a nossa personalidade sombria, oposta à natural. Em 1980, pesquisadores demonstraram a possibilidade de o Sol ter uma estrela companheira, o que tornaria o Sistema Solar um sistema estelar binário. Esta estrela foi batizada de Nêmesis, a estrela da morte. A cada 26 milhões de anos acontece na Terra uma extinção em massa das espécies e, se esta periodicidade for estabelecida, a implicação é que dificilmente as causas das extinções sejam puramente biológicas e o espaço exterior deve ter um papel preponderante. Analisando os registros geológicos das extinções em ambientes marinhos, paleontólogos confirmaram a hipótese de que as extinções não foram fenômenos isolados, mas eventos periódicos que atuariam sobre o planeta Terra. Nêmesis seria uma estrela anã marrom, pequena e escura, com um período orbital centenas de vezes maior que o de Plutão, gastando 26 milhões de anos para completar uma revolução ao redor do Sol. Desde 1984, distintos grupos de astrônomos buscam a localização da estrela Nêmesis. Sempre foi notório o fato de que o Sol, uma estrela comum, não compusesse um sistema binário, já que a maioria das estrelas similares pertencem a sistemas deste tipo. Este fato alimentou ainda mais a procura por Nêmesis, que ultimamente é realizada por meio dos grandes telescópios infravermelhos e pelos telescópios embarcados nos satélites, mais preparados para a detecção de pequenas estrelas frias e ocultas.
Durante muitas décadas o enigma das extinções em massa intrigou várias gerações de cientistas e leigos, porque algum fenômeno assolou periodicamente o passado geológico terrestre, ceifando num intervalo de tempo relativamente curto a maior parte da fauna e da flora existentes. Há poucos anos, os astrofísicos, paleontólogos e geólogos sentiram-se forçados a recorrer a uma hipótese de caráter espacial para tentar desvendar o mistério, e o modelo do sistema solar binário foi objetivo de estudos aprofundados. Este modelo foi considerado como plausível e capaz de explicar a periodicidade dos processos de extinção em massa presentes nos registros geológicos. O modelo postula que o Sol teria uma estrela companheira, que completaria sua órbita em torno do centro de massa do sistema no período de 26 milhões de anos. Possuindo uma órbita bastante excêntrica, no afélio, em que a distância do Sol é a máxima alcançada, a estrela estaria a cerca de 2 anos-luz do Sol. No peri-hélio, ou ponto de maior proximidade do Sol, esta estrela, denominada Nêmesis, perturbaria as áreas mais densas da nuvem de Oort que circunda o nosso sistema planetário. Esta interferência gravitacional deslocaria os cometas estacionários de Oort, trazendo-os em direção ao sistema solar interior, região geralmente mantida a salvo graças à influência gravitacional protetora de Júpiter e Saturno. Durante este afluxo de cometas, calcula-se que centenas atingiriam a Terra. Os dinossauros devem ter sofrido vários desses impactos até serem fulminados pelo cometa de Chicxulub, que se espatifou na Península de Iucatã, México, no período final do Cretáceo. Uma característica da "chuva de cometas" é que as espécies na Terra não perecem de imediato e simultaneamente. Algumas seriam aniquiladas por um primeiro impacto, mas outras seriam poupadas para serem extintas pelo impacto seguinte, séculos depois.
Os paleontólogos afirmam que as extinções da vida no planeta não teriam sido totais e imediatas, mas se distribuído no decorrer de centenas de milhares de anos, teoria que não está em desacordo com o modelo de extinção devido aos impactos de objetos espaciais de grandes dimensões. Nesta "chuva de cometas" haveria aproximadamente dez impactos de grandes proporções, com um intervalo médio entre eles de 100 mil anos. A principal implicação biológica seria que os processos evolutivos baseados na competição entre espécies somente teriam lugar nos períodos de relativa calmaria. Mas a cada 26 milhões de anos, o mecanismo da "chuva de cometas" provocaria desastres de proporções planetárias ao longo de centenas de milhares de anos e, ao final deste período, grande parte das espécies teria sido extinta. Esta dinâmica de destruição evitou a estagnação do processo evolucionário, através do extermínio periódico das espécies dominantes ou das menos flexíveis e adaptáveis: resultando na consequente abertura dos nichos ecológicos anteriormente ocupados. Sem catástrofes dessa natureza os dinossauros provavelmente não teriam sido extintos e o homem não existiria. Nêmesis será, provavelmente, uma estrela anã vermelha. Sua velocidade radial e movimento próprio são virtualmente nulos, uma vez que jamais foi identificada pelos programas para detecção de estrelas próximas. Existe um grupo de pesquisa desenvolvendo um trabalho para tentar detectar a companheira do Sol entre as anãs vermelhas da vizinhança solar. Se não for encontrada entre as anãs vermelhas, deve-se supor que possa ser uma anã marrom, uma estrela de brilho muito fraco, emitindo luz quase que exclusivamente no espectro infravermelho.
Os cientistas observaram que diversos cometas apresentavam fortes desvios em relação às órbitas calculadas e previstas. Segundo eles, isso seria provocado pela atração gravitacional de um objeto várias vezes maior do que Júpiter e escondido dentro do Sistema Solar. Na ocasião, publicaram um artigo propondo que somente a presença de um objeto de grande massa no interior da nuvem de Oort poderia explicar as anomalias observadas no caminho dos cometas provenientes daquele local. Segundo os cientistas, devido ao brilho muito tênue e à temperatura muito baixa, a existência deste objeto só poderá ser comprovada através das imagens no espectro infravermelho geradas pelo telescópio espacial WISE. Em 2003, a descoberta do planeta-anão denominado Sedna, fez a hipótese da existência de Nêmesis ganhar fôlego. Cientistas constataram que este planeta está onde não deveria estar e não há como explicar a sua órbita angular. Sedna nunca está próximo o suficiente para ser afetado pelo Sol, mas também nunca está longe o bastante para ser influenciado por outras estrelas. Assim, é necessário haver um grande objeto espacial servindo de atrator gravitacional para explicar a órbita de Sedna. Somando-se a isto o fato de que este corpo celeste ainda permanece oculto, alimentou-se ainda mais a hipótese da existência de Nêmesis, que teria várias massas jupterianas, sendo um forte candidato como o atrator de Sedna. O telescópio espacial Wise, lançado em 2009 com o objetivo de mapear o céu no espectro infravermelho, já fez inúmeras descobertas de objetos celestes, entre eles centenas de cometas: durante a missão, o telescópio produziu nada menos que 2 milhões de imagens que agora estão sendo estudadas minuciosamente. Se a hipótese da existência de Nêmesis estiver correta, o Sol não será mais uma estrela solitária. Atualmente o Sol está atravessando o plano galáctico e estamos justamente entre dois períodos de extinção em massa. Uma hipótese rival ao modelo da estrela companheira do Sol, advoga que o mecanismo das extinções em massa seria disparado pela passagem do Sistema Solar através do plano galáctico, mas foi descartada quando se constatou a não coincidência entre essas passagens e a periodicidade das extinções no passado da Terra.
Acreditava-se que um asteroide relativamente lento, medindo 10 km de diâmetro, seria o provável culpado pela cratera de impacto de 180 km em Chicxulub, soterrada debaixo da Península de Iucatã no México. Mas novos estudos afirmam que a cratera foi "esculpida" por um objeto menor do que se pensava, um pequeno cometa super veloz. A descoberta baseia-se na baixa concentração dos elementos irídio e ósmio no solo terrestre, resultantes da pulverização do objeto espacial. Estes materiais provenientes do bólido "vaporizado" foram disseminados na atmosfera e se depositaram na superfície da Terra, formando assim uma camada de argila rica em irídio e ósmio. Ao atingir o planeta formou-se um mega tsunami e uma nuvem de cinzas superaquecidas até a incandescência, incendiando a superfície da Terra. As ondas de choque percorreram todo o globo, causando terremotos e erupções vulcânicas. A emissão das partículas, cinzas e resíduos originados cobriu toda a superfície terrestre durante décadas, diminuindo drasticamente a temperatura, afetando a totalidade da cadeia alimentar, causando o extermínio dos dinossauros, de 75% de todas as espécies na Terra em um curto período de tempo e de grande parte da vida marinha. O impacto liberou energia equivalente a 500 toneladas de TNT. Isto equivale a 60.000 vezes o arsenal nuclear mundial sendo detonado simultaneamente!
Um cometa de longo período é o possível candidato associado a este evento de extinção há 65 milhões de anos. Cometas de longo período são objetos celestes compostos de poeira, rocha e gelo, que seguem trajetórias altamente excêntricas em torno do Sol. Eles podem levar centenas, milhares ou mesmo milhões de anos para completar uma órbita. Nos últimos anos, vários objetos vindos do espaço surpreenderam os astrônomos, e servem como um lembrete de que a nossa vizinhança cósmica continua a ser um lugar "atarefado". Em 15 de fevereiro deste ano o asteroide 2012 DA-14 passou perto da Terra, mas só tinha sido descoberto no ano anterior. No mesmo dia uma rocha de 20 metros explodiu sobre os montes Urais, na Rússia, com uma energia de cerca de 400 quilotons de TNT. A maioria dos objetos próximos da Terra, maiores do que 1 km, está sendo monitorada, porém mais de 90% dos 50.000 asteroides menores não estão sendo acompanhados e ainda são desconhecidos. Existem também milhares de cometas, mas em maior quantidade do que o número dos asteroides, porém eles orbitam a grandes distâncias do Sol e da Terra. Os cometas escuros são os mais perigosos, e estima-se que milhares deles são invisíveis à detecção, podendo atingir nosso planeta sem aviso prévio.
Há 200 milhões de anos o planeta sofreu outra mega-extinção. De acordo com as novas descobertas, uma série de erupções vulcânicas maciças dos super-vulcões teria dizimado metade da vida na Terra. Cientistas examinaram evidências pelo mundo e relacionaram o abrupto desaparecimento de mais da metade das espécies com um conjunto, precisamente datado, de erupções vulcânicas gigantescas. Agora o novo estudo fornece uma data precisa. Há 201.564.000 anos ocorreu um enorme derramamento de lava a nível mundial, datado com precisão pelo decaimento de isótopos de urânio do basalto, uma rocha formada por erupções vulcânicas. As mega-erupções podem ter causado mudanças climáticas tão repentinas que muitas criaturas não foram capazes de se adaptar a tempo. Esta extinção abriu o caminho para que os dinossauros evoluíssem, dominando o planeta pelos próximos 135 milhões anos, antes de serem também varridos no cataclismo planetário devido à queda do cometa em Chicxulub. Muitos cientistas afirmam que a extinção final do Triássico, e pelo menos quatro outros eventos de extinção conhecidos, foram causados por mega-vulcanismo e pelas mudanças climáticas resultantes no planeta. O final do período Triássico foi a quarta extinção em massa, e a dos dinossauros foi a quinta. Os cientistas têm proposto que estamos à beira de uma sexta extinção. O crescimento explosivo da população humana, a atividade industrial e a exploração dos recursos naturais, estão rapidamente empurrando muitas espécies para fora do "mapa terrestre". A queima de combustíveis fósseis, em particular, teve o efeito de elevar nível de CO² na atmosfera em 50 % em apenas em 200 anos! Um ritmo muito mais rápido do que o ocorrido no final do período Triássico, devido às emissões dos super-vulcões.
Atualmente são monitorados constantemente super-vulcões que podem explodir sem aviso. Um dos mais perigosos é a caldeira de Long Valley, em Yellowstone, na América do Norte. A maior erupção de Long Valley foi há 760.000 anos, e desencadeou 20.000 vezes mais lava e cinzas do que a erupção do Monte Santa Helena. A caldeira de Valles, com 250 Km quadrados, encontra-se no norte do Novo México, a oeste de Santa Fé. Ela explodiu há 1 milhão de anos, emitindo 150 quilômetros cúbicos de rocha e cinzas. A caldeira de Toba, com 1.600 quilômetros quadrados, no norte de Sumatra na Indonésia, entrou em erupção há 75.000 anos, ejetando milhares de vezes mais material do que a erupção do Monte Santa Helena em 1980. Alguns investigadores pensam que a antiga super-erupção de Toba e a onda de resfriamento global resultante, podem explicar o mistério do genoma humano. Nossos genes sugerem que todos descendem de apenas alguns milhares de indivíduos, e há poucos milhares de anos, em vez de descendermos de uma linhagem mais antiga. A causa poderia ser que apenas alguns poucos grupos de seres humanos sobreviveram aos anos gelados após a erupção de Toba.
A caldeira de Taupo, na Nova Zelândia, foi preenchida por água, criando o que muitos descrevem como uma das mais belas paisagens do mundo, mas o próprio lago foi criado por uma enorme erupção há 26.500 anos. Mas Taupo não está morto. A caldeira de 750 quilômetros quadrados entrou novamente em erupção no ano 181 d.C. Atualmente há uma abundância de sinais de atividade vulcânica na forma de fontes termais, fumarolas e gêiser, como os de Yellowstone. Uma das mais preocupantes caldeiras na atualidade é a caldeira de Aira, de 240 qiolômetros quadrados, no sul do Japão, na borda da qual situa-se a cidade de Kagoshima. Há 22.000 anos, 14 quilômetros cúbicos de material foram expelidos para fora da terra, formando a caldeira de Aira, onde agora situa-se a grande Baía de Kagoshima. Isto equivaleu a 100 erupções do Monte Santa Helena. O vulcão de Sakura-jima, que faz parte da caldeira de Aira, tem estado ativo e ainda provoca terremotos, indicando que o super-vulcão está longe da inatividade.