21 fevereiro 2021

O CAMPO MAGNÉTICO E OS VÍRUS ESPACIAIS - THE MAGNETIC FIELD AND SPACE VIRUS

VÍRUS-ESPACIAIS

O polo magnético do Norte da Terra move-se para o leste num ritmo excepcionalmente acelerado, a partir do Ártico canadense em direção à Rússia, mantendo uma média constante de 70 Km/ano. A perspectiva de uma repentina troca entre os polos norte e sul causa preocupação e expectativa, já que transtornariam a navegação marítima, os sistemas de GPS, as operações civis e militares, etc.

A inversão dos polos magnéticos terrestres são comuns e aconteceram muitas vezes durante a História. Os polos magnéticos resultam do magnetismo criado pelo núcleo derretido do planeta que move-se e flui conforme a Terra completa seu movimento de rotação em torno da linha dos polos de oeste para leste, em 23 horas e 56 minutos, o que dá origem ao dia e à noite. As correntes de convecção do núcleo criam o campo magnético ao redor da Terra que a protege das partículas ionizadas do Sol.

A razão pela qual a recente onda de frio, o vórtice polar, avançou para o Sul dos EUA e outros locais insuspeitos como o Oriente Médio, é que o campo magnético da Terra está enfraquecendo. Existem potenciais calamidades calculadas que podem atingir a Terra a cada 11 anos, o período no qual o Sol encerra um ciclo de atividade e começa outro, classificados como mínimo e máximo solar.

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À medida que o escudo magnético da Terra enfraquece, os satélites de comunicação nas órbitas mais altas somem no espaço, e os astronautas da Estação Espacial circundando a Terra na órbita mais baixa perdem a sua comunicação com a NASA, enquanto que o vento solar castiga o planeta sem proteção destruindo as fontes de alimento.

Esta é uma possibilidade que podemos enfrentar na próxima década se o campo magnético da Terra decair significativamente. Ele pode entrar em colapso por causa da reversão dos polos magnéticos o que acarretará consequências terríveis para o planeta Terra. O mais preocupante é que o cenário apocalíptico pode acontecer a qualquer momento porque e a mudança de polarização é imediata!

Agora já podemos sentir os efeitos do campo magnético enfraquecido no Oceano Atlântico, entre a América do Sul e a África, uma vez que nesta vasta região a proteção do campo magnético é menos intensa do que no resto da Terra. Esta característica foi denominada como Anomalia do Atlântico Sul (The South Atlantic Anomaly).

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Os cientistas observaram a Anomalia 
do Atlântico Sul pela primeira vez na década de 1950, e desde então sua força magnética diminuiu pela metade e o espaço desprotegido aumentou consideravelmente em direção ao oeste. Um vasto anticiclone na porção externa do núcleo derretido da Terra pode estar afetando o campo magnético nesta região do Atlântico Sul.

Desde a década de 1950 novas doenças infecciosas assolam a vida no planeta com graves repercussões na saúde humana e na economia mundial. Setenta classes de doenças infecciosas de origem virótica foram catalogadas e a maioria carrega um alto índice de transmissão, amplo alcance epidêmico e uma taxa expressiva de mortalidade.

Apesar dos avanços da ciência biológica molecular, a comunidade científica e os epidemiologistas desconhecem as causas que desencadeiam o surgimento repentino das diversas cepas virais, incluindo os fatores ambientais exógenos que podem desencadear novas doenças viróticas sem precedentes.

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Está claro que não podemos resolver as questões mais fundamentais relacionadas à origem das novas doenças infecciosas virais apenas na zona de conforto da ciência médica. A maioria dos novos vírus parecem surgir em anos específicos, remetendo o fato para um contexto incomum ou qualquer conexão direta desconhecida.

Quando períodos específicos são identificados como o elo causal, uma conexão extraterrena apresenta-se como a opção a ser considerada. E isto inclui o fluxo variável da radiação ionizante composta pelos raios X, radiação gama e raios cósmicos que produzem um efeito mutagênico nos vírus terrestres endêmicos. Podemos até teorizar sobre a contaminação por vírus provenientes das regiões siderais!

É interessante lembrar que a palavra influenza deriva da expressão latina medieval 'influentìa', resultante da ação atribuída aos astros sobre o destino humano e a influência do espaço interestelar. Durante a Idade Média as pessoas consideravam como reais as interações entre os 'céus' e os eventos na Terra e acreditavam que os desastres e doenças estavam relacionados com os fenômenos celestes.

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Para os povos antigos parecia racional acreditar que as estrelas e o Universo libertavam 'miasmas' que afetavam a Terra - mas segundo as novas revelações científicas eles estavam certos! A descoberta de bactérias e vírus na estratosfera a 30 Km de altitude e no exterior da Estação Espacial Internacional orbitando a uma altura de 400 km, endossam o pensamento medieval da influência inter-relacionada.

A possibilidade da vida microbiana espacial alcançar a superfície da Terra deve ser considerada seriamente. Além disso podemos nos guiar pelas pesquisas recentes que demonstraram que no ambiente intocado das montanhas Sierra Nevada a 4 mil metros de altura, há um fluxo descendente de retrovírus que se replicam para produzir DNA a partir do RNA, que é incorporado ao genoma do hospedeiro.

A crise atual relacionada ao coronavírus demonstra que a a preocupação para o futuro deve incluir a possibilidade da contaminação dos humanos pelos vírus espaciais. As tecnologias para monitorar a contaminação microbiana extraterrestre ainda precisam ser criadas, e a detecção precoce dos novos patógenos virais e bacterianos antes que contaminem os humanos será a estratégia a seguir.

Se um vírus mutante ou recombinado for detectado na órbita terrestre, o tempo da sua estabilização até o nível do solo pode durar anos, tempo suficiente para que as estratégias de mitigação sejam implementadas. Mas creio que a maior preocupação atual é expor os criadores dos vírus de laboratório e seus asseclas que infernizam a nossa sociedade com desvarios desenfreados!



1 comentários:

Anônimo disse...

Perspectiva inédita e interessante!