18 abril 2015

PEDOFILIA E O SILÊNCIO ENSURDECEDOR - PAEDOPHILIA AND THE DEAFENING SILENCE


PAEDOPHILIA-DEAFENING-SILENCE

De todos os crimes humanos, a pedofilia — a prática efetiva de atos sexuais com crianças — é o mais ultrajante na mente do público, dando-lhe um grande potencial como fonte de controle social pretendido pela elite envolvida nesta perversão. Como este é um assunto profundamente perturbador, nossa sociedade reluta em considerar a ideia de que o abuso sexual infantil pode ser sistematicamente cultivado e calculadamente utilizado como um meio de controle da população, assim como um artifício para alavancar a agenda da Nova Ordem Mundial. Caso você possa imaginar que isto não seja uma verdade, conheça a publicação do governo alemão que, em parceria com a União Européia, foi distribuída aos milhões pelo mundo afora.

O folheto alemão, ricamente elaborado e ilustrado, incentiva o uso de "técnicas sexuais" entre crianças e adultos. Aconselha que os pais estimulem a prática da "masturbação ilimitada" para suas crianças de 3 a 7 anos de idade e que estas devem aprender que o corpo é uma "casa" da qual devem se orgulhar. O livreto, decerto escrito pelos pedófilos de plantão, recomenda que os adultos devem ensinar às crianças os movimentos praticados no ato sexual. Outra publicação destinada à União Européia apela para a doutrinação sexual infantil — um livro que inclui várias músicas defendendo a masturbação. Vejam o absurdo do texto: "Quando toco meu corpo descubro o que tenho, e tenho uma vagina porque eu sou uma garota. Vagina não é só para fazer o xixi, porque quando a toco sinto um formigamento agradável".

E fica muito pior! O folheto alemão citado repreende os pais por não dedicarem suficiente atenção ao clitóris e à vagina das suas filhas: "Suas carícias (dos pais) muito raramente buscam essas regiões, porém esta é a única maneira das meninas desenvolverem um sentimento de orgulho pelo seu sexo". Isto pode ser lido nos milhões de folhetos distribuídos pela Europa, todos os anos. Os inimigos já estão dentro dos nossos portões, e as elites satânicas estão diretamente envolvidas no sequestro de crianças para usá-las nos perversos motivos dos predadores sexuais — torturando, assassinando e estuprando crianças e bebês em plena luz do dia! Suas práticas malévolas acabam por contaminar outros indivíduos predispostos às perversões, numa cadeia de eventos exponencialmente devastadora.

PAEDOPHILIA-DEAFENING-SILENCE

Não podemos deixar-nos enganar pelas aparências, dissimulações e afirmações, pois as elites governistas são mestres na multi-execução de tarefas e na arte de extrapolar múltiplos objetivos nas suas operações contra as pessoas normais, o resto da nossa sociedade. Sob o ponto de vista elitista, uma maneira eficiente de controlar a massa ignara é traumatizando-a através do aviltamento. Esta é a melhor maneira de sensibilizar-nos, através do horror, ao tornar nossas crianças escravas sexuais e artífices da pornografia, assim como torná-las vítimas torturadas nos seus rituais satânicos, replicando suas práticas bárbaras e doentias que vão muito além do que a imaginação humana possa conceber.

Quem busca uma compreensão mais profunda da excepcionalidade anormal da pedofilia em escala mundial deve começar com o "Caso Dutroux", o infame caso belga que atingiu seu desfecho em meados de 1990. Foi considerado um dos mais horrorosos e infames episódios de abuso sistemático de crianças inocentes, no qual oficiais da polícia, magistrados e políticos estiveram envolvidos até a raiz dos cabelos. Marc Dutroux e sua cara-metade foram condenados por estupro, abuso infantil e considerados peça-chave na rede internacional de pornografia e prostituição infantil, cujas práticas incluíam o sequestro, estupro, rituais satânicos, tortura e assassinato de crianças. Dutroux, afamado como "a besta belga", foi condenado e mantido em confinamento solitário na prisão de Nivelles, na Bélgica.

Em 1996 outro caso alcançou repercussão internacional, quando a polícia mexicana desmantelou um cartel internacional de pedófilos baseado na estância de Acapulco, em Guerrero, México. Segundo os investigadores pelo menos cinco mil clientes eram provenientes dos Estados Unidos. Um oficial especialmente enviado pela ONU confirmou que esta rede de exploração da pornografia infantil utilizava-se de bebês de menos de um mês de idade para satisfazer as perversões e ímpetos dos pedófilos. No desdobramento deste caso mais de sete mil criminosos sexuais foram detidos na Alemanha, Grã-Bretanha, EUA, Itália, Portugal e Rússia. Dentre as imagens e filmes negociados pela rede pornográfica os mais cruéis foram os "necro-pedos", onde as crianças eram filmadas ao serem estupradas e torturadas até a morte, os chamados filmes "snuff".

PEDOFILIA-SILENCIO-ENSURDECEDOR

Os filmes snuff mostram estupros, torturas e assassinatos reais com o propósito de entretenimento e exploração financeira. No início de 1998, a Scotland Yard defrontou-se com o mais perturbador dos relatórios sobre a pedofilia internacional, no qual dezenas de crianças foram filmadas ao serem assassinadas em Londres, na Inglaterra onde, posteriormente, as fitas de vídeo foram negociadas através da Europa. Curiosamente, em fevereiro de 1998, o jornal New York Post, sediado em Manhattan, garantiu que os filmes snuff "eram coisas da lenda urbana". De acordo com o Post, o termo "snuff" foi cunhado durante o caso do serial killer Charles Manson, quando sua "família Manson" realizou os filmes caseiros dos brutais assassinatos. Mas o que importa é que a prática de filmar barbaridades é muito anterior ao caso Manson!

Em 1999, uma rede internacional de pedófilos foi desvendada na Holanda e na Alemanha. Os investigadores denominaram o caso de extremamente nauseante devido às imagens do abuso de bebês divulgadas através da Internet. A polícia descobriu volumosos registros de clientes e fornecedores de diversos países, incluindo os EUA, a Grã-Bretanha, Israel e Rússia. Em setembro do mesmo ano outra rede foi invadida e descrita como a maior e mais sinistra rede mundial de pedofilia, e foi denominada "Wonderland Club" (Clube do País das Maravilhas). O caso foi descrito como de virar o estômago. Os investigadores relataram que membros do "País das Maravilhas" colocaram seus próprios filhos nas fotos e filmes, recebendo dinheiro para deixar que seus filhos fossem abusados!

Em novembro do ano 2000 a polícia italiana desbaratou outra grande rede internacional de pedófilos que abasteciam com vídeos de pornografia infantil e crianças violentadas os seus clientes da Itália, Estados Unidos, França e Alemanha. O jornal "The Independent", no Reino Unido, confirmou que os materiais apreendidos incluíam filmes de mais de 2.000 crianças sexualmente abusadas, estupradas e assassinadas. Mais de 1.500 pessoas foram acusadas mas, como o jornal britânico "The Guardian" bem observou, aqueles nos altos cargos é que comandaram um lobby pedófilo contra a prisão dos acusados. Como no caso belga envolvendo Marc Dutroux, havia uma clara indicação de cumplicidade nos altos escalões do poder, e assim os fatos foram encobertos e os acusados postos em liberdade. 

PEDOFILIA-SILENCIO-ENSURDECEDOR

Como nos casos anteriores, o magistrado responsável pelo episódio citado acima provocou um furor generalizado ao denunciar que um lobby pedófilo apoiado por políticos obstruiu os investigadores e trabalhou para impedir que as sanções contra os criminosos pedófilos surtissem o efeito desejado. O mesmo relato de acobertamento foi observado na França, onde a polícia trabalhando em conjunto com a investigação italiana deteve centenas de pessoas e confiscou mais de 5.000 fitas de vídeo pertencentes à maciça rede pedo-pornográfica. Os detidos pela polícia foram descritos como "profissionais casados." Vários foram imediatamente assassinados, supostamente considerados como vítimas de suicídio ou simplesmente queima de arquivo.

Na última década, todas as incursões policiais contra as redes de pedofilia atingiram mais de 100 nações ao redor do globo, quando ataques coordenados visando aquebrantar a rede de pedofilia na Internet resultaram na prisão de centenas de pedófilos na Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Finlândia, França, Itália, Noruega, Portugal e Suécia, entre outros países que compartilhavam diariamente milhares de imagens e vídeos de crianças: imagens e filmes de bebês com 18 meses ou menos sendo abusados ao vivo via webcam. Milhares de crianças apresentavam nos vídeos seus ferimentos terríveis, enquanto que, chorando incontrolavelmente eram violentadas sem piedade. Tudo isto é apenas uma ponta do iceberg, pois anualmente mais de 500.000 crianças simplesmente desaparecem sem vestígios nos países da União Européia.

No relatório final das batidas policiais combinadas nos países envolvidos com a pedofilia foi contabilizada a apreensão de 1.000.000 de imagens e vídeos gravados nos computadores apreendidos. Um criminalista britânico considerou as imagens "asquerosas demais" e o comportamento dos que as realizaram como "absolutamente pavoroso". Embora ignorada pelo americano comum a rede de pedofilia denominada "Wonderland Club" originou-se nos EUA. Recentemente, o clube dos pedófilos do "País das Maravilhas" realizou uma reunião de cúpula para que seus membros pudessem trocar histórias sobre as crianças molestadas e fotografadas em poses sexualmente explícitas. Apropriadamente, a cimeira dos pervertidos realizou-se em 20 de abril, a data do nascimento de Adolf Hitler e dia comemorativo para os satanistas de plantão! 

PAEDOPHILIA-DEAFENING-SILENCE

Em 2010, outra rede de pedófila global foi exposta. O jornal Los Angeles Times adicionou mais detalhes relatando: "Os Estados Unidos e a Rússia abrigavam e tiveram desbaratada uma rede de pornografia infantil internacional que utilizava a Internet para vender fitas de vídeo das crianças envolvidas em atos sexuais". Mais de 3.000 membros da rede foram indiciados por pertencer ao clube pedófilo denominado "Teen Boy" (meninos adolescentes). A idade das vítimas variava entre 5 a 10 anos, em média. A rede pedófila Teen Boy foi considerada mais extensa do que a notória Wonderland Club. De acordo com o jornalista investigativo e autor Gordon Thomas, a maior parte da pornografia infantil produzida mundialmente é direcionada ao consumo dos americanos.

Thomas afirma que de acordo com registros oficiais do governo 50 milhões de cópias de vídeos de pornografia infantil são vendidas ou alugadas a cada ano nos EUA. Ele também relata que a grande maioria deste material pornográfico é produzida naquele país: "A pornografia infantil é parte de um segmento muito maior do que a indústria cinematográfica americana, e arrecada duas vezes mais do que faturam todos os filmes de Hollywood em todo o mundo. A indústria da pornografia infantil é maior do que os Estúdios Disney, muito maior! A maneira como a mídia americana e internacional minimiza regularmente a ocorrência da pedofilia na sociedade, juntamente com o fato de que essa mídia ativamente promove a sexualização das crianças é totalmente perturbadora", acrescenta o jornalista Gordon Thomas.

PEDOFILIA-SILENCIO-ENSURDECEDOR

As crianças da pré-escola McMartin 

O "Caso McMartin", ocorrido em Manhattan Beach, na Califórnia, foi o maior e mais bem relatado incidente de abuso infantil ritualístico-satânico da década de 1980. Também foi o mais grotescamente deturpado e abafado pelos meios de comunicação pois trabalharam pelos interesses da elite dominante. A dura realidade é que a pré-escola McMartin, em conjunto com duas outras pré-escolas em Manhattan Beach e outras creches públicas, foram o epicentro do mais polêmico e pavoroso caso de pedofilia e abuso infantil da história, cuja rede de operações foi protegida e encobertada por um número expressivo de moradores locais, funcionários estaduais, autoridades federais e pela mídia internacional. 

As vítimas foram crianças entre três e cinco anos de idade que alegaram terem sido abusadas sexualmente nas escolas citadas, no mercado local, na funerária e nas casas dos residentes da comunidade. As crianças relataram e acrescentaram que sofreram abusos em túneis debaixo da escola — cuja existência foi comprovada após escavações posteriores ao fato. As crianças afirmaram que foram fotografadas sem roupa e mencionaram ter bebido um líquido cor de rosa que tornou-os sonolentos, e que foram induzidas a sacrificar animais e bebês nestes túneis subterrâneos. Descreveram como os pedófilos acusados introduziram "objetos" nas suas partes íntimas e que "fizeram xixi dentro deles". (horror inimaginável)

As crianças relataram como os adultos, por vezes transvestidos de roupas negras, formavam um círculo em torno delas enquanto entoavam cânticos repetitivos e estranhos. A investigação provou que mais de 500 crianças foram abusadas sexualmente nas escolas vinculadas ao "Incidente Manhattan Beach". O autor-investigativo Michael Newton determinou que cerca de oitenta por cento das crianças apresentavam claros indícios físicos de penetração e sintomas psicológicos associados ao abuso sexual, incluindo lacerações vaginais e retais, sangramento, evacuações dolorosas e reflexo anal associado à penetração forçada ou estupro.

PAEDOPHILIA-DEAFENING-SILENCE

As histórias repetidamente contadas pelas crianças são ainda mais perturbadoras, pois foram forçadas a assistir e participar de rituais de tortura, assassinato e mutilação de animais e, impensavelmente, de bebês, quando foram induzidas a beber o sangue e comer a carne dos abatidos, como também testemunhar a decapitação dos lactentes e obrigadas a esfaqueá-los por sua vez. As traumatizadas crianças disseram ter sido trancafiadas em "caixas" juntamente com os cadáveres mutilados! Relataram como foram submetidas a atividades de depravação sexual inimagináveis, incluindo necrofilia, coprofilia e bestialidade. Toda a informação obtida das vítimas foi conseguida através dos psicoterapeutas infantis e psicólogos que atuaram na investigação dos crimes.

O abuso foi tão brutal e impressionante que a capacidade humana de aceitar que alguém poderia infligir tais barbaridades em crianças foi corrompida e a negação tornou-se a única opção possível. No rastro destes acontecimentos, outras histórias revoltantes foram reveladas por milhares de crianças nos EUA, e outros casos de abuso infantil espalharam-se como fogo — crianças de todas as partes do país relataram suas histórias dos terríveis abusos sexuais e ritualísticos. Mas, como isto era possível? Será que todas as crianças foram vítimas de "falsas memórias" como afirmaram os adultos? Quão vasta seria uma conspiração na qual implantassem memórias distorcidas em todas estas crianças, como afirmaram os responsáveis pelos ataques sexuais-ritualísticos!

Especialistas observaram que as vítimas demonstravam um nível de conhecimento que desafiava qualquer explicação racional, caso elas não tivessem realmente experimentado o que afirmavam: "Estas crianças descreveram com precisão a aparência, cheiro, textura e cores das vísceras humanas. Esta é uma habilidade que muito poucos adultos possuem, além daqueles treinados como cirurgiões ou médicos legistas. As crianças atacadas também demonstraram um notável nível de conhecimento da ampla variedade de práticas sexuais, incluindo os atos mais bizarros, dos quais a maioria dos adultos não tem conhecimento da sua existência", completa o relatório dos especialistas. Se estas crianças não tiveram experiência destas coisas em primeira mão, como ganharam tal conhecimento?

Em fevereiro de 1985, o oficial Sandi Gallant do Departamento de Polícia de San Francisco apresentou aos seus superiores provas dos inúmeros casos de abuso sexual-ritualístico ocorridos em todo o país, assim como no país vizinho, Canadá. "A semelhança das histórias das crianças usadas nestes crimes tende a dar credibilidade à informação revelada pelas outras vítimas dos pedófilos", afirmou Gallant. Além disso, os psiquiatras e terapeutas que acompanharam os casos das crianças molestadas confirmaram a consistência das suas histórias e dos explícitos detalhes revelados, o que levou-os a acreditar que estas crianças estavam dizendo a verdade. É também senso comum entre os investigadores que as vítimas foram sinceras e que seriam incapazes de imaginar tais histórias "per se".

PEDOFILIA-SILENCIO-ENSURDECEDOR

O relatório sobre o abuso infantil nos EUA indicou que existe uma rede de indivíduos envolvida no abuso sexual e homicídio de crianças pequenas, seja para satisfazer a depravação carnal como também atender à demanda de vítimas para os rituais satânicos: "Estes crimes contra crianças foram cometidos com um objetivo comum em mente: o de mutilar e assassinar crianças para atender à ritualística do sacrifício no satanismo", afirma o relatório final.  Muitos dos casos relatados também revelaram a necessidade da pornografia infantil na ritualística da celebração da missa negra. Gallant solicitou que o relatório fosse encaminhado ao FBI, mas seu chefe recusou-se a submetê-lo à esfera federal. Gallant também apelou pela atenção do Departamento de Justiça dos Estados Unidos que, surpreendentemente, rejeitou a inclusão do relatório.

Atualmente, as estatísticas confirmam que 450.000 ou mais crianças desaparecem a cada ano nos Estados Unidos, sem deixar rastros. "O problema é que ninguém sabe realmente porque e como isto acontece, pois o FBI, o compilador das estatísticas criminais nos EUA, não se dá ao trabalho de registrar estes desaparecimentos. O FBI tem a exata conta do número de automóveis roubados, dos homicídios, estupros e roubos, mas não tem ideia do número de crianças que desaparecem todos os anos no país. Eles simplesmente não colhem estas estatísticas!", relata Ted Gunderson, chefe do FBI da seção de Los Angeles. Certamente o FBI não quer saber, ou melhor, não quer que o povo americano saiba, mas o que se tem certeza é que os casos de abuso infantil aumentaram exponencialmente — 3.500.000/ano nos Estados Unidos!

Saiba disto: "Nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se desses também!" Os Estados Unidos já estão nessa condição de imoralidade e concupiscência. Eles estão cumprindo os tempos perigosos dos últimos dias, profetizados por Paulo em Timóteo 3:1-5.







05 abril 2015

A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS E A ESCURIDÃO SOBRENATURAL - THE CRUCIFIXION OF JESUS AND THE SUPERNATURAL DARKNESS


CRUCIFIXION-JESUS-SUPERNATURAL-DARKNESS

E houve trevas sobre toda a Terra, do meio-dia às três horas da tarde. Depois de ter bradado novamente em alta voz, Jesus entregou Seu Espírito. Naquele momento, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram.

Os sepulcros se abriram, e os corpos dos muitos santos que tinham morrido foram ressuscitados. E saindo dos sepulcros, depois da Ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. Quando o centurião e os que com ele vigiavam Jesus viram o terremoto e tudo o que havia acontecido, ficaram aterrorizados e exclamaram: "Verdadeiramente Este era o Filho de Deus!"

A crucificação foi a forma mais cruel de execução jamais inventada, desenvolvida para desumanizar a vítima e prolongar seus sofrimentos durante vários dias até que a morte misericordiosamente terminasse com sua agonia. Esta forma de martírio foi idealizada e posta em prática na região da Cítia (atual Rússia) e futuramente adotada pelos assírios e cartagineses do norte da África.

Os citas são mencionados no Livro de Ezequiel, quando o profeta refere-se à terra de Magogue. O historiador Flávio Josefo confirma que os magoguitas eram chamados de citas. O Império Romano herdou essa forma brutal de execução dos cartagineses, seus inimigos declarados. Mesmo com sua sede de sangue, os romanos ficaram horrorizados com este terrível castigo e utilizavam-no somente contra escravos ou inimigos estrangeiros.

Os cidadãos romanos eram legalmente imunes ao estigma da crucificação, o que esclarece o fato histórico do martírio pela decapitação do apóstolo Paulo, um cidadão romano amparado pela lei, em vez da morte na cruz como a sofrida por São Pedro.

No ano de 72 a.C., durante a revolta dos escravos liderados pelo gladiador Espártaco, conhecida como a Terceira Guerra Servil, milhares deles foram crucificados nas estradas que levavam a Roma, como forma de aterrorizar os remanescentes rebeldes que ainda insistiam em desafiar o Império Romano.

Cem anos mais tarde, nos meses finais do implacável cerco a Jerusalém durante a "Grande Revolta Judaica" – a rebelião popular na província da Judeia contra a dominação de Roma –, as legiões romanas crucificavam a cada dia centenas de cidadãos que tentavam escapar da terrível fome na cidade sitiada.

CRUCIFIXION-JESUS-SUPERNATURAL-DARKNESS

Por padrão, os romanos quebravam as pernas das vítimas da crucificação para apressar sua morte, mas os arqueólogos encontraram poucos vestígios que comprovassem esta história. Porém, recentemente, arqueólogos israelenses descobriram um sepulcro datado do período do "Segundo Templo" nas escavações de Giv'at ha-Mivtar, perto de Jerusalém, que continha o ossuário de um homem que fora crucificado.

Na tumba escavada lia-se o nome da vítima: Jehohanan. Os despojos incluam dois ossos do calcanhar com indícios de transpassamento por um único cravo de 7". Curiosamente, os ossos do calcanhar continham minúsculos fragmentos de madeira da oliveira, um remanescente de um apoio de pé, geralmente usado pelos supliciados à cruz para "empurrar-se para cima", assim permitindo que inalassem um pouco de ar.

Significativamente, durante as observações e conclusões antropológicas obtidas pelo exame dos restos mortais encontrados em Giv'at ha-Mivtar, pode-se constatar que os ossos das pernas da vítima foram esmagados por violentos golpes, tornando impossível que o crucificado fizesse qualquer esforço de erguer-se sobre as pernas para tentar respirar.

Não se pode afirmar que isto era um tipo de "ato piedoso" para apressar o fim do tormento do crucificado, pois as pernas quebradas faziam com que a vítima sufocasse mais rapidamente devido ao acúmulo de líquido nos pulmões. Os cientistas concluíram que as provas contidas nos ossos fraturados de Jehohanan indicavam que fora golpeado enquanto vivo.

Por outro lado, o Evangelho de João confirma que as pernas de Jesus Cristo mantiveram-se intactas após Seu suplício na Cruz: talvez os executores pretendessem prolongar Seu sofrimento. Mas não o conseguiram!

Um dos aspectos mais miraculosos da Crucificação de Jesus foi quando uma escuridão sobrenatural abateu-se sobre a Terra durante as três horas da Sua agonia. Este milagre foi descrito com precisão por Mateus, Marcos e Lucas em seus respectivos Evangelhos, assim como gravado para sempre por vários historiadores Cristãos e pagãos.

Em 215 d.C., Sexto Júlio Africano (em latim: Sextus Julius Africanus), professor e historiador Cristão nascido em Jerusalém, publicou em seu livro "História do Mundo" os escritos do historiador pagão Talos (Thallus).

As obras de Talos são importantes pois confirmam a historicidade da Vida de Jesus, assim como fornecem validações não-cristãs dos relatos dos Evangelhos e, principalmente, como a Terra foi tomada pelas trevas durante a Morte de Jesus, fato também descrito nos três evangelhos sinópticos do Novo Testamento: Mateus, Marcos e Lucas.

CRUCIFICAÇAO-JESUS-ESCURIDAO-SOBRENATURAL

Existem confirmações atuais da veracidade das histórias sobre a escuridão que abateu-se por toda a Terra. Astrônomos modernos confirmaram que Julius Africanus estava correto ao afirmar que não houve um eclipse do sol naquela época, pois o mesmo não poderia ocorrer no momento da fase da lua cheia, como acontecia no período da Páscoa judaica.

No tempo de Jesus, o sumo sacerdote cuidadosamente calculava a posição da lua cheia no seu menor grau, pois o calendário litúrgico hebreu, especialmente na Páscoa, dependia da determinação exata da posição lunar. Há dois pontos importantes nestas confirmações:

Primeiro, temos o registro do historiador-pagão Talos, que estava vivo na época da morte de Jesus e confirmou que a escuridão total cobriu a Terra, fato registrado nos Evangelhos. Em segundo lugar, sabemos que não houve um eclipse, o que torna plausível a ocorrência de um evento metafísico único.

Outra notável referência histórica sobre a escuridão sobrenatural foi encontrada em 138 a.D., nos manuscritos do historiador pagão Phlegon de Lydia, nascido em Tralles, Anatólia (atual Turquia). O trabalho mais impressivo de Phlegon é a coletânea "Olimpíadas", disposta em 16 volumes. Em 300 d.C., no seu livro "Crônicas", o historiador Eusébio cita e discorre sobre um dos livros da obra literária "Olimpíadas" de Phlegon:

"Todos os fatos concordam com o que aconteceu no momento da Paixão do Nosso Salvador. No ano IV da Olimpíada houve uma extraordinária escuridão, que distinguiu-se entre tudo o mais que tinha  acontecido antes. À sexta hora (precisamente o mesmo período de tempo do evento registrado no Evangelho de Mateus), o dia foi transformado em noite escura e foram vistas as estrelas no céu. A terra tremeu até a Bitínia (Anatólia) e derrubou muitas casas nas cidades" (Crônicas de Eusébio).

O escritor e jurista Tertuliano (em latim: Quintus Septimius Florens Tertullianus, 160-220 d.C.), indicou que a notícia sobre a escuridão sobrenatural foi gravada nos arquivos romanos e poderia ser consultada: "Ao mesmo tempo havia uma grande escuridão, e eles pensavam ser um eclipse porque não sabiam que isso também foi predito na Vida de Jesus. Alguns afirmavam não saber a causa da escuridão. E ainda temos este notável acontecimento registrado em nossos arquivos".

Tertuliano criou um vocábulo que tornou-se indissociável da linguagem teológica do Cristianismo ao introduzir a palavra "Trinitas", advinda da reflexão sobre a doutrina da Trindade Divina. Luciano de Antioquia (240–312 d.C.), também confirmou que os arquivos públicos romanos mantinham registros deste evento único: "Olhem nos seus registros e lá encontrarão isso, no tempo de Pilatos! Quando Jesus Cristo morreu foi obscurecido o sol e a luz do dia foi interrompida com a escuridão total".

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU






14 março 2015

JESUS NA HISTÓRIA - JESUS IN HISTORY


JESUS-HISTORIA

É verdadeiramente impressionante a quantidade de evidências da passagem de Jesus Cristo pela Terra, seja nas Escrituras ou nos registros históricos. Os hebreus do primeiro século da Era Cristã possuíam uma capacidade única para recordar e posteriormente registrar os Ensinamentos de Jesus, qualidade impossível para os escritores modernos.

Os precursores do Cristianismo desenvolveram técnicas sofisticadas de memorização, recordando todos os fatos e Ensinamentos provenientes de Jesus. A capacidade destes historiadores bíblicos de recontar longos discursos ou ensinos surpreenderia os professores modernos e alguns críticos ferrenhos dos registros das Escrituras.

Ao longo dos séculos, os líderes religiosos de Israel capacitaram-se na habilidade de preservação da memória oral como um importante recurso na reconstrução histórica, permitindo, por sua vez, que seus alunos também pudessem recordar em detalhes cada instrução de seus professores.

Além dos arqueólogos e pesquisadores contemporâneos, que exaustivamente confirmaram a presença de Jesus Cristo na história, há também um número expressivo de historiadores antigos que perpetuaram os eventos da Sua vida. Alguns destes indivíduos atuaram como historiadores seculares, mesmo que não aceitassem a Verdade que Jesus é o Filho de Deus, relatando Sua Vida e Ensinamentos.

É preciso lembrar que os hebreus e pagãos deste período histórico, que tinham conhecimento de um novo fenômeno religioso nascente, eram mais conscientes do grupo dos recentes Cristãos do que seu patrono efetivo: Jesus Cristo. Estes historiadores tiveram contato direto, ou indireto, com Seus seguidores, mas nenhum teve contato com o líder que eles adoravam.

Devemos recordar que Jesus era um simples hebreu, líder de um movimento inovador em uma província marginal do vasto império romano, que não aceitava os valores predominantes na sociedade da época.

JESUS-HISTORIA

Joseph Gedaliah Klausner (1874 a 1958), um historiador judeu e professor de Literatura Hebraica, cujos livros mais influentes foram sobre Jesus: "Jesus de Nazaré" e "De Jesus A Paulo", descreveu como Jesus foi compreendido como um judeu e israelita que tentava reformar a religião e morreu como um judeu devoto.

Klausner, examinando os registros históricos sobre Jesus, relatou: "Seu código de ética foi de tal sublimidade, distinção e originalidade que o tornou inigualável a qualquer outro código-ético hebraico, e não há qualquer paralelo à arte notável de Suas parábolas".

Johann Wolfgang von Goethe (1749 a 1832), o expoente escritor e filósofo alemão do século passado, também expressou sua opinião sobre Jesus: "Acredito que os Evangelhos são verdadeiros pois sua divindade apenas poderia manifestar-se sobre a Terra através de Deus, porque Dele emana o esplendor refletido da sublimidade proveniente de Jesus Cristo".

Públio Cornélio Tácito (56-117 d.C.), considerado um dos maiores historiadores romanos da Antiguidade, descreve em seu livro "Annales" (Anais) como Jesus foi executado sob a autoridade de Pôncio Pilatos, governador da Judeia na época do reinado do imperador Tibério.

Tácito descreve a perseguição de Nero aos Cristãos, culpando-os pelo incêndio de Roma; a passagem sobre os Cristãos é considerada a primeira referência pagã à existência histórica de Jesus Cristo:

"Os Cristãos começaram na Judeia e espalharam-se por todo o Império; seu culto e religião derivaram da pessoa conhecida como Cristo. O crescimento explosivo da nova religião iniciou-se a partir da Crucificação de Jesus. Os Cristãos foram desprezados, odiados e falsamente acusados de crimes. No entanto, eles rapidamente cresceram e tornaram-se uma grande multidão em Roma".

JESUS-HISTORY

Caio Suetônio Tranquilo (Gaius Suetonius Tranquillus, 69-122 d.C.), historiador oficial de Roma durante o reinado dos imperadores Trajano e Adriano, escreveu a biografia "Os Doze Cesares".

Na seção que versa sobre a vida do Imperador Cláudio (reinou entre 41-54 d.C.) Suetônio declarou: "Tibério Cláudio César Augusto baniu de Roma os Cristãos que seguiam os ensinamentos do seu líder pois, segundo ele, continuamente causavam distúrbios na cidade".

Esta declaração histórica fornece uma evidência poderosa de que havia um número significativo de Cristãos vivendo em Roma somente duas décadas depois da morte de Jesus.

Suetônio também relatou a perseguição implacável aos Cristãos durante o reinado do imperador Nero: "Os Cristãos foram assim punidos, pois eram uma espécie de homens que espalhavam uma crença nova e mágica".

Caio Plínio Segundo (Gaius Plinius Secundus, 23-79 d.C.), também conhecido como Plínio, o Velho, foi um escritor romano, filósofo, naturalista e amigo pessoal do imperador Vespasiano.

Certa vez ele escreveu ao imperador solicitando instruções específicas de como agir a respeito do interrogatório dos Cristãos, aos quais perseguia dado o seu posto de comandante do exército romano. Em uma das suas epístolas ele afirma: "Estes crentes Cristãos nunca adorarão o imperador e não amaldiçoarão seu líder, Cristo, mesmo sob tortura extrema".

Plínio descreveu os Cristãos como pessoas que amavam a verdade a qualquer custo: "O martírio de milhares destes Cristãos baseou-se no fato de que eles conheciam a verdade sobre as declarações dos Evangelhos e estavam dispostos a morrer como  mártires ao invés de negar sua Fé em Jesus como o filho de Deus".

JESUS-HISTORY

Luciano de Samósata (125-180 d.C.) viveu durante o reinado do Imperador  Adriano, servindo como oficial do governo em Alexandria, no Egito. No seu livro satírico "A Morte do Peregrino", Luciano legou-nos uma rara abordagem do Cristianismo segundo o ponto de vista de um ateu confesso:

"Ele viajou o mundo sob o nome Peregrinus e conheceu alguns seguidores de Jesus da Igreja primitiva. No momento em que ele aprendeu a doutrina maravilhosa dos Cristãos falaram-lhe de Jesus como um Deus, chamando-O de Mestre. Eles ainda veneram este grande homem que foi crucificado na Palestina quando apresentou ao mundo a nova religião".

Luciano forneceu uma confirmação independente de inúmeros fatos históricos mencionados nos Evangelhos: a Crucificação, a adoração de Cristo como o Deus único e o empenho dos seguidores em seguir os Ensinamentos de Jesus.

Mara bar Serapion, filósofo e escritor assírio, fornece uma das muitas referências de um pagão sobre Jesus Cristo. Sua carta, datada de 73 d.C., foi escrita para seu filho, Serapião, encorajando-o a seguir o exemplo dos vários estimados professores das eras passadas; Sócrates, Pitágoras e um Rei sábio e virtuoso que foi executado pelos judeus na Palestina.

O valor histórico da carta de Mara bar Serapion é que fornece forte confirmação pagã-independente de que Jesus era conhecido como o "Rei dos hebreus". Nas Escrituras temos o relato de que uma inscrição foi fixada no alto da Cruz de Jesus: "E por cima da Sua cabeça puseram escrita a acusação: Este é Jesus, o Rei dos hebreus" (Mateus 27:37).

Em sua carta, Mara bar Serapion descreve como Jesus foi executado ilegalmente pelos judeus e como sofreram os juízos de Deus por seus erros, uma possível referência à destruição trágica da Judeia e de Jerusalém pelas legiões romanas em 70 d.C.

JESUS-HISTORIA

Sócrates e Aristóteles ensinaram durante 40 anos e Platão outros 50. Os Ensinamentos de Jesus duraram apenas 3 anos. Porém, a influência do Ministério de Jesus Cristo transcende infinitamente o legado deixado pelos 130 anos de ensino destes homens, que foram os maiores filósofos de toda a história.

Algumas das melhores pinturas de Leonardo da Vinci, Michelangelo e Raphael referiam-se a Jesus. Dante, Milton e outros expoentes da poesia também inspiraram-se Nele.

Jesus não compôs nenhuma música; mesmo assim, Handel, Haydn, Beethoven, Bach e Mendelssohn atingiram seu mais alto grau de perfeição melódica nos hinos, sinfonias e oratórios que compuseram em Seu louvor.

Todas as esferas da grandeza humana foram enriquecidas pela obra deste humilde carpinteiro de Nazaré, Nosso Senhor Jesus.



10 março 2015

O MARTÍRIO DOS APÓSTOLOS - THE MARTYRDOM OF THE APOSTLES


MARTIRIO-PEDRO

Existem consideráveis evidências históricas da vida dos discípulos de Jesus nos escritos da Igreja primitiva. Eusébio de Cesareia (263-339 d.C.), o maior historiador do Cristianismo antigo, relatou que os apóstolos pregaram o Evangelho por toda a Terra. Jesus Cristo escolheu doze apóstolos dentre muitos que, por suas próprias palavras, testemunhariam a realidade da Sua Vida, Morte e Ressurreição. Jesus pediu que estes simples trabalhadores abandonassem suas vidas anteriores para segui-Lo até um destino insondável, muito além do que qualquer homem vivenciaria em toda a história da humanidade.

APOSTOLOS

É interessante notar que Jesus não escolheu o tipo de homem que líderes escolheriam para cumprir a árdua tarefa de pregar uma mensagem inovadora: criar uma nova religião e renovar os padrões estabelecidos. Nenhum dos apóstolos era rico ou um líder nato dentro da sociedade do primeiro século; não eram religiosos eruditos ou profissionais de distinção quando Jesus os distinguiu. Nenhuma das suas qualidades pessoais sugeria que seriam verdadeiros homens de Fé e que esta iria resistir ao teste do tempo. No entanto, depois de conviverem com Jesus, foram transformados em homens determinados a combater o poder de Roma e sacrificar suas vidas em defesa do Cristianismo. 

MATEUS

Mateus pregou o Novo Evangelho para os hebreus na Palestina e futuramente viajaria pelo mundo propagando os Ensinamentos de Jesus entre os etíopes, macedônios e persas, entre outros povos da Terra. Aos 72 anos de idade, na cidade de Hierapólis, Frígia (atual Turquia), São Mateus foi martirizado ao sofrer múltiplos ferimentos de espada. Padeceu de dores excruciantes durante dias até que faleceu como resultado de uma infecção generalizada.

MARCOS

Marcos, o evangelista, atualmente é venerado por várias denominações cristãs: católicos, ortodoxos, coptas e outros. Foi o fundador da Igreja em Alexandria, na sua cidade por adoção, e uma das principais sedes do Cristianismo primitivo. Tornou-se o primeiro bispo de Alexandria, no Egito, e implementou o Cristianismo no continente africano. Em 68 d.C. sofreu uma morte terrível, martirizado na cidade que adotara: São Marcos foi amarrado e arrastado por cavalos pelas ruas de Alexandria.

LUCAS

Lucas, o médico, foi o responsável pelo "Evangelho de São Lucas" e pelos "Atos dos Apóstolos": o terceiro e quinto livro do Novo Testamento. Enfrentou o martírio em idade avançada, aos 84 anos, ao ser enforcado em uma árvore (oliveira) em Tebas, na Beócia, região da Grécia, como resultado da inveja dos seus desafetos: certamente incomodados pela sua incansável pregação da palavra de Deus em todo o sul da Europa; assim como sua incessante dedicação aos necessitados.

TIAGO-MENOR

Tiago, o justo, também denominado Tiago Menor, era líder da Igreja primitiva em Jerusalém. Foi um dos discípulos que Jesus encontrou logo após Sua Ressurreição. Em 62 d.C. sofreu o martírio pelas mãos dos escribas e fariseus por recusar-se a negar sua crença de que Jesus Cristo era o Deus Vivo. Como represália foi atirado do pináculo do templo em Jerusalém, despencando de uma altura de 40 metros. Ferido, São Tiago sobreviveu à queda, mas foi caçado, apedrejado e morto a porretadas pelos seus detratores.

TIAGO-MAIOR

Tiago Maior, conhecido como o irmão de João, era um pescador quando Jesus convocou-o para ser Seu discípulo. Em 44 d.C., em Jerusalém, foi condenado à decapitação por ser um líder influente do Cristianismo primitivo. Durante o julgamento, o oficial romano que guardava Tiago surpreendeu-se como ele defendia sem temores sua Fé em Deus. Assim, abnegadamente, o citado oficial declarou-se convertido ao Cristianismo encaminhando sua decisão ao juiz. O oficial acompanhou São Tiago até o local da execução, e ajoelhando-se próximo ao apóstolo também foi decapitado.

BARTOLOMEU

Bartolomeu foi um importante missionário na Ásia e largamente conhecido pelas suas peregrinações na Índia e principalmente pela Armênia: nação onde lhe são creditados diversos milagres e curas. Encontrou seu martírio na Armênia, o país ao qual dedicara seus maiores esforços de evangelização. Foi esfolado vivo pelo efeito de chibatadas e em seguida crucificado até a morte. Em 300 d.C., graças ao apostolado de São Bartolomeu, a Armênia tornou-se a primeira nação do mundo a adotar o Cristianismo como a religião oficial.

ANDRE

Santo André e seu irmão São Pedro ganhavam a vida como pescadores quando Jesus encontrou-os e disse-lhes: "Segui-me, pois vos farei pescadores de homens". Aos 60 anos de idade, André foi martirizado na cidade de Patras, na Grécia: depois de severamente açoitado, foi amarrado (para prolongar sua agonia) pelos seus algozes numa cruz no formato de xis. Consistente com sua Fé em Cristo, saudou seus torturadores com as seguintes palavras: "Há muito tenho esperado este momento, pois a cruz é um símbolo sagrado". Sofreu por dias até falecer.

TOME

Tomé tornou-se conhecido pela seguinte passagem nas Escrituras: "Se eu não vir o sinal dos cravos em Suas mãos e não puser o meu dedo no lugar dos cravos, de maneira nenhuma o crerei. E Jesus disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos, não sejas incrédulo, mas crente. Tomé respondeu: Senhor meu, Deus meu! E Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram". Tomé foi alvejado por uma lança em Mylapore, na Índia, durante uma viagem para estabelecer uma Igreja no subcontinente.

JUDAS-TADEU

São Judas Tadeu, irmão de Tiago Menor, foi martirizado em 65 d.C. na província romana da Síria, juntamente com Simão, o zelote, que o acompanhava na ocasião do ultrajante atentado contra os dois apóstolos. Estes discípulos de Jesus Cristo foram mortos a machadadas e flechadas por uma multidão enfurecida incentivada por sacerdotes pagãos, após recusarem-se a negar a sua Fé em Deus e adorarem o deus dos pagãos: o sol. São Judas é o santo padroeiro das causas desesperadas e perdidas.

MATIAS

Matias foi o escolhido para substituir o traidor Judas Iscariotes. Semeou sua Fé em Jesus Cristo por toda a Anatólia, na Ásia Menor, e na região do entorno do mar Cáspio: Azerbaidjão, Irã, Cazaquistão, Rússia, Turquemenistão. Sofreu o martírio em 80 d.C., na região de Colchis (atual Geórgia), no Cáucaso, quando foi apedrejado e em seguida decapitado. Alternativamente, outra interpretação histórica menos confiável menciona que Matias pode ter sido enterrado em Jerusalém, no local onde teria sido decapitado

PAULO

São Paulo escreveu várias epístolas às Igrejas que instituíra em todo o Império Romano. Foi um dos escritores responsáveis pela propagação do Cristianismo através do mundo antigo e seus escritos compõem uma parte significativa do Novo Testamento. Paulo passou mais de seis anos aprisionado em diferentes épocas da sua produtiva vida. As cartas de São Paulo escritas no período de reclusão forçada ajudaram a compor as doutrinas mais fundamentais do Cristianismo. Sofreu o martírio em 67 d.C., torturado e em seguida decapitado a mando do imperador Nero.

PEDRO

Simão Pedro, nosso São Pedro, foi o primeiro Papa da Igreja Católica. Disse-lhe Jesus: "E vós, quem dizeis que eu sou?" Simão Pedro respondeu: "Tu és Cristo, o Filho do Deus Vivo". Respondeu Jesus: "Feliz é você, Simão, filho de Jonas, porque isto não te foi revelado por carne ou sangue mas por meu Pai que está nos céus. Pois também te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão sobre ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na Terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na Terra será desligado nos céus". Pedro foi martirizado aos 64 anos de idade e pediu para ser crucificado de cabeça para baixo em uma cruz no formato de xis, pois sentia-se indigno de morrer da mesma maneira que Jesus Cristo.

JOAO

João Evangelista enfrentou seu martírio quando foi torturado e colocado para morrer em uma tina contendo óleo fervente, durante uma onda de perseguição aos Cristãos em Roma. No entanto, ele foi miraculosamente salvo da morte certa. Depois de ter sobrevivido, João foi aprisionado pelo imperador Domiciano na ilha de Patmos, na Grécia, local onde escreveu "O Apocalipse", o Livro das Revelações. Quando João foi libertado, concentrou-se no seu apostolado pelo mundo afora e tornou-se o patrono das 7 igrejas da Ásia: Ephesus, Smyrna, Pergamum, Thyatira, Sardis, Philadelphia. São João faleceu aos 94 anos de idade, em Ephesus, Grécia. Foi o único Apóstolo que não foi martirizado e morreu em paz.

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU



03 março 2015

A DESCOBERTA ARQUEOLÓGICA DO LAR DE JESUS - THE ARCHAEOLOGICAL DISCOVERY OF JESUS'S HOME


JESUS-LAR

Entre os hebreus da Palestina o epíteto de Jesus Cristo era "O Nazareno" e, assim, os primeiros Cristãos foram identificados como "nazarenos". O termo nazareno é relativo a Nazaré, um povoado da Baixa Galileia, na Palestina, ou àquele que nasceu e habitava o vilarejo.

Mas o termo tanto pode ser derivado diretamente da palavra Nazaré, a localidade na qual Jesus cresceu, trabalhou com seu pai e ensinou, como também da palavra hebraica "Netzer" que significa Ramo, Remanescente ou Rebento — um título muitas vezes aplicado profeticamente ao messias dos antigos textos hebreus: "Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará" (Isaías 11:1). 

A profecia de Isaías foi cumprida pelo anjo que guardava o Santo Sepulcro, como relatou o Apóstolo Marcos: "Entrando no sepulcro viram um anjo assentado à direita, e trajava um manto branco. Ele disse: Não vos assusteis, buscais a Yeshua HaNotzri". No aramaico antigo a palavra "Yeshua" significa Jesus, e o epíteto "HaNotzri", O Nazareno.

NAZARE-CASA

Recentemente foi anunciada uma sensacional descoberta arqueológica sob as fundações do convento das "Irmãs de Nazaré", próximo à Igreja da Anunciação na atual cidade de Nazaré: a residencia de Maria e José, o lar onde Jesus viveu!

Escavações subsequentes revelaram que a casa de dois pavimentos foi construída com sólidas paredes de rocha calcária fixadas por argamassa, e também situava-se próxima a uma encosta rochosa.

Foram escavadas as ruínas de um muro e a entrada camuflada de uma gruta foi descoberta. Grutas camufladas foram encontradas em outras comunidades hebraicas da Baixa Galileia, como na vizinha aldeia bíblica de Canaã, palco de inúmeras batalhas entre hebreus e romanos.

A construção contava com vários cômodos para moradia e trabalho, e uma escada adjacente levava ao anexo superior, agora inexistente. Foram descobertos indícios de um sistema para a coleta da água pluvial proveniente do telhado.

Os arqueólogos encontraram vestígios de depósitos para argila e giz, materiais geralmente utilizados para garantir a pureza dos alimentos e da água quando mantidos dentro de vasos de armazenagem. Uma fonte de água nas proximidades atendia às necessidades dos habitantes.

GRUTA-LABIRINTO

Nazaré era um povoado recôndito que ocupava uma área de 40.000 m² (4 hectares). Estima-se que quase cem construções, destinadas à moradia e ao comércio, compunham a totalidade das edificações.

No entorno do povoado foram descobertas várias grutas que eram verdadeiros labirintos e claramente serviam de abrigo temporário contra invasores. Posteriormente deveriam ser utilizadas como locais de reunião para os primeiros Cristãos.

Normalmente os soldados romanos não incomodavam os habitantes de Nazaré, já que o vilarejo tinha pouco valor estratégico para Roma e seu Império. No primeiro século a.C., os governantes romanos assumiram o controle de Israel, mas a população de Nazaré e cidades vizinhas rejeitou a cultura imposta.

A posição política da população de Nazaré foi especialmente incomum, pois demonstrava um forte sentimento anti-romano e uma grande vontade de manter intocada a identidade hebraica durante a crescente influência de Roma, que dominaria por séculos a Palestina e grande parte do Ocidente.