18 setembro 2020

JESUS, A PÁSCOA E O ESTADO - JESUS, EASTER AND THE STATE

JESUS-PASCOA-ESTADO

Por que a corrupção no governo sempre nos surpreende e esperamos alguma coisa a mais em vez disso? O governo é uma força organizada que toma a nossa riqueza e fabrica as guerras, e mesmo assim ainda supomos que homens honestos serviriam para esse tipo de trabalho.

Se bem que homens de caráter tentaram honestamente ajudar, mas veja os resultados e pergunte-se sobre relevância da honestidade no meio político, onde a guerra, tributação, desperdício, dívida, inflação, ódio, hipocrisia, cinismo, desordem e a corrupção desenfreada são as normas.

Esperar que o governo produza bons resultados é esperar que uma fera puxe um arado. No século XX os governos mataram dezenas de milhões de indivíduos do seu próprio povo. Assim, deveríamos nos indignar na mesma medida que impactou o mundo o extermínio causado pelo chefe soviético Stalin. 

Mas a maioria dos cristãos ainda acredita no Estado, mesmo que Jesus Cristo nunca pedisse aos seus discípulos e seguidores próximos que adotassem qualquer posição política. Será que Jesus legitimou o Estado quando disse; "Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus ?"

Mas isso é dizer muito em poucas palavras, já que Jesus não estava ensinando a seus seguidores naquele momento, certamente não estava apoiando o estatismo e muito menos referindo-se à autoridade do imperador romano pagão que reivindicava a própria divindade e exigia a idolatria da população.

Jesus Cristo apenas respondia à pergunta capciosa de seus detratores com uma tautologia espirituosa que poderia ser entendida como: "Dê a César tudo o que ele reivindica ou a Deus o que é devido". Também poderia significar: "Não dê nada a César, e tudo a Deus", mas Jesus não especificou a ironia!

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A resposta de Jesus foi um brilhante 'ad libitum'. Seus inimigos estavam tentando convencê-Lo a endossar a idolatria ou a sedição, e Jesus habilmente contornou-os com uma frase que o mundo ainda se lembra, e não foi exatamente um voto caloroso de confiança naqueles que exerciam o poder romano!

Os governos atuais não recebem muita ajuda da literatura cristã, por exemplo: "Não resista ao mal, não se preocupe com o amanhã, confie em seu Pai no Céu, a Verdade o libertará, os que lançarem mão da espada à espada morrerão". Certamente, estes não são conselhos que os atuais 'Césares' estariam aptos a seguir!

Jesus nunca fez uso da força, exceto quando viu a casa do Seu Pai sendo profanada e expulsou todos os que ali estavam comprando e vendendo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas, e lhes disse: "Está escrito, a minha casa será chamada casa de oração, mas vocês estão fazendo dela um covil de ladrões".

Este foi um caso especial, pois Ele estava agindo por Sua própria autoridade e não politicamente. Jesus estava desafiando os que estavam no poder, mas no final o governo insuflado pelos edomitas-talmúdicos assassinou-o. A ausência de retórica ou soluções políticas para os problemas humanos é um dos fatos marcantes nos Ensinamentos de Jesus.

Muitos esperavam que Jesus trouxesse a libertação política e militar. Em vez disso eles receberam um Mestre e ardente pregador da paz que resistiu à tentação política oferecida por satanás, a mesma tentação na qual o mundo inteiro está imerso e sucumbindo. 'Meu governo não é deste mundo' é uma paráfrase justa do ensino de Jesus.

Atualmente o poder dos governos continua a expandir e a liberdade individual encolhe a cada dia. Liberdade é a capacidade do indivíduo de poder exercer seu livre arbítrio em vez de sujeitar-se à vontade do governo. O livre arbítrio é a qualidade distintiva e fundamental ofertada por Deus à humanidade, e assim como Ele é livre nós também deveríamos ser.

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Quando o governo elimina o livre arbítrio, extingue a dádiva de Deus e viola a lei natural. A capacidade moral de exercer o livre arbítrio para buscar a verdade é um direito natural que todos os seres humanos deveriam possuir, e o governo só consegue interferir no exercício desse direito através de fraude e repressão.

Um dos fundamentos do Cristianismo é a transubstanciação do corpo e sangue de Jesus, o milagre para que pudéssemos permanecer unidos a Ele e homenageá-Lo. Jesus Cristo transformou o pão e o vinho em Seu próprio corpo, sangue, alma e divindade, permitindo que os discípulos e cristãos renovassem o mistério através da Eucaristia.

Os romanos executaram Jesus porque foram persuadidos pelos edomitas-talmúdicos de que Ele comandava uma revolução interna. Mas os romanos nunca tinham ouvido falar desta proclamada 'revolução do coração'. Desta forma, temendo uma perturbação nos poderes imperiais, julgaram e condenaram Jesus à morte pela crucificação.

Jesus poderia simplesmente ter contestado esse evento terrível e caminhado livre, mas exerceu Sua liberdade para que pudéssemos conhecer a Verdade da Ressurreição. Assim, Jesus demonstrou que durante a vida terrena e espiritual, podemos libertar nossas almas da escravidão do pecado e utilizar nosso livre arbítrio para livrar-nos da opressão do Estado.

A Ressurreição é o manifesto da imortalidade da alma humana e o ponto crucial da nossa existência. Vale a pena viver sob a perspectiva de que nossa existência individual subsistirá após a morte do corpo, não importando os custos ou sofrimentos envolvidos. Sem esta esperança a vida não teria sentido, mesmo com as alegrias e triunfos efêmeros.

Jesus é a síntese da hipóstase, a união das naturezas humana e divina num indivíduo, verdadeira e plenamente um Deus e simultanea e verdadeiramente um homem. Quando os romanos e os edomitas-talmúdicos (fariseus) torturaram e assassinaram Jesus Cristo, eles mataram Deus. Mas quando Jesus ressuscitou do túmulo, Deus ressuscitou dos mortos. Assim, a Páscoa representa a esperança da humanidade!


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